A Parceria. escrita por Ryleigh Angel


Capítulo 4
Spidermans X Beemans.


Notas iniciais do capítulo

Até que enfim Ryleigh postou o próximo capítulo!!! Aqui está o próximo. Perdão pela demora.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/361430/chapter/4

— Como vocês podem ser metade humano e metade abelha!? – Pergunta Évy curiosa.

— AH! A pergunta que todo humano faz. – Pelo jeito que Drumel falou, dava para perceber que ele teve que contar uma longa história várias vezes . – Era uma vez, meu pai: Joseph Gweldth. Ele era um cientista que estudava abelhas. Seu laboratório era aqui. Este lugar ficou maior por dentro por que papai contratou uma bruxa. Nunca soube o que ele ofereceu a ele em troca do feitiço. Gwelgth conseguiu através de suas experiências fundir humano com abelha, criando um Beeman e uma Beewoman. Ele era apaixonado por Beatriz Haitlin. A mulher que havia sido hulminde e dado a ele um quarto do orfanato para ele. Os dois se casaram. Formaram um império para essa sociedade. Beatriz é dona deste orfanato. Ela prefere cuidar das crianças e adolescentes que hospedam aqui. Por isso ela passou a coroa para Loreen.

— E seu pai, onde está ele ? – Doutor interroga.

— Morreu a 2 anos atrás.

— Sinto muito pela sua perda. – Consolou Evangeline, mas logo mudou de assunto. – Os humanos que vem aqui. Depois são mandados para a luta?

— Sim. Levamo-los de volta ao orfanato. Para fora daqui. – Conclui o Beeman. Ele parecia negociar com as pessoas. Parecia ser mal.

— Não precisamos de vocês para sairmos daqui! – Diz Doutor um pouco nervoso, ao perceber o jogo do rei.

— É CLARO QUE IRÃO! Pois eu ordenei que retirassem aquela corda que vocês implantaram para descer até aqui. Sem ela vocês não saem! Melhor obedecerem a mim! – Fala alto o rei.

— O QUE?! – Grita Évy sobre a arrogância do rei. – Homens são obrigados a lutar pelo seu reino, e você não está lá os apoiando!? QUE TIPO DE REI VOCÊ É!!! Saiba que um amigo meu esteve aqui, e provavelmente está lutando pelo seu reino! Se algo ruim acontecer a ele. Eu vou acabar com...

— Oras! Você mesma disse que era contra a violência... – Provocou o homem abelha.

— E você! Disse que eu iria usá-la! Então, quero Dimytri vivo! – A esse ponto, Doutor já segurava Evangeline. Impedindo que ela “voasse” para cima do rei.

— Eu sou o rei! Eu dou ordens! Você é só uma humana qualquer! Então, cale-se! – Discute a autoridade.

— É aí que está enganado. – Diz Evangeline, explicando ao adversário a sua frente que ela está disposta a muitas coisas.

— Levem eles para a sala especial. Ensinem a eles como a lutar e a usar nossas armas. – Ordenou Drumel.

Os mesmos Beemans que carregaram Doutor e Evangeline para a sala amarela, vieram até eles novamente e do mesmo modo o carregaram até a sala.

Na jaula Evangeline Risselide andava de um lado para o outro. Ela estava muito nervosa. Segurou suas lágrimas para não escaparem. Então sentou-se no chão para se acalmar.

— Desculpe a pergunta, mas... o quão importante Dimytri é pré você?

— Nem imagine quanto. – Risselide não queria revelar dados de seu passado para um homem que acabara de conhecer.

— Evangeline, o que está escondendo? Tem algo sobre Dimytri, que ainda não me contou. O que é que seja, eu juro que não contarei a ninguém.Lembre-se: Vim aqui para te ajudar. – Informa o homem. Ele achou que descobriria coisas sobre ela apenas olhando-a nos olhos. Mas se enganou. Seu pensamentos ficaram confusos diante do que havia no olhar dela: Era amor, preocupação, saudade ou tristeza em relação a Dimmy? Há tantas alternativas. Mas Doutor não sabia delas encaixava com aqueles olhos.

