Merlin - 6ª Temporada escrita por Lamia Riley


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

"Em poucos minutos depois a batalha começou. De um lado Morgana, Beroun e os seus soldados e do outro lado Percival, Gwayne, Leon, Merlin e Arthur e os cavaleiros de Camelot."



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Enquanto os cavaleiros de Camelot seguiam rápido para as montanhas do norte, Beroun mostrava sua impaciência com Morgana.

Beroun – Senhora se irá destruir Camelot, nó teremos que partir imediatamente. A essa altura toda a Camelot sabe que a você está viva.

Morgana – Eu sei disso. Vá e prepare os soldados, eu irei falar com Aithusa.

Beroun – Meus homens já estão prontos desde o momento que você chegou, então o que estamos esperando para atacar Camelot?

Morgana – Beroun, você é meu braço direito, além de ter minha eterna gratidão por ter-me trago de volta. Mas nossa relação tem limites. Vá, se prepare e espere as minhas ordens.

Após a saída de Beroun, que não estava nada feliz com a postura de Morgana, a sacerdotisa saiu dos seus aposentos e seguiu para a parte de trás do castelo onde Aithusa estava.

Mas para a surpresa de Morgana, Aithusa não estava sozinha, Kilgharrah estava com ela.

Morgana – Quem é você?

Kilgharrah – Eu sou o mais antigo da minha espécie, meu nome é Kilgharrah.

Morgana – O que faz aqui?

Kilgharrah – Vim buscar Aithusa. E impedir que ela se envolva ainda mais na luta dos homens.

Morgana – Não, você não pode tirá-la de mim.

Kilgharrah – Aithusa não pertence a você. Nós somos seres livres, mesmo que estejamos ligados ao senhor dos dragões.

Morgana – Merlin.

Kilgharrah – Sim. Mas isso não é o mais importante. Eu e Aithusa somos os últimos de nossa espécie e infelizmente a era dos dragões está próxima do fim, logo não podemos desperdiçar o pouco de tempo que temos em uma luta que não nos pertence.

Aithusa – Eu tenho muita consideração por você, Morgana. Passamos por muitos momentos juntas, mas nossa ligação termina aqui.

Morgana não gostava do que estava ouvindo. Aithusa não era apenas sua amiga, mas sua arma para destruir Camelot e sequestrar Merlin. Seu ódio foi tanto que Morgana tentou atacar os dragões, mas seus poderes simplesmente não os afetaram. Aithusa fez uma referência de paz para Morgana e voou juntamente com Kilgharrah para longe de toda a batalha que estava por vim.

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Merlin, Arthur e toda a tropa de Camelot Chegaram a um ponto próximo ao local onde Morgana e seu exército estava. O acampamento foi montado e os cavaleiros montaram suas barracas. Merlin e Arthur ficaram na mesma barraca, pudera já que um morto não precisava de muito espaço.

Os dois amigos estavam sentados de frente a uma mesa discutindo os últimos pontos da estratégia que eles usariam para derrubar Beroun e seus homens.

Arthur – Acredito que essa nova estratégia não tem erro. Nós conseguiremos derrubar Beroun.

Merlin – Sim e então só ficará Morgana.

Arthur – Qual o seu plano? Ainda pretende destruí-la?

Merlin – Eu tenho uma ideia. Eu vou levá-la para o Caldeirão de Ariarrhod e tentar tirar dela o poder de Dochraid.

Arthur – Você não acha que está depositando muita confiança na magia?

Merlin – Você já viu o que aquele lugar é capaz de fazer. Eu acredito que se formos para lá poderemos salvar Morgana e depois seguiremos para a Caverna de Cristal para tentar lhe trazer de volta.

Arthur – Merlin eu já lhe pedi para não criar esperanças. Eu estou morto e assim que Guinevere, meu filho e Camelot estiverem seguros eu voltarei com bom grado para a terra dos mortos.

Os dois continuaram a discutir os prós e contras do plano de Merlin, mas no fim Merlin ganhou e seu plano seria colocado em prática.

Enquanto isso, no único castelo existente nas montanhas do norte, Beroun procura por Morgana. Depois de procurá-la em toda parte ele a encontra atrás do castelo desolada no chão.

