Uma Carta Para Abrir Os Seus Olhos escrita por Ishiguro Aname


Capítulo 2
A carta - 2ª parte


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada pelos comentários, nane yagami e Maria Eduarda, estou feliz que estejam acompanhando!

Espero que todos estejam gostando, e aqui vai a última parte da carta do Milo, vamos conhecer um pouco mais dos sentimentos do loirinho e sua história.

Boa leitura!



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Feito mais um amigo, mais uma das minhas férias surpreendentes... Fui para a oitava série! Na época era incrível, percebi que faria quatro anos que eu conheci o meu amigo. Mas não pense você que eu havia me esquecido da raiva e ciúmes evidente que havia ficado daquela aproximação repentina de Aiolia com ele. Ainda não haviam se distanciado nem sequer um pouco, pelo contrário, se aproximaram ainda mais, se era possível. O problema maior é que não era Aiolia quem ia atrás, e sim o contrário. Reservado. Sei, reservado é o caramba, ele estava é tirando uma com a minha cara!

Mas em junho eu descobri que aquilo não era nada do que eu pensava. Os dois viviam juntos, mas Aiolia desabafava e o outro apenas ouvia. Ainda lembro do leonino, na hora do intervalo, vindo perto de mim falar que o francês era um ótimo ouvinte.

Não ter que ouvir críticas sobre sua vida pessoal é mais reconfortante! – Olia repetiu as palavras de Camus

Mas as coisas a partir daqui começaram a ficar conturbadas dentro de mim.

Não faço ideia de quando exatamente eu resolvi admitir isso, mas lá em meado de setembro, percebi que o Aiolia e esse meu amigo não estavam mais tão próximos. O motivo? Aiolia finalmente havia pedido Marin em namoro! Ou seja, não precisava mais ficar lastimando as mágoas. Eu resolvi me reaproximar. Tinha feito uma pirraça do caramba, o ruivo devia estar fulo da vida comigo.

Também me lembro dessa conversa que tivemos, lá no pátio da escola. Éramos os únicos ali. Sabe quando os professores liberam os alunos que terminam primeiro mais cedo? Adivinha só quem sempre eram os primeiros a sair? Oh, que mistério...

– Quer ir para Rodes comigo, em dezembro? – ninguém tem a exata noção do quanto eu me surpreendi com aquilo. Ele me perguntou isso de repente.

– A minha família toda mora lá, sabia? Fui lá nas férias passadas, não sei se eles querem ver a minha cara de novo – sim, eu estava louco para ir lá, mas não deixaria isso tão visível.

– Mas tenho certeza de que uma pessoa adoraria vê-lo, assim como você está ansioso para encontra-lo também – não me pergunte se aquilo também era uma demonstração de ciúmes, nem eu sei até hoje, mas com certeza senti uma satisfação interna.

– Alguém da minha família? – exato, não tenho nem um pouco de vergonha na cara. Obvio que eu estava jogando um verde.

– Não se faça de bobo, Milo. Estou ciente de que se fosse para você aceitar esse meu convite, seria para ver o Kanon, por isso mesmo o fiz. Vou no dia dezessete e volto em uma semana. Quer ir? – acredita que ele sorriu para mim? Todas as minhas expectativas de ele estar supostamente sentindo ciúmes de mim foram água abaixo.

– Conhece ele? – mostrei mais entusiasmo do que deveria ter feito.

– Você deve o conhecer muito bem, não? – mais uma vez imaginei ter visto vestígios de ciúmes.

– Perguntei primeiro! – peguei mania de falar isso para ele, por causa dele, na verdade. E até hoje é assim. Sabe aquela pessoa chata que sempre te responde com perguntas? Acaba de conhecer o meu amigo.

