Merlin - 6ª Temporada escrita por Lamia Riley


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Indo em direção a reta final dessa história....



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Na sala do trono todos estavam reunidos: a rainha, Merlin, Gaius, Sir Leon, Sir Gwayne, Sir Percival e Arthur.

A reunião começou com a rainha explicando a todos que Morgana estava viva e pronta para atacar Camelot novamente. Durante alguns momentos de todos discutirem e debaterem em torno de como eles iriam destruí-la totalmente dessa vez.

Leon – Vamos precisar de toda a ajuda. Se Morgana está de volta tendo mais poderes, não conseguiremos vencer essa luta contra ela sozinhos.

Gwen – Eu sei Leon, mas nós temos do nosso lado um mago muito mais poderoso.

Foi assim que os poderes de Merlin foram revelados para todos que ainda não sabiam. Todos ficaram surpresos com a revelação, mas foi Sir Gwayne que fez o comentário mais interessante.

Gwayne – Agora entendo por que você sempre ganhava nos dados. Voce me deve um bom dinheiro.

Todos fizeram um esforço para ignorar a piada de Gwayne e se concentrar no que era mais importante naquele momento.

Leon – Apesar de não concordar com o fato de você ter escondido isso de nós que o consideramos como um amigo, mas entendo os seus motivos.

Merlin – Peço desculpa a todos, mas agora precisamos nos concentrar em Morgana.

Percival – E o seu poder seria suficiente para derrotá-la, agora que esta mais forte?

Merlin – Não estarei sozinho nessa luta.

Após esse comentário Merlin contou a todos sobre a presença de Arthur Pendragon naquela sala. Os cavaleiros pareceram mais tensos com essa revelação do que o fato de Merlin ter poder.

Merlin contou a todos de como Arthur, morto há quase um ano, estava ali presente ao lado da rainha. Além disso, Merlin falou sobre a porção e a necessidade de todos a tomá-la para, assim poder ver e falar com o rei.

Todos ficaram felizes em poder ver e falar com Arthur novamente. Os cavaleiros correram em direção a ele e o abraçaram.

Gwayne – Definitivamente, Arthur você é tão chato que nem mesmo os mortos o quiseram.

Arthur – Eu também senti sua falta Gwayne.

Leon foi o último a falar com Arthur, de forma série, ele estendeu a mão para o rei.

Leon – Meu rei, bom vê-lo de volta.

Arthur – Bom vê-lo também Sir Leon, o mais leal de todos os cavaleiros.

Arthur deu um abraço em Leon. Ele sabia que o motivo de sua frieza era por causa do seu amor por Gwen. A rainha percebendo o clima estranho entre os dois se apressou a retomar a reunião.

Gwen – Como iremos defender Camelot?

Merlin – Meu pensamento é afastar Morgana o mais longe possível de Camelot e assim os cavaleiros lutariam com mais igualdade contra os aliados dela.

Percival – Aliados? Quem estaria ao lado de Morgana?

Merlin – Não sei Percival, mas tenho certeza que Morgana tem aliados. Ela tem força, mas não seria idiota de atacar Camelot sozinha.

Nesse momento Sefa entrou na sala do trono juntamente com Hunith.

Sefa – Morgana deve estar com Beroun.

Gwayne – Nós acabamos com ele e todo o seu exército na batalha de Calaman.

Sefa se aproximou mais do grupo e assim contou uma história que ninguém ali sabia.

Sefa – Beroun é um velho amigo de meu pai e era o segundo homem na linha de comando do exército de Morgana. Após a morte dele, Beroun tomou o seu lugar.

Leon – E como você sabe disso tudo?

Sefa – Quando eu fugi de Camelot, fui procurar por Beroun, pois acreditava que ele pudesse me ajudar. Assim que cheguei ao castelo onde ele e Morgana estavam eu contei sobre a morte de meu pai. Beroun não escondeu sua felicidade. Após alguns dias percebi o motivo de tanta alegria, ele foi nomeado braço direito de Morgana. Como estava cansada de tudo aquilo decidir ir embora, mas Beroun descobriu e só me deixou partir por consideração ao meu pai, mas deixou claro que se me encontrasse de novo eu seria tratada como traidora.

Gwen – Mais isso foi antes da batalha de Calman. Como ele pode ter sobrevivido?

