A Parceria. escrita por Ryleigh Angel


Capítulo 5
Segredos e Revelações.


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou novamente com um novo capítulo. Flashes sobre a vida de Evangeline serão revelados.



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— Dimmy? – Ela chama – Fale comigo!

Ele não responde.

Evangeline tosse duas vezes e reclama que não está bem. Pensam que as dores são por causa das picadas de abelha que ela levou. Doutor e Hector  estão muito nervosos. Mas Risselide está bem mais.

Ela lembra que tem uma arma de fogo num coldre do seu uniforme. Só uma dessas mataria um Beeman. Portanto pegou a Pistola.40 e apontou com sua mão mais forte para Drumel. Sua mão tremia um pouco, mas ela sabia manejar o revólver. Drumel  ri dela deixando-a com mais raiva e coragem.

— Evangeline não atire nele. Não vai conseguir prender assassinos sabendo que já matou alguém a sangue frio. – Doutor tenta amenizar o clima. – Alguém um dia o punirá por isso. Não precisa ser você. Se matá-lo,esta cena ficará presente em sua mente o resto de tua vida. Isso vai consumi-la por dentro e acabar com seu caráter. Pense por quanto tempo terá que aguentar isso.

Ela muda de idéia.

— Quando eu era pequena, eu e Dimytri prometemos um ao outro que ficaríamos juntos. Para sempre. – Diz Évy apontando a arma para sua própia cabeça. – Dimmy. Aguarde querido.

— Não precisa fazer isso! – Doutor tenta convencê-la a não se matar.

— CLARO QUE PRECISA!! Mas pensando bem...você nem precisa se matar. – Grita o beeman. Com certeza ele tinha feito algo.

— O que fez á ela?! – Doutor não sabia que ela fora envenenada por Drumel. Mas acaba de suspeitar.

— Eeeeeuuuu...eu não fiz nada. – Mente o Gweldth, admitindo ironicamente que aprontou alguma.

— Doutor eu não estou bem...

— Évy obedeça Dimitri, não escute-o.  Ele está tentando te manipular. – Avisa Doutor.

— Eu adoro ver lágrimas caindo de seus olhos. – Provoca o rei.

— ELES SE FORAM!... TODOS ELES! Meus pais! Meu irmãozinho... E AGORA DIMYTRI! – Ela desabafa. – Não tenho motivos para viver. O QUE É QUE EU AINDA ESTOU FAZENDO NESSE MUNDO?!

— Eu sei como se sente. Também perdi minha família. Mas assim como eu ,não te colocaram nesse mundo a toa. Você será recompensada por tudo de bom que fez. Por favor não faça isso. Te darei um motivo para viver, e você não arrependerá. Quer que esse abelha má  vença?! Se atirar, ele ganhará. Mostre a ele que é forte. Prove á Drumel que você não é uma humana qualquer! Vença o jogo!

O Senhor do Tempo se aproxima. Evangeline está frágil, portanto conseguiu retirar a arma dela. Ele coloca o revolver no chão. Depois encosta a cabeça dela lentamente sobre seu peito, um gesto de abraço e de consolo. Pois é a única coisa que apode ajudá-la nesse momento.

Enquanto isso Hector discretamente pega a pistola do chão.

— Como se um abraço resolvesse tu.... – Drumel começa a falar, mas Hector interrompe.

— JÁ CHEGA! VOCÊ MATOU MEU AMIGO! – Hector com a arma atira matando Drumel Gweldth.

O rei dos Beemans está morto. Fim da guerra. O trono agora é de Loreen. Só falta avisá-los.

Evangeline se desequilibra. Não está suportando seu próprio peso. Doutor passou o braço esquerdo dela atrás de seu pescoço para mantê-la em pé.

— Por que eu estou tão...ton...ta...  

— Consegue caminhar com minha ajuda? Temos que sair daqui e avisar Peter. – Doutor se apressa.

— Mas...e o Dimytri? – Pergunta Evangeline fraca. – Não posso deixa...lo. O que está acontecendo...comi...go?

Novamente ela se apaga. Drumel Gweldth a envenenou.

Doutor teve que segura-la no colo. Ela não pode morrer! Ele pensa. Pediu para que Hector a segurasse e a protegesse por alguns minutos até ele voltar.

