Sob Medida escrita por Bells


Capítulo 2
Dia Maravilhoso!


Notas iniciais do capítulo

Ainda de mais nada: Vocês me amam!
Agora posso dar o aviso: Eu apaguei o capítulo passado (Delinquente Juvenil), porque eu cometi um erro e fiquei pensando em como arruma-lo a opção foi essa: Apagar o capítulo e colocar outro no lugar muito melhor e que tenha haver mais com a história... aquele era para vir depois, mas acabei me confundindo e tal.
Em todo o caso, agradeço as pessoas que apareceram naquele e que por favor, não me abandonem. Juro que nenhum erro irá acontecer mais :3
Então, vamos ao capítulo: Bem, eu gostei dele.
E irá explicar muita coisa para os que não entenderam as coisas. Tanto neste, quanto no próximo. Tudo bem?
Sem mais delongas: Boa Leitura!

— Capítulo não revisado, quaisquer erros me avise.



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Tudo começou em uma bela manhã de sexta feira , onde o mundo conspirava a meu favor e eu estava sendo feliz, distribuindo flores e gentilezas a todos que eu via.

– Cacete! Sai da minha frente. - Grito andando rapidamente a minha aula, que eu estava atrasada.

Eu normalmente não me atraso para as aulas. Sério. Sou a primeira a chegar, e a última a sair na maioria das vezes da faculdade. Só que naquele maldito dia, o meu despertador em forma de uma bola de futebol decidiu que não iria me acordar e decidiu que sua vida tinha chegado ao fim ao se suicidar.

As pilhas terminaram.

E eu acordo porque Emanuel havia me ligado, como toda a manhã, para me desejar um ótimo dia e dizer que me amava. Ele é fofo. E graças ao bendito do Oswen eu levantei da cama rapidamente e dei de cara com uma porta que apareceu magicamente na minha frente e por isso meu rosto estava vermelho e inchado.

E para não deixar de fora dessa série de acontecimentos aleatórios na minha vida, quase fui atropelada pela bicicleta da Ana Beatriz, uma menina muito linda e fofa que possui seis anos de idade e a bicicleta dela é da Barbie.

Depois de uma meia hora cheguei suada, vermelha, dolorida e estressada na universidade e ainda descubro que o maldito portão estava fechado por algo sobrenatural do universo, porque nunca está fechado, tenho que ficar meia hora gritando até o Seu Noberto ter a bondade de abri-lo para mim.

E quando estou quase chegando à maldita sala de aula, eis que surge a libertação dos escravos, o barulho dos deuses: O sinal alerta que as aulas acabaram. E aquele mar de "escravos" começa a sair das salas, a passar por minha pessoa praticamente me empurrando e me ignorando.

E o dia só estava começando.

Enfim, cheguei na sala onde eu teria a próxima aula e me joguei em uma das carteiras e fiquei vegetando. Eu estava tentando afastar o pensamento de que meu cabelo devia estar parecendo um ninho de rato, meu rosto estaria que nem tomate e minha roupa deviam estar sujos e úmidos, quando chega Cléo.

– Olá... Argh! - Ela falou passando por mim e se sentando atrás da minha carteira. - O que aconteceu com você? Eu sabia que estava querendo emagrecer, mas é meio cedo para um cooper.

– Haha. Quando eu achar a graça eu te aviso. - Digo parando de me abanar com meu leque herdado da nonna.

– Mas é sério, o que aconteceu? - Ela perguntou respondendo uma mensagem em seu celular.

– O mundo me ama. - Digo revirando os olhos e tomando seu celular de suas mãos. - O que o Frank dirá disso hein? - Falo rindo da sua careta.

– Ele é só meu amigo. - Ela responde e pega seu celular de minhas mãos.

– Se você está dizendo...

Frank é o melhor amigo da Cléo, que na verdade, eles são quase namorados. Os dois se amam a, sei lá, desde o dia em que se conheceram e ele derrubou sorvete no seu vestido. Só que nenhum dos dois admite, porque conforme eles "Somos apenas amigos", com privilégios só se for.

E Cléo, é minha melhor amiga.

