Gato Do Século escrita por Kirjailija, Hana chan, SonhaAlice182


Capítulo 5
Capítulo 5: Finalmente, chegamos aos 20!


Notas iniciais do capítulo

We're back!



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A calma reinava pelos corredores da imponente mansão que abrigava a quinze belos e mortais personagens, todos eles tentando conseguir algumas horas de sono tranquilo e esquecer dos demônios que provavelmente estariam vindo perturbá-los a qualquer segundo.

– Aummmm!!!! Eles são tão kawaiiis!!!

– Psiu Alice! Fala baixo que eu ainda tenho que tirar uma foto do Sesshou deitado no meio das almofadas da casinha de cachorro gigante, agarrado a um pelúcia em tamanho real da Rin... – Hana repreendeu a amiga, disparando novamente o flash da sua câmera. – Pronto! Agora eu tenho a prova científica de que o Seshoumaru é um pedófilo de carteirinha.

– Mas isso todo o mundo já sabia, Hana. – comentou a outra morena, finalmente se cansando de percorrer toda a imensa casa e se sentando em um dos amplos sofás da sala. – Agora senta aqui e me deixa ver essas fotos!

As duas então se sentaram com as cabeças juntas e começaram a passar por uma infinidade de fotos. Obviamente havia o lorde inukai aconchegado na casinha de cachorro; um escritor de romances estirado em uma das cadeiras à beira da piscina, com a camisa semiaberta; uma foto da Hana cosplayzada de Erza e deitada ao lado do Jellal, fazendo uma cara de safada e o símbolo da vitória, enquanto desabotoava a camisa dele; o Death the Kid em meio a almofadas pretas e brancas assimetricamente amontoadas no meio de um quarto também assimetricamente preto e branco; e um Sebastian com cara de satisfeito, agarrado a um bêbado Kuro.

Outra das fotos, com o Ichigo esparramado sobre uma das camas, com a boca escancarada e vestindo apenas cueca samba-canção branca com desenhos de leõezinhos estampados, fez as duas morenas gargalharem loucamente.

Havia também uma do Kenshin de avental; do Itachi agarrado a uma pelúcia do irmão (Hana: olha a cara de safadinho dele!); um vídeo do Zoro descabelado, com uma cara de extrema dor e sofrimento, enquanto bolava de um lado para o outro da cama, fazendo pedidos desesperados de “Não, por favor!” e “Eu juro que vou ser um bom pirata!”.

– Ixi, pobrezinho. A Kir traumatizou ele. – foi o comentário entristecido de Alice.

– E por culpa de quem, né? – Hana repreendeu, lançando um olhar 3x4 para a amiga.

E a foto mais kawaii de todas: um grupo de adolescentes, que consistia no Usui, no N, no Nezumi, no Hibari, no Kuroko e no Rin, todos eles amontoados no meio de uma grande cama King-size, com o Nezumi agarrado firmemente ao N (Alice: tadinho, ta sendo confundido com o Shion.), o Usui acariciando o cabelo do Kuroko (NA: AUMMMM!!) E o Hibari e o Rin quase sendo empurrados para fora da cama pelo resto do grupo.

– Essa vai pro face, certeza! – Hana anunciou, já ligando o computador para enviar a foto e compartilha-la com todos.

– Ainda bem que a gente conseguiu teletransportar essa capa da invisibilidade... Eu espero que o Harry não vá precisar dela... – Alice comentou, assistindo a amiga postar as fotos comprometedoras na net, enquanto acariciava a capa em suas mãos.

– Contanto que a gente devolva antes do sétimo livro o Harry sobrevive... Eu acho. – Hana desconversou, dando de ombros e se concentrando nas fotos.

Minutos de confortável e inesperado silêncio se estendeu entre elas, coisa rara naquela casa, até que finalmente Alice se tocou de que estava faltando alguma coisa... ou melhor, alguém.

– Amm, tipo Hana. E a Kir, anda por onde? A gente já deveria ter apresentado os últimos concorrentes há séculos atrás.