 O Senhor do Tempo partiu com seu teleporte e chegou até Peter. Contou tudo o que havia acontecido. Fim da guerra ás 7:30 da noite. Enquanto isso Hector cuidava de Évy. Limpava o rosto melado da doce garota. Reparou que ela era a menina da foto. A foto que ficava na escrivaninha do quarto de Dimytri. Na fotografia está Risselide e Lewis juntos , um ao lado do outro. Sorrindo e com as mãos unidas. Bem diferente do fato que estão presenciando agora.

Peter e Doutor retornam até ela. Levam-na para o hospital desse mundo.

Loreen já está bem. Evangeline está apenas dormindo. A dose de veneno que as atingiram foram fracas para chegarem a óbito.

No quarto em que ela está hospitalizada está Doutor sentado numa cadeira do lado da cama dela. São 11 horas da noite.Ela dorme desde as 7:30 Évy precisa acordar, pois está muito encrencada. Seus pais pensam que ela que ela está com Gladys. Mas até quando eles vão concordar com essa mentira?

Beatriz Haitiln aparece na porta do quarto. Ela pede licença á Doutor para poder entrar. Ele deixa.

— Meu Deus! Tudo isso é culpa minha. Se eu tivesse contado a verdade a ela isso não teria acontecido. Mas alguém do meu orfanato entrou aqui e se machucou?

— Um deles morreu. Dimytri era seu nome. – Informa Doutor.

— Oh não! Eles eram melhores amigos... Pobre garota. A anos atrás, ela esteve no meu orfanato. E Dimytri foi seu único amigo por anos. Ela nunca me perdoará.

— Por que se culpas tanto? Você sabia que Drumel Gweldth seqüestrava seus órfãos para lutar na guerra? – Interroga Doutor.

— O QUE! – Ela não sabia de nada.

— Dimytri, Jânio, Alisson, Arron, Christina, Hector, Francisco e Mica. – Diz Doutor. – Todos eles estão aqui por causa de Drumel.

— Como? Eu achei que Dimytri Lewis tinha se trancado em seu quarto. Jânio disse que iria á um acampamento de escoteiros com Fracisco, Mica e Arron. Hector foi ontem á noite á um encontro com sua namorada...mas... não tinha voltado. Alisson foi para escola hoje de manhã. Ele até me deixou um bilhete avisando que iria com Christin. – A velhinha  senta num banco ali. E coloca uma mão na testa. – Drumel armou tudo! Aquele...

Ela para de falar para não soltar um palavrão.

— Sinto muito senhora Haitlin. – Doutor lamenta.

Pararam de conversar para não tirarem o sono de Évy. Ela precisa muito descansar.

— Obrigada por me ouvir. Agora, eu tenho que contar a Loreen que o império Beeman é dela.

Beatriz tem razão. -Pensa Doutor.-Pobre garota. O quanto Évangeline Risselide sofreu até agora? Com o que ela está sonhando? Doutor pergunta para sua mente.

Aqui está parte de seus sonhos, que são lembranças boas e ruins:

[...]— Te amo filha. – Diz Joan Risselide, mãe de Evangeline.

— Também te amo. – Responde a menininha para sua mãe.[...]

[...]— Quem é a menina do pai?!!! – Brinca Anthony, pai de Évy.

— EU!– Ela exclama rindo, dando um forte abraço e um beijo na bochecha de seu pai.[...]

[...]— Li, vamos brincar de pirata? – Pergunta seu irmão,Évan.[...]

[...]—Evangeline! Corra, leve seu irmão. SALVEM-SE! – Grita a mãe.

—EU AMO VOCÊS! – Grita Joan e Anthony ao mesmo tempo.

As duas crianças correm juntas para um quarto no segundo andar da casa. Entram num quarto verde claro. E se escondem dentro do armário.Ouvem-se dois tiros. No armário Evangeline abraça Évan para o mais novo não chorar.

Começam a escutar passos: subindo os degraus para o segundo andar... se aproximando do quarto...caminhando pelo quarto em que estavam...abrindo a porta do armário.

