Sob Medida escrita por Bells


Capítulo 5
Comidas


Notas iniciais do capítulo

Olá, tudo bem com vocês?
Espero que estejam bem.
E aqui está mais um capítulo, espero que gostem dele.
Mas antes, queria agradecer aos que mandaram review's, obrigada. E bem vindos leitores novos, espero que gostem da história e apareçam de vez em quando.
Quanto ao capítulo, ele ficou legal. Ao meu ver. Não é aquela coisa de "Oh!", mas também não é aquela coisa chata. É simplesmente... Legal!
Boa Leitura.

— Capítulo não revisado (minuciosamente), favor avisar se tiver erros.



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Aviso: A cidade é São Francisco, só que os lugares são fictícios. |

- Então, porque se mudou justo para São Francisco? - Perguntei enquanto escolhia pães frescos no supermercado. - Achei que iria para Nova York, tem mais a sua cara.

Ele tinha cara de nova-iorquino. Isso nem ele poderia negar.

Dean estava apoiado no carrinho de supermercado vazio enquanto me via escolhendo pães apropriados para o consumo. Isso requer um mínimo de conhecimento para escolher os pães que tem a quantidade ideal de massa.

Ele me olhou.

- Nova York... Não sou muito chegado naquele lugar. - Ele diz dando de ombros. - Prefiro São Francisco, além de que eu saberia que teria lugar para ficar enquanto construíam minha casa.

- E você ainda não respondeu, porque mudou de Atlanta? - Pergunto novamente colocando os pães selecionados dentro do carrinho.

- Algum dia eu te conto. - Ele fala começando a andar em direção aos refrigeradores. - Tem que comprar iogurte, manteiga, requeijão, aquele troço que é gosmento.

- Sim senhor! - Eu falo começando a pegar as coisas que ele falou. Afinal, eu mesma gostava de comer tudo aquilo, não iria poupar gastos, quando a conta seria inteiramente de Dean hoje. - Morango ou abacaxi? - Perguntei mostrando os dois vidrinhos de geleia. 

- Abacaxi. - Ele conclui depois de olhar para os dois por um minuto.

- Então, porque não me conta... Tenho que ter certeza de que não estou abrigando um assassino profissional terrorista em minha casa. - Falo puxando o carrinho com ele para a sessão de comidas congeladas.

- Fique tranquila, não sou terrorista. - Ele afirma pegando três caixas de lasanhas congeladas e colocando no carrinho. - Mas, também não sou nenhum santo.

- Isso eu tinha certeza. - Eu afirmo colocando no carrinho de supermercado duas pizzas de calabresa. - Quer dizer, que não vai mesmo me contar do que está fugindo?

- Não. - Ele conclui indo para a próxima sessão do mercado.

Fiquei para trás pegando algumas poupas de sucos do Brasil. Enquanto escolhia as que mais me pareciam confiáveis, fiquei pensando o porquê de Dean estar fugindo de Atlanta.

Será que ele fez algo para policia de lá? Ou andou traficando drogas, ou quem sabe ajudando os mexicanos a atravessarem as barreiras do país? Praticando tráfico negreiro? Mil e uma possibilidades passaram em minha cabeça e nenhuma pareceu realmente segura, era uma mais ridícula que a outra.

Por fim, mandei uma mensagem para Emanuel.

Peguei as poupas de sucos e fui procurar Dean. Encontrei-o na sessão de chocolates falando com uma mulher de uns 23 anos, no máximo. Tinha longas pernas musculosas expostas em um minúsculo short e uma camiseta que dizia "Keep Calm... Kill At Cowboy". Quem tem uma camiseta com isso escrito? Claro, vou exterminar agora os... Sei lá, os pinguins pelos Cowboys.

Esse mundo anda mais pirado do que eu pensava.

- Olá. - Cumprimento-a por educação e coloco as poupas dentro do carrinho.

- Essa é Delilah. - Dean me apresenta. - Delilah, esta é London.

- Prazer. - Falo mesmo não tendo nenhum prazer em conhecê-la.

- Prazer é todo meu. - Ela responde com sua voz de taquara rachada. - Então, Dean, é novo na cidade?