– Mulher, da última vez que eu consegui estabelecer contato com ela tava uma barulheira fenomenal do outro lado da linha. Eu fiquei até com medo de perguntar onde ela tava... ou que tipo de mostro apocalíptico ela tava tentando trazer pra casa...

De repente um barulho ensurdecedor de sirenes ecoou por todos os lados, despertando de uma maneira não muito saudável aos participantes da casa e fazendo as duas garotas saltarem assustadas do sofá.

– QUE MERDA É ESSA?!

– É O FIM!

– CARALHO!

– ALGUÉM DÁ UM TIRO NESSA MULHER PARINDO!!

Com um estrondo final, as portas da sala se abriram permitindo a entrada da última integrante do trio de loucas, que sorria de uma orelha a outra e carregava uma infinidade de sacolas em ambas as mãos.

– Queridos, chegueeeeeiiii!!!!!

– Ai meus ouvidos. – Hana reclamou, se pondo de pé e esfregando uma de suas orelhas abusadas.

– QUE?! – Alice gritou ainda meio tonta.

– Aí gente, esse recesso foi demais!.. Bom, tirando o fato da minha mãe ter me obrigado a ser a cozinheira da casa, porque meus irmãos são um bando de inúteis que não sabem fritar um ovo. – Kirjailija resmungava, se aproximando do sofá e depositando as inúmeras sacolas no chão.

O sorriso voltou a surgir no rosto da morena quando ela encarou as outras duas amigas morenas, que se encolheram ligeiramente, receosas.

– O que? – foi a pergunta cautelosa de Hana.

– Voces não querem saber o que eu trouxe comigo de viagem? – Kir perguntou com um olhar inocente.

– NÃO! – foi o grito desesperado de todos.

– Eu tenho amor a minha vida. – Nezumi resmungou, recebendo um aceno dos outros ocupantes do quarto.

– Estraga prazeres... Enfim, eu vou dizer do mesmo jeito.

– Ô novidade. – foi o sussurro irônico de Hana.

– Quê?

– Nada!

– Anyway, enquanto estava aproveitando o meu recesso, eu, como a pessoa maravilhosa que sou...

Uma onda de tosses e engasgos a interrompeu. Olhando feio para os ocupantes do quarto, Kirjailija soltou um “humph” meio irritado e começou a remexer nas sacolas que ela havia trago.

– Só por isso eu não vou dar as lembrancinhas que eu comprei. – ela anunciou enquanto retirava vários itens das sacolas.

– Aaaaahhhhh!!!! Isso é o Nendoroid do Niizuma Eiji?!!! – os olhos de Hana brilhavam mais que dois sóis.

– E o Garage kit de Sailor Moon! Com todas as Sailors!!!!! – Alice babava enquanto esfregava a bochecha na caixa.

– Humph! E vocês desconfiando da minha pessoa. Eu nem deveria dar isso pra vocês. – Kir fazia carinha de ofendida.

– NÃO!

– Você sabe que a gente te ama, Kir!

– Você é a melhor amiga do mundo!

– A mais esperta!

– A mais diabólica!

– Tá, tá, chega. – Kir ria divertida com as palhaçadas das amigas. – Depois vocês olham o que mais eu trouxe. Vamos logo começar com o programa.

BBB no ar:

Kirjailija se ergue e retira o microfone dos infernos de lugar nenhum juntamente com o seu controle de milhares de botões, os quais ela aperta para ligar as várias câmeras da casa.

– E aqui estamos nós, caras leitoras, com mais uma edição do BBB!!!! – aplausos soaram de lugar nenhum. – E nessa edição, estaremos trazendo para vocês os cinco últimos concorrentes dessa bagaça.

– E até que enfim. – foi o suspiro aliviado de Hana. – Já tem gente louca o suficiente aqui.

– E então... – Kir tira um cubo mágico de dentro da blusa e começa a montá-lo. – Sem mais delongas... – giros para um lado. – Com vocês... – giros para o outro. – Eu orgulhosamente apresento... – mais giros. – Urgh, em um minuto... – som de algo sendo socado. - Quase lá... – barulho de uma serra. – Em só mais um minutinho...

