Wib - Women In Black escrita por Estressada Além da Conta, ariiuu


Capítulo 5
Valeu, mas eu luto sozinha.


Notas iniciais do capítulo

Adivinha quem é! (risos) Um Tone Dial pro moreno lá atrás que gritou "Kurara!", por favor! (mais risos)
Enfim, sou eu (Não, o Papa. ¬¬) que estou postando o capítulo de hoje e o próximo também será meu. o/ Mas, ei, cadê nossos reviews? Nós duas estamos meio forever alone aqui. (Sério, meu caso tá tão marabichoso, que eu desenhei uma carinha no joelho da calça que tava usando só pra ter com quem falar.)

Vamos deixar as lamúrias de lado! DIVIRTAM-SE E COMAM MUITA CARNE! (risos)



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Valeu, mas eu luto sozinha.


Nami POV



– Eu mesma acabo com esses idiotas. – Respondi para Bonney.


– Idiotas? – Aquela mulher de cabelo negro indagou – Que petulante! Quem você acha que eu sou?

– Outra idiota que deseja me matar. – Disse em tom monótono – É a quarta, B? Ou a quinta? – Às vezes, eu pensava que era um imã de assassinos. É claro, no momento em que resolvi matar youkais, sabia que muitas pessoas tentariam me matar. Foi feito um juramento e juramentos só se quebram com a morte.

– Se estiver falando de hoje, é a quinta. – Ela respondeu.

– Como assim, o que vocês duas querem dizer? – O ruivo, Eustass, eu acho, questionou, completamente perdido no assunto.

– Como irei explicar? – Jewerly comentou – Bem, vamos dizer que minha amiga possui mais inimigos que todas as agentes juntas. E, infelizmente, esses inimigos são dos mais variados.

– Com "variados", você quer dizer um mais bizarro que o outro, certo? – Novamente usei de meu estoque infinito de ironia.

– N, tem certeza? – Minha companheira já não estava tão bêbada, eu a treinei bem. Mas faltava confiar em mim quando dizia que dava conta.

– Você fala como se houvesse alguma chance de eu perder ou morrer. – Retruquei – Aprenda uma coisa, B, quando uma WIB quer, ela consegue. Principalmente se essa WIB for eu.

– Você é quem manda.

– Já acabou a conversa? – A minha mais nova inimiga perguntou.

– Não me lembro de te pedir para esperar. – Resmunguei.

– Que irritante! Eu esperei todo esse tempo e é assim que me agradece? – Apontou a arma para mim, mas não era a bazuca que usara para mirar no Sanji, e sim uma pistola bem antiquada. Lembrei-me da primeira regra de uma WIB: "Observe tudo ao seu redor e use todo e qualquer detalhe que possa encontrar. Um pequeno toco de cigarro ainda aceso esquecido num canto pode lhe salvar a vida.". Oras, pelo jeito aquele mulher gostava de antiguidades – Precisa aprender boas maneiras! – Exclamou e atirou.


Law POV



Eu não estava entendendo mais nada. Embora tivesse a certeza de estar acordado, imaginava que havia voltado ao mundo dos sonhos, mas dessa vez, minha salvadora possuía longos cabelos e, debaixo do terno, usava uma camiseta vermelha, e não branca, como há dois anos.


Olhei para Kid, que estava visivelmente mais perdido que eu. Passei meu olhar para a mulher de cabelos rosados. Quem era aquela? Provavelmente, alguma amiga da outra, visto que também usava um terno, porém ela usava maquiagem e um piercing debaixo de um dos olhos.

– Precisa aprender boas maneiras! – A mulher de cabelo negro que entrara junto comigo exclamou e apertou o gatilho. Ouvi o barulho do tiro, havia acertado? Não, não havia. A ruiva parara a bala com os dedos, a segurando entre o polegar e o indicador.

– Ei, ei, atacar de repente também não é educado. – Ela comentou.

– Mostra para ela, N! – A rosada gritou. Então ela era conhecida como "N"? De repente, eu me lembrei de Death Note e do detetive L. Não que eu tivesse assistido os 37 episódios com o Zoro e o Luffy. Não, claro que não – Eu mesma acabaria com eles, mas você é mais rápida.

