Slayers ( Interativa ) escrita por Patrick Stark


Capítulo 5
Capítulo 2- Novidade Surpreendente.


Notas iniciais do capítulo

Yooooooo minna o/ era pra eu ter postado domingo mais o Grand Chase não deixou xp, enfim... esse cap está um....( me proibiram de expressar minha opinião sincera sobre meu cap então...) e eu sei que poderia e deveria sair muito melhor. Esse cap foi mais explicativo, sei que deixei varias brexas e coisas muito mal explicadas, porém tentarei tapar essas crateras com o decorrer da história, como podem ver sou péssimo em descrever, mas fiz o meu melhor (sqn), espero que já não os tenha decepcionado. Nesse cap aparece ou faz menção dos chars de Yui Snow, Kaline Bogard, Clockwork Princess e Novo Universo. Espero que goste de como eu os mencionei, mas espero que comentem se ficou ruim, ou bom, enfim digam como ficou para que eu possa mudálos. Enfim... espero que continuem depois dessa



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Estava perto de anoitecer, e logo a lua surgiria por detrás de Granderion. Estávamos a poucos metros de nosso castelo, sua enorme muralha cercava-o completamente e muitos diziam que sua altura se estendida por longos 40 metros. Granderion tinha um sistema de segurança bastante confiável, a grande muralha ficava um tanto distante do castelo e essa distancia era repleta de canhões e outros tipos de armas para nos defendermos de ataques aéreos e nosso castelo possuía apenas uma porta, a porta da frente, que era vigiada a todo momento pelos 50 guardas mais confiáveis do reino entre alguns outros slayers. O forte vento frio batia no meu rosto de forma agradável, olhei para o lado e vi Carly esfregar as mãos uma na outra e assoprando-as, tentando se aquecer enquanto seus longos cabelos dançavam no ritmo do vento, parecendo um manto vivo cobrindo suas costas.

–Está com frio? - perguntei.

–Sim. -respondeu ela calmamente, o que me surpreendeu, geralmente ela retrucaria alguma gracinha ou me zoaria pela pergunta óbvia.

–Então... qual o problema? - perguntei preocupado, Carly era do tipo animada e brincalhona e para ela falar da forma que falou algo estava muito errado.

–Nada, nada não. - disse ela balançando a cabeça de um lado ao outro fortemente fazendo o seu cabelo ricochetar em seu rosto. -É apenas um pressentimento ruim. Não sei o motivo, mas hoje o dia está com uma atmosfera tensa e estranha. Sinto que algo ruim está prestes a acontecer.

Isso era o suficiente para mim, Carly tinha uma intuição invejável e bastante certeira, e seus pressentimentos haviam salvado nossas peles inúmeras vezes, fora que, eu também estava com tal pressentimento, era como se o próprio mundo estivesse avisando que essa nossa “paz” estava com os dias contados.

–Sinto-me da mesma forma. -comentei pensativo.

–Enfim... não vamos nos preocupar com isso não é mesmo? Venha, estou com pressa e com fome e quem vai pagar o almoço é você então trate de se apressar garoto, irei à frente. - disse Carly com o velho sorriso no rosto antes de sair correndo. Aquilo me agradou, ver que ela tinha voltado ao normal, mas meu bolso não compartilhava da mesma ideia.

–Como quiser! Estou logo atrás! - berrei em resposta com Carly já longe.

Após alguns minutos ambos chegamos ao grande portão de ferro de Granderion. Duas portas feitas com um ferro produzido no castelo Hakken, sendo o material mais resistente que conseguiram produzir, detalhadas com ouro e prata, com o símbolo do nosso castelo no meio, uma coroa dourada com detalhes vermelhos. O portão parecia ter pouco menos de 15 metros e pela demora com que o abriam, era extremamente pesado. Uma sólida barreira de ferro que seria impossível de ultrapassar, ou pelo menos era o que diziam.

Por dentro da zona do castelo, onde as pessoas comuns viviam era algo simples. Era como se fosse uma mescla do tempo antes da destruição da terra com o tempo em que os antigos chamavam de época medieval. Casas feitas de tijolos de diversas formas e tamanhos, uma do lado da outra como se fosse uma pequena vila, o chão asfaltado cobria todo o interior do local, crianças corriam alegremente e as pessoas viviam com um sorriso no rosto, pelo menos até quando nos viam. Assim que batiam o olho na gente, suas expressões de felicidades mudavam para feições carregas de medo, desprezo e até mesmo ódio, eu nunca entendi o motivo disso afinal se não fosse por nós eles já teriam sucumbido para as criaturas há muito tempo.

–Esses humanos acham que são superiores, olha o jeito que eles nos olham. Parece que temos algum tipo de doença, mas isso não importa, melhor pegar distancia de pessoas idiotas e de mente fechada. - disse Carly enquanto dava língua pra um garoto que fazia gestos obscenos enquanto passávamos.

–Vamos, tenho que lhe pagar um almoço e de tanto você cobrar agora estou com fome também.

