Mudança De Planos escrita por Laís


Capítulo 7
Desastre, desastre, desastre!


Notas iniciais do capítulo

Olá, olá pessoas, sem me bater, xingar ou qualquer coisa de cunho agressivo, eu tenho explicações da minha demora!!! Sei que era pra postar no sábado e tal, mas esse fds foi de muitas emoções! hahaha Conto lá embaixo!



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Vi dois faróis na estrada e uma buzinada do meu lado. Aleluia, pensei, alguém pra me ajudar! Peguei minha bolsa, desci e tranquei o carro, indo em direção ao outro. Abri a porta me sentei e..

–Isabella?

–Professor Cullen?


–O que você tá fazendo aqui? –perguntei ainda com a mão na maçaneta.

–O que você está fazendo aqui? Isso não é hora de estar no meio da estrada sozinha!

–Claaaaro Cullen! –respondi irônica- Como se eu estivesse aqui por livre e espontânea vontade! –ele revirou os olhos.

–Disso eu sei Isabella, só estou lhe dizendo que é perigoso! Se não fosse eu que estivesse passando aqui e..

–Primeiro: já te disse que pra você é senhorita Swan! E segundo: eu prefiro ficar aqui esperando por outra carona! –disse me levantando e saindo do carro. Me arrependi logo depois, pois estava nevando mais forte ainda e eu só com aquela blusinha fina. Droga!

–Isabella! –disse ele também saindo do carro e apontando pra porta do passageiro- Pare com isso e entre logo nesse carro!

–Não! –gritei me encostando na minha caminhonete e cruzando os braços pelo frio- Prefiro ficar aqui esperando!

–Você é muito problemática, sabia?! –disse ele indo na minha direção- Pode por favor entrar no carro? –ele pediu e eu continuei parada, impassível- Qual é? Prefere congelar?

Quando ele disse isso o frio que eu já sentia se intensificou cem vezes. Filho da puta.

–Meu deus. –disse ele tirando o casaco e jogando em cima de mim- Veste isso.

–Eu pedi por alguma coisa Cullen? –vociferei me desviando da blusa, o que me rendeu uma queda naquele gelo fino.

MERDA!!!!

Devo ter ficado vermelha como um pimentão.

Droga! Por que eu tinha que exercer minha desastrabilidade logo agora?

Olhei pra cima e o idiota do Cullen estava se segurando pra não rir. Merda, merda, merda!

–O que você tá olhando? –perguntei do jeito mais rude que consegui.

–Uma marrudinha cair. –disse ele estendo a mão, que eu ignorei pra me levantar sozinha.

–Que legal Cullen, teve seu show? Vai embora agora. –eu disse me encostando de novo no carro, só que mais afastada dele e cruzando os braços. Agora tinha neve até na minha coxa, o que não ajudava em nada com o frio.

–Vamos lá Isabella! –disse ele colocando novamente a blusa sobre mim, e eu não tive forças pra á tirar, por que eu tava com muito, muito frio.- Não faça marra, entre no carro e eu te levo pra cidade. Chamamos um guincho pra sua picape.

–Eu já aceitei a blusa, por que não se manda agora? –disse virando a cara pra o outro lado, com os braços cruzados.

–Eu não vou. –disse ele simplesmente se encostando do meu lado e cruzando os braços (que, naquela situação totalmente incomum eu não sei porque mas percebi que eram ENORMES).

Fiquei parada olhando pro outro lado e sentindo o olhar do Cullen sobre mim. Que droga ele tava fazendo? Porque não ia embora????

–Vai ficar mesmo parado me olhando? Não vai sair daí? –perguntei.

–Vai entrar no carro?

–Não.

–Não.

–Cullen! Já disse que não quero a sua ajuda, vai embora.

–Não vou sem você. –disse ele calmamente.

Virei e continuei parada. Após mais uns cinco minutos virei e ele ainda estava me encarando, sério.

–Eu não vou voltar atrás.

–Muito menos eu. –disse ele- Mas é melhor você parar de birra o mais rápido possível, por que tá ficando meio frio aqui, e daqui a pouco você não vai ter quem te leve porque eu vou estar congelado.