– Ai! Me dá isso aqui Kir!! – Hana grunhiu e tomou o microfone da amiga, que nem mesmo notou, estando muito concentrada na caixinha em suas mãos. – Quando você conseguir avisa, viu? – a outra nem mesmo se dignou a prestar atenção.

– Ai ai, sinto a minha sanidade escorrendo pelos meus ouvidos... – Hana apertava as têmporas, tentando entender como diabos fora parar naquele vórtice de bakakices. O Ni-go, empoleirado no alto de sua cabeça ganiu solidariamente. – Bom, acho que sou eu agora.

Com sua melhor expressão de Rivaille “I-will-kill-the-Eren-now”, ela caminha para fora da sala. Barulhos de grandes pedaços de metal sendo jogados contra o chão, a parede, o teto e eles mesmos são ouvidos, assustando almas mais sensíveis.

–Hana, pode ser? – Alice não tinha um bom pressentimento sobre o que vinha a seguir.

– Pera, achei.

Ela volta com uma, digamos...espécie de câmera fotográfica de aspecto futurista nos braços. Sua lente emitia uma luz azul que parecia prestes a disparar, e os três ganchos na sua extremidade não acalmavam ninguém.

–Hana, sua louca dos infernos, que porra é essa? – Kir esbravejava, meio escondida atrás do sofá onde os participantes estavam sentados, o cubo meio feito ainda em uma mão e uma frigideira na outra. – Eu disse nada de armas! Ao menos não contra nós mesmas!

Hana gargalhou, engatilhando a arma e atirando contra a parede. Alice e Kir correram na direção oposta, sibilando como um par de gatas. No local atingido, abriu-se um portal dimensional com cerca de um metro de diâmetro, bordas azuladas e tremeluzentes. Na parte interna, podia-se visualizar um dojô japonês tradicional.

–Não é uma arma. É só uma engenhoca, suas frescas.

Kir parecia querer matá-la desesperadamente, com um brilho de “Eu-vou-roubar-isso-pra-mim” nos seus olhos. Hana anotou mentalmente para reforçar as trancas de seu cofre secreto.

–Olha que divertido, um portal interdimensional! – Alice se aproximou, já menos assustada. - Só não estou reconhecendo o lugar ainda.

Antes que a outra continuasse, gritos desesperados e agoniantes foram ouvidos no lado oposto, juntamente com o som de louças, madeira e outras coisas quebrando. A única palavra reconhecível no meio do caos foi “GATOOOOO!!”

Sem aviso, um vulto vermelho atravessou o portal e se arremessou contra Hana, que o agarrou com força e tentou acalmá-lo com carinhosos “Yoshi, yoshi” em seu cabelo preto. Não adiantou, ele continuou rosnando para a fera negra selvagem – e sorridente – que vinha bem atrás dele. A morena prudentemente fechou o portal antes que convidados indesejados procurassem pelo recém-chegado. Ni-go havia saltado no chão com o susto e agora rosnava para o garoto.

–Brigadinha Kuro, seu vinho está lá na cozinha, duas garrafas como prometido.

O gato debandou com miados satisfeitos, enquanto Hana se apressou em apresentar o novato fora de si:

–Senhoras e senhores, uma salva de palmas para o nosso convidado, Saotome Ranma!!!

Ele não parecia muito feliz, ainda buscando ameaças invisíveis, mas ela coçou atrás das orelhas e ele finalmente pareceu um pouco mais calmo.

–Prontinho, bom menino...só te colocar uma coisa e já te solto, calma...

Alguns segundos depois, um elegante Ranma possuído pelo Punho do Gato passeava em direção aos demais participantes, uma coleira vermelha com pingente em formato de gato ruivo no pescoço. Bocejou e se deitou ronronante aos pés de um curioso Sebastian, que lhe acariciou a cabeça sem medo dos olhares alheios. Pareciam ter gostado um do outro.

–Olha...de todas as introduções feitas até agora...essa sem dúvidas foi a mais WTF. – Kir não parecia acreditar no que via.

–Isso vai dar uma foto muito boa, huhuhu... – Alice salivava, pensando nas possiblidades de um casal yaoi nunca antes imaginado.