— Achei vocês péstinhas! – Diz o Serial Killer. – O assassino dispara mais duas vezes,atingindo as duas crianças.O mais novo parece não resistir a bala. Já a mais velha, prende a respiração, fingindo estar morta.[...]

[...] — Seja bem vinda ao Orfanato Dorothy.- Diz Beatriz Haitlin.[...]

[...]— Eu juro, tem algo acontecendo no quarto 340. – Suplica Risselide.

— Não tem nada lá.É só um quarto vazio. – Mente Beatriz.[...]

[...]— Evangeline, só você escuta os barulhos. Não acha que está tendo alucinações!? – Diz uma órfã.[...]

[...]— PESSOAL!!! RISSELIDE ACHA QUE TEM FANTASMAS NO QUARTO 340! – Diz um garoto. Quase todos começam a rir.

— VOCÊ É LOUCA! Fantasmas não existem! – Diz Matilda. – SAIA DAQUI!

Evangeline se retira do lugar e vai para outro ficar sozinha. Começa a chorar, pois acham que é paranóica e não querem ser sua amiga. Para sua sorte um garoto mulato aparece.

— Sou Dimytri. – Ele se aproxima, e estende sua mão para cumprimenta-lá.

Ela limpa as lagrimas de seu rosto.

— Evangeline. Prazer em conhecê-lo. – Ela aperta a mão dele. – É muita coragem a sua de falar com a “louca-paranóica” deste orfanato.

— Ouvi dizerem que você escuta os barulho do 340. Então acho que nós dois somos “loucos-paranóicos”. Acredito em você Evangeline. – A partir desse dia se tornaram melhores amigos. E desenvolveram um sistema de investigação contra o 340.[...]

[...]—Vocês dois são LOUCOS, pirados, malucos,PARANÓICOS. Não tem nada lá. Não acredito em vocês! – Grita Rebeca Wills. Ex-amiga de Dimmy, se retirando da praça em frente do Orfanato Dorothy [...]

[...]— Dimmy. Sabia que você é o único menino que conversa comigo? Eu devo ter alguma coisa anormal ou diferente em mim. Por que não sou como as outras meninas? – Pergunta Risselide.

— Évy. Sabia que você é a única menina que confia em mim. Você não tem nada anormal. A pergunta certa que deve fazer a si mesma é: Por que as outras meninas não são como você? – Ela sorri após ele ter dito aquilo.[...]

[...]— Evangeline Risselide, tem um casal querendo adota – lá, venha conhecê-los. – Diz Beatriz Haitlin. – Estes são Lavínia e Marcelo Cooper.

— Olá.- Diz os Coopers.[...]

[...]— Não quero te deixar aqui. – Afirmou a garota, mudando de assunto. [...]

[...]— Olhe. – Pediu Dimytri para Evangeline, apontando o dedo indicador para o céu estrelado. – Quando estiver só, a noite olhe e sorria para a estrela mais brilhante que avistar. Esta estrela será eu sorrindo para você.[...]

[...]— Bem vinda ao seu novo lar. – Diz o senhor e a senhora Cooper.[...]

[...]— QUEM QUEBROU MEU VASO DE FLORES JAPONÊS DO SÉCULO XIX?! – Gritou Lavínia Cooper furiosa.

— Eu. – Adimite Évy. – Desculpe-me senhora. Sem querer eu...

— QUIETA! Sabe quanto eu paguei por esse vaso?! – A mulher continuou.

— A SENHORA NÃO PERCEBE QUE SE IMPORTA MAIS COM SEU DINHEIRO, DO QUE COM QUALQUER PESSOA DESTE MUNDO. VOCÊ É ARROGANTE E MÁ. PREFIRO VOLTAR PARA O ORFANATO DO QUE PASSAR MAIS UMA SEMANA NESSA... – Risselide começa a brigar mas a mulher lhe dá um tapa bem forte em seu rosto.

Evangeline, ao ser agredida, tenta fugir dá casa. Mas antes Lavínia a segura pela braço e a ameaça:

— Se contar a alguém sobre o que ocorreu aqui, terei que executar se amiguinho Dinyti. Você sabe muito bem que tenho dinheiro mais do que o suficiente para pagar uma pessoa pra mata-lo por mim. A partir de hoje você nunca mais voltará para o orfanato Dorothy. Pessoas te vigiaram, se for pega falando com ele...já sabe o que acontecerá!!!

