My Secrets Bond - Meu Laço de Segredos escrita por uchiha rsa-san


Capítulo 1
Ingressando...


Notas iniciais do capítulo

Gente não se aguniem se a historia não tiver muito do que prometeu,...esse é só o primeiro capítulo.



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-Meu nome é Agatha Symons.

O grupo de garotas à minha frente não se importou com minha presença. Então pra que perguntaram meu nome? Não sei. Talvez soubessem de mim por outra pessoa. Mylan City era uma cidade relativamente pequena. A outra escola onde estudei era um pouco próxima da minha casa, eu conhecia algumas pessoas, mas só algumas, porque a maioria não gostava de mim. Nessa antiga escola, as garotas geralmente tinhas seus grupinhos de fofocas, seus namorados, muitos amigos, mas eu não. Não porque não quisesse, e sim porque ninguem queria que eu me aproxiomasse; eu era diferente, e ainda sou. Não falo de diferenças físicas, ninguem é igual. Mas existem vários tipos de personalidades por aí. Algumas um tanto desagradáveis aos outros. Eu não era do tipo que gostava de ter vários namorados e me exibir aos outros. Eu sou bem quieta. Já cheguei a perguntar a mim mesma se isso é normal.

Aqui, pressentia que não seria diferente. Muitas garotas que estudaram no Tales School estavam aqui tambem. E, como sempre, me ignorariam e diriam: "-Olhe, lá vai Symons, a solteirona esquisofrenica. Ela é ridícula."

Assim, acontecia agora. As garotas à minha frente perguntaram meu nome, sem ter um motivo aparente. Loiras, moremas, altas, baixas, não importava. Todas usavam blusas e seus super-decotes por baixo da camiseta da escola. Eram cobiçadas. E eu não.

-Então é você Symons? - Disse Ashley Moring, uma morena que chegava no momento na roda de meninas onde eu estava passando. Ela me olhava com desprezo, o mesmo olhar de 6 anos de convivência. Ah como eu sentia falta dos dias da primeira, segunda e terceira série, onde você não é discriminada por não ter um namorado.

-Eu pensei que só as garotas usassem a camiseta branca e vermelha do uniforme. Por que você não está com a branca e azul dos meninos? Afinal, uma garota normal você bem sabe que não é, né?

As outras garotas riram. Mirian, uma outra delas disse:

-oh, Symons, já cansei de te dizer que já que você não arruma um garoto pra ser seu namorado e nem mesmo seu amigo, poderia pelo menos se vestir como um deles, quem sabe te deixam jogar um futebolzinho?

A risada foi estrondante, eu não gastaria mais meu tempo ali.

-Ah, olá Moring, olá Cransie, é realmente um prazer vê-las aqui. Pensei que sentiria saudades de vocês depois que te mandassem para uma aldeia indígena, porque afinal, do jeito que vocês andam quase peladas na rua, desconfio que suas origens venham dos indiozinhos.

A vaia foi pior do que o riso. Resolvi sair dali antes que decidicem começar um confronto verbal. Talvez você se pergunte por que eu não reagia agressivamente e era tão calma. Bem, depois de uns 6 anos sendo atormentada por garotas assanhadas, você acaba aprendendo uns truques para irritá-las também, mesmo que elas finjam não ser atingidas.

Chegando perto do portão, encontrei as únicas duas pessoas com quem consegui travar um relacionamento em anos que vivi em Mylan City: Elisabeth Liness, e Stephanye Brown. As duas manteram a amizade que começamos na 4ª série até hoje, e agora, estariam comigo também no Ensino Médio.

-Agatha! Já encontrou Ashley? Ela acabou de passar por aqui, nos comprimentando com uma das suas piadinhas infames. - disse Stephanye, com seu riso habitual.

-Elisabeth, acha possível que eu não tenha a encontrado? - perguntei.

Elisabeth que até entao permanecia calada, virou-se para Stephanye e  disse:

-Stephanye é maluca, você sabe Agatha. Não ligue. Todas sabemos muito bem que não encontrar Moring no primeiro dia de aula do Ensino Médio é como ir ao bar e não encontrar bêbados.

Entramos. O primeiro dia de aula nos aguardava.

Tudo foi muito chato, como sempre é o primeiro dia de aula de toda a escola. Na hora de sair. Fomos conversando pela rua, chegamos à casa de Elisabeth e entramos. Sempre ficamos na casa de uma de nós para conversar um pouco depois da aula, mas naquele dia exageramos.

Ás nove e meia ainda estavamos dando risadas loucas, lembrando de várias coisas e imaginando outras. Stephanye de repente disse:

-Minha nossa está na hora de irmos Agatha! Vai que de repente encontramos um lobisomem no meio da rua! Hoje é lua cheia, esqueceu?

Demos risada. Stephanye era demais.

-Certo, certo, Stephanye. Vamos indo. Se não o lobisomem liga aqui e diz que estamos atrazadas!

Rimos demais. De repente o telefone tocou de verdade. Em poucos minutos, a mae de Elisabeth veio no quarto e disse:

- Stephanye, sua mae acabou de ligar. Está na hora de ir. Agatha, você também.

Fomos saindo. A casa de Stephanye fica pro lado oposto da minha, entao nos despedimos ali mesmo, no portao da casa de Elisabeth.

Fui andando pra casa, meia concentrada em pensar como meu ano poderia mudar de uma hora pra outra se algo diferente acontecesse. Algo que trouxesse um sentido maior pra minha vida. Durante anos meu unico motivo para viver vinha sendo apenas minhas poucas amigas.Pela primeira vez talvez eu estivesse pensando em arrumar um namorado. Bem, poderia não ser exatamente um namorado, mas um paquera, ou amigo mias íntimo. É, talvez não fosse tão ruim, mas ainda assim era melhor me concentrar em ir para casa por enquanto; daí, quando chegasse em casa e fosse dormir, poderia imaginar o quanto quisesse. Meu travesseiro vinha sendo o lugar onde eu costumava ficar pensando em minha vida faz muito tempo.

Enquanto caminhava eu tentava me lembrar das aulas que tinha tido naquele dia. E entao me lembrei das pessoas na classe, sempre as mesmas. De repente um som de graveto no chão veio de dentro da casa pela qual eu passava na frente, e isso me fez prestar atenção na tal construção. Era grande, de um tom meio azul-escuro, muito bonita por sinal, mas enquanto eu passava na frentre, um vento quente veio da casa e me trouxe uma sensação de envolvimento que antes nunca havia sentido. Era sombrio e delicioso. Abri um pouco o zíper da jaqueta, pois o vento me deu calor, e apertei o passo para casa. A sensação de estar sendo observada era nítida, e numa rua às quinze para as dez da noite, sozinha, isso não é muito agradável. E aquilo que eu havia sentido, bem, eu teria tempo pra pensar em meu travesseiro.

 

 


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Notas finais do capítulo

deixem um review pessoal! mesmo de crítica!!!!
arigatô!



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