Já era de tarde, a casa do Alfred já estava mais animada do que de manhã. O loiro estava um pouco mais animado, ao ver o seu menor, que estava sentado no seu sofá cruzando o braço, enquanto bebia o seu chá preto.

- Então, Alfred, o que você quer chamando apenas a gente? – disse o Arthur, com uma expressão um pouco irritada, como sempre.

- Fale logo o que você quer, eu estou ocupado, sabe? – falou o Francis, mexendo nos seus cabelos loiros, enquanto olhava diretamente o Alfred com os seus olhos azuis.

- Tenho que cuidar da minha plantação de tomates... – dizia o Antonio, que ao lado estava o Lovino, que encarava o moreno de olhos verdes.

- Pessoal, eu preciso que vocês vejam isso. – então finalmente Alfred falou, distribuindo cópias de fotos, que seu amigo mandou essa manhã.

- M- Mas, o que é isso? – falou Lovino assustado. – Aquele alemão estúpido está beijando o meu irmão retardado, OH MIO DIO! – dizia ele olhando a foto do Ludwig e Lovino se beijando.

- Ohh, até o Roderich e Gilbert estão beijando aqui, e tem uma mão boba em baixo da cue... – tentou terminar de falar o Francis, quando levou uma almofada do Arthur. – QUELLE ÉTAIT CETTE?

- Não fale coisas constrangedoras! – disse Arthur vermelho, olhando para o Francis, e depois voltou a olhar a foto de Tino e Berwald, que estavam de baixo da coberta, Arthur ficou corado com a foto.

- Kiku parece ser tímido, mas pelo jeito pegou o Heracles. – falou impressionado,  vendo a sua foto, que estava o Kiku agachado no meio das pernas de Heracles.

- Pessoal, o MUNDO ESTÁ VIRANDO HOMOSSEXUAL!!!! – disse Alfred, mostrando para todos a foto de Lovino, Ludwig e Kiku, que pelo jeito, Kiku estava em cima de Ludwig e o Lovino beijando o alemão.

A sala ficou em silêncio, Lovino e Arthur ficaram corados por causa da foto, ou de outra coisa que lembrou, Antonio e Francis ficaram com um sorriso bobo, enquanto Alfred mostrava outras fotos, dessa vez, de meninas, como Elizabeta e Natasha se beijando (que por sinal, todos ficaram surpresos com essa combinação) e outras garotas.

- E... O que você quer chegar com isso Alfred? – finalmente disse o Francis.

- O mundo pode ficar assim? Como vai reproduzir humanos? Como sou o HERÓI, preciso salvar o mundo de extinção humana!! – dizia batendo a mão na mesa.

- Ei, pessoal, parece que está vindo uma tempestade... – disse o Antonio, apontando para a janela aberta da cozinha, que estava começando a molhar a pia, fazendo com que desesperadamente, Arthur correr até a cozinha e fechar a janela.

Todos se olharam, até que Alfred ligou a TV e viu nos noticiários que a tempestade está forte e ficará no mínimo por dois dias em Nova York. Novamente, todos se olharam, até que o Lovino falou.

- O que vamos fazer com a nossa plantação?! – disse ele levantando, indo em direção a saída.

- Lovino, volte pra cá! – falou Antonio puxando o menor. – A tempestade está só aqui na Nova York, não há perigo de acontecer nada na plantação e posso pedir para alguém dar água na plantação até a chuva parar. – E então Antonio abraçou o menor, que ficou um pouco calmo. – Não dá para sair nessa tempestade, teremos que ficar aqui na casa do Alfred... Tudo bem né?

- Sim, pode ficar! – falou Alfred sorrindo. – Vocês dois também vão ficar, certo? – disse olhando os dois loiros, que acabaram concordando com a cabeça. – Depois da manhã vamos montar uma estratégia sobre isso, por hoje vamos dormir e amanhã descansem e pense em algo.

E assim, a noite chegou, Lovino e Antonio acabaram ficando no quarto de hóspede, Francis no escritório e Arthur no quarto do Alfred.

No quarto de hóspedes, estava o Lovino com uma blusa branca com um desenho de milk-shake, que ficava enorme nele e a calça de algodão preto que ficou grande também. Estava deitado na grande cama macia, Antonio estava só de cueca, pegando a roupa que Alfred separou para ele, uma blusa preta com um desenho de um urso, que entrou perfeitamente no seu corpo, juntamente com a calça cinza de algodão.

- O que você achou dessa reunião... ? – disse Lovino olhando para o Antonio, que deitou na cama.

- Sorte que não tiraram foto de nós, não é mesmo? – falou rindo, até que levou uma almofada na cara.

- I- IDIOTA! Não fale isso como se fosse a coisa mais normal. Você praticamente me estrupa, eu não faço... sexo... Por vontade própria! – dizia gaguejando, virando a cara, olhando para a parede.

- Não te estrupo, você nem revida quando te ataco. – falou sorrindo, subindo em cima do menor.

- ... Antonio, estou com frio. – disse Lovino, olhando para os olhos verdes do seu amado, um pouco corado.

- Vou te esquentar com o meu calor... – sorriu o moreno, que já se livrava de sua roupa.

Lovino sentiu os lábios do maior encostar no seu, logo abriu a boca para entrar a língua do espanhol, que por vez ficou brincando com a sua língua.

- Hm... Antonio... – empurrou o moreno para trás. – Não vamos fazer isso aqui, não aqui na casa de outra pessoa.

- Por que não? Você mesmo me seduziu e agora diz não? Ninguém vai nos ouvir, se você não gemer alto. – sorriu o espanhol, mas logo pensou que levaria um soco ou qualquer coisa, mas sentiu os lábios do menor no seu.

- Idiota! – falou Lovino, corado como um pimentão.

- A noite só está começando mio Ángel - falou Antonio que começou a tirar a blusa do menor, dando beijos em várias partes do corpo do Lovino.

- Ti amo... – disse em quase um sussurro o Lovino.

- Eu sei, também te amo. – falou o espanhol que se divertia com o corpo magro do seu pequeno.