— O NOME DELE É DIMYTRI! – Corrigi Évy.

— CALADA! – Grita Lavínia.[...]

[...] De volta ao orfanato.[...]

[...] — Ah! Obrigada. – Pediu Evangeline Risselide.

— De nada. – Respondeu ele. – Meu nome é Doutor.[...]

[...]— Então... não vai entrar. – Doutor estava ansioso e esperava por um “sim” da menina.

— Vou. Mas antes me responda: O que te faz querer entrar neste quarto?

— Antes, aventura. Mas agora quero te ajudar a achar seu amigo. – Respondeu ele deixando ela feliz. – Juntos nessa?

— Juntos! – Aceitou Evangeline.[...]

[...]— Sou proibida de vê-lo. – Desabafou. – Faz 7 anos que não o vejo! PARA ALGUNS ADULTOS 7 ANOS NÃO SÃO NADA. MAS PARA MIM, FOI METADE DA MINHA VIDA! Parte do que eu sou pertence a ele.

— Não se preocupe Évy. Vou ajuda-la encontrar Dimytri. Prometo. – Pouca coisa revelada. Mesmo assim ele adivinhou o que escondia por traz do olhar de Risselide. É amor, preocupação, saudade, tristeza.É tudo; ao mesmo tempo.[...]

[...] Drumel aparece e dispara um tiro centímetros abaixo do peito de Dimytri.[...]

[...] — Desculpe, mas...eu não tenho nenhum presente para você. Tenho só palavras. Eu te amo Dimytri.

— É o melhor presente que já ganhei. – Ele agradece pelas palavras. – Eu também te amo.[...]

O tempo passa...

Horário: 1;15 da manhã. Evangeline Risselide desperta. Ela quer que o “adeus” de Lewis realmente fosse um sonho.Porém quando se trata de realidade dependendo do “adeus”,  ele dura para sempre. Ela quer mais uma chance para salva-lo. Mas é tarde de mais.

Ela abre os olhos. Se esforça o máximo para dizer a si mesma: Vou superar a realidade.

Hey... está melhor?Conversa Doutor.

Ela acena positivamente com a cabeça.  BEM mesmo, ela não está.

— Não acredito que desmaiei de novo! – Resmunga. – Acho que hoje, eu passei mais tempo dormindo do que acordada. Que horas são?

— 1:15 da manhã. – Responde Doutor.

— Oh não!... tô ferrada. Quando eu chegar em casa...meus pais vão... – Só agora ela pensou no que eles poderiam fazer. E se alguém realmente a vigia?

— Você disse que eles entenderiam. – Relembra Doutor.

— Meus verdadeiros pais entenderiam. Os Coopers , nunca. Lavínia é minha...mãe adotiva. Foi ela que me proibiu de ver o Di... – Ela para. Se ela dissesse o nome Dimytri iria começar a chorar. Então muda de assunto. – Tem comida em Spiderworld ? Estou faminta.

Ela senta na cama e começa a tirar os fios com soro e outros medicamentos que estavam conectados a ela.

Doutor pergunta o que ela está fazendo e ela responde:

—  Vou procurar o Peter pra ver se ele me arranja comida.

— Fique. Eu procuro. – Pede Doutor. Ela ainda não tinha se recuperado. – Do que está com fome?

— Depois de hoje eu nunca mais como doces. Poderia pedir algo salgado?

— Ok. – Diz ele.

Ela torna a sentar na maca. Evangeline está muito abalada. Doutor sente pena dela. Ambos perderam sua família.

O Senhor do Tempo e o Homem Aranha aparecem depois de minutos. Com um pacote de salgadinhos para Risselide.

— É bom te ver acordada. – Avisa Peter. -  Daqui á pouco tenho que conversar com todos vocês humanos antes de liberá-los.  Aproveite o salgadinho. Já volto.

Ele sai do quarto e uma outra pessoa entra. Beatriz Haitlin.

Evangeline por segundos para de mastigar o alimento e depois continua. Ela não esperava por essa visita.

