Wib - Women In Black escrita por Estressada Além da Conta, ariiuu


Capítulo 4
Você vem sempre aqui...?


Notas iniciais do capítulo

Olá galera que acompanha, dessa vez quem está postando sou eu, ariiuu ^/
Desculpem a demora, mas ando bem ocupada ultimamente, com a rotina chata, mas aqui está mais um capítulo pra vocês :)
Divirtam-se!



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NAMI’S POV


Depois do papelão que Bonney havia dado na frente daquele rapaz, o mínimo que podia fazer para reparar a falta de educação dela foi convidá-lo para tomar um drink conosco. Fomos para o Baratie. Um bar que servia as melhores doses que já bebi até hoje. O ambiente estava calmo como sempre. As luzes fracas do local entravam em harmonia com a decoração. Definitivamente, tudo aquilo me deixava calma. A única coisa que me tirava do sério às vezes, era aquele garçom loiro que sempre se aproximava, no ímpeto de conseguir me chamar para sair. Mas é claro que todas as tentativas foram frustradas.


– Nami-San, vai querer o de sempre...? – Sanji perguntava num tom mais galante que o comum.

– Sim, porém hoje quero uma dose tripla. – Sorri de canto.

– Tudo o que você quiser minha rainha. – Sanji sempre tentava me agradar com um sinônimo diferente ao tentar descrever minha aparência. Mas era em vão. Não estava em meus planos sair com alguém, muito menos me apaixonar... Aah... A paixão... Faz muitos anos que não me sinto como uma idiota patética que desperdiçava pensamentos com homens que não mereciam. Mas tudo bem, eu já estava vacinada contra qualquer perigo iminente. Nenhum homem conseguiria meu coração, nem mesmo o rapaz atraente que estava sentado a dois bancos depois do meu e me lançava alguns olhares significativos. Antes que pudesse perceber, ele já havia encurtado a distância e se sentado perfeitamente do meu lado.

– Você vem sempre aqui...?

Olhei de canto e fingi indiferença. Mas aquilo era muito clichê para ser vivido. A típica pergunta “Você vem sempre aqui?” tinha que ser respondida de uma forma bem idiota, no mínimo.

– Sim. E você? Sempre bebe suco de laranja no balcão de um bar? – Ironizei.

– Não, mas quando olhei pra você fiquei com vontade.

– AHAHAHAHA, CALA A BOCA, CARA!!! TUA CANTADA NÃO TÁ COM NADA!!! – Bonney gritava do outro lado do balcão. O rapaz ruivo que estava sentado ao lado dela esbanjou perplexidade diante da cena. Bonney no mínimo já estava tri-bêbada.

– Aah... Me desculpe... Isso soou como uma cantada...? Mas essa não foi minha intenção...

– Hã...? – Arqueei uma sobrancelha em resposta. - Então o que foi...?

– Você por acaso é uma agente da WIB? E se for, pode dar um recado para a Boa Hancock?

Do outro lado do balcão eu pude sentir a boca de Bonney abrindo mais que o comum e internamente eu também estava surpresa. Nunca ninguém havia chamado o nome completo da nossa superior em público. E ainda por cima, estávamos sendo expostas daquele jeito, na frente dos poucos clientes que havia no bar.

– Me desculpe, mas nossa função não é agir como emissárias. – Eu senti que ele me olhou um tanto inocente depois de minha afirmação. E um sorriso brotou em seus lábios em seguida.

– Nossa... Quer dizer então que a Hancock parou de explorar suas empregadas...? Eu suponho que seus salários devem ter decaído muito nos últimos três anos! – E sorriu marotamente.

Uma veia surgiu involuntariamente diante da petulância daquele sujeito. Quem era ele pra rebaixar uma agente da WIB? E se ele começasse a caçoar ainda mais? Alguém precisava calar a boca daquele infeliz.