Ela não iria ceder fácil. Porém ela precisava de ajuda. E para isso ela precisava contar.

— Sou proibida de vê-lo. – Desabafou. – Faz 7 anos que não o vejo! PARA ALGUNS ADULTOS 7 ANOS NÃO SÃO NADA. MAS PARA MIM, FOI METADE DA MINHA VIDA! Parte do que eu sou pertence a ele.

— Não se preocupe Évy. Vou ajuda – lá encontrar Dimytri. Prometo. – Pouca coisa revelada. Mesmo assim ela adivinhou o que escondia por trás do misterioso olhar de Risselide. É amor, preocupação, saudade ,tristeza. É tudo; ao mesmo tempo.

— Muito Obrigada. – Agradeceu.

Passam alguns minutos, um Beeman soldado entra na sala e ensina Evangeline e Doutor a manejar suas armas. No começo eles teimaram e ficaram dizendo que não queriam machucar ninguém, e que não as usariam. Mas depois de algumas ameaças recebidas pelo Beeman em sua frente, acabaram o escutando. Após a saída do Beeman,Doutor lembra de algo e chama por Risselide:

— Évy, você perguntou para alguém qual é o motivo da guerra?

— Não. Eu esqueci. - Diz - Temos que sair daqui. Tente sua chave sônica.

— Fechadura de madeira! Não funciona. – Ele relembra.

— Owl. – Decepciona Évy.

Entretanto, dois cérebros inteligentes juntos, é bem melhor que um. Ambos se olham e sorri ( tipo aquele olhar e sorriso que você lança para seu melhor amigo e ele já compreende) Tiveram a mesma idéia? A resposta: sim!

Os dois começaram a chutar e empurrar força contra a porta. A garota dá 3 fortes chutes que aprendeu durante seu treinamento policial. Apesar disso, a porta não abriu. A porta é “especial”. O plano falhou.

Eles pararam. Sentaram no chão e encostaram na porta.

A porta se abre. O Senhor do Tempo e a menina de tranças se apóiam com as mão no chão para não caírem de costas.

Um lindo homem de cabelos lisos escuros e de olhos bem azuis que vestia um uniforme preto(parecido até com um ninja) que a abriu e diz:

— Venham, saiam daqui. Eles te matarão! Me sigam!

Doutor e Evangeline obedecem. Os três correm por vários corredores fugindo de abelhas( só que estas são pequenininhas e rápidas). Eles entram numa sala e fecham a porta. Na sala em que entraram tem apenas uma mesa quadrada marrom; e embaixo dela teias de aranha.

O homem de olhos azuis pede para Doutor e Evangeline passarem por debaixo da mesa. Enquanto isso ele fica na sala; solta de seu pulsos fios de teia de aranha para cobrir a passagem de abelhas pela porta. Depois, ele também passa por debaixo da mesa.

A mesa é um tele porte para o mundo dos Spidermans( homens-aranhas ). Após a maratona Evangeline recupera o ar de seus pulmões, E Doutor...nem está necessitando de tanto ar. Há tantas perguntas em seus cérebros, que Doutor e Risselide não esperaram.

— Sou Peter Parker, e vocês são... – Apresenta o moreno dos olhos azuis.

— NÃÃÃÃÃOOO! Não acredito você é o... – Pronuncia Doutor e Évy um ”não” lentamente como se não acreditassem. Até riram um pouco.

— O homem aranha. Sim! Sou eu. – Completa Parker. – E vocês são...

— Eu sou o Doutor. É um prazer conhecê-lo.

— Evangeline. Me chame de Évy. Ainda não acredito que te conheço. Mas! Também é um prazer te conhecer.

