My Secrets Bond - Meu Laço de Segredos escrita por uchiha rsa-san


Capítulo 2
Reflexões


Notas iniciais do capítulo

mais um capítulo pessoal, espero que gostem, to fazendo com muito carinho! :)



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Cheguei em casa às dez em ponto. Minha mae estava fora. Meu pai resmungava na cozinha.

-Mas você nem avisa que vai chegar tão tarde! A porcaria do telefone não queria dar linha então não pude ligar pra ninguem pra saber de você! Sua mãe foi na Alice.

Alice era a melhor amiga de mamãe. Em geral, quando mamãe ia até a casa dela, era sinal de que estava tendo algum tipo de problema. Alice era o tipo de "amiga-consolo".

- Papai, pelo menos se eu tivesse ligado, não ia conseguir falar com o senhor mesmo. Não fez muita diferença. Vou tomar um banho, e já volto pra te ajudar com a louça, eu não quero jantar. Ah! e não se preocupe com a mamãe, ela ja deve estar voltando.

Subi e tomei meu banho. Depois desci. Lavei, sequei e guardei a louça. Meu pai ficou na sala esperando minha mae chegar. Ela não demorou muito. Disse que tinha ido na Alice para conversar um pouco. Realmente não parecia que estava com algum problema. Às vezes minha mãe vai na Alice realmente so pra fofocar.

Resolvi ir dormir. Bem, até agora ninguem tinha feito perguntas sobre a escola, e isso era ótimo. Minha casa era mais uma entre as do bairro de Two Rocks. Era simples, um sobrado já meio antigo, mas que eu e meus pais adoramos. Meus pais, Adam Symons e Katy Symons, sempre foram muito legais comigo. Sempre me entenderam muito bem e eu os adorava. Ás vezes eles brigavam, mas isso não era tão frequente. Naquele dia meu pai estava em casa porque tinha torcido o joelho. Ele era vendedor de uma grande loja em Mylan City. Minha mãe era caixa de um Sebo. Era uma vida relativamente simples para meus pais, porque para mim era bem complicada.

Deitei na minha cama e me lembrei do acontecimento mais importante do dia. Não, não tinha sido o primeiro dia de aula, e sim a tal casa que me chamou a atenção. Ela ficava à poucas quadras da minha casa. Tentei me lembrar da sensação que tive ao passar na frente da casa. Tentei me lembrar da casa. Agora, pensando bem, tudo parecia meio sinistro. Decidi deixar as reflexoes para o outro dia. Agora, um belo sono me aguardava.

No outro dia acordei disposta, e decidi passar pela casa pra ver melhor como era. Saí na rua, com o ar ainda frio da manhã. Eram 6:40. Passei pela rua onde tinha visto a casa. Óbvio, ela ainda estava lá. Só que havia uma coisa diferente. Algo que eu não sabia explicar. Era como se ela tivesse todo um encanto de noite, que não possuísse de dia. Parei literalmente e observei. Havia ramos de folhas pelas paredes azul-escuro antigas e um pouco descascadas. Acasa era um pouco velha. Talvez um pouco mais do que a minha. Então um barulho de chave veio de dentro da casa. Percebi que alguem ia saíndo e me pus a andar. Ouvi porta se abrindo e prossegui mais rápido. Entaõ ouvi ela ser fechada e trancada por quem estava saindo. Faltava pouco tempo pra pessoa sair na rua e a esquina aiunda estava um pouquinho longe. Não tive escolha, comecei a correr pela rua. A pessoa já saia pelo portão quando eu consegui virar a esquina, já ofegante.

Toquei pra escola. Elisabeth e Stephanye já tinham novidades para saber.

Eu disse à elas sobre o acontecido na noite anterior e naquela manhã. Stephanye se animou:

-Ah, um mistério na Rua Hicktory, hã? Podemos passar lá hoje à noite não é?

-Ah, não sei não, Stephanye. Meu pai já reclamou ontem porque eu demorei. Acho que não vai dar. - eu disse.

-Agatha tem razão. O pai dela reclamou. Meus pais também reclamariam. Nem falo nada sobre sua mãe.- disse Elisabeth.

-Você é racional demais, Elis. Eu sei que nossos pai ficariam preocupados. Mas se fossemos umas 8 horas, sei lá, nem seria tão tarde. Ah, gente! Agemte dá um jeito não dá? Eu estou curiosa! -disse Stephanye.

Caímos na gargalhada no meio da aula de literatura, só pra quê? Claro, a professora olhou pra agente com os olhos pegando fogo de raiva. A Sra. Melo como a chamamos, virou-se em nossa direção:

-Talvez o assunto de vocês esteja tão engraçado, que desviou a atenção das mocinhas da minha aula. É a primeira vez que isto acontece e quero deixar-lhes um recado: pelo bem de seu boletim e de seu ano letivo, espero que isto não se repita. Eu fui clara?

-Assentimos levemente com a cabeça. Do outro lado da sala, Ashley e suas amiguinhas nos olhavam com reprovação, assim como quase todo o resto de sala. Que mico, logo no segundo dia de aula! Cada coisa a Stephanye fazia agente passar!

Saímos da escola sem saber se ríamos ou batíamos na Stephanye. Com uma aula seguida da outra nem tivemos tempo de planejar a tal ação pra ver a casa estranha. Fomos para a casa de Stephanye. Às cinco horas da tarde liguei para o serviço da minha mãe avisando que chegaria um pouco mais tarde.

Assim como o combinado, às oito passamos em frente da casa. A noite estava bem mais clara do que na véspera. Entrançadas pelos braços, paramos em frente da casa e ficamos observando. Nada acontecia.

-Dá pra dizer o que você viu aqui mais uma vez, Agatha? Porque eu não vejo nem sinto coisa alguma. -disse Elisabeth, com seu senso realista.

-Ah,..er...bem...Agatha, eu também não vejo nada. - falou Stephanye.

-Tudo bem, gente. Acho melhor irmos pra casa mesmo. Vai ver era só coisa da minha cabeça. Agente se vê amanhã.

Fui andando pra casa. Beth e Stephy ainda me chamaram, mas eu não quis mais conversar. Por que as minhas coisas não davam certo? Àquela hora eu só queria dormir.

 


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Notas finais do capítulo

reviwzinho people!! :)



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