–Não mandei me dar o seu casaco. –eu disse desdenhosa- E eu não faço birra, Cullen, acha que está falando com quem? Com uma garota de 5 anos?

–Parece. –disse ele e eu revirei os olhos- Isabella..

–Senhorita Swan! –cortei eu. Ele revirou os olhos.

–Senhorita Swan! Vossa senhoria poderia por obséquio entrar no veiculo automotivo antes que eu vire, na linguagem coloquial, “um picolé”?

–Não.

–Senhorita, se a sua birra celestial não deixa vossa senhoria perceber, já se passam das nove horas de noite, e logo não conseguiremos sair daqui nem que a vossa senhoria deseje, pois meu carro está ficando coberto por essa camada branca gelada que vosmecê conhece por neve. Então por favor, entre na merda do carro, Isabella!

Droga. Ele tava certo. Logo eu ia ter que passar a noite aqui. E com ele.

–Ok. Mas só porque já está tarde.

–Não precisa justificaaaaaaaar. –disse ele cantando irônico.

Entrei no carro e virei pra janela. Vi de relance ele entrando e ligando o carro, que demorou um pouco pra responder devido ao tempo que tinha ficado parado no gelo.

–E então –disse ele quando já estávamos em movimento- O que estava fazendo pra ter ficado parada no meio da estrada?

Não respondi.

–Vai fingir que não tá me ouvindo?

Silêncio.

–Qual é Isabella? Eu já não tomei gelo demais lá fora?

–Olha aqui Cullen, o que te faz pensar que eu quero manter uma conversa com você?

–Nada, oras, só porque estamos sozinhos dentro de um carro em uma estrada cheia de gelo e que eu acabei de te salvar de morrer congelada devíamos manter uma conversa? Nãaaaao, blah.

–Pois eu não quero. E você não me salvou.

Ele revirou os olhos.

–Desculpe, só estava tentando ser gentil, mas vi que com a senhora ignorância isso não funciona.

–Estava “tentando ser gentil”? A Cullen! Me poupe! Você acha que é só chegar com esse sorriso-pega-menininhas que eu tenho que te aturar? Por favor!

–Pera, isso é o que? Ciúmes? Hahahahhaa, quer que eu te dê uma atenção especial senhorita Swan? Hahahhaa

–Ciúmes? CIÚMES? Me poupe Cullen!

–hahahahahah

–Se enxerga!

–hahahahhahahah

–Você não passa de um convencido!

–Saí!

–O que vai me expulsar do seu carro agora? –perguntei irônica, porém receosa por dentro. Ele não podia me deixar no frio, na estrada longe do meu quarto.

–Não. Saí. –disse ele apontando pra porta.

–Você tá louco Cullen? Me salvou pra me deixar na estrada de novo?

–Não Isabella! Nós chegamos, saí do carro. –disse ele, então eu percebi. Já estávamos em Port Angeles, na frente de uma oficina mecânica. Droga, eu não havia percebido que ele tinha parado o carro.

Saí e cruzei os braços esperando que ele saísse. Ele saiu, trancou o carro e entrou na oficina.

–Você não vem? –disse, e eu dei um sorrisinho irônico e o segui.

Fiquei olhando enquanto ele dizia pro mecânico a localização do meu carro e pra onde ele tinha que levar. Só se dirigiu á mim quando pediu meu endereço.

–Vamos? –disse ele se virando e rumando pra saída.

–Pra onde você vai me levar?

–Para onde você estava indo?

–Pro cinema com meus amigos.

–Tá, te levo para lá. –disse entrando no carro.

Entrei atrás dele e fiquei olhando pra janela de novo com minha costumeira cara de não-quero-manter-uma-conversa.

Quando me dei conta estávamos estacionando, e não era na frente do cinema.

–Ei! Onde estamos? –perguntei, mas foi tarde demais porque ele já estava saindo do carro. Saí atrás dele, fechando a porta.