Sefa – Beroun não é apenas um excelente soldado, mas também tem poderes como meu pai. Seu poder não é como o de Morgana ou de Merlin, mas se alguém poderia sobreviver a batalha e ainda salvar Morgana, Beroun seria essa pessoa.

Percival – Isso faz sentido. A luta de Calam foi muito longe das montanhas do norte. Morgana ferida jamais conseguiria chegar até lá sozinha.

Gwayne – Então além de termos Morgana bem revigorada, um dragão branco temos também um exército liderado por um bruxo. Isso que eu chamo de agitação.

Enquanto alguns seguravam o riso novamente, Merlin tentava olhar para Sefa. Ele não a via desde de o seu encontro com Morgana. O jovem tentou se aproximar de sua noiva, mas Sefa se afastou voltando a ficar próxima de Hunith.

Arthur – Merlin?!

Merlin – Sim.

Merlin voltou sua atenção para a reunião.

Merlin – Com essa informação sobre Beroun acho que teremos que mudar nossa estratégica.

Gwen – Acredito que devemos primeiramente pensar em como iremos retirar o povo de tudo isso. E acredito que a única maneira é ir ao encontro de Morgana e Beroun nas montanhas do norte.

Arthur – Concordo com Gwenevere. Temos que levar essa luta o mais longe possível do reino.

Gaius – Então vocês terão que partir o quanto antes.

Arthur se virou para Gwen e a tratou como realmente ela era, a soberana de Camelot.

Arthur – Então, Majestade, podemos nos preparar para a batalha?

Gwen ficou surpresa com a atitude do marido, mas não demonstrou.

Gwen – Por favor, Vocês precisam se organizar logo e partir o mais rápido possível. Quanto mais cedo acabarmos com isso melhor. E eu nomeio Arthur como o comandante dessa tropa.

Gwayne – Vai ser ótimo lutar ao seu lado de novo senhor.

Todos parabenizaram Arthur por estar de volta e após ouvir algumas instruções, todos saíram para se organizar.

Sefa e Hunith caminhavam em direção a cidade baixa quando Merlin as alcançou.

Merlin – Sefa, eu posso falar com você?

Sefa – Acho que você tem algo mais importante para fazer agora.

Merlin – Eu sei que nosso casamento seria amanhã, mas teremos que adiar. Essa questão sobre Morgana é urgente demais. Mas prometo que você terá a cerimônia mais linda do mundo quando eu voltar.

Sefa – Quem você está enganando? Merlin. Você quer acreditar tanto nesse amor que me deixa confusa e eu não posso mais me sentir assim. E decidi que eu não vou mais me casar com você nem amanhã e nem nunca. Eu não posso ficar com uma pessoa que ama outra, ainda mais agora sabendo que essa outra está viva.

Merlin tentou argumentar, mas Sefa não permitiu. Na verdade as lágrimas nos olhos da moça não deixaram que Merlin falasse qualquer coisa.

Sefa – Eu ouvi sua conversa no laboratório de Gaius. Você ainda a ama. E eu não posso lidar com isso.

Merlin – Eu já te disse isso. A Morgana que eu amei morreu há muito tempo. Ela não existe mais. É com você que eu quero ficar.

Sefa – Me diga, se você pudesse salva-lá? Se você puder traze-la de volta. Voce faria isso?

Merlin – Sabe que isso não é possível.

Sefa – Da mesma forma que não é possível um rei morto está agora organizando um ataque a uma sacerdotisa poderosa. Desculpe Merlin, mas eu não posso lidar com isso, mesmo amando você do jeito que amo.

Após essas palavras emocionadas, Sefa foi se afastando até começar a correr pelo corredor do castelo. Merlin tentou acompanhá-la, mas foi impedido pela mãe.

Hunith – Eu tomarei conta dela. Não se preocupe.

Merlin – Eu não sei o que dizer mãe. Eu não queria fazê-la sofrer. Eu realmente a amo.

Hunith – Mas não como você ama Morgana. Merlin me ouça. Você tem muitas coisas para pensar agora. Vá e faça o que tem que ser feito. Siga o que seu coração manda. Se tiver que salvar Morgana a salve, se tiver que deixá-la partir que seja assim. Eu cuidarei de Sefa, ela ficará bem.

Merlin respirou fundo e depois abraçou a mãe.

Merlin – Faça um favor mãe. Cuide de Sefa, mas não aqui. Vá para Eldor. Eu não quero você aqui. Se não conseguirmos deter Morgana, Camelot não sobreviverá. Pegue Sefa e, quantas pessoas puderem e vão para Eldor.