— Antes que me perguntem vou informar: Estamos em Spiderworld,mundo dos homens aracnídeos e de aranhas menores. Existem outros de minha espécie. Meu pulso solta teia. Não tenho um uniforme igual aos filmes. Mas há um fato que devem saber. Quem escreveu o homem aranha é um grande amigo meu. Ele inspirou suas histórias em mim. Exceto eu e a picada da aranha geneticamente modificada; tudo vivido nos filmes é criação da maravilhosa imaginação do meu grande amigo.

— Peter, o que sabe sobre uma batalha entre vocês e os homens abelha. ? – Interroga Evangeline e Doutor.

— Drumel matou Tchipson Korn. Nosso rei. Estamos em guerra por isso. Drumel seqüestra órfãos e os trazem para lutar. Todos dias me teleporto para Sweetiebeeland com o objetivo de resgatá-los. Consegui salvar alguns humanos das patas daquela abelha. Após o termino da guerra vamos levá-los para o Orfanato Dorothy(lugar onde todos eles vieram).

Évy olha para Doutor com uma cara de: Será que Parker resgatou Dimytri? Doutor compreende e pergunta ao homem aranha onde ficam esses humanos. Peter ativa um dispositivo no pulso(tipo um relógio), segura com a mão esquerda no pulso de Évy, e com a mão direita no pulso de Doutor. Isso nos teleporta para um corredor com várias portas deste mesmo mundo.

— Os humanos ficam nestes quartos. – Ele aponta para dois quartos vizinhos.

Ele bate na primeira porta. Um garoto com louro que vestia uma camiseta dos The Beatles e que aparentava ter 12 à 14 anos abre a porta:

— Parker entre. – O garoto diz. – Pessoal Spiderman na área!

O quarto que acabaram de entra tem três camas. A primeira está bagunçada. Na segunda cama estava um garoto ruivo dormindo. Mas depois do grito dado pelo rockeiro da porta ele acordou. A terceira cama está arrumada, mas não tem ninguém nela. No fundo do quarto tem uma cama -provavelmente o banheiro. Desta porta sai um garoto alto, também ruivo e é o mais velho.

— Sou Jânio. Estes são: Alisson, o mais novo(O garoto que estava dormindo). E: Arron, o mais velho.- O garoto que havia saído do banheiro acena.

— Sou Doutor e está é Évy. Bela camiseta Jânio. – Doutor fala sobre a camiseta personalizada com uma banda. – The Beatles, ótima banda. Nota 10 para eles!

— Verdade, eles foram e ainda são um sucesso. – Comenta Jânio.

— Estes são os garotos humanos. Só falta apresenta-los a humana: Christina. – Diz o homem aranha se retirando do quarto - Chamem-a de Christi. A menina só tem 5 anos e fica no quarto ao lado.

Ele bate na porta. Uma garotinha baixinha com cabelos pretos na altura dos ombros e olhos verdes,com uma folha de papel em mãos abre a porta e exclama contente:

— Peter! – Ela pula no colo do homem aranha, que a segura.

— E aí como vai minha pequena heroína?! – Diz ele para anima-la.

— Bem. E fiz outro desenho.Olhe. – Ela mostra sua criatividade.E ele aprecia. – Esse é você arrancando as asas daquela abelha má que me picou.

Ele sorri:

— Que lindo! Acho que eu estou mais bonito nesse desenho! – Diz Parker e ela ri. – Eu te trouxe novos amigos.Estes são Evangeline e Doutor.

— Oi. – Fala Évy e Doutor.

— Olá. – Responde a menininha. – Sou Christina. Mas me chamem de Christi, Christina é muito comprido.

— Mas é um nome muito bonito. – Opina Doutor .

— Peter. Não preciso de um médico. Meu braço já está bem!

— E sei. Caso precise, ele te ajudará. – Parker diz colocando-a no chão e passando a palavra para Doutor.

— É mesmo. Pode contar comigo.

— Vejo que gosta de desenhar. – Evangeline puxa assunto.

— Eu gosto. – Christi responde. – Se quiser eu faço um para você...

— Adoraria. – Responde Évy.

A menininha então, senta numa cadeira e usa uma escrivaninha com vários papeis e lápis para desenhar.