–Unnnn –disse ele se fingindo de desentendido e olhando pra fachada do lugar- Em um restaurante? Isso não está claro? –perguntou ironicamente- Se você não entendeu procure olhar para a fachada. –respondeu apontando e continuando á andar.

–Tá, mas eu não disse que queria ir pro cinema?

–Yep! Mas eu pensei que ia querer comer antes, sabe, depois de ficar aquele tempo todo fazendo birra na estrada. Ficar aquele tempo todo emburrada deve gastar uma energia que só. E eu também estou morrendo de fome!

–Mas eu disse que queria ir pro cinema! –briguei correndo atrás dele, que já estava dentro do restaurante.

–Ei! Eu não sou seu motorista! –e depois se virando pra hostess- Mesa para dois, por favor!

–Isso é sequestro, sabia? –eu disse ainda brigando, parando na frente dele pra impedi-lo de continuar.

–Bem, te sequestrar depois de te salvar não é tão mal, não é? –disse desviando de mim e indo pra mesa, onde se sentou.

–Já te disse que você não me salvou! –respondi parando de pé na frente da mesa.

–Isabella, dá para parar de escândalo? –disse ele calmamente como sempre, olhando o cardápio- Tá todo mundo olhando!

–E desde quando eu ligo pra isso? –desafiei- Ou o senhor Cullen, novo na cidade, tá com medo de ter sua imagem denegrida por barraco em um restaurante? Não quer ficar com faminha, é? –disse irônica.

–Eu não tenho problemas com isso –disse continuando a ler o cardápio, sem ao menos olhar pra mim- Mas considerando que seu pai é policial, e todo mundo aqui o conhece, não seria muito difícil chegar aos ouvidos dele que a filhinha estava dando barraco em um restaurante na sábado a noite. E isso não seria legal, seria? –disse olhando pela primeira vez pra mim.

Eu sentei o olhando assassinamente e ele chamou o garçom.

–Ééé.. um penne ao molho sugo e um suco de laranja sem açúcar, por favor? –pediu á garçonete, que apenas suspirou (N/Autora: lembram disso? Ein, ein, ein?)- A moça, por favor. –completou ele quando viu que ela não parava de encará-lo.

–O que? –perguntou a garçonete confusa.

–Atenda á moça, por favor. –respondeu ele apontando pra mim. Revirei os olhos. O sorriso-pega-menininhas-Cullen tinha que fazer até as garçonetes suspirarem? O que estava acontecendo com o mundo???

–Ah! Sim! Seu pedido? –disse ela se virando pra mim.

Fiquei quieta. A garçonete continuava á olhar confusa. Eu não disse queria estar em um restaurante, portanto não vou fazer o pedido. Simples.

Quando percebeu que eu não iria pedir, ele disse:

–O mesmo para ela.

E a garçonete depois de suspirar mais uma vez, foi pra cozinha.

–Você finge que não percebe isso, né? –perguntei.

–Percebe o que?

–O que você faz com elas! A garçonete deve estar hiperventilando agora na cozinha! (N/Autora: lembraaaaaaaaaaaam? Awn!)

–Do que você está falando, Isabella?

–Tá vendo! Você é impossível!

–Ah! De novo o ciúme? Ahahahah

–Olha aqui, já te dis..

–O prato senhor. –disse um garçom, dessa vez.

–Obrigado –respondeu o Cullen, e começou a comer- Não vai comer? –perguntou ele, eu fiquei quieta- Olha, isso daqui tá ótimo, e você deve estar com fome, então não banque a difícil.

Aquilo realmente tava com um cheiro ótimo. Meu estomago me traiu roncando alto.

–Vamos lá, Isabella. Coma!

Olhei pra ele assassinamente, e comecei a comer.

–Mas só porque estou morrendo de fome! –disse.

–Já te disse, você não precisa se justificar para mim. –disse- E então, vai me contar agora como ficou parada na estrada?

–Por que eu contaria agora? –perguntei desdenhosa.

–Não sei, mas esperava que alimentada você fosse menos agressiva.

Fiz cara feia, mas continuei.

–Tava vindo pra cá, e minha picape, que não é tá lá essas coisas, resolveu parar.