- Sou sim. Pelo visto você mora aqui por muito tempo, não é?

- Pode apostar que sim.

- Que tal qualquer dia desses vocês me mostrar à cidade? Eu iria amar conhece-la melhor. - Dean diz com ambiguidade na última frase.

Reviro os olhos tentando prestar atenção em um dos chocolates na prateleira ao meu lado e não nos dois sem vergonhas. Mas era quase impossível.

- Eu adoraria te mostrar. - Ela falou enrolando o cabelo quando eu me virei para colocar algum chocolate lá dentro para não dar tanto na vista, né? - Vou te deixar meu número, só me ligar.

- Pode deixar que ligarei sim. - Ele fala quando London entrega um cartãozinho para ele. - Foi um prazer conhecê-la.

- O prazer foi todo meu. - Ela fala dando um beijo na bochecha de Dean, depois se virou para mim. - Até mais Delinielson.

Quem erra meu nome?

Delinielson? Isso existe por acaso? Que nome é esse? Nome de macho tendo diarreia? Ou será que é o nome científico para alguma bactéria? Eu desconheço.

- Até Londinelson. - Eu falo dando um tchauzinho enquanto ela se afastava. - Garota legal ela, não? - Falo com ironia.

- Ela é maneira. - Dean diz.

- Você sabe que teve ironia, não é?

- Sim, só que estou tentando ignorar sua simpatia pela garota. - Ele fala pegando algumas porcarias da prateleira e colocando dentro do carrinho. - Vamos Delinielson, temos que pegar leite.

- Vai se fuder. - Desejo.

Recebo um olhar de desaprovação de uma mãe que estava com seu filho no colo. Dou de ombros e sigo com Dean para pegar leites. Enchemos o carrinho e seguimos para o caixa.

Enquanto estávamos na fila...

- Você sabe que irá pagar por tudo isso, não é? - Pergunto só para garantir.

- O que? Vou ter que pagar tudo? - Ele pergunta falando um pouco alto demais chamando a atenção dos outros. - Não. Vamos dividir meio a meio.

- Não sou eu que morro de fome e preciso pegar quatro tipos de cervejas, cinco tipos de salgadinhos e três pedaços enormes de carne. - Eu falo revirando os olhos.

- E eu tenho que pagar seus absorventes com abas, sem abas e o cacete a quatro, seu condicionador anti quedas e seu sabonete íntimo? - Ele falou baixando sua voz até deixa-la normal.

- O que custa pagar para mim?

- Custa dinheiro.

- E eu estou te deixando morar na minha casa, o máximo que podia fazer é pagar essas coisas. - Eu contra argumento com ele. - Deixa de ser pão duro.

- Falou a menina que compra cinco tipos de poupas de frutas. - Ele fala indo um pouco mais para frente por causa da fila.

- Sucos de frutas naturais são saudáveis. - Eu afirmo. - Mas como você vai saber se comprou seis tipos de chocolates diferentes.

- Com licença... - Diz uma moça atrás da gente.

- Que é? - Respondemos na mesma hora.

- Não pude deixar de ouvir a discussão de vocês. Porque não seja cavalheiro com sua amiga e pague as compras delas, coitada, deve estar precisando dos diversos tipos de absorventes e do condicionador.

- Viu? - Eu cruzo os braços e olho para Dean. - Escuta a moça, ela tem razão.

- Bando de feministas. - Dean xinga enquanto eu agradeço pelo apoio a moça. - Desta vez eu pago tudo, mas da próxima...

- Pare de reclamar e ande. É nossa vez. - Ordeno o ajudando a colocar as compras na esteira.

Após pagarmos tudo - Dean pagou tudo - começamos a andar de volta para o prédio que ficava a três quadras dali. Cada um de nós tinha mais de cinco sacolas nas mãos, e ainda tinham algumas coisas que os funcionários do supermercado iriam entregar mais tarde em casa. Fizemos as compras do mês, pelo jeito.

Chegamos a casa e fomos direto guardar as coisas. Após tudo arrumado, recebo uma resposta de Emanuel.