– Isso não vai funcionar comigo de novo. Saberia que sei quem ele é, inclusive a sua relação com ele, se tivesse conversado comigo nos últimos meses. Aliás, fiquei sabendo disso pelo Aiolos, mesmo ele se surpreendeu por você não ter me contado isso. Pensou que eu tenho algo contra esse tipo de relacionamento? Ora, não sou assim tão carrasco a ponto de ser ignorante desta maneira, Milo – ainda lembro da cantineira ter olhado pra gente assustada quando ele elevou um pouco a voz pra me falar aquilo.

Não era a minha intenção discutir com ele, já estava sendo difícil me reaproximar por conta da birra que coloquei na cabeça, de querer me afastar dele pra pirraçar... De fato, ele não é idiota, percebeu na hora que eu tinha colocado um ciúmes barato na mesa, do meu antigo melhor amigo com o meu melhor amigo atual. O que ele nunca entendeu é que não era simplesmente um melhor amigo. Era mais, especial, uma atração desproporcional, um choque desregulado, foi simplesmente complicado formar isso, o meu emocional se abala fácil e eu jamais faria o sacrifício que fiz por ele com outra pessoa.

Ainda não sei dizer se pela dificuldade, mas afirmo que foi porque aquele ruivo estava destinado a ser meu desde que pisamos sobre o mesmo chão. E pensar em tudo isso enquanto ele colocava as minhas duvidas contra mim me fizeram perder o controle.

– Se interessaria por isso mesmo estando tão interessado pelos planos do Aiolia pra conquistar a Marin? Não sou palhaço, não sou um estúpido qualquer que coloca em cartas toda a minha vida e distribuo em leque pra qualquer um tirar o que quiser. Os meus receios existem, minhas reservas também e, acima de tudo, os meus sentimentos, que eu achei ter encontrado alguém que não levasse eles na brincadeira só porque eu transformei a minha vida ferrada em uma. Te conheço pra saber que poderia ter te contado, pena você não me conhecer pra entender os motivos de eu não ter te procurado – nesse ponto, eu já havia me levantado e batido meus punhos na mesa, afim de controlar tudo o que eu queria extravasar naquele momento. Foi em vão – Te decifro por um olhar, um riso, um sorriso, sei o significado de cada lágrima sua... Enquanto você não sabe o motivo de eu sequer ser o que sou – e nesse ponto eu fui embora. Ele não entendia o que as minhas lágrimas significavam, então não poderia vê-las. Sim, é o meu orgulho ferrando com as minhas amizades, mas pro inferno com isso, só quero que o meu amigo se interesse por mim tanto quanto eu me interesso por ele.

Foi nesse termo que eu vi. Era mais do que amizade.

Enfim, ficou tudo claro e eu podia admitir, agora eu percebo... Eu te amava, seu estúpido... Perceber isso agora tirou todo o meu humor pra continuar escrevendo isso, simplesmente porque eu já vi o drama que vai virar de novo, e não sei em que ponto ele pode voltar.

Até porque, também, eu passei quase seis meses sem falar com o ruivo depois disso, as férias todas e o começo das aulas, quando nos obrigaram a fazer um trabalho juntos. Aconteceu que nos meus 15 anos – o desgraçado não foi meu aniversário, em novembro, mas deixou um presente pra me entregarem, que também guardo até hoje comigo, em meu peito – eu já estava com uma personalidade e um gênio muito mais fortes do que já era quando decidi enfrentar tudo aquilo por uma amizade, um sentimento, então a nossa reaproximação foi ainda mais complicada.

Agravando-se o fato de que ele conheceu Kanon naquelas malditas férias em Rodes e isso mudou consideravelmente o seu grau de vontade de me aceitar de volta. Não foi difícil perceber, porque quem me contou os detalhes menos pessoais das férias que ele teve foi o próprio Kanon, e o que me contou do seu humor... Ah, desculpe te fazer parecer tão transparente, mas eu reconheço, não era o meu amigo! Era mais rude. E nunca foi rude. Depois de conhece-lo é que se pode dizer, aquele anjo de cabelos afogueados tinha tudo, menos rudeza.

