Anotações de Edgar Vieira escrita por Mari


Capítulo 5
Bati em um Homem


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a todas pela compreensão e paciência para com o nosso querido Edgar. Adianto que nesse capítulo continuaremos precisando desses sentimentos.
Dedico esse capítulo a todas que enfrentam nos vossos lugares quase um "Senador" por dia de forma disfarçada. Beijos.



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Confesso Bati em um Homem

Recebi um telefonema de Guerra pedindo minha presença com urgência na casa de Isabel a casa onde a minha querida Laura estava morando. Uma notícia não combinava com a outra. O que o Carlos Guerra tinha que envolvesse a Isabel Nascimento e também a mim.

Não sei direito o que pensei, mas talvez a primeira lembrança que me veio a mente não tenha sido Laura. Quando entrei naquela sala e reparei sua ausência o pavor tomou conta de mim. Isabel, Guerra, Dona Celinha, a tia que Laura amava e até Sandra, a filha do Delegado, e sua amiga do tempo do Curso Normal.

Isabel mal conseguia falar e eu a ponto de perder a calma com ela, enquanto ela me dizia que Laura havia sido atacada por seu patrão um Senador da República de quem era secretária.

A minha primeira reação e necessidade era colocar os olhos em Laura, saber como estava, ter certeza de que ela estava ali naquela casa. Nunca me senti tão incapaz, não podia fazer o tempo voltar. Já tinha acontecido.

Corri para o quarto onde Laura estava fiquei alguns minutos olhando como que me certificando que ela estava bem, depois deitei meio sentado ao seu lado e lá fiquei.

Não lembro todos os sentimentos, mas entre todos veio inclusive a raiva pela teimosia de Laura, mas essa eu não confesso nem sob tortura.

Abracei minha amada devagar eu queria deixar marcado na sua pele em vez de manchas de violência, meu amor e meu carinho. Ela teve um sono sobressaltado e eu mal consegui dormir. Algumas vezes beijava seu rosto devagar para tirá-la de um pesadelo.

Dormi com minha amada na casa de sua amiga e na manhã seguinte recebi das mãos de Isabel o endereço daquele homem. Durante o trajeto de carro fui revivendo a dor de Laura e a minha.

E quando eu bati nele, bati forte. Bati por Laura, bati por mim, bati por toda a frustração que a situação me trazia, bati pela teimosia de Laura em trabalhar com homens estranhos e finalmente bati para que ele pensasse duas vezes antes de atacar outra mulher, seja a esposa, a mãe, a filha ou a irmã de alguém.


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Notas finais do capítulo

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