Hunith – Eu não posso ir. Eu não posso partir sabendo que meu filho está aqui.

Merlin segurou o rosto de sua mãe entre as suas e olhando em seus olhos ele pediu novamente.

Merlin - prometa para mim que a senhora irá embora. E não olhará para trás. Eu encontrei o caminho de casa uma vez, eu prometo que conseguirei fazer isso de novo.

Hunith não queria ir, mas ela confiava em seu instinto de mãe e por algum motivo que talvez nem mesmo toda a magia de Merlin poderia explicar, ela sabia que seu filho encontraria um jeito de voltar para ela.

Em outro ponto do castelo outro casal tinha seu momento.

Gwen – Obrigada pelo que você fez lá dentro.

Arthur – O que eu fiz?

Gwen – Me tratou como uma rainha.

Arthur – Mais você é a rainha de Camelot. E apesar de toda a pressão, você se saiu muito bem. Mas gostaria de lhe pedir uma coisa.

Gwen – O que?

Arthur – Acredito que Merlin vai convencer a mãe dele para voltar para Eldor. Eu quero muito que você vá com ela.

Gwen – do que você está falando? Agora há pouco você me tratava como rainha e agora isso?!

Arthur – Gwenevere, eu preciso ter certeza que você e o bebe estarão seguros. Se Morgana passar por nós, Camelot não resistirá.

Gwen – Você quer que eu deixe o povo para trás a mercê de sua própria sorte?

Arthur – Tudo bem Gwenevere salve quem você puder, mas vá embora. Já organizei tudo, dois dos melhores cavaleiros irão acompanhar vocês até Eldor.

Gwen – Eu não vou a lugar algum. Eu sou a rainha de Camelot e aqui eu vou ficar. Se Morgana passar por vocês ela terá que enfrentar a mim e todos aqueles que estiverem dispostos a defender seu lar.

A rainha saiu da antessala do trono e seguiu para o salão principal onde os principais representantes do povo estavam presentes. Gwen tinha pedido mais cedo para que Gaius reunisse todos ali para avisá-los do perigo que estava por vim.

Na sala Gwen, como rainha de Camelot foi uma líder incrível e sem rodeios foi direto ao ponto. Disse a todos sobre o perigo que Morgana representava. Disse também que Eldor, uma comunidade amiga, seria um local seguro para enviarem as crianças e os idosos. Com exceção de alguns camponeses, a maioria não de mexeram. Todos estavam dispostos a lutar ao lado da rainha, de quem eles tanto se orgulhavam. Em um canto do salão mais uma pessoa também estava orgulhoso, Arthur.

Após isso Gwen foi para os seus aposentos e lá se despediu do seu filho. Ela decidiu em lágrimas mandar o pequeno Arthur para Eldor junto com Hunith e Sefa, juntamente com todas as crianças de Camelot.

–--

Nas montanhas do Norte Morgana que tinha chegado mais cedo estava andando de um lado para o outro. Ela ainda tentava processar em sua mente que Merlin a amou ou a amava. Ela nunca pensou que isso seria possível e isso estava sendo confuso para ela.

Beroun – Minha senhora. Estamos prontos. Assim que quiser partiremos para Camelot.

Morgana – ME deixe sozinha. Eu quero pensar.

Beroun não gostou de ouvir aquilo, mas aceitou e saiu dos aposentos de Morgana.

Morgana andou de um lado para o outro e começou a pensar em algo. E se ela trouxesse Merlin para o lado dela? Arthur não existia mais então Merlin não teria mais ninguém para ser leal.

O tempo que Morgana não se organizava foi o tempo necessário para Merlin, Arthur, tendo Leon como seu porta-voz, colocar as tropas de Camelot a caminho das montanhas do Norte. Em Camelot, Gwen e Gaius ficaram prontos e armando com outro grupo de soldados formados por cavaleiros e pelo povo de Camelot que permaneceram ali para salvar suas terras se fosse necessário.

Longe dali em outro ponto, uma pequena caravana seguia para Eldor, formando em sua maioria por mulheres grávidas, idosos e crianças. Entre as mulheres estavam Hunith e Sefa que em seus braços carregava o pequeno príncipe de Camelot Arthur que talvez percebendo o clima que acontecia chorava muito.


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