O Destino escrita por Benihime


Capítulo 13
Adeus




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PDV Percy

Assim que acordei, meu primeiro reflexo involuntário foi procurar Annie ao meu lado, mas ela não estava lá. Abri os olhos e me deparei com uma folha de papel. A letra era pequena, meio desenhada, levemente inclinada para a direita. Annabeth. Li a curta carta de despedida duas vezes para conseguir apreender seu significado:

Cabeça de Alga,

Você dorme pesado, hein? Parece que tem sono de pedra. Provavelmente, quando você acordar e ler esta carta, eu vou estar no vôo para Nova York com Thalia. Vamos cursar a faculdade lá. Thalia vai voltar para Malibu depois, mas eu vou ficar em Nova York, então, essa é uma despedida para sempre.

Percy, eu acredito em almas gêmeas e destinos traçados. Tenho certeza de que os nossos destinos estão traçados desde muito antes de nascermos, desde alguma vida passada. Acredito piamente que eu estava destinada a te encontrar e te amar mais do que tudo.

Se um dia você for a Nova York por algum motivo, não me procure, por favor. Apesar de te amar, você e a Rachel me magoaram. Eu passei essa noite com você como uma despedida, já que eu não me perdoaria se não tivesse feito isso.

Tem uma coisa que está me incomodando, Percy: nós acabamos fazendo sexo desse jeito e não usamos camisinha. Eu prometo que vou manter contato por e-mail ou qualquer outra rede social, mas não quero mais te ver. Por favor respeite isso. Adeus, Cabeça De Alga.

Para Sempre Sua,

Sabidinha

No final da carta, estava rabiscado um número de vôo e o horário. Olhei para o relógio. Era meio dia e meia. Segundo ela, o vôo sairia à uma em ponto. Imediatamente eu pulei da cama, troquei de roupa, peguei a chave do meu carro e acelerei em direção ao aeroporto. Com o trânsito, era bem provável que eu chegasse lá em cima da hora. Dito e feito. Cheguei na hora certa para encontrar Annabeth no saguão do aeroporto,na companhia de Thalia, Ailyn, Atena e o resto de suas amigas. Ela não me viu, mas Atena, sim. A loira apenas fez uma leve negativa com a cabeça, sinalizando que eu ficasse à distância. Não sei o motivo, mas a obedeci. Menos de cinco minutos depois, ela sussurrou algo a Annabeth, que se virou para mim, com um sorriso enorme no rosto. Abri os braços e ela correu para mim. Eu a abracei com tanta força que a tirei do chão.

–Eu não queria que viesse. -Ela disse em meu ouvido. -Mas fico feliz que tenha vindo.

–Eu tinha que vir me despedir, Sabidinha. -Respondi, colocando uma mecha de seu cabelo atrás da sua orelha. Ela continuou sorrindo.

–Vou sentir saudade, Cabeça de Alga. -Disse ela, puxando-me para um beijo. Tivemos um tempo para nós antes de a chamada para o vôo de Annabeth soar. Ela se agarroua mim por um segundo, chorando um pouco.

–Tchau, Sabidinha. -Eu disse, erguendo seu queixo delicadamente para um último beijo.

–Não suma, Cabeça de Alga. -Ela disse. Eu sorri para ela.

–Digo o mesmo, Sabidinha. -Respondi. Então, ela virou-se para embarcar no avião. Antes de entrar, ela virou-se para mim.

–Eu te amo, seu idiota! -Gritou. Acenei para ela.

–Te amo mais, sua chata. -Respondi. Com um meio sorriso e lágrimas escorrendo pelo rosto, Annabeth entrou no avião sem olhar para trás.


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