Depois de um trabalho, que resultou em duas semanas nós nos encontrando na biblioteca com o assunto limitado ao tema, comecei a sentir a dor de sua falta ser palpável dentro de mim. De março até junho – perto das férias do primeiro ano – fui eu quem me isolei de tudo. Perceber que eu não poderia fazer mais nada pra que aceitasse minha amizade de volta me dilacerou, pra mim poderia ser um jogo, e eu havia perdido vergonhosamente... Não por falta de tentar, isso eu fiz até que não me sobrasse mais alternativas, mais caminhos ou portais pra abrir. Foi por ver que nesse jogo, eu não era bem-vindo, eu jamais poderia ser um bom jogador, não teria a minha hora de brilho contra a máquina. É mais ou menos o caso de como é o Aiolia com a série do The King of Fighters. Mas isso não é engraçado, porque faz 6 anos que ele é uma negação nisso, e não adianta o quanto eu desmotive ele, continua jogando e perdendo!

Chegando as férias, me vi longe de todos os meus amigos. Todos os antigos, e daquele tão especial. Me vi negando festas, farras, saídas pro shopping, visitas aos museus, parques, tudo porque uma pessoa que me machucava estaria lá. Até o final do ano, piorou consideravelmente, porque já não me procuravam mais, minha autoestima foi diminuída a resquícios e eu sabia que se eu voltasse pro pequeno grupo, tirariam aquele que eu tanto amava dali, por verem o quanto eu sofria... Conhecer as pessoas que eu ando é uma arte. E toda arte tem suas falhas. É como um pintor suicida que se cansa da vida por ver a sua obra sendo menosprezada.

Aliás, é um conselho, jamais se apaixone por uma criatura antissocial complicada que está na sua roda de amigos por sua causa. Não posso garantir que vai acabar bem.

No segundo ano aquele grupo se espalhou, então fiquei longe de quase todos, menos do formoso italiano Máscara da Morte e do espanhol sisudo Shura. Ah, aquele foi o meu ano de aprontar todas! Os dois nunca foram flor que se cheire, e o mínimo de juízo que tinham era por conta de Shaka e Dite. Mas nós três juntos nunca prestamos. Aquelas infantilidades de aprontar com os professores, com o resto da sala, mexer com as meninas... A traquinagem reacendeu o meu fogo e eu pude esquecer um pouco que o meu amigo certinho não passou de um casinho de criança. É o que dizem, o sofrimento nos amadurece.

O problema é que eu vi errado. Ainda estava irremediavelmente apaixonado e vê-lo me trazia de volta aquela dor palpável. Depois de três advertências, quase repetir de ano por falta e quase ser expulso por ser acusado de vandalismo, foi um alívio em agosto quando eu abri o meu olho e em apenas 1 mês eu consegui retomar o meu ritmo de garoto nerd. Com Máscara e Shura não foi diferente.

Mas sem o ânimo de estudar, minha pequena fossa voltou, e com isso eu não aguentei, joguei o orgulho às favas e fui atrás do que era meu por direito!

A turma do terceiro ano foi a mesma do ano anterior, mas com um empurrãozinho dos meus amigos que nunca deixaram de ser especiais eu consegui ficar na mesma sala que aquele fresco de novo. Sim! Voltei ao jogo com tudo, ainda devo muito ao Dite, Shura e Mask por terem ficado mal vistos na diretoria por minha causa – armamos de eles aprontarem e eu pedir pro coordenador me trocar de sala, alegando não estar em boa companhia ali.

Continuei relativamente isolado, voltando pra sala do Shaka, meu eterno confidente, pude amadurecer meus dotes teatrais. Fazia de tudo pra em todo trabalho conseguir fazer dupla com o meu ruivo, e ele não fazia esforço algum pra não dar certo. Aquilo começou a me animar. Foi em novembro, em um extenso trabalho de história, que eu assumi a falta em palavras, mesmo tendo noção do quanto aquilo seria jogado na minha cara dali pra frente; foi na biblioteca...

