O Destino escrita por Benihime


Capítulo 12
Percabeth pela última vez




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PDV Annabeth

Percy me pressionou contra sua ereção, que já era evidente em minha entrada. Ele começou a apertar mais forte meus cabelos da nuca, e depois foi soltando devagar, descendo por minhas costas, deixando um caminho de arrepios. Enquanto sua mão esquerda apertava meu quadril, sua mão direita rumou para minha barriga e depois subiu em direção ao meu seio, enquanto esfregava seu membro em minha intimidade. Lentamente, ele começou a tirar minhas roupas, tão lento, que comecei a ficar irritada.

— Para de enrolar, Cabeça de Alga.

Ele abafou o riso, depois deu um sorriso sacana. Com mais agilidade se livrou das minhas e das suas roupas. A única coisa que pensava agora era: Não vai caber. Logo esses pensamentos foram esquecidos quando seus lábios tocaram meus seios, fazendo-me soltar um gemido. Minhas mãos apertaram seus braços fortes quando ele me penetrou. Com certeza iria ficar as marcas das minhas unhas. Já estava vendo estrelas, ou melhor, uma constelação toda. Seus movimentos iniciaram calmos e lentos, mas a medida que meus gemidos iam ficando mais intensos suas estocadas também ficavam. Percy pressionou ainda mais sua virilha contra mim fazendo a sensação de prazer se prolongar e logo senti seu liquido morno me invadir.

—Você é incrivelmente deliciosa. -Ele sussurrou em meu ouvido. Eu sorri e girei com ele na cama, ficando por cima. Voltamos a fazer sexo de um jeito totalmente doido. Paramos só de madrugada, quando estávamos exaustos. Eu deitei a cabeça em seu peito, satisfeita em ouvir seu coração bater e sentir seu calor. Não dormi e, exatamente às sete da manhã, vesti-me novamente. Procurei papel e caneta para escrever uma carta de despedida, que deixei ao lado do Percy, depois saí. Simplesmente fui embora sem olhar para trás. Cheguei em casa e encontrei Ailyn deitada no sofá. Assim que eu entrei pelos fundos, ela me fez sinal para fazer silêncio. Assenti, tirando os sapatos de salto e subindo na ponta dos pés até meu quarto. Joguei-me na cama e dormi. Quando eram onze horas, Ailyn me acordou.

—Anda, Annabeth. Acorda. Você tem que tirar essa roupa antes que sua mãe te veja.

Eu pulei da cama. Ailyn já tinha separado uma blusa vermelha e jeans pra mim.

—Valeu, Lyn. E então, minha mãe caiu na conversa de vocês ontem?

—Ah, nem precisamos dizer nada. Cheguei tarde e ela estava dormindo no sofá, esperando por nós. Eu a acordei e disse que você já tinha subido. Ela estava tão cansada que nem fez perguntas, só foi deitar.

—Ainda bem.

—Mais algumas horas, e então você e Thalia vão pra Nova York.

PDV Ailyn

—Pois é. Vem, vamos descer e ver o que minha mãe vai fazer pro almoço. Tô louca de fome. - Annabeth disse. Descemos as escadas correndo e fomos direto para a cozinha.

—Bom dia, meninas. Finalmente acordaram. - Atena disse, de costas para nós, enquanto começava a preparar o almoço. Annabeth foi até ela e deu-lhe um beijo na bochecha.

—Bom dia, mãe. Quer ajuda com o almoço?

Atena imediatamente ficou tensa.

—Annabeth Chase, o que você aprontou ontem à noite? -Indagou, desconfiada. Eu ri.

—Se ferrou, Annabeth! Vai ter que confessar!- Eu disse, para ferrar com minha "irmã" uma última vez antes de ela ir para Nova York.

—Confessar o que?

Annabeth lançou-me um olhar de "ainda de te mato, garota".

—Ontem à noite, no baile, eu bebi demais e fiquei com o Percy. Não vim com Ailyn pra casa. Cheguei um pouco depois. Não muito, juro.

Atena não respondeu, apenas voltou-se para os tomates e começou a picá-los com raiva. Eu ri e Annabeth me deu um empurrão de brincadeira.

—Durma com um olho aberto, Ailyn. Um dia desses, eu me vingo.

—Nossa, que medo!

Rimos juntas enquanto nos jogávamos no sofá e Annie ligava a televisão.

PDV Percy

Assim que acordei, meu primeiro reflexo foi procurar Annie ao meu lado, mas ela não estava lá. Abri os olhos e me deparei com uma folha de papel. A letra era pequena, meio desenhada, levemente inclinada para a direita. Annabeth. Li a curta carta de despedida duas vezes para conseguir apreender seu significado:

Cabeça de Alga,
Você dorme pesado, hein? Provavelmente, quando você acordar e ler esta carta, eu vou estar no voo para Nova York com Thalia. Vamos cursar a faculdade lá. Thalia vai voltar para Malibu depois, mas eu vou ficar em Nova York, então, essa é uma despedida de verdade.

 

Se um dia você for a Nova York por algum motivo, não me procure, por favor. Apesar de te amar, você e a Rachel me magoaram. Eu passei essa noite com você como uma despedida, já que eu não me perdoaria se não tivesse feito isso.

Eu prometo que vou manter contato por e-mail ou qualquer outra rede social, mas não quero mais te ver. Por favor respeite isso. Adeus, Cabeça De Alga.

No final da carta, estava rabiscado um número de voo e o horário. Olhei para o relógio. Era meio dia e meia. Segundo ela, o voo sairia à uma em ponto. Imediatamente pulei da cama, troquei de roupa, peguei a chave do meu carro e acelerei em direção ao aeroporto. Com o trânsito, era bem provável que eu chegasse lá em cima da hora. Dito e feito. Cheguei na hora certa para encontrar Annabeth no saguão do aeroporto, na companhia de Thalia, Ailyn, Atena e o resto de suas amigas. Ela não me viu, mas Atena, sim. A loira apenas fez uma leve negativa com a cabeça, sinalizando que eu ficasse à distância. Não sei o motivo, mas a obedeci. Menos de cinco minutos depois, ela sussurrou algo a Annabeth, que se virou para mim, com um sorriso enorme no rosto. Abri os braços e ela correu para mim. Eu a abracei com tanta força que a tirei do chão.

—Eu não queria que viesse. -Ela disse em meu ouvido. -Mas fico feliz que tenha vindo.

—Eu tinha que vir me despedir.

—Vou sentir saudade, Cabeça de Alga.

—Tchau, Sabidinha. -Eu disse, erguendo seu queixo delicadamente para um último beijo.

—Não suma, Cabeça de Alga.

Eu sorri para ela.

—Digo o mesmo, Annabeth.

Então, ela virou-se para embarcar no avião. Antes de entrar, ela virou-se para mim. Acenei para ela. Com um meio sorriso e lágrimas escorrendo pelo rosto, Annabeth entrou no avião sem olhar para trás.


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