— Hum. Doutor você prefere um quarto só para você e para sua...

— Amiga. – Completa Risselide, antes que ouvisse do Spiderman algo como “namorada” ou ”filha”. – Eu posso ficar aqui de companhia com Christi.

— E eu acho melhor um quarto só para mim. – Avisa Doutor.

— Tudo bem. As Spidermans camareiras já arrumarão o s quartos para vocês. Sintam-se em casa. Vou demorar um pouco para voltar, tenho um mundo para defender. – Diz Peter saindo.

— Espere! – Evangeline pede. – Você não conseguiu resgatar mais ninguém ?

— Por enquanto foram só vocês. Se eu deixei alguém para traz... sinto muito, acho que os Beemans estão com eles, tem mais alguém lá ?

— Eu não sei. Não sei se ele realmente está lá... mas....deixa quieto. – Responde Évy.

— Como ele é? – Peter demonstra interesse em ajuda-lá.

— Ele é... mulato. É....Acho que só eu posso reconhecê-lo.

— Bom. Já tenho idéia de como ele é. Farei de tudo para tira-lo de lá. – Avisa ele.

— Tem alguma maneira de eu te ajudar a encontrá-lo? – Pergunta Risselide.

— Sim. Mas é muito perigoso. – O homem diz e ela abaixa a cabeça.

— Luto na guerra se for preciso. – Sugere Evangeline.

— Meu dever é proteger vocês humanos, não colocá-los em risco. – Relembra Parker.

— Por favor. Ele é uma das coisas que restaram da minha vida. – Depois dessa, ela convenceu o Spiderman a sua frente.

— Tudo bem. Venha comigo. E Traga seu amigo. Ele é médico, vamos precisar dele.

Doutor havia acompanhado toda a conversa, porém, apenas os seguiu.

No meio do caminho...

— Hey, Parker!!! Olhe só quem atravessou para Spiderworld. – Diz um homem aranha, agarrando o braço da princesa dos Beemans.

— Loreen! – Assusta Peter vendo ela chorar desesperada. A princesa não esta bem. – Spider Nelson, não aperte o braço dela , está machucando-a !

— Ele... ele quer matar a todos! Á mim e minha a mãe. Ele quer os tronos: o Beeman e o Spiderman. Me aju... – Antes que terminasse a frase Loreen desmaia.

Ela é levada por Peter até a enfermaria desse mundo que não fica muito longe de onde estavam. Lá Doutor e um Spideman-médico a analizam e dizem a mesma teoria:

— Ela foi envenenada, mas ficará bem.

Peter Parker demonstra preocupação em relação a Loreen Haitlin. Há algum lance entre os dois. Risselide percebeu isso, e sussurrou perto do ouvido dele:

— Está apaixonado pela princesa dos seus inimigos. – Ele fica um pouco vermelho. – Amor impossível, sei como é. Mas fique calmo seu segredo estará guardado comigo.

Como quase sempre, seguiram por corredores. Desta vez chegaram a uma sala trancada por um sistema com senhas que o homem aranha abriu.

Dentro da sala, há 13 homens envolta de uma mesa comprida. É uma reunião. Os homens envolta da mesa pararam de conversar pois Peter Parker é a autoridade máxima. Ele apresentou Doutor e Evangeline aos homens aracnídeos ali presentes.

— Precisamos de uma promessa vinda de vocês: Evangeline e Doutor . Assim como a raça Homo-Aracnídeos te defenderão, vocês nos defenderá. – Propõe Peter falando também em nome de todos os Spiders-Soldados.

— Positivo. – Concordam Évy e Doutor.

— O plano é o seguinte...- Peter começa a conversar entre o novo grupo formado sobre os pontos fracos e fortes dos Beemans. Trocavam idéias sobre suas armas e as de seus adversários. Vários instrumentos de ataque e defesa foram apresentados a Doutor e Risselide. O que mais atraiu Doutor e Evangeline foi um dispositivo de teleporte para o pulso que continha um chipe que podia ser rastreado por outro teleporte.