— Vou deixar vocês duas sozi... – Doutor começa uma frase. Évy interrompe.

— Não. Fique. Por favor. – Pediu a garota que não sabia se estaria segura com a velha sua frente. De que lado ela esteve e está? Pensa Évy.

O homem torna a sentar na cadeira.

— Quando eu cuidava de você., me disse que antes de pedir desculpas por uma mentira, a pessoa deve contar a verdade. Se quiser não me perdoe. Mas sinto que tenho que revelar a verdade. – A menina observava a velhinha. – Menti para você sobre o quarto 340. Eu sempre soube que Sweetiebeeland fica nele. Lamento muito por você e Dimytri ter passado por tudo aquilo. Evangeline, por favor me desculpe.

— Bia. Não quero perder outra pessoa importante de minha vida. Você vale muito para mim. – Admite. -  O que você fez, para alguns, é imperdoável. Mas sabe que eu não sou assim, procuro sempre manter pessoas que amo do meu lado. Você é minha 2º mãe. Está perdoada.

Doutor e Beatriz estão confusos. Se a 1º mãe de Évy é a biológica; então significa que Evangeline considera Beatriz Haitlin mais importante do que a Senhora Cooper(adotiva).

— Quanto a Dimytri....sinto muito pelo o que por minha culpa aconteceu a ele.

— Dimytri me quer feliz. Sem você não sou feliz. Então não muda nada entre nós duas , ok!?

Logo Evangeline, Doutor e Beatriz são avisados sobre uma reunião. E que eles devem estar presentes nela. Então vão para reunião.

Na sala está as autoridades de Sweetiebeeland e Spiderworld , e os humanos(exceto Dimytri).

Se apresentaram entre si. Depois foi iniciado um assunto sério falado por Peter Parker.

— O que aconteceu e acontece no quarto 340 é algo que não pode ser descoberto por humanos. Pois causou e causaria sérios problemas. Tenho certeza de que todos nós aqui reunidos, possuímos segredos. O que vivemos em Sweetiebeeland e Spiderworld acaba de se tornar um segredo. Um segredo que deverá ser guardado e protegido por uma forte corrente. Nossa corrente. Acredito que todos nós somos fortes o bastante para manter esse acordo.  Levantem a mão quem promete proteger a raça humana guardando esse segredo.

Todos concordam. A conversa continua.

Ficou decidido a união entre Sweetiebeeland e Spiderworld. Loreen,agora,é rainha de Sweetiebeeland, E Peter rei de Spiderworld. Os dois impérios se apoiarão. Não haverá mais porta 340, pois concreto ficará no lugar. Nenhum Beeman ou Spiderman sairá de seu mundo. E nenhum humano- incluindo Beatriz Haitlin- entrara lá. Cada espécie viverá em sua própria sociedade, longe e sem se misturar com a raça humana.

Antes de irem embora eles se despedem. Christina é a primeira a se despedir de Évy.

— Aqui está seu desenho. – Entrega a menina. O desenho tem duas humanas. Uma maior e uma menor.  Elas estão num jardim.

— Sabia que a cada desenho que você me mostra eu fica mais impressionada.?! – Brinca Risselide e a menininha ri.

— Essa é você. Eu estou do seu lado. Nós estamos procurando insetos no jardim. – A menina aponta para o desenho enquanto explica.

— Que legal! O que é aquilo atrás da arvore ? – Pergunta Evangeline em relação a uma coisa preta que parecia uma sombra atrás da arvore no desenho.

— Ops! Eu esqueci o que era. Deve ser algum inseto que eu desenhei errado. – Elas continuaram conversando e depois se despediram.

Depois de Chistin veio Peter Parker:

— Evangeline Risselide. Corajosa. Me lembrarei de você. – Diz ele.

— Será impossível eu não me lembrar do homem-aranha. – Évy também avisa.

— Antes de ir. Passe nos quartos que vocês nem chegaram a usar. Lá tem suas antigas roupas, que agora estão lavadas, secas e passadas. Se troquem, porque se alguém ver vocês com esse uniforme na rua vão pagar um grande mico.

— Nossa! Que rápido!  -  Ela se expantaco a rápides em que eles limparam sua roupa.