"Oi amor, desculpa a demora. Sabe como é os Parker são fogo no jogo... Mas, que tal me encontrar no shopping para almoçarmos? Então eu te conto tudo o que queira saber. - Príncipe Encantado"

Antes de tudo, esse "Príncipe Encantado" foi a idiota da Cléo que colocou. Eu já tirei milhares de vezes e ela sempre recoloca essas palavras tão ridículas, por fim acabei desistindo de mudar.

"Ok. Encontramo-nos no lugar de sempre?"

"Claro. Te vejo lá."

"Até!"

- Pela sua cara de retardada é o Emanuel. - Dean senta-se em uma cadeira perto de mim. - Aonde os pombinhos vão, posso saber?

- Vamos comer. - Coloco o celular no bolso. - Eu até te convidaria, mas você não é uma companhia agradável, principalmente em restaurantes.

- Você ainda não esqueceu aquela vez? Nem um pouco rancorosa você.

- Como se eu fosse me esquecer do que você me fez. - Digo me irritando só de lembrar o episódio em questão.

- Você devia agradecer pelo que fiz, ficou muito mais com estilo depois que derramei macarrão com molho em cima de você.

- Nossa, fiquei super estilosa. Estragou todo o meu vestido, sem falar do meu cabelo. 

- Eu achei que ficou maneiro, além de ter descontraído as pessoas.

- O restaurante inteiro riu de mim.

- Momentos bons aqueles. - Dean diz rindo.

- É castigo, só pode. - Eu digo olhando para o teto.

- Tudo bem. Eu já pedi desculpas.

- E eu não te desculpei se me lembro bem...

- Perdoar é um exercício que deve ser praticado todos os dias.

- Eu não sou adepta a exercícios.

- Eu percebi. Devia frequentar mais a academia, não?

- Vai ver se tem alguém na esquina te esperando. - Falo saindo da cozinha borbulhando de raiva e indo para meu quarto.

Troquei de roupa colocando um vestido azul com sapatilhas combinando e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo baixo e lateral. Peguei minha bolsa e coloquei tudo o que eu precisava lá dentro e fui para a sala pegar as chaves.

- Traga um "Salmão Estilo Californiano" quando voltar. - Dean pede enquanto eu passava em sua frente.

- Salmão? Sério? - Eu pergunto arquejando uma sobrancelha.

- O que? Aonde você vai não tem isso? Achei que iria comer num daqueles restaurantes chiques com Emanuel, se não, traga-me um burrito mesmo.

- Dean, caso não se lembre, eu sou vegetariana.

- Sério? - Ele se surpreendeu. - Eu sabia que havia algo estranho quanto àqueles salgados de ontem à noite, eles eram... Suspeitos. E hoje no mercado você não comprou nada que não seja natural...

- Resumindo, sou vegetariana. Só não daquelas radicais, mas sou. - Eu afirmo colocando minha bolsa em meu ombro. - Mas, vai querer o que mesmo?

- Já que Emanuel não é adepto a essa esquisitice, eu quero um burrito, um Salmão Estilo Californiano e uma Coca-Cola. - Pediu enquanto eu fazia uma careta. - O que? Vai dizer que não gosta de Coca-Cola?

- Claro que não. Aquilo é... Argh. - Falei sem saber qual palavra utilizar para expressar a minha repugnância. - Seu pedido foi anotado, só não irei me responsabilizar se eu não trouxer tudo o que pediu.

- Antes, tenho uma pergunta: Vegetarianos são magros, não são? - Dean perguntou rindo. Joguei uma almofada na cara dele e sai de casa.

Aquele garoto queria me irritar mesmo!

Tá certo que eu não estou na minha melhor forma, mas também não estou parecendo uma baleia encalhada. E antes dele falar alguma coisa minha, devia olhar para si mesmo... Não, pera. O garoto não tem muita coisa para melhorar.

Desci o elevador e fui para a garagem que ficava no subsolo. Meu Fiat 500 estava na vaga 08, o número do meu andar. Eu sei que havia dito que havia comprado meu carro com meu dinheiro do meu trabalho desde os 15 anos, mas eu talvez tenha pegado emprestada alguma coisa dos meus pais para comprar esse carro que eu sempre tive ter.