– Esse assunto é muito chato, dá uma impressão angustiante de que vamos passar o resto da vida estudando sobre isso – parece que em todo país é assim, anos de tortura histórica pra tentar fazer o assunto do ensino médio ser interessante.

–Parece que ultimamente tudo tem sido angustiante pra você – o comentário me surpreendeu. Tentei afastar o pensamento de que aquilo era preocupação pra não sorrir, mas foi impossível – Isso tem me angustiado.

– Então por que nunca veio falar comigo?

– Se te angustiava a minha ausência, deveria você ter vindo falar comigo, resolvia, não acha? – foi quase um dejavu naquele instante, mesmo a sua expressão séria era a mesma, apesar de as feições terem amadurecido.

– Não adianta vir com esse jogo pra cima de mim de novo, porque dessa vez estamos usando uma moeda de dois lados iguais. Se você não me evitasse teríamos dois angustiados a menos no mundo.

– Mas eu nunca te evitei – ele me olhou espantado, como mostrando que realmente não fez isso e a revelação o surpreendeu – Se afastou de todos, achei que era porque queria ficar sozinho... Ter o seu espaço.

– Você poderia ter invadido ele, eu não me importaria.

– E te desrespeitar pelas suas vontades?

– Se arrepende por eu ter desrespeitado as suas? – e eu finalmente deixei aquele desgraçado sem resposta! Mas a sua falta de palavras não o deixou desarmado, porque o sorriso que ele me deu pra confirmar o que eu havia dito serviu pra eu não me importar com mais nada além daqueles lábios delicados de moça. Ele sempre ficou muito bravo quando eu falava isso...

Naquele instante o meu mundo voltou a girar em ritmo acelerado, só não podia dizer se mais rápido do que as batidas felizes do meu coração. Ele fechou todos os livros que estavam sobre a mesa, pegou as nossas bolsas na recepção e pegou na minha mão – os movimentos dele foram tão rápidos e precisos que eu mal havia me levantado da cadeira nesse tempo – para me puxar até o parque próximo dali.

Não me toquei do dia que era. Só senti quando suas mãos me tamparam os olhos assim que nos sentamos na beira do lago. Me pediu pra manter os olhos fechados – não vou mencionar da ameaça que recebi caso o fizesse pra não parecer indelicado – e se ajoelhou atrás de mim. Nenhum de nós contabilizamos quantos “posso abrir agora?” meus e quantos “não seja impaciente” seus pronunciamos naquele curto espaço de tempo, só sabemos que foram muitas vezes, mas deixei de me preocupar com isso quando senti as mãos frias segurando as minhas entre e uma corrente com uma plaquinha transpassando o meu pulso. Logo que a palavra “abra” foi pronunciada, ouvi um “feliz aniversário, Mi” enquanto eu os abria devagar.

– Você lembrou...

– Me lembro em todos os anos, é uma data que eu começo a contar logo no começo do ano, única que eu faço questão de me lembrar sempre – me sorriu de maneira doce mais uma vez, aquele sorriso raro e dócil, tão amável, que me conquistou em minha infância ainda, tão inocente... – Eu ia dá-la pra você no lugar da corrente, dois anos atrás, mas fiquei com receio de que você não quisesse guardar por não ter significado... Porque você não imagina o significado que tem pra mim.

De fato, era quase selando um compromisso de amizade. Era uma pulseira, de corrente, banhada em prata com uma plaquinha de duas faces no centro, de um lado escrito o meu nome, e do outro, o dele. O presente que eu sempre guardei em meu peito era a corrente que ele me deu há dois anos, com o símbolo de escorpião em uma placa vermelha. Ele não sabia que eu andava com ela por estar sempre guardada por baixo da roupa, e eu quis surpreende-lo mostrando que a usava, mas o que ele me mostrou em seguida...