— Temos nossos truques. – Avisa Parker

Após o homem-aranha, chega Hector.

— Obrigada por curar meu ferimento lá no campo de batalha. – Agradece Evangeline.

— De nada.

— Você se parece com ele, sabia? – Comenta ela.

— Costumavam dizer isso agente. – Argumenta.

Ela olha em direção ao chão, para não soltar lagrimas.

— Dimytri te amava. Ele tinha uma foto sua. Eu via ele varias vezes com a foto na mão.

— Eu e Dimytri comunicávamos através de cartas. Em uma delas ele disse que finalmente estava feliz no orfanato, e que o motivo era que ele tinha feito um novo amigo. Era você. – Conta. – Hector você também foi muito importante para ele.

Hector e ela despedem-se. Finalmente é a vez de Doutor.

— Évy eu tinha prometido que salvaria ele me desculpe...

Ela o abraça e ele para de falar para ouvi-la:

— Não me deve desculpas. Quero te agradecer. Tirando Dimytri, você foi o único que acreditou em mim sobre o 340. A partir do momento em que você resolveu me ajudar e passou por aquela porta, sem duvidas eu percebi que você é mais uma pessoa importante de minha vida. Obrigada por bancar o louco junto comigo.

Ela o solta. Os dois expõe um sorriso no rosto.

— São 2:30 da manha. Meu motorista não pode me ajudar. Por favor, me lava pra casa? Não quero ir sozinha. – Suplica a garota.

— Claro. Afinal andar a noite na rua é tipo uma aventura. E eu adoro isso.

Ela explica o caminho a ele. É seis quarteirões de onde estão. O endereço não é da rua dos Coopers. A “casa” em que Evangeline referiu, era do seu mais antigo lar. O lar onde passou poucos anos com sua família biológica.

Caminham pelas ruas quase sem iluminação com as mão nos bolsos. No meio do trajeto os dois sentem a presença de mais alguém ali. Viram para traz. Nada. Lançaram aquele mesmo olhar que fez eles se debaterem contra a porta “especial” dos Beemans. Ambos correm para ver o que estava os perseguindo. Doutor usa sua chave sônica. Mas o objeto sônico não consegue captar nada.

Então voltaram.

— Isso foi estranho. – Comenta Doutor.

— Adoro coisas estranhas. – Informa a menina.

Depois de minutos, chegam a casa desejada. Já em frente a casa Evangeline diz:

— Nenhuma casa será melhor do que essa. – Ela pula a grade do portão esquecendo da chave sônica do Doutor.

Ele abre o portão com a chave sônica ironicamente sorrindo.

— Nem pra me avisar... – Ela nota que pulou a toa.

Já com a porta ela lembrou do objeto do Doutor. Évy olha pro homem do seu lado. Ele compreende e abre a porta com sua chave sônica .

Doutor é convidado por Evangeline a entrar.

Evangeline aperta o botão para acender a luz. Mas a luz não acende.

— Droga! Tinha esquecido. Sem iluminação.

Doutor mexe com a chave sônica e as luzes acendem.

— Essa coisa também acende luzes! – Espanta.

— Sim. E também serve para outras coisas.

Dentro da casa os móveis estão empoeirados. No andar debaixo tem a sala, copa, banheiro, sala de jantar, cozinha e uma porta que dava no jardim dos fundos. No segundo andar tem 3 dormitórios, um banheiro e um escritório.

Na sala o que chamou a atenção de Évy foi o piano.

— Ela era professora de música. No seu tempo livre ela tocava piano incrivelmente. – Contou Risselide enquanto apertava com os dedos algumas teclas do piano.

Eles andaram pela o primeiro andar até chegaram na cozinha.

— Meu pais morreram aqui. – Ela chega perto de uma mesa. – Bem aqui.

 Lembra de sua mãe pedindo para ela e seu irmão se salvarem. E das palavras “Eu te amo”. As ultimas que seus pais disseram.

Doutor só observa . Não diz nada por medo de ofende-la.

Ela sobe para o segundo andar. Ele segue.

A primeira porta que vê é a do escritório.

— Meu pai era um cientista forense. Tinha vezes que ele passava o dia todo num laboratório criminalístico. Quando em casa ,ele ficava na sala ou...neste comodo.