Enfim, em uma hora eu estava estacionando meu carro no estacionamento do shopping e subindo para a praça de alimentação do “Plaza World Shopping”. O shopping em si era um lugar admirável de se ver, era grande com uma arquitetura grega. Tinha quatro andares, e no último se concentrava a praça de alimentação dando uma vista privilegiada da cidade.

Ando até o restaurante que sempre como com Emanuel.

- Olá amor. – Ele fala dando um beijo em mim assim que vê se aproximando de sua mesa. – Achei que não iria vir para cá mais.

- O trânsito, esqueceu? – Digo enquanto me sento na cadeira a sua frente. - Mas, como foi o jogo?

- Ótimo! Os Parker não gostam de perder, mas eu mostrei para eles que eu não perco. – Emanuel diz animado.

Ele sempre ficava animado quando ganhava alguma coisa, mesmo ganhando tudo. Ele é daqueles caras que tem sorte para tudo, nunca perde. Ele só não jogou na loteria ainda porque diz que tem dinheiro bastante, porque senão já teria ganhado o prêmio. Para alguns, sempre ganhar deve enjoar – não sei por que – agora para Emanuel é como se estivesse ganhando qualquer coisa pela primeira vez, como jogo de tênis ou até mesmo ganhar de mim na corrida.

- Posso pedir já a comida? – Pergunta fechando o cardápio. Eu afirmo com a cabeça enquanto ele chamava o garçom. – O mesmo de sempre, por favor.

- Sim senhor Oswen.

Eramos conhecidos já no restaurante, pela quantidade alarmante que estávamos presentes no restaurante, às vezes parece que sou parte da mobília. Mas, não posso negar que aquele é o melhor restaurante do shopping.

- Então como anda Dean como companheiro?

- Sendo o Dean de sempre. – Afirmo.

- Tenho fé de que se acertem dessa vez, já que na nossa viajem ele não deixou boas impressões.

- Não mesmo! Mas eu sobrevivo.

- Eu tenho certeza, além de ser por pouco tempo.

- Seis meses passam voando. – Digo com ironia. – Mas vamos deixar Dean para lá e quais seus planos para amanhã?

- Mamãe irá fazer um almoço amanhã... – Emanuel responde indiferente. – Ela quer anunciar sua décima plástica.

- Já está na décima? – Pergunto assustada.

Eu havia parado de contar na sétima.

- Sim, ela disse para você ir e trazer Dean. – Emanuel diz dando de ombros.

Ele odiava que sua mãe fazia plástica e tocar no assunto para ele era um sacrifício, não sei por que, a coroa precisava mesmo de uma ajuda para se levantar.

“A velhice chega e ela não é nada gentil.”, como a Senhora Oswen afirmava.

- Hm. Eu não sei se vou, acho que Cléo já tem algo preparado. Mas Dean irá com certeza, isso eu garanto.

- Se quiser leve Cléo junto. Harry gosta dela.

- Eu vou falar com ela depois.

Harry é o irmão mais novo de Emanuel.

Antes de falarmos sobre outra coisa, a comida chega. Meu prato vegetariano – Grãos-de-bico com curry, junto com um suco de laranja feito na hora – e o prato de Emanuel - Frango ao limão tahiti e siciliano com refrigerante.

Quando estávamos quase terminando de comer nosso almoço, o celular de Emanuel começa a tocar no ritmo de conga.

- Desculpa, é importante. – Ele falou pegando seu telefone. – Só vai levar um minuto.

- Tudo bem. – Digo tentando não levar para o lado pessoal.

- Te amo! – Oswen diz enquanto se levantava e atendia ao telefone.

Era sempre a mesma história: Ele sempre tinha que atender ao telefone.

Eu não ligava mais para aquilo, embora às vezes irrite. Eu sei que é seu trabalho, mas eles precisam ligar sábado? Ou ligar de madrugada acordando-me e Emanuel? Acho que não é para tanto, não é?

Termino de comer meu almoço e peço sobremesa – Suflê Vegetariano. Fico batucando as minhas unhas na mesa impaciente pela demora de Emanuel, por fim, quando estou desistindo de espera-lo recebo uma mensagem.