–Quero ver quando ele voltar a si, a merda que vai dar...enfim, quem é agora?

–AHÁ! CONSEGUI!!!! – Kir deu um grito jubiloso, pulando detrás do sofá e aterrissando bem no meio da sala, arrancando o microfone de Hana e se voltando com olhos vitoriosos para a câmera mais próxima. – Agora sim, caras leitoras! Com vocês, o sexy e estranho personagem de um anime com um enredo sem pé nem cabeça...

Ela coloca o cubo em uma das mãos e o arremessa como se fosse uma pokebola. Assim que o objeto toca o chão ele se abre e uma série de flash de luzes, em diferentes tons de azul, explodem pelo recinto, quase cegando a todos. Em meio ao redemoinho de cores surge um belo rapaz de cabelos e olhos azuis, com o símbolo do naipe de espada estampado debaixo do seu olho esquerdo.

– E aqui está ele, meus leitores! IKKYUUU!!!!!

– Não me chame assim. – o rapaz rosnou.

– Afff, dexa disso homi! Eu nunca entendi porque você não gosta do seu nome... – Kirjailija bufou, antes de um sorriso de gato cheshire aparecer em seu rosto. – Agora vem aqui!

Feito um gato, a morena se lançou sobre o rapaz, prendendo com eficiência uma coleira azul marinho com um pingente prateado do naipe de espada em seu pescoço.

– Mas que merda!!

– Sim, sim, nós já ouvimos muito isso. Agora fica quietinho ai que ainda temos muito trabalho pela frente... Alice, eu acho que é sua vez, né não?

Sem alternativa para escapar da roubada que se meteu, Alice sobe num banquinho de 30 cm para poder aparecer no visor da câmera da sala e com uma vozinha irritantemente irritante de protagonista inconformada por não ser sexy o bastante para chamar a atenção do senpai, ela se justifica aos espectadores.

–MOSHI MOSHI, MINNA-SAN! ALICE DESUUU! - Kir e Hana automaticamente dão um passo para trás, em uma tentativa de não serem afetadas pela aura de diva kawaii e purpurina da amiga. – Peço GOMENÊ por todo esse tempo de sumiço... Eu meio que estava tentando escapar das investidas sangrentas e psicóticas da Kir e... ahrmm...

Alice congela ao ver Kir com uma frigideira na mão, tratando logo de parar de testar a paciência de todos da casa e das leitoras com a vozinha irritante para ter a oportunidade de sobreviver pelo menos até a próxima refeição do dia.

– Errr.... – voz normal. – Então, como eu dizia... Não sou (ainda) super fã desse gato, porque não tive ainda oportunidade de ver o anime em cuja essa beldade participa, e nem sei descrevê-lo bem o suficiente para agradá-las, mas, como nenhuma das outras autoras se habilitou a lidar por vontade própria com ele , sobrou obviamente para autora mais bullynada da fic... Então, para apresentar pra vocês essa nova raça super sonserina entre deuses e humanos... Bem... meio que vamos ter que voltar um pouco no tempo... Numa bendita quarta feira.

~FLASHBACK~

–Moshi moshi, é do Tártaro coveniências ?! É sobre a encomenda que a Kir pediu a 3 horas atrás... Pois é, essa mesmo. Ela teve um imprevisto e meio que não vai poder receber... Sei... Aham... Eu sei que os tubarões em cativeiros vulcânicos são difíceis de armazenar em boxes, mas ela sente muito e não pode receber... Sei... Hum?! Cubo? Hades pediu para guardar?! Er... Sim tem uma caixa na entrada com um cubo em cima... Ok, eu entrego...

Alice arrasta a caixa até o salão superior e desata o nó, enquanto lê sem nenhuma cara de pau o cartão que vinha junto.

–Ué ?! Não era para Kir? Tá endereçado à uma tal de Pandora...

–A casa estremece com os urros de uma morena desesperada e psicótica, que aparece do nada e arrebata o cubo, gritando “Acheiiiii meu outro cubo!!!” feito uma louca.