Ela possui olhos gentis azuis, pele morena e cabelos escuros e lisos. É descendente direta de uma longa tribo indígena do Canadá isso explica muita coisa a seu respeito. Ela possui a mesma idade que eu, 20, e faz a mesma universidade que eu: Geografia.

Conhecemo-nos a quase... 18 anos. Desde o dia em que meus pais conheceram os delas e ficaram amigos. Praticamente, crescemos juntas. E ainda tem o irmão mais velho de Cléo, que no momento está desaparecido no mundo por conta própria.

– Não é só porque você namora o Emanuel desde os tempos dos dinossauros que eu preciso me envolver com alguém, por tanto tempo. - Diz dando uma desculpa por não aceitar que ama o Frank.

– Eu e ele não estamos juntos há tanto tempo assim. - Eu falo, mesmo sabendo que é mentira.

Eu namoro Emanuel desde os meus 15 anos. A cinco anos que estamos nesse relacionamento e eu tenho certeza que ele é o homem da minha vida. E tive a sorte de encontrar o homem perfeito, tão nova. Hoje ele está com 23 anos, e é bem sucedido.

– Se você está dizendo... - Ela falou me imitando e eu reviro os olhos. - Em todo o caso, Brian é uma fofura.

– Ele não presta. - Digo lembrando algumas histórias que ouvi da Letícia Michael, a fofoqueira de plantão da cidade.

– Nunca acredite o que dizem nos tabloides. - Ela falou e voltou sua atenção para seu celular.

Pego o meu próprio dentro da minha bolsa e vejo que recebi uma mensagem de Emanuel.

"Quem é o amor da minha vida, que irá fazer um favorzinho para mim?"

"Do que se trata?", pergunto.

"Lembra-se do Dean Blake, que eu te apresentei quando fomos para Atlanta?"

"Sim."

"Então, ele está se mudando para a cidade e precisa de um lugar para ficar até seu apartamento ficar pronto."

"Quantos dias?"

"Pouco. Seis meses!"

"SEIS MESES? Bem pouco, hein?"

"E como você sabe que aqui em casa não dá para ele ficar... Estava pensando se poderia ficar ai, no seu apartamento."

"COMO É QUE É?"

"Eu garanto que ele não é um maníaco perseguidor de garotas de São Francisco e muito menos de garotas que moram em São Francisco e são do Texas."

"Obrigada por me lembrar!"

"De nada, amor. Mas... Ele pode ficar ai?"

"Irei pensar."

"Decida ainda hoje, por favor. Sem pressão."

– Quem morreu? - Perguntou minha amiga baixinho, já que a aula havia começado já.

– Leia. - Entreguei meu celular para ela, que ficou lendo a mensagem.

Ao terminar, ela falou:

– Eu acho que devia aceitar.

– Está louca? - Eu perguntei. - Esqueceu quem ele é?

– Claro que não. - Ela falou dando um sorrisinho.

Eu já havia conhecido Dean, uma vez a anos atrás. Não conversamos muitos, na verdade, foi algo rápido, mas deu para perceber que o garoto é do tipo que só arranja problemas. E é claro, que Cléo havia o conhecido melhor do que qualquer um daquela viajem.

Se é que me entende.

– Deli, pense direito. Vai ser divertido ter um companheiro de apartamento, eu não irei ficar preocupada com você sozinha naquele prédio e você terá alguém para dividir as despesas já que você vive reclamando. - Cléo diz com um sorriso confiante. - Além de que se quiser fugir da rotina, irá ter um pedaço de mal caminho no quarto ao lado.

– Você não presta! - Digo e me viro para frente a fim de prestar atenção na aula do Senhor Silveira e na sua aula sobre cartografias.

Embora, geografia nem de longe esteja perto de uma faculdade concorrida, ainda mais aqui em São Francisco, não tive como pensar em qualquer outra opção já que geografia é minha vida.

Desde pequena sempre fui fascinada por tudo que envolva geografia, desde os mapas gigantes até os problemas urbanos. Sempre tirei nota A+ nos boletins, e muitas vezes, sabia mais do que meus professores. Não fazia sentido eu cursar qualquer outra coisa, já que minha vida é basicamente uma geografia.

Após o término das aulas da universidade fui andando com Cléo até o consultório de seu pai, Fernando, que ficava cinco quadras para baixo da faculdade. Ela queria pegar o carro emprestado.