Beroun – Morgana temos que ir. Onde está seu dragão?

Morgana – Ela me deixou como todos me deixam.

Beroun – Não pode se, ela era a nossa única chance de destruir Camelot.

Morgana ainda sentada no chão amaldiçoava todos que a abandonaram em todos os momentos de sua vida e Beroun ficou andando de um lado para outro pensando em como resolveria aquela questão sem prejudicaria os planos de ataque.

Porém, os dois foram interrompidos por um jovem soldado.

Esse jovem, que nem mesmo Beroun sabia o nome, avisou que os cavaleiros de Camelot tinham chegado ao pé da montanha e estavam com seu acampamento pronto.

Beroun – Como eles souberam que estamos aqui? Morgana?

Morgana – Não seja idiota Beroun. Merlin é Emmrys e logo, o maior mago de todos os tempos. É evidente que ele sabia onde nos encontrar.

Beroun – O que faremos agora?

Morgana – O que você acha?! Iremos para a luta e destruir todos eles.

A luta começou e os cavaleiros de Camelot se dividiram. Percival e Gwayne partiram para um lado e Leon, Arthur e Merlin partiram para o outro. A intensão deles era cercar Morgana e seus soldados.

Porém, a ideia não deu muito certo, pois os soldados de Beroun estavam em maior quantidade que os cavaleiros de Camelot.

Ao longe dali, Beroun em cima do cavalo percebeu ao longe a manobra dos cavaleiros e com isso voltou aos seus soldados e deu uma ordem.

Beroun – O exército de Camelot está em menor número. Isso será bom para nós vamos passar por eles, vamos matá-los e depois seguiremos para Camelot e destruiremos tudo que encontrarmos.

Morgana ao lado de Beroun também dá seu recado.

Morgana – Não teremos piedade deles tudo deve ser destruído e depois vamos para Camelot e vamos destronar a rainha. Ela não merece aquele trono.

Após essas palavras todos seguiram gritando, correndo, cavalgando em direção ao exercito de Camelot.

Do outro lado, os cavaleiros saíram em direção aos soldados de Beroun.

Em meio aquela luta dois homens tiveram tempo de uma conversa rápida.

Arthur – Leon lembre-se que Guinevere está em Camelot. Mesmo que exista um exército lá não podemos deixar que os homens de Beroun cheguem perto do castelo.

Leon – Não se preocupe Arthur, nenhuns desses bastardos chegarão a um centímetro da rainha mesmo que eu tenha que morrer por isso.

Após essa rápida conversa de lealdade para com a rainha, Leon subiu em seu cavalo e seguiu para frente de sua tropa.

Arthur volta para perto de Merlin.

Arthur – Ele a ama.

Merlin – Sim, mas se não formos agora ele será mais um que morrerá.

Em poucos minutos depois a batalha começou. De um lado Morgana, Beroun e os seus soldados e do outro lado Percival, Gwayne, Leon, Merlin e Arthur e os cavaleiros de Camelot.

Os cavaleiros de Camelot eram bons nas espadas e lutavam com garra e determinação. Os soldados de Beroun e Morgana eram mercenários sanguinários que lutavam por interesses financeiros e nada mais. Os mercenários gritavam mais do que lutavam, porém, quando atacavam espatifavam tudo que tocavam, pois seus golpes eram rápidos e pesados.

No meio da luta, Arthur partiu direto para Beroun, derrubando o guerreiro no chão. Beroun, que era um mago percebeu rápido a presença do rei e começou a luta apesar de não vê-lo. Quem via os dois lutando de longe acreditava que Beroun estava golpeando o ar todo o tempo, mas na verdade ele estava lutando com Arthur um dos melhores guerreiros dos cinco reinos.

Beroun – Quem é você?

Arthur com satisfação escreveu o seu nome no chão.

Beroun Arthur?! Arthur Pendragon? Então agora você é um fantasma. Não se preocupe será um prazer enviá-lo a terras dos mortos outra vez.

Arthur não disse nada apenas sorriu com aquela situação. O rei sentia firmeza por ter a vantagem de não ser visto por Beroun.