– Bem... – Alice observa com uma gotinha caindo da cabeça a amiga saindo da sala aos pulos. - Não custa olhar o que tem dentro dessa caixa, já que Kir ficou tão feliz com o cubo?!

Sem pensar nas consequências de abrir um correio que não era dela, Alice abre a tampa da caixa. Imediatamente uma luz mágica purpurinada em fogo escarlate estoura em todas as direções e em meio ao caos de cores e sons aparece um ruivo misterioso com um leque esvoaçante nas mãos, que pousa sensualmente num dos sofás, olhando para a cara de taxo da menina agora em cima do candelabro. Deixando um sorriso cheio de dentes aparecer em seu rosto, a aparição diz:

– Sei quem é você, sei o porquê da minha infelicidade de estar aqui, e para poupar a sua visivelmente patética pessoa da visão deste magnífico duque em questão eu sugiro que me liberte desse estorvo imediatamente, antes que eu seja obrigado a usar de força bruta. – o homem murmura com voz de diva imperiosa.

Alice simplesmente ergue uma sobrancelha diante do tom altamente Malfoy do outro e solta um silvo alto de “EEEEHH????”, enquanto uma aura maligna se condensa a sua volta.

~FIM DO FLASHBACK~

–E foi assim que agente agregou esse estorvo... Com vocês, uma diva mais diva que o Tio Lulu (Kir: HEY!)... Rufus Barma!

O ruivo em questão surgiu das portas abertas do salão, em meio a uma chuva de pétalas de rosas. Sem se importar com aqueles que o cercavam, ele se aproximou da câmera mais próxima e disse:

–Prazer meus amores, vocês me conhecem como Rufus Barma, o último dos quatro duques... Apesar de seus corações iludidos crerem que realmente irei ficar nesse manicômio, deixe-me avisá-los que estão todos terrivelmente enganados. Este é apenas um obstáculo que durará alguns poucos minutos, portanto segurem seus corações e suas mãos deliciosas, enquanto vislumbram da minha digníssima pessoa... – desvia de um candelabro caindo perto do local onde estava. – O que pensa que está fazendo Milady? Quer me matar?!

Alice sorria de forma psicopata na direção do ruivo, uma aura maligna de “Tehee!” ainda a sua volta. – Alice não queria matar, Alice apenas queria causar um ferimento grave, senhor. – ela sibila, rebolando uma cadeira na direção do homem.

Rufus move-se agilmente em direção a varanda, a fim de escapar do projétil, quando sente o peso de uma pessoa se jogando contra seu peito e levando ambos a caírem na fonte principal da mansão, submergindo-os na água fria.

–Mas que Diabos! Você quer fazer o favor de-

O impropério é retido em sua garganta quando ele sente uma língua avida adentrando a cavidade de sua boca, fazendo-o engolir uma espécie de comprimido...doce....CEREJA?! A última coisa que ele iria se lembrar antes de sucumbir a escuridão seria do rosto de uma menina molhada, que sorria maliciosamente, e de uma voz que lhe sussurrava sensualmente ao pé do ouvido "nunca saio sem meus doces".

A cena digna de um hentai foi interrompida por um rosnado irritado que provinha da parcialmente destruída varanda, onde uma muito furiosa Kirjailija estava de pé.

– ALICE!! VOCÊ FOI LONGE DEMAIS?!! Eu não me importo se você sai por aí atacando sexualmente alguns dos participantes... – um grito indignado soou atrás dela. – Mas você se abstenha de destruir a Mansão que me custou uma nota!!!!

–Mas... Mas...

– Nada de “mas”! E traga esse ruivo tingido pra cá, pra gente poder encerrar o programa de hoje de uma vez... Depois você brinca ou faz o que quiser com ele.

Alice sorri, causando um frio na espinha dos pobres competidores, enquanto se levanta com os cabelos cobrindo parcialmente a face e gotas pingando por todos os lados. Com passos lentos, ela se aproxima de uma das câmeras mais próximas, arrastando o ruivo desacordado por um dos braços, um olhar psicótico em seu rosto.

–Hihihi! Nosso novo brinquedo... Agora temos todas as peças... Vamos jogar... – ela então arranca o fio da câmera, censurando as próximas cenas e deixando apenas o áudio.