No meu grupo seleto de amigos/namorado, eu era praticamente a única que tinha um apartamento em meu nome em um lugar privilegiado da cidade, um - futuro - emprego no Centro de Geografia Ambiental e um carro - pequeno - comprado com o meu antigo trabalho - que trabalhei desde os 15 anos de idade.

Em todo o caso, até mesmo Emanuel, meu perfeito namorado morava com seus pais, por diversos motivos. Mas o principal: Ele gostava das mordomias que sua mãe oferecia. E por isso não sai de casa e por isso (provavelmente) Dean não poderia ficar com eles.

E falando em Dean... Ainda não havia decidido se o aceitaria por um tempo, mesmo que a grana que ele iria "oferecer" me ajudasse e muito, já que eu preciso lidar com uma curta mesada de meus pais para ajudar nos custos básicos, minha poupança (ou o resto que sobrou) e os gastos do prédio eram absurdos.

Acho que será uma boa ideia tê-lo perto, mesmo que seja só por causa do financeiro. Pelo menos, é uma ajuda!

– Cléo... - Chamei-a enquanto ela esperava seu pai achar as chaves do carro. - Acho que vou aceitar Dean em minha casa.

– Isso é o espirito da coisa! - Ela fala levantando o braço em forma de apoio.

As pessoas nos olharam na mesma hora.

Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Emanuel.

"Pode falar para Dean que eu o aceitarei em casa."

Uns cinco minutos depois, quando eu já estava no carro com Cléo recebi sua resposta.

"Por isso eu te amo, e por outras coisas também. Ele chegará hoje a noite... Nenhum problema, né?"

"Hoje a noite? Sério? Tudo bem então."

"Te amo!"

"Também."

– Argh. Você não precisa ficar com essa cara de apaixonada enquanto manda mensagem para ele né? - Cléo diz revirando os olhos. - Eu não sei como o romance de você ainda está de pé.

– Porque ele é o homem certo e ponto. - Eu digo guardando meu celular. - Agora, para de ser chata e me leve para comprar algumas coisas.

– Sim senhorita!

Eu gostaria mesmo de dizer que o resto da tarde foi mágico, comprei tudo com o meu cartão de crédito sem fim e no fim, Dean se mostrou uma pessoa muito gentil, amigo e com um bom coração. Mas é claro que isso só acontece em histórias bobas e não na vida real.

Primeiro problema: O carro parou.

Acredite se quiser a porcaria do carro dos pais de Cléo simplesmente parou no meio da rua, sem motivo aparente. Simplesmente apagou e não voltou a reviver mais. E sem contar o fato de que os bárbaros dessa cidade praticamente passaram por cima de nós, sem ao menos prestar ajudar.

Tivemos que chamar o guincho e o pai de Cléo para poder nos dar uma carona até o meu apartamento e peguei meu carro lindo e maravilhoso.

Segundo problema: Uma criança.

Fomos para o supermercado e adivinha o que aconteceu? Uma criança passou correndo que nem foguete derrubou uma pirâmide de absorventes e quem levou a culpa? Eu aqui! Tive que arrumar tudo.

Terceiro problemas: Eu não sei cozinhar.

Sério. Não sei cozinhar. Já fiz aula, já tentei aprender com minha mãe, meu pai e até minha irmã mais velha, mas ninguém conseguiu me ensinar isso. Tive que parar em um restaurante que por sorte estava aberto, e encomendar comida e para os meus "convidados" que logo estariam lá em casa.

E eu nem havia arrumado o maldito apartamento.

Corri para casa a fim de dar um jeito na pequena bagunça que tudo estava desde meu quarto até a cozinha. Sem falar no segundo quarto que era meu depósito.

Merda!


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Notas finais do capítulo

Então... Melhor né?
Desculpa de novo o transtorno que causei.
E bem, é isso por enquanto eu acho. Não deixem de me fazer feliz e me mandarem review's, porque ando desanimada para escrever :c Vou voltar a ver minha amiga surtando por causa da Kristen no "Met Gala" e alguma coisa. kkk o tt dela é @dreamkristen então já viu.
Depois da minha "propaganda", apareçam e me façam felizes porque esse capítulo ficou bom né? haha
Beijos!