Uma hora depois, eles estão preparados. Prontos para ação!

Foram para o campo de batalha. Diríamos que eles estão atrasados. A guerra já havia começado a dias, e não sabe-se quando terminará.

— Relembrando... As asas deles são seus pontos fracos. Eles possuem dois ferrões: á do traseiro(menos importante) e a das unhas(mais importante). Cuidado com o mel no chão. São armadilhas projetadas para grudarmos nele. Evangeline e Doutor, tentem trazer os humanos do outro lado para outro lugar mais seguro. Isso também serve para vocês os Homo-Aracnídeos. O teleporte só pode ser acionado 5 vezes. Caso você perder seu parceiro de vista, com seu próprio teleporte, pode rastrear o dispositivo de teleporte dele e encontra-lo. O mel disparado pela arma deles não fazem mais nada além de queimar. Ao entrar em contato com a pele vai doer bastante. Apenas em caso de extrema emergência use suas armas de fogo.Estão de acordo? – Pergunta Parker.

— Sim Senhor. – Todos respondem.

— PELO REI!!! – Grita o principal Spiderman dali, como um gesto de respeito ao rei que foi morto.

— PELO REI!!! – Todos os outros soldados repetem.

— Boa sorte Évy. – Deseja Doutor.

— Boa sorte parceiro. – Ela também deseja. Doutor fica feliz por ela tê-lo chamado com aquela palavra.

Rapidamente, começaram a chegar Beemans para cima deles. Usavam suas armas( que de vez balas de fogo soltavam teias de aranha que prendiam os Beemans e suas espécies menores de uma forma com que não se locomovessem) e escudos.

As pequenas aracnídeas lutavam contra as pequenas abelhas. Nenhuma das duas era melhor ,pois, o veneno e a força da aranha é mais poderoso do que o veneno das abelhas. Porém as abelhas podem escapar voando(as aranhas não), elas também voam até seus adversários e os picam. Muitas abelhas menores são capturadas pelas aranhas menores com seus fios de teia. E muitas aranhas menores ficavam presas no mel que ficava no chão. É assim a batalha dos seres menores.

Já a luta das espécies maiores é a base de escudos(para a defesa) e armas(ataque e defesa).

Por causa de sua profissão, Evangeline Risselide conseguia se proteger e defender a sí mesma e a Doutor com facilidade.

E Doutor? Todos nós sabemos que nosso Senhor do Tempo já é acostumado com isso. E joga muito bem.

Um erro: ansiedade. Isso tomava conta da mente de Évy fazendo-a querer chegar o mais rápido possível até o outro lado; colocando em risco a sua vida e a vida de seu parceiro.

Uma hora se foi e ainda não chegaram até o outro lado. A grande novidade é que avistaram humanos: feridos ou soldados obrigados por Drumel a lutar.

Évy e Doutor assim que viram, correram as pressas até lá. Evangeline se distraiu, foi atingida e desmaia. Doutor não percebe e continua correndo em direção aos humanos. Dois humanos mulatos correm até ela. Um deles pega e a leva para uma área mais segura. Dimytri a carrega sem saber que ela é a garota que tanto sente saudade, a garota que ele ama.

Eles estão debaixo de uma ponte sem rio. Ninguém os veria ali.

O outro garoto é chamado de Hector por Dimytri. Évy é acordada após minutos. Lembra de Doutor e se preocupa:

— DOUTOR! Você está be...AI MINHA PERNA!!! – Grita ela.

— Acalme-se, mulher. Está ferida. Levou um tiro de mel, vai arder um pouco. – Informa Hector.

UM POUCO!!! TÁ ARDENDO MUITO!!! Pensa Evangeline, ainda tonta e com a visão embaçada.

— O que uma garota está fazendo no meio dessa guerra, só homens são promovidos a lutar? – Interroga Hector enquanto tenta amenizar a dor na canela de Évy com uma coisa líquida.