Sem esperar muito Beroun continuou o ataque a Arthur. Os dois soldados eram muito bons em seus golpes. Se Beroun tivesse pegado outra pessoa, este não sobreviveria, porém, Arthur também era muito bom, tão bom que Beroun começou a usar seus poderes para derrotar Arthur, no entanto, os poderes de Beroun não afetavam os mortos.

Na luta entre Beroun e Arthur, o ultimo levou a melhor e Beroun foi ferido mortalmente com a espada excalibur.

Beroun, ferido, deixou sua espada cair e antes que seus joelhos se dobrassem, seus pensamentos foram para Morgana. Seu amor pela sacerdotisa fez Beroun pronunciar seu nome como última palavra.

No entanto, ninguém ouviu, pois Arthur ao ver que Beroun estava caindo não ficou para verificar o guerreiro, o rei simplesmente saiu correndo em direção a Merlin.

Este estava em um monte no qual se defendia dos ataques de Morgana. Os dois estavam e uma luta intensa através de raios e ventos.

Os dois magos jogavam raios e feitiços uma para o outro. Porém, enquanto Morgana atacava, Merlin tentava apenas se defender. A intenção do jovem mago era a de chegar o mais perto possível de Morgana para poder desmaia-la e assim poder leva-la para Caldeirão de Ariarrhod. O que Merlin não sabia era que Morgana também queria mobiliza-lo, porém do jeito dela o fazendo sofrer um pouco.

Era nítido que os poderes dos dois jovens eram quase do mesmo nível e isso dificultava para os dois lados. Porém, Morgana não contava com o espírito do irmão aparecendo para ajudar Merlin no último instante segurando-a por trás.

Arthur – Merlin seja lá o que você estiver em mente faça agora.

Merlin usou seu poder em Morgana e a fez desmaiar. A jovem sacerdotisa caiu nos braços de Arthur.

Arthur – Era isso? Porque não disse logo que era para desmaiá-la? Eu tinha feito isso bem rápido e há bom tempo.

Merlin ignorou os comentários de Arthur e pegou Morgana em seus braços levando ela para um ponto alto do monte onde estavam. Os três estavam afastados do resto da batalha e com isso Merlin teve espaço para chamar por seu velho amigo.

Merlin –Velho amigo, sei que você pediu para ficar longe dessa batalha, mas se me ajudar agora prometo que será a ultima vez.

Kilgharrah – Tem certeza que você quer levar Morgana e todo o seu ódio para lá? Porque você simplesmente não a destrói aqui e agora?

Arthur fica indignado com as palavras do Grande Dragão.

Arthur – sabia que eu não gosto nem um pouco de você senhor dragão?!

Merlin – Já conversamos sobre isso, você pode nos levar até lá?

Kilgharrah – A escolha é sua.

Enquanto Merlin tentava colocar Morgana nas costas do dragão, Leon chegou ao local onde os quatro estavam.

Leon – O que está acontecendo aqui?

Arthur – Leon estamos levando Morgana para o Caldeirão de Ariarrhod. Merlin acredita que pode trazer Morgana de volta ao que era. Depois seguiremos para a Caverna de Cristal, o berço da magia onde ele tentará me trazer de volta.

Leon ficou surpreso com essa última informação.

Arthur – Mas caso isso não dê certo, peço-lhe que cuide de Guinevere e do meu filho.

Leon não deixou Arthur terminar de falar.

Leon – Não se preocupe. Vá e faça o que tem que ser feito. Eu cuidarei de tudo aqui como sempre fiz até o seu retorno.

Arthur e Leon deram se as mãos da mesma forma que sempre fizeram e que era o sinal de lealdade entre os dois cavaleiros.

Após isso, Arthur, Merlin e Morgana desmaiada voaram nas costas de Kilgharrah em direção a Ariarrhod.

Leon voltou para o meio da batalha que ainda acontecia e encontrou Percival e Gwayne.

Leon – Bom vê-los cavaleiros.

Percival – A batalha está quase no fim, mas temos noticias que muitos cavaleiros de Beroun foram em direção ao castelo de Camelot.

Leon – E o que estamos fazendo aqui? Temos uma rainha para ajudar.


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