–Ai meu Pai! Hana, trás a camisa de força, a louca perdeu as estribeiras e ainda danificou o MEU equipamento de vídeo! Kenshin, Sebastian, peguem o rodo e a vassoura e limpem isso aqui. – Kir ordenou com um rosnado quase animalesco

– ORO?!!

– Oro é o escambau! Anda, anda que vocês são treinados pra isso.

– Ihhhh! A Kir tá de TPFDC! – Hana comentou aos sussurros.

– Quê? – foi a indagação de Usui.

– Tensão-Pré-Falta-De-Chocolate... Acontece com frequência... E é bem perigosa.

– HANA! Me acha o bendito microfone!!!!

– Affff! Taqui ele, ô estorvo. – aos resmungos, Hana entregou o microfone nas mãos da louca.

– Então, meus amores, continuando aqui com essa bagaça... – Kir pega o telefone e disca um número gigante. Um toque... dois toques...

– Alô! Rápido, barato e confiável! Deus expresso Yato, ao seu dispôr! – uma voz cheia de animação soou do outro lado da linha, trazendo um sorriso cheio de dentes ao rosto de Kir.

– Por favor, Yato-sama, eu estou precisando urgente dos seus serviços. – a morena pediu, com uma vozinha de pobre criancinha inocente em dificuldades.

Imediatamente uma figura de um rapaz de cabelos negros e olhos azulados brotou no meio da sala, um telefone celular ainda em seu ouvido.

–Então, minha criança, como posso...

– Meoww!!!! – com a agilidade de um felino, Kirjailija se lançou sobre o desavisado e ingênuo Deus, prendendo com eficácia em seu pescoço uma coleirinha preta com uma moedinha de cinco ienes pendurada. – Ahá! E aqui temos ele, caros leitores. O mais novo e inútil Deus da guerra em ascensão do mundo dos animes, YATOOOO!!!

– Que?! Heim?! Quando?! Como?!

– Pronto, pronto, bebê. – Hana teve pena do pobre coitado e acariciou suavemente a sua cabeça até que ele conseguiu se acalmar parcialmente.

Três segundos de silêncio depois...

–UHU!!!! Finalmente, acabamos!! Mal posso acreditar! – Alice surgiu, gritando aliviada.

–Eu que o diga. Tá meio cheio aqui, sabe? Homem demais pro meu gosto...

A reclamação vinha dos lábios sexys de Yuki, que se abanava com uma das mãos. Kirjailija nunca ia deixar essa escapar:

–Não acho que exista isso de homem demais pro seu gosto Yuki-kun, você só tá um pouquinho mal-humorado porque um homem em especial não está aqui com você. Falta de sexo é chato, né?

O loiro corou em níveis épicos, saindo da sala furioso em meio aos risos contidos e as gargalhadas maníacas de Kir, que imediatamente lembrou-se de algo importante:

–Epa, ainda falta um. Só tem 19 na casa. Hana, o último não era seu?

–Sim, era.

–E cadê ele, mulher? A gente precisa terminar isso!

Hana elevou as sobrancelhas, confusa.

–Tá bem aqui do meu lado, ué.

Kir se sobressaltou ao ver o rapaz loiro comportadamente sentado ao lado da outra morena, as perninhas balançando acima do chão e o rosto sujo de bolo. No pescoço dele, cintilava uma linda coleira de veludo lilás com um pingente em formato de morango.

Hana limpou as bochechas dele, ralhando.

–Você não é mais uma criança, pode muito bem comer sem se sujar.

–Mas onee-chan...

–Não me chame de onee-chan, somos quase da mesma idade. Ah, a propósito miina, esta coisa fofa aqui é o Haninozuka Mitsukuni, mais conhecido como Hani-senpai.

–Haaaaiii!!! – Hani alegremente engoliu meio bolo de uma só vez, mastigando com a maior das alegrias.

Quem não parecia nada alegre era a sua líder.

–Isso lá é apresentação que se faça sua inepta? Quê que foi isso heim??? E essa coisa pequena surgida do nada?