Ela passa por dois quartos e chega até o ultimo. O quarto de seus pais.

— E aqui. – Ela começou a tremer. Uma lagrima escorreu. Só uma. – Aqui foi onde ele terminou com eles.  Naquele armário. Foi onde o serial killer atirou contra mim e meu irmão. Eu ainda prendo esse bandido!

Ela volta para o primeiro andar e sai da casa. Ele apaga as luzes e tranca a porta com seu objeto.

— Bom eu vou embora daqui. Lavínia já deve estar me esperando. – Fala Évy.

— Eu te dou uma carona. Me siga. – Doutor pede.

— Mas minha casa fica pela outra direção. – Argumenta.

— Lembra quando eu disse que te daria um motivo para viver? – Doutor pergunta. A garota acena positivamente com a cabeça. – Vou te mostrar uma coisa. Basta me seguir.

Ela atende o pedido.

Enquanto caminha a garota que agora está com os cabelos soltos pergunta:

— Pra onde vamos?

Doutor responde:

— Pra três ruas atrás do orfanato.

— Não me diga que vamos a um cemitério. – Ela chuta.

— Acertou! Por acaso você lê pensamentos?! – Brinca ele.

O interrogatório continua:

— O que tem no cemitério?

— É surpresa. – O homem diz para deixá-la curiosa.

Vinte minutos depois...eles chegam no lugar.

Doutor com chave sônica abre o portão.

— Meus pais foram enterrados aí.

— Tudo bem se não quiser entrar eu trago a surpresa aqui. – Oferece o Senhor do Tempo.

— Preciso combater meus medos. Quero entrar. – Afirma a menina.

Eles escondem as mãos no bolso  para esquentá-las. Seguiram por um corredor do

Cemitério  Requiem Aeternam. No final dele está a surpresa.

— Thârã! – Diz Doutor no lugar de um “Surpresa!”.

—  Não acredito! É UMA CABINE TELEFONICA POLICIAL !!!

— Dos anos 60. Sim é. – Ele completa.

— Como a conseguiu? Elas são muito raras e antigas!

— Assim como minha chave sônica atualmente são únicas. E também ela não é uma cabine qualquer. – Ele abre a porta da cabine azul. – Entre... e veja você mesma.

A garota obedece. Entra e nota o inacreditável. Doutor conta:

— 1, 2...

— OH. MY. GOD! – Evangeline assusta. Ele ri. Parecia que estava dentro de um circulo gigante. As paredes(que eram num tom amarelo-alaranjado) tem hexágonos contornados de marrom. Do chão sai postes alaranjados tortos ligados ao teto. No centro tem um sistema redondo com várias alavancas botões e telas. No meio desse sistema tem um grande tubo ligado ao teto(dentro do tubo tem uma luz azul clara.) No teto tem vários fios marrons.

A menina sai de dentro da cabine. Anda duas vezes em volta da cabine. Entra nela de novo. Doutor continua contando:

— 3,4...

— É MAIOR POR DENTRO DO QUE POR FORA! – Grita ela lá dentro. Doutor ri novamente. – Que vídeo game é esse?!

— Não é um vídeo game. Ela se chama TARDIS abreviação de Tempo e Dimensão Relativa no Espaço. É uma maquina que viaja para qualquer lugar do tempo e espaço. É disfarçada de cabine telefônica policial dos anos 60.E é minha. – Revela ele.

— Isso é muito estranho. Quem é você?! – Lá vem as perguntas.

Ele começa a brincar com uma frase que ela já disse.

— Esquece.Se você for igual os outros vai me chamar de...

— Qual é! Todos tem uma parte louca em seu cérebro.Diz logo que você é! – Risselide está ficando nervosa.

— Sou um Senhor do Tempo. Aventuro pelo tempo e espaço em busca de coisas estranhas. Sou bem mais velho do que pareço. – Admite ele– Uma viagem comigo. Esse é o motivo para você viver.

— Quer que eu viaje com você nessa maquina? – Ela tenta compreender.

— Yeap! – Responde ele mostrando um lado infantil.

— Você pode esperar um tempo. – Pede a garota. – É que eu quero terminar a faculdade. E ainda não estou preparada.