– Você usa, Mi! No dia que fui pegar as pulseiras gravadas que vi essa corrente e troquei, mas veja – ele levantou 1/3 da manga da cacharréu azul escura que estava usando e me mostrou a pulseira que eu sempre reparei que ele usava... Só nunca reparei que estava gravada com a data do dia em que nos falamos pela primeira vez, meu aniversário, com as iniciais dos nossos nomes do outro lado.

Minha única reação foi desabar em lágrimas e me jogar no corpo à minha frente, deixando o meu orgulho evaporar de vez junto com a água daquele lago, que logo trouxe uma chuva rala. Mas eu não saí daquele abraço, não vi a cara que fez quando me joguei com tanta vontade e passei a soluçar, de maneira compulsiva, até que senti o afago nos meus cabelos já úmidos e fui deitado em um colo aconchegante.

Eu queria sussurrar as palavras “eu te amo”, mas a minha felicidade por aquele momento era tanta que eu senti o receio de perde-lo mais uma vez. Pode até parecer besteira, mas é a mesma sensação de agora, em relação ao fato de entregar essa carta pra pessoa que é destinada.

– Seu bobo!

– Me acha bobo, Mi? – a voz manhosa quase me enganou – Sei que foi bobo da minha parte fazer algo assim, mas quero te demonstrar que considero a sua amizade, e quero mais do que nunca que você veja o sentido dela pra mim. Quero mostrar pra você que entendo o sentido de cada sorriso, de cada lágrima, até mesmo cada palavra e atitude sua. Porque faz falta na minha rotina, quero relatar nos meus contos os bons momentos e boas conversas que temos juntos, e não o sentimento de vazio que fica aqui – colocou a minha mão no peito dele – quando você está longe de mim, o mudo de passar um dia sem ouvir sua voz chamando o meu nome.

Ele lembrou de cada reclamação minha, feita há anos! Por isso que era bobo, era por isso, e não por ter feito as pulseiras especialmente pra nós, mas não consegui colocar em palavras, talvez deva pensar que eu nem ao menos ouvi tudo o que disse por estar inerte nos braços gostosos... Oh, ledo engano, eu absorvi cada palavra pra junto de minhas lembranças que agora coloco aqui. E oh, como eu o amo!

Ficamos na chuva até que ela parou e os meus olhos arderam de tanto chorar. Não precisamos falar nada, sei que entendeu meu desabafo em lágrimas e eu entendi a resposta em sorrisos e carinhos. Os atos de me repreender, de me ralhar, brigar, elogiar, se orgulhar, me guiar pelo certo e pelo errado, apoiando, oferecendo um ombro, o único que desejo.

Foram os mais doces quatro anos de minha vida... Não, estão sendo os mais adoráveis e amáveis oito anos que alguém poderia ter me oferecido, sei que virão muitos outros oito anos, porque o meu amor apenas fortalece, os cuidados recebidos até hoje apenas alimentam o sentimento que um dia adormecido me fez sofrer, quero agora mostra-lo...

Quero mostrar-lhe, Camus Perri Fournier, o sentimento que moveu os meus pés até o chão em que estou pisando hoje, dizer-lhe com essas palavras – somente por elas – o quanto eu te amei e venho amando por tanto tempo. Quero apenas que veja através dessa carta que a minha vida lhe pertence, que eu só passei a existir, passei a poder dizer “tenho uma história pra contar” quando vi você sentado debaixo daquela árvore. Agora, mais do que nunca, sinto-me humano o bastante pra dizer... Eu te amo.

Milo Leônidas

P.S.: ontem o Aiolia me chamou pra ir jogar The King of Fighters com ele... Me deu uma surra sem tamanho, zerou o jogo na minha face! Game over.


P.S.2: sim, foi no PS2 que ele zerou... Desculpe o trocadilho, sabe que não resisto!



Continua...


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Notas finais do capítulo

Aeeee, acabou a cartinha! Gostaram?

Realmente não sei como funciona o esquema de séries nas escolas gregas, então acabei fazendo como no Brasil mesmo.

Até o próximo cap, meus queridos! ♥



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