–Ele não “surgiu do nada”, ele tá aqui comigo desde o episódio passado. Sério que ninguém notou?

O resto da sala negou, ainda meio surpresos.

–E acham mesmo que eu terminei sozinha o cosplay de Erza tão rápido? Eu sou péssima costurando. – Hana explicou.

–Ele que te ajudou? E desde quando o Hani costura? – Agora era a Alice a ficar desconfiada.

–O Hani não, ele.

Ambas tomaram o segundo susto do dia com a aparição repentina do moreno alto, agarrado a um coelhinho rosa de pelúcia e a um cachorrinho adormecido. Mori-senpai murmurou “Domo”, ao que elas assentiram.

–O Mori-sempai fez um excelente trabalho com aquela roupa, eu nunca teria conseguido sozinha. Obrigada de novo!

Alice parecia fora de si.

–OK, esse sim eu entendo passar despercebido, é quase um ninja. Mas achei que tínhamos combinado de não trazer mais ninguém pra dentro, a menos que seja estritamente necessário.

–Mas FOI estritamente necessário, ou você acha que exista algum jeito, nesse ou em outros mundos, de o Mori não ser capaz de encontrar a localização do Hani-sempai? Claro que não, então eu optei pela alternativa mais fácil: trazê-lo junto. Ahh vai Kir, é só considera-lo como parte dos mascotes da casa... – Hana pediu, fazendo uma carinha pidona para a amiga.

Esta pensou em rebater, mas aquele era um argumento válido. Além disso, ela acabara de conseguir mais um empregado pra lidar com a bagunça dos bichinhos... E e de graça! Não parecia um mau negócio.

–Tudo bem, ele fica. Mas na coleira, ou nada feito! E, só para deixar bem claro para as leitoras, ele NÃO é um dos participantes, então poderá sair quando eu bem entender. Ok?!

– SIM SENHORA! – Hana gritou feliz, batendo continência e indo providenciar uma coleira para o mais novo bichinho de estimação do programa. Kir se perguntava se dava pra ficar mais estranho.

– Bom... – ela suspirou, pegando o microfone. – Eis então os nossos concorrentes, caras leitoras! Relembrando para todas vocês, temos: Itachii, Kenshin, Yuki, Lorde Sesshoumaru, Sebastian, Nezumi, Zoro, Kuroko, Hibari, Near, Jellal, Usui, Death the Kid, Rin, Ichigo, Ramma, Ikki, Rufus, Yato e Hani!

– Dentre eles, vocês irão escolher o Grande Gato do Século! Não percam o próximo capítulo, onde iremos dizer as regras do jogo e começar com o nosso primeiro desafio eliminatório!!!! See ya guys!!!!

BBB off:

–UFAAA!! Conseguimos! – Alice comentou, se esparramando em um dos sofás.

–Agora só nos resta definir as provas. – Hana concordou, sentando em um outro sofá com um notebook no colo, olhando os milhões de comments que as fotos já haviam recebido.

Um arrepio desceu pela coluna das duas meninas morenas quando uma aura negra e cheia de maldade se abateu sobre elas. Olhando cautelosamente para trás, as duas congelaram ao verem o olhar que prometia muita dor e sofrimento no rosto de Kirjailija.

–A-LI-CEEE!!!! – ela meio cantou, meio rosnou, pegando a amiga pelo colarinho e a arrastando porta afora.

Os gritos de “Eu juro que não faço de novo!” ecoavam pelo recinto, enquanto as portas da sala lentamente fechavam atrás das duas morenas, deixando a um grupo temeroso para trás.

–Você não vai ajudar a sua amiga? – Yato perguntou inocentemente.

– Eu heim! Tá louco?! Eu tenho amor ao meu couro. – Hana desconversou, dando de ombros e voltando a admirar as fotos. – E a Alice fez por merecer...

“Só realmente espero que ela sobreviva pra escrever o próximo capítulo”. Foi o pensamento preocupado da morena.

~Off: Nossos convidados, parte 03:~

Ranma

Ikki

Rufus

Yato

Hani-senpai

Brinde: Mori-senpai


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