– Ninguém dará recado nenhum a ela. Se a conhece, sabe onde encontra-la. - E aquele seria o fim da discussão.

– Bem, então acho que vou me retirar agora, mas antes... – Ele se aproximou lentamente e apanhou minha mão esquerda que antes estava em cima do balcão. Quando virei meu rosto para entender o que ele estava fazendo, automaticamente senti seus lábios pressionando minha mão. Ele havia depositado um beijo delicado ali. E então sorriu logo em seguida.

– Parabéns... Você superou Hancock no quesito beleza, e é a agente mais linda que já vi. – Ele sorriu ternamente, olhando fixamente em meus olhos. Embora não tenha mostrado perplexidade, confesso que ele conseguiu me surpreender. Aquele homem que mostrava uma feição infantil, porém viril. Nada mal para uma cantada.

– Oww babaca, qual é o teu nome!!? – Bonney gritava do outro lado.

Ele se virou e pronunciou pausadamente.

– Portgas D. Ace.



LAW’S POV




Estava a caminho de um bar chamado “Baratie”. Kid havia me dado a localização exata do lugar pelo telefone e ainda custava a acreditar que a missão que mal acabara de começar já havia progredido em menos de um dia de trabalho. Estava convicto de que a mulher a qual Kid havia dado a perfeita descrição, com certeza era ela. A garota que havia aparecido estranhamente em minha frente e me salvado.


Depois de enfrentar um tráfego pesado, estacionei em frente ao tal bar. A placa, com efeito neon estava escrita nitidamente “Baratie”. Abri a porta da minha BMW negra e avistei mais uma vez o lugar. Kid provavelmente já estava dentro do bar me esperando, então, naquela hora eu teria a certeza se a tal mulher que ele encontrara era mesmo ela.

Atravessei a rua rapidamente, mas de súbito uma mulher de cabelos negros ondulados abrira a porta do bar. Ela trajava um vestido preto com uma fenda na perna e um chapéu branco com penas vermelhas. Ela e outros dois sujeitos estranhos adentraram ao local. Um deles parecia vestir uma pele branca de cordeiro e o outro tinha os cabelos compridos por dentro de uma echarpe xadrez.

Depois de analisar atentamente os três, resolvi entrar no local. Quando bati a porta do lado de dentro observei a panorâmica dor bar e logo avistei Kid. Ele estava sentado ao lado de uma mulher de cabelos rosados que trajava roupas pretas e ao seu lado...


– TODOS PARADOS AGORA! MÃOS PARA O ALTO!



A tal mulher e os dois sujeitos que tinham acabado de entrar no lugar, tiraram várias armas de fogo de suas roupas. Todos no bar entraram em estado de alerta e atentaram para os três sujeitos. Mas uma pessoa permaneceu de costas e continuou tomando seu drink. Não consegui enxergar direito por que as luzes do ambiente era fracas.


– Hey, o que vocês querem!!? Não me digam que vieram para assaltar um bar!!? – Um rapaz de cabelos loiros bradava com fúria.

A mulher de cabelos negros começou a rir ousadamente.

– Não seja estúpido... Viemos atrás dela! – E então a mesma apontou uma bazuca na direção do loiro.


Uma longa pausa tomou conta do local.



– N! Deixe-me cuidar dela!!! – A tal mulher de cabelos rosa gritou asperamente. Aquilo parecia mais um pedido de permissão.


– Não se preocupe B. – Um barulho de copo sendo pousado no balcão de madeira pôde ser ouvido. E então...


– Eu mesma acabo com esses idiotas. – A dona da voz tão intransigente se revelou.



Pude sentir um choque dentro de mim mesmo ao reconhecer aquele rosto.


Era ela...


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Notas finais do capítulo

Cadê os reviews?? Cadê?? Cadê?? :B

[Kurara: Só dando uma de intrusa.(risos) Ariiuu-san escreve bem , não? (admirada) Vou postar o próximo logo, podem apostar! o/]