Enquanto o clima esquentava no outro quarto, no quarto do Alfred estava começando a esquentar, de uma forma diferente. Alfred acabara de tomar banho, e entrou no seu quarto só com a toalha enrolada na cintura, dando de encontro com o loirinho, que o olhava com seus olhos verdes.

- O que deu em você sobre essa reunião? – disse Arthur cruzando o braço.

- Como assim?

- Percebi que “o mundo está virando homossexual”, mas não entendo o motivo de querer parar com isso, sendo que você mesmo está namorado um... Homem! – disse um pouco corado. – Acho que não adianta você querer que os outros mudem uma coisa, se você está fazendo o mesmo.

- Eu... Apenas não quero admitir isso e aceitar de boa. – falou então o maior, e foi em direção ao seu guarda-roupa, pegando uma cueca. Procurou uma roupa para o seu pequeno, mas viu que tinha apenas uma blusa branca de abotoar, para ir pro trabalho e a cueca box preta. Pelo jeito, esqueceu de lavar a roupa ontem e como emprestou para todos os seus hóspedes, não sobrou uma roupa pra ficar em casa.

- Você tem vergonha de mim, é isso? Tudo bem, eu não quero mais saber de você, não vou namorar com um cara estúpido que tem vergonha do seu namorado!! – disse nervoso o loiro, que pegou a roupa da mão do maior e foi no banheiro tomar banho, já que era o ultimo que não se lavou.

Alfred ficou de boca aberta, deitou na sua cama e pensou sobre o assunto, que acabou por dormir na cama.

No banheiro, Arthur estava chorando no chuveiro, ou melhor, saia lágrimas dos seus olhos, mas não falava nada. E assim ficou no chuveiro quente, com a cabeça pra baixo, até que pensou que já era hora de sair. Olhou a roupa que pegou, e viu que era apenas uma blusa enorme e uma cueca, então irritado, amarrou a toalha na cintura e foi reclamar, mas viu o maior dormindo como uma criança. Não quis acordar o loiro dorminhoco, acabou por usar a roupa que ele preparou.

Arthur ainda estava irritado com o que aconteceu, não queria dormir junto com o americano orgulhoso, então foi no quarto dos hóspedes, mas quando foi bater a porta, ouviu alguns gemidos, fazendo com que corasse.

- Sabia que aqueles dois tem uma relação assim, mas porque diabos não conseguiram uma foto deles? Aliás, aqueles dois não aguentar a ficar sem se tocar por um dia? – disse suspirando, então foi para a sala.

Deitou lá e se aconchegou, mas logo se sentiu frio e solitário, fazendo com que levantasse e fosse para o outro quarto, a única esperança do menor. Bateu a porta, e ouviu passos do Francis.

- O que você... – pausou o francês, olhando Arthur da cabeça aos pés. – VOCÊ QUER BRINCAR COM O IRMÃO? APOSTO QUE SIM, COM ESSA BLUSA BRANCA PRATICAMENTE TRANSPARENTE, ESTÁ QUERENDO ME SEDUZIR!

- N- Não é isso, é que... Só por hoje, posso dormir com você... Posso? – falou o Arthur, um pouco irritado com o comentário do francês.

- S- Sim claro, entre mon amour. – falou, abrindo mais a porta. O quarto estava cheirando vinho, e um cheiro doce, deve ser o perfume do Francis.

- SE VOCÊ FIZER ALGO COMIGO, EU TE MATO! – avisou Arthur encarando os olhos azuis do maior.

- O- Ok... Quer tomar vinho? – falou um pouco assustado, pegando uma taça, enchendo-o de líquido vermelho.

- S- Sim...

E assim os dois loiros começaram a conversar de assuntos variados. Arthur já estava um pouco tonto e acabou desabafando tudo, contou sobre o relacionamento dele com o Alfred. Francis também desabafou com o tonto, falou sobre a briga dele com o Matthew antes de vir para casa do Alfred.

- Pois é, eles são uns verdadeiros idiotas! – concluiu Arthur. Mas logo começou a chorar. – Eu... Não queria ter brigado com ele, mas não aguentei e fiquei nervoso! – dizia enxugando as suas lágrimas, que não parava de cair.

O francês, com um pouco de pena, beijou a bochecha do menor, que estava molhado e foi dando beijinhos até a direção onde as lágrimas caiam sem parar.

- O que está fazendo Francis? – disse Arthur um pouco assustado.

- Só hoje, quero me deitar com você. Vamos esquecer os nossos namorados. – falou Francis beijando a mão do loiro.

- Mas... Não posso trair o Alfred, ele vai... – Arthur não conseguiu terminar a sua frase, sentiu os lábios do francês tocar no seu, para logo entrar a língua hábil do maior, levando-o a loucura. Comparando com o beijo do Alfred e do Francis, Alfred era calmo e carinhoso, já o Francis era ousado e intenso.

- Mon amour, hoje você vai ser só meu, apenas por hoje...

Dizia o francês que despia a sua roupa, jogando no chão. Por vez o Arthur, estava um pouco mais corado, por causa da bebida, mas logo desabotoou a sua blusa e foi em direção ao Francis e dessa vez, ele agiu, beijando-o com intensidade para depois descer com a língua até o mamilo direito, deixando rastros.

- Você é mais gostoso do que eu imaginava... – concluiu o Francis, sorrindo.