Dito isso fomos até o restaurante do Moura, um ex-soldado que conhecemos no campo de batalha. Diferente de muitos ele nos respeitava e nos agradecia pela ajuda, até desconto no almoço ele dava, fora que, 90% das lojas, restaurantes ou qualquer coisa que vendia algo, não atendia slayers, ou seja, muita das vezes tínhamos de pedir para soldados comprar nossas coisas e isso nunca saía barato. O caminho até o restaurante era um ótimo percurso, a rua era muito estreita e as pessoas quando nos viam se escoravam na parede faltando atravessá-las, para ter distancia de nós e eu e Carly íamos um em cada extremidade obrigando-os a passar no meio de nós dois e grande parte deles preferia voltar o percurso em vez de passar pela gente e isso sempre nos fazia rir.

–Bom dia Moura. Gostaríamos do de pedir o de sempre. - disse para ele quando chegamos ao seu restaurante. Por sorte estava vazio, ou seja, poderíamos comer lá em paz.

–Dois hambúrgueres e um refrigerante, certo? -Disse ele, já indo preparar aquilo que nós chamávamos de almoço. O lanche completo valia cerca de 15 reais, sendo que o salário mensal de um slayer, fora o dinheiro das missões, era de apenas 100 reais, estávamos no dia 18 de Fevereiro e minha grana já estava acabando. Por isso aceitamos aquela missão, porém ela só valeu 30 reais, 15 para mim, 15 para Carly, ou seja, já estava ficando sem dinheiro.

Comemos o lanche e íamos voltar para o nosso posto, a esta altura já era noite e a lua brilhava no céu como um sorriso esbranquiçado em um fundo negro. Estávamos perto do grande portão onde iríamos patrulhar quando o mesmo se abriu. Havia apenas eu a Carly do lado de fora hoje, e não havia nenhuma missão em Granderion para que alguém de Omnia viesse até aqui, logo, seja lá quem estava entrando vinha de outro país e não vinha tratar de missões e como os únicos que transitavam pelo mundo fora das muralhas eram os slayers era seguro afirmar que era um e para um slayer transitar de um país para o outro que não seja por negócios pode ter certeza que tem algo de errado acontecendo.

O brilho dourado emitido pelo medalhão no pescoço fora a primeira coisa que avistei, eram 4 pessoas, todas com o medalhão dourado. Esse medalhão era chamado de distintivo, existiam três tipos, o bronze que era dado aos slayers mais fracos, o prata que eram os slayers poderosos e o de ouro que eram a elite dos slayers. Cada medalhão possuía o símbolo de seu castelo, o nosso, Granderion, tinha o símbolo da coroa, o mesmo que ficava no portão em um fundo negro, o de Warborn era o crânio branco de um dragão com uma espada cinza cravada nele em um fundo vermelho-sangue, o de Stalker era um arco dourado em um fundo azul-marinho, o de Hakken era um escudo azul elétrico em um fundo prateado e o de Omnia era uma espada cruzada com uma picareta, ambas pratas em um fundo azul celeste. Nosso distintivo, juntamente com a nossa seigen, eram aquilo que nos identificava como slayers, alguns nem precisavam já que a parte mostro ficava em evidencia mesmo tendo o poder e forma da criatura selada dentro de seigen. Nosso distintivo era nossa coleira, era por ela que os reis nos monitoravam, por ela eles sabiam onde estamos entre outras coisas. Caso você fosse um slayer de bronze e perdesse seu distintivo você se tornava um exilado e perdia a sua seigen, se você for de prata e perde-la você era torturado e tinha de trabalhar de graça para repor o dinheiro do distintivo mais a taxa por perde-la, acabando que você trabalhava mais de 1 ano de graça e muito poucos sobreviviam, e caso fosse um de ouro como eu e a Carly era morto na hora.

Após entrarem, 3 dos slayers ficaram no portão conversando com os guardas e o outro vinha em nossa direção. Não demorou muito para perceber quem era. Era Liss, uma amiga de longa data.

–Cabeça de peixe! -exclamou Carly. -correndo para abraçar a amiga.

–Quanto tempo hein vaca? Não cresceu nem um centímetro ainda? - disse Liss enquanto apertava fortemente a amiga contra seu peito.

Liss era uma das slayers mais famosas de todas, ela era a representante de Omnia, seu castelo, e muito querida pela maioria dos humanos, isso era o motivo que fez muitos slayers terem ódio dela e muitos outros a invejarem. Ela tinha mais ou menos 1,70 metros de altura, seus olhos eram cor de mel meio esverdeados, muito parecidos com os da Carly. Era uma morena de corpo atlético e seus cabelos eram de um castanho claro, pouco longo e ondulado e ela vestia uma saia e uma meia calça, ambas pretas e rasgadas que davam um ar sexy para seu corpo já definido, uma camisa branca de botão ajustada que realçava suas curvas e uma capa vermelho-sangue cobria suas costas.

Elas iriam continuar a conversa quando um dos soldados veio até nós e disse:

–Slayers dourados, o senhor nosso rei ordena que compareçam a sala do trono, pois tem assuntos urgentes para tratar com os senhores.