— Bem, eu estava defendendo os Spidermans e procurando entre os humanos um amigo me... – Sua visão agora não está mais embaçada. Ela enxerga diante de seus olhos os mulatos, sem excitar pergunta com a intenção de que um dos garotos a sua frente fosse Dimytri:

— Quem são vocês?

— Eu sou Hector, e esse é Dimytri.

— Sou Evangeline. Pera aí, você é Dimytri.... Le...wis.!!! – Ela tem certeza que o outro é ele.

— ÉVY?! – Eles se reconhecem e dão um forte abraço.

Lágrimas começaram a escorrer pelo rosto dos dois.

— Eu já tinha imaginado. É a única garota que entraria nesse inferno por mim. – Comenta Dimytri.

— Senti tanta saudade...

— Não chore. Sabe que não gosto que sofra por minha culpa. – Diz ele.

— Vou sair daqui. Não quero ficar de vela então... – Afirma Hector.

— Tudo bem, já paramos. – Avisa Dimmy.

— Tenho que achar Doutor! – A garota relembra.

— Quem? – Pergunta Hector.

—Doutor. O grande homem que ainda deve estar procurando o Dimmy.

— E vou rastre...

— Te rastreei primeiro. – Doutor aparece e diz sorrindo – Você conseguiu Risselide.

— Verdade. – Ela orgulha de si mesma.

Drumel aparece e dispara um tiro centímetros abaixo do peito de Dimytri.

Évy coloca o corpo de Dimytri sobre seu colo.

— Isso não pode estar acontecendo! – Diz ela. – Não se preocupe Dimytri, o líquido só queima. Não faz mais nada além disso. Você ficará bem, agüente firme.

Tem algo errado. Dimytri está sangrando pelo ferimento.

— Achou mesmo que eu te mostraria todas as minhas armas. – Diz Drumel Gweldith. – Essa arma aqui, se chama “Firesweetie”. – A bala que sai dela é de fogo e de veneno.

— Doutor, você é médico, ajude ele. – Pede Evangeline tranformando suas lágrimas de emoção em tristeza.

Ele analisa Lewis com sua chave sônica.

— Sinto muito Risselide.Não a nada que possamos fazer. – Conclui.

Evangeline quer matar Drumel Gweldith, mas não quer largar Dimytri.

— Ele está queimando por dentro, e é sua culpa Evangeline... – Anuncia o rei dos Beemans.

— JÁ CHEGA! – Grita Doutor

— Évy não foi sua culpa.Não escute ele. – Dimytri se esforça para falar. Seu coração agüentaria no Maximo 2 minutos. – Tenho um presente que eu sempre guardo no meu bolso pra você. Pegue.

Ela obedece. Em seu bolso tem uma estrela de pelúcia com um zíper. Se abri-la tem um lindo colar. O pingente é um pequeno foguete brilhante.

— É lindo!!! – Ela se encanta com a jóia. E a coloca. – Desculpe, mas...eu não tenho nenhum presente pra você. Tenho só palavras. Eu te amo Dimytri.

— É o melhor presente que ganhei. – Ele agradece pelas palavras. – E eu também te amo.

— Évy? – Pergunta Dimytri.

— Diga.

— Você poderia... chegar mais perto de... meu rosto? – Ele pede, usando suas últimas forças. Seus batimentos cardíacos estão diminuindo.

— Claro. – Ela responde realizando o ato pedido.Seus rostos agora estão á 15 entímetros um do outro.

— Mais...perto...Por favor. – Ele pede quase sussurrando.

Ela se aproxima. Seus rostos estão á 5 centímetros um do outro.

Dizem novamente que se amam e seus lábios se unem. Um pequeno e curto beijo é realizado. O último beijo de Dimytri, pois seu coração agora parara de bater. Ela abre os olhos. Dimitri, não. Evangeline Risselide perdera agora, mais uma pessoa em sua vida.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Peter Parker não me pertence.Infelizmente tive que parar a respiração de Dimytri. Mas todos tem sua hora.E a dele chegou. Comentem, please.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Parceria." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.