–Ah. –disse ele bebendo um gole de suco- E estava vindo fazer o que?

–Passear só, sair de Forks. Vinha comer e ir ao cinema.

–Sair de Forks? Un. Você não curte muito á cidade, não é?

–Não. O que mais espero é o dia que vou sair daquele lugarzinho. Mas tá tão na cara assim? –disse terminando meu penne e bebendo um gole de suco.

–Não. É que eu sou bem perceptivo quando quero. –ele respondeu, bebendo também um gole do seu suco.

–Quando quer? E porque quer ser perceptivo em relação á mim? –perguntei, acabando com meu suco.

–Não sei. Quando cheguei vi que você era diferente. E não estava enganado, hahaha

–Ei! Tá me chamando de anormal? –perguntei, me fingindo ofendida.

–Não.. de peculiar.

–E isso é bom?

–No seu caso é. –respondeu simplesmente, me encarando curioso agora.

–O que foi? –perguntei.

–Tá vendo? –disse ele- Conseguimos manter uma conversa normal. E você nem me atacou com uma faca!

Droga! Dei bola pro Cullen! Agora ele vai pensar que sou amiguinha dele.

–Tá. Dá pra me levar logo pro cinema? –perguntei mudando o tom.

–Claro, claro. Garçom, a conta por favor.

–Quanto deu? –perguntei tentado olhar pra nota, que ele tentava esconder, quando vi alguém algumas mesas atrás se escondendo.

–Eu te sequestrei, eu pago –disse ele. Não discuti porque queria descobrir quem se escondeu quando eu olhei. E ele havia realmente me sequestrado.

–Vamos? –disse ele se levantando e indo em direção á porta. O segui, ainda sem conseguir ver a pessoa, mas dando de ombros em seguida. Devia ser coisa da minha cabeça- Onde é o cinema? Não fui lá ainda.

–Virando a próxima direita no final da rua. –disse eu rapidamente, tentando não começar outra conversa.



–Ok. Entãaaao.. acho que chegamos.

Fiz menção de sair do carro e ele me seguiu.

–Ei –perguntei- Onde você acha que vai? Era só pra me deixar aqui e ir embora!

–E quem disse que eu estou te seguindo? –disse com um sorriso idiota- Quero conhecer o cinema, oras, esqueceu que sou novo na cidade?! Achar que tudo gira em torno de você é feio Isabella! –completou entrando no cinema e me deixando falando sozinha.

–Olha aqui –disse parando ele e o segurando para que não me deixasse falando sozinha de novo- Não dê uma de engraçadinho comigo não, viu!

–Engraçadinho? Eu?

–É! Só porque faz com todas as meninas o que fez com a garçonete, não acredite que vou cair nessa sua lábia de PROFESSOR GOSTOSÃO!

–Bella? –perguntou uma voz conhecida, me virei, sem tirar as mãos do Cullen e vi Jéssica com todos os outros (incluindo Jake) me olhando de cenho franzido- Você estava chamando o senhor Cullen de “professor gostosão”?


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Notas finais do capítulo

Então? hahahah demorou mas pelo menos o cap tá bom, né? (quem dizer que não apanha!). Então pessoas, não deu pra postar sábado porque eu tava na virada! Quem aqui é de São Paulo e foi?? Tava ótimo! E não consegui também postar quando eu voltei no domingo porque eu tive.. bem.. um incidente que é melhor nem comentar ~meioqueaescadarolantearrancouminhasaiaeeufiqueisódecalcinhanometro~ pra não deixar vocês escandalizados ou coisa do tipo.

Ah, e mais uma coisa: A fic ganhou um fav!!!!!!!!!!!!!!!! Que emoção!!

Enfim, comentem o que acharam do cap!! Beijinhos e cuidado com escadas rolantes!

Ps: Quem aqui tem skoob?? Me achem lá!! http://www.skoob.com.br/usuario/747606

Pss: Pessoas que curtem HP, não deixem de ver ID! Juro juradinho que é legal! O link: http://fanfiction.com.br/historia/362800/Ironicamente_Destinado



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