“Desculpa amor. Um problema importante surgiu no trabalho. Coloque o almoço na conta, prometo que irei te recompensar depois. Desculpa mesmo. Te amo!” – Príncipe Encantado.

Eu não acredito no que eu havia acabado de ler. Ele havia ido embora e só agora havia me avisado disso? Nem mesmo me deu um tchau pessoalmente? E que príncipe que eu tenho.

Reviro os olhos jogando meu celular dentro da bolsa. Chamo o garçom e peço para ele colocar a conta o nome dos Oswen. Saí do estabelecimento irritada com todo mundo. Eu teria saído do shopping na mesma hora, mas lembrei de que Dean havia pedido comida para mim.

E já que ele havia pagado a conta do supermercado, não custaria nada eu pegar a maldita comida para o idiota. Reviro os olhos e obrigo minhas pernas ir ao “Oasis”, um restaurante que vendia frutos do mar.

Fico na fila amaldiçoando Dean, Emanuel e até mim mesma. Quando chega a minha vez, peço o maldito Salmão Estilo Californiano com Coca-Cola. Fico esperando até eles preparem a comida e saiu do local logo em seguida.

Quase uma hora depois eu estava estacionando meu carro. Peguei a comida de Dean e fui para o elevador. Apertei o botão “08” e fiquei esperando paciente enquanto subia para meu andar. Assim que a porta do elevador de abriu, sai dele e procurei as chaves de casa.

- Trouxe sua comida! – Eu digo fechando a porta.

- Olá Deli. – Diz Dean vindo em minha direção e dando um beijo em minha bochecha. – Ainda bem que você trouxe comida, estou morrendo de fome.

- Tinha comida na geladeira, esqueceu?

- Mas não Salmão Estilo Californiano. – Dean fala pegando as sacolas de minha mão. – Uh. Ainda trouxe Coca-Cola.

- Porque está só de cueca? – Perguntei me concentrando na “questão maior”.

- Dean, onde tem xampu? – Escuto uma voz feminina falando, e logo depois aparece uma mulher enrolada em uma toalha. – Hm. Olá.

- Deli, esta é London. Vocês já se conhecem. – Dean fala parando e olhando para sua amiga. – Hm. Já tentou no banheiro?

- Já, e não tem.

- Deli, se importa se ela pegar um dos seus xampus?

Olhei para Dean incrédula.

- Embaixo da pia tem um xampu. – Eu afirmo e London vai para o banheiro, creio eu. – O que ela está fazendo aqui?

- Ué, eu liguei para ela. – Blake diz como se fosse óbvio indo para a cozinha. Eu o segui. – Você iria demorar em trazer minha comida e eu estava solitário...

- E precisava trazer ela para minha casa?

- Nossa casa. – Dean me corrige.

- Minha e fim. – Eu digo sentando na pia da cozinha.

- Uh, esse salmão está maravilhoso! – Ele afirmou. – Quer um pouco?

- Sou vegetariana. – Afirmo abrindo o armário no meu lado e pegando umas bolachas recheadas. – Na próxima vez que quiser trazer alguma amiguinha, me avise antes.

- Sim senhora... Você não acabou de almoçar?

- Sim.

- Então, porque está comendo bolacha?

- Porque não é da sua conta. – Desço da pia e ando até meu quarto.

Tranco a porta e fico olhando a maratona de Doctor Who que estava começando, comendo bolachas ignorando o fato de ter uma vagabunda em minha casa e de Emanuel ter me deixado sozinha no restaurante.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Eu sei que o capítulo ficou um pouquinho grande demais, mas não tinha como parar de escrever em qualquer uma das situações, porque para mim parecia errado, por isso ficou grandinho.
Outra coisa, vocês gostam de capítulo entre: |2.000 a 3.000| ou |3.000 acima|? Eu preciso saber suas preferencias para agradar a todos.
Acho que é isso.
O próximo capítulo saí quando eu tiver mais de 10 review's, porque eu tenho leitores o suficiente para, pelo menos, 10 comentários, né? Poxa :c
Fiquem todos com Deus.
Até mais ver.