– Aposte nisso e seja feliz. – N devolveu com muito sarcasmo, guardou o objeto que fora atirado contra seu peito no bolso da calça e ergueu a mão em direção à companheira – B, quando você quiser.

– Maldita! Haviam me dito que você era boa, mas quão boa você será? – A outra mulher indagou, enquanto seus lacaios faziam cara de indignação.

– Façamos um acordo: Você vai embora e eu finjo que isso não aconteceu; Você me diz seu nome e aceita ser presa por mim e B; Ou você luta. – N disse ainda com a mão estendida – É claro que se sua escolha for a terceira opção, você vai morrer.

– Prefiro assim: Eu levo você viva ou morta, afinal, você não serve para nada.

– Se não sirvo para nada, por que vocês e seus capangas estão aqui? – A ruiva ergueu uma sobrancelha.

– Como ousa usar esse tom com Alvida-sama? – O cara com roupa branca de carneiro interrompeu.

– É rude interromper. B! – Se virou para a rosada que, numa fração de segundo, jogou uma arma para "o outro corvo", que a pegou no ar e apontou para seus inimigos.

– Você pretende ir sozinha contra três? – Kid perguntou assustado.

– Três? A única coisa que vejo aqui é um ser de três cabeças e nenhum cérebro, certo, N?

– Eu te ensinei bem, B. Então, você é Alvida, a Escorregadia? Você tem uma bela fama de delinquente, sempre tentando ir para o outro mundo, o que de tão interessante há naquele lugar?

– E você é N, a melhor agente da WIB. – Alvida disse. WIB? Agora eu estava mais que confuso – Você nunca entenderia.

– A sua vontade de ir para o inferno? Oh, sim, eu entendo. Afinal, você quer morrer.

– ACABEM LOGO COM A CONVERSA! – A rosada, B, gritou com irritação – TODO MUNDO JÁ FOI, APENAS MANDEM BALA UMA NA OUTRA! – E era verdade, os poucos clientes, junto com o garçom, haviam saído correndo assim que deu, sobrando no local apenas Eustass, eu, N, B e Alvida com seus capangas.

– B, se não calar a boca, você será a próxima.

– Não se distraia! – Alvida exclamou, pegou a bazuca e preparou-se para atirar. Finalmente meu corpo voltou a se mover, e eu corri e me joguei sobre a jovem de cabelo laranja para salvá-la do tiro certeiro.


Nami POV



– Não se distraia! – Alvida exclamou, pegou a bazuca e preparou-se para atirar. O tiro me pegaria e eu não poderia fazer muita coisa. Droga, era meu terno novo! O que esses idiotas tinham com minhas roupas para sempre tentarem rasga-las, queimá-las ou sujá-las. Sabe quanto tempo demora lavar um terno desses? Imagina então comprar outro?


Então alguém, um homem, para ser exata, se atirou sobre de mim, me tirando da mira da minha mais nova perseguidora psicopata. Infelizmente, ele acabou ficando por cima, ou seja, nós ficamos exatamente como aquele casal de namorados daquele maldito filme meloso que Vivi me forçou a ver.

– Essa foi por pouco... – O homem comentou baixinho.

– Hey, você. Saia de cima de mim ou não vai ver o sol nascer amanhã. – Eu disse com frieza. Odiava ter qualquer contato com outras pessoas, apenas o estritamente necessário, como um cafuné na cabeça ou uma mão no ombro. Deixei de me socializar bem com as pessoas desde... Bem, desde muito tempo atrás.

– Eu salvei sua vida, devia me agradecer. – Insolente! Aquilo no máximo chamuscaria minhas roupas. Falei isso para ele e o cara apenas sorriu – Bem, então eu salvei suas roupas, mereço um "Muito obrigado!", não acha? – Se levantou e estendeu a mão para me ajudar, ajuda que eu, obviamente, recusei. Nunca precisei de ajuda e não era agora que começaria a precisar.