Sem esperar resposta o soldado virou-se e começou a caminhar em direção ao castelo, e sem ter muitas opções o seguimos. O castelo era uma enorme construção que parecia ser de mármore negro, porém feito com um material muito mais resistente. Por dentro o chão era coberto por uma espécie de cerâmica que alternava entre branco preto e dourado fazendo uma combinação estranha, mas bela. As paredes eram decoradas com quadros de diversos temas, desde guerreiros matando criaturas até retratos familiares ou abstratos, todos emoldurados com um exagero típico de reis e cortinas brancas que dançavam com o vento que as enormes janelas traziam para o local e logo a frente um tapete vermelho se estendia da porta até o trono do rei.

–Não pudemos chamar todos vossa majestade, porém trouxemos os de nível mais elevado, perdoe-nos por nosso erro. - disse o soldado que nos convocara.

–Vocês são uns inúteis mesmo. Retire-se lixo, tenho assuntos a tratar com guerreiros de verdade. -disse Alekssander, o rei. Um homem gordo de pele escura, seus cabelos ralos sustentavam a bela coroa de ouro incrustada com jóias preciosas cada pedacinho daquelas pedras valiam muito mais que cinco anos de trabalho árduo de um slayer dourado, sua grande barba ainda suja com restos de alimentos passados e com a roupa claramente suja de gordura, ele repousava de forma preguiçosa e largada no trono que era feito de forma idêntica ao da coroa, ele nos olhava com uma superioridade certa, com entretenimento nos olhos.

Olhei ao meu redor, vi num canto alguns dos os representantes de cada país. Uma garota de cadeira de rodas, não parecia ter mais de 12 anos, tinha longos cabelos brancos e uma pele pálida, seus lábios rosados chamavam tanta atenção quanto seus olhos que eram de um azul profundo, ela tinha feições infantis até mesmo para sua idade, ela usava um vestido branco simples e estava descalça, era uma garota muito linda, mas o que mais chamou minha atenção fora seu distintivo, era o distintivo de Warborn a fabrica de monstros lá todos os slayers são de elite e são os mais poderosos e muito cruéis, aquela aparência e jeito angelical da menina juntamente com o castelo ao qual representava me deixou inquieto, pois não havia menor nexo entre os dois.

Ao lado dela um rapaz forte de estatura mediana, seus cabelos eram castanhos escuros e curtos e estava meio bagunçados, ele usava uma roupa casual preta, um coturno e uma bota e o punhal de jade repousava na lateral de sua cintura, todos conheciam aquele garoto. Era Alex Smith, o ultimo herdeiro da renomeada família de caçadores, os Smith, seu nome ecoara por todos os cinco reinos, ele era o melhor caçador já visto, um orgulho para a sua família, claro se não fosse um slayer e ele era o representante de Stalker.

Próximos de mim e de Carly estava nosso amigo, Davis Parker ele era muito parecido com o Smith, a cor do cabelo, a cor dos olhos, até o penteado bagunçado era parecido mas enquanto Alex era reservado na dele e observador, Davis era espontâneo, despreocupado e sempre com aquele sorriso irônico nos lábios. Davis sempre usava uma calça jeans e uma camiseta de manga curta e cores claras e seu enorme arco e seu sorriso eram de fato, suas marcas registradas. Davis era meu melhor amigo, e também o melhor amigo de Carly, era o representante de nosso castelo, o Slayer mais poderoso de Granderion. E no canto mais remoto da sala encontrava-se o representante de Hakken, uma pessoa que nunca vi ou ouvi falar.

–Pois bem, eu vim avisar, que, como não há nenhum monstro que tentou nos desafiar, estou entediado e eu quero ver alguma ação ou algo divertido, portanto farei algo inusitado. Um amigo me aconselhou a fazer isso, os Slayers dourados de cada país tentarão uma disputa pela honra de se tornar o meu guarda pessoal e aquele que ficar em segundo lugar irá escolher um dos reis menores para se tornar o seu guarda pessoal.- disse o rei. -Aqueles que se recusarem irão morrer, teremos diversas provas das quais eu irei escolher, vocês formarão grupos, de até quatro slayers não me interessa se serão de castelos diferentes, desde que o façam. Para a primeira parte dos jogos esses grupos realizarão uma missão que eu escolher, aqueles que conseguirem completá-la em um dia irão participar da segunda rodada, será uma luta mata-mata, quem perder está fora, até termos um vencedor. Boa sorte, pois irão precisar. E que comecem os desafios!


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler, bem... ficou muito maior do que o esperado, houveram uns imprevistos e acabei descrevendo muitas coisas desnecessarias o tamanho dos caps alternaram de acordo com a confiança que terei em escrever e isso depende se vcs estiverem gostando da história ou não, por isso me digam o que acharam honestamente. Agora tenho uma pergunta, querem que eu faça as missões oq ira enrolar a história, ou querem que eu passe logo pras lutas?
Só poderei continuar a história se tiver a resposta ou farei de acordo com a minha vontade oq não será bom kkkkkkkkkkquem puder me ajudar com a descrição de ambientes, eu agradeço, tentarei melhorar e até a próxima minna. o/



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