— Sim. A viagem pode esperar. Mas lembre-se Risselide, você sempre esteve preparada.

— Ok. Então agora tenho que ir embora antes que amanheça.  – Ela diz indo na direção da porta da TARDIS.

— ÉÉR. Você esqueceu? A TARDIS viaja no espaço. É só me dar as coordenadas de sua casa que ela vai até lá. – Relembra.

Evangeline fala a ele onde mora. Doutor mexe nos botões e alavancas. Avisa:

— Segure-se!

A maquina começa a tremer. Em menos de 1 minuto, TARDIS se materializa no lugar pedido.

Ela sai de dentro da cabine.

— Isto é incrível. – Diz ela. – Venha vou te mostrar uma coisa.

Ela pede para ele abrir a porta da casa para poderem entrar. Já na casa eles sobem silenciosamente para o segundo andar.  Chegam até a porta do quarto de Evangeline.

— É por isso que eu achei que a TARDIS fosse um vídeo game. – Ela acende a luz do quarto

As paredes eram brancas. Colada nas paredes tem pôsteres de filmes e de bandas de rock. Espalhados pelo quarto tinham adesivos de estrela como enfeite. Tem 3 prateleiras brancas nas paredes. Uma tinha CDs de música e filmes, outras com discos e uma  com livros.

Tem uma estante. Na primeira prateleira da estante tem uma TV. Na segunda, terceira, quarta,e quinta. Tinha 3 tipos de vídeo game e um rádio.

Do lado tem em cima de uma escrivaninha um instrumento que chamou a atenção do Doutor. Um toca discos.

De um lado da cama tem um notebook. Do outro lado da cama, uma escrivaninha com 3 quadros.

O 1º quadro está a foto da antiga família de Evangeline.Ela está ao lado de Évan, Anthony e Joan. Os quatro estão bem próximos e sorrindo.

 No segundo quadro está a foto de Évy ao lado de Dimytri e Beatriz Haitlin no orfanato.

 Na 3º foto está Risselide com sua família adotiva. Ela está um pouco afastada de Lavínia e Marcelo. Ambos estão sorrindo a força.

Doutor repara as fotos e Évy apresenta as pessoas da foto, e em que ano foi tirada.

Também apresenta as coisas mais importantes de seu quarto. Para impressioná-lo diz:

— Dê uma olhada. – Ela apaga a luz. Os adesivos de estrela que estão espalhados pelo quarto brilham no escuro.São a única coisa que eles vêem.

— Nunca vi um quarto assim. – Diz Doutor apreciando a beleza do quarto no escuro. – WoW! Isso é brilhante!Como conseguiu tudo isso?

— Lavínia me deu tudo em troca do meu bico ca... – Parou. Ela lembrou que não podia contar a ninguém sobre isso.

A garota vai até a gaveta da escrivaninha ao lado de sua cama e pega uma câmera.

— Sorria e diga: EXPELLIARMUS!!! - Ela usa um feitiço do bruxo Harry Potter.

— Expe... – Ela bate a foto antes dele terminar de falar. O flash foi tão forte que Doutor saiu com os olhos um pouco abertos e com uma cara estranha.

— Você é importante agora, preciso disso para sempre me lembrar de você. – Diz Évy.

Ele tem medo de ter se aproximado de mais com a garota e isso poderia colocar a vida dela em risco. Ele tem que ir.

— Évy está tarde eu...preciso ir.

— Ok. – Ela aceita.

— Prometa que não vai tentar aquilo com a arma novamente? – Pede ele.

— Só se você prometer voltar daqui 4 anos. – Ela fala brincando para assustá-lo.

— Eu voltarei. Prometo.

Deram um abraço apertado. Depois desceram as escadas.

Na porta, se despediram. Doutor vai até a TARDIS. E entra nela.

De longe Evangeline Risselide observa a cabine azul desaparecer.  Ela entra para dentro de sua casa. Fecha a porta. Vira para traz e leva um enorme susto. Parada a sua frente está Lavínia Cooper cheia de perguntas:

— Quem era aquele homem? E por onde esteve o dia todo? 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Como Évy vai explicar tudo aquilo para a senhora Cooper? Não percam o próximo episódio.



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