Simplesmente ergui a mão e fiz um gesto universal envolvendo o dedo médio à mostra e os outros dobrados. Resumindo, mostrei-lhe o dedo. Odiava quando interferiam em meu trabalho. Por isso minhas companheiras eram sempre escolhidas por mim, assim não correria o risco de ter que me preocupar com outra coisa além de matar youkais.

– Você é mesmo muito mal educada. – Não pude evitar, umas duas ou três veias vieram em minha testa. Aquele infeliz estava implorando para morrer.

– Trafalgar! – E... Edmundo... Edward... Eustáquio... Ah, me lembrei! Eustass exclamou.

– Eustass, desculpe a demora, o trânsito está horrível. – Então o nome dele era Trafalgar? Nome complicado. Espera, esses dois se conheciam? Não, antes de tudo, quem, diabos, era ele e o que fazia ali? Isso estava me deixando confusa, e se tem alguma coisa que odiava ainda mais do que ser interrompida era ficar confusa.

Comecei a examinar meu salvador da cabeça aos pés. Alto, magro, cabelo negro, costeletas, cavanhaque, olhos cinza. Trajava uma calça jeans escura, tênis All Star preto e uma camiseta social branca com as mangas dobradas até os cotovelos e os primeiro botões abertos, deixando a mostra um pequeno pedaço do peito definido. Tinha que admitir, ele era muito bonito. Traffy, assim fica mais fácil de lembrar, percebeu que estava sendo estudado, pois tornou sua atenção para mim e fez o mesmo que eu, porém em seus olhos havia nostalgia, como se me conhecesse, o que era estranho, pois eu sentia a mesma coisa. No entanto, na hora, havia coisas mais importantes para cuidar do que um homem que me devorava com os olhos.

– O que foi? Parece que nunca viu uma mulher. – Disse para ele com desgosto. Em qualquer outra situação, eu estaria o seduzindo apenas para ter a diversão de vê-lo a meus pés, como todo homem deve ficar em relação a uma mulher. Entenda, não era feminista, mas as mulheres fazem coisas que os homens nem sonham em fazer. E as agentes da WIB eram as melhores provas que você poderia encontrar.

– Alvida-sama, quem é ele? – Um dos lacaios de Alvida, um de echarpe xadrez que mais parecia um okama, perguntou a ela.

– É uma boa pergunta. – Devolvi – Quem é esse infeliz, ruivo esquisito?

– Vá para o inferno! – Kid falou. Uau, me lembrei do nome dele (#FacePalm)!

– Tenha certeza que um dia eu irei. E vou fazer questão de te mandar um postal. – Voltei-me para os meus perseguidores – Bem, tanto faz. Agora não é hora para afinidades, tenho um sabão ambulante para matar. – Bonney me deu duas pistolas de última geração – Escolha, Alvida. Você foge e vive, ou luta e morre.

– Tenho uma ideia melhor: Eu luto, venço e te levo comigo. Meninos? Peguem. – Ordenou para os dois esquisitos, que avançaram para mim com armas em mãos. Quer dizer, eles eram tão sincronizados – sintam a ironia do "tão", por favor –, que o Xadrez ficou bem atrás – novamente, sintam o peso do "bem atrás". Preparei-me para lutar, mas Trafalgar foi mais rápido e chutou o Carneiro no estômago e deu outro chute no Palhaço. Lembrei-me de Sanji e de como ele havia chutado um homem que estava tentando assediar uma moça. Pobre homem, nunca mais foi o mesmo. Literalmente (Como o Duval [risos]).

– Sabe, dois contra um não é muito justo. – Ele comentou.

– Que pensa que está fazendo?

– Salvando sua pele, de novo.

– Valeu, Trafalgar, mas eu luto sozinha. – Eu respondi a provocação daquele miserável e uma ideia me veio à mente – Porém, se quiser tanto assim me ajudar... – Comecei a correr na direção de Alvida – Acabe com eles, senhor Trafalgar, se for capaz!


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Notas finais do capítulo

Quero reviews, okay? OKAY? *cara de psicopata*