A Filha De Ares – Segredos... Minha Segunda Vida. escrita por Abby La Rue Salvatore


Capítulo 8
Alguns segredos revelados - capítulo oito.


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora, mas como estou de férias e viajando fica difícil postar. Fiz uma programação e postarei capítulos novos todos os domingos e quarta. Boa leitura e feliz natal!



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(Por: Nancy Bobofit.)

Ele estava desconcentrado, se vangloriando, pensando que eu iria desistir para que ninguém se machucasse. E ele está super enganado! Eu não desisto.

– Devia desistir. Você é só uma criança que se acha. Nunca irá derrotar um Deus. – disse ele com um sorriso sarcástico.

Me levantei e joguei minha espada no chão.

– Aí que se engana. Eu sou uma Deusa. Posso te derrotar, mas queria saber o seu joguinho primeiro. Sei quem tu és. E é uma pena já que eu estou cansada e você tem que refazer sua lição de casa, porque erraste tudo! Tem que melhorar a sua leitura de mente porque você não consegue ler minha. Aquilo foi tudo uma camuflagem. Eu soube quando cheguei à Nova York que alguém estava tentando ler minha mente e me seguindo. Isso foi à coisa mais fácil de fazer! – disse com um sorriso de “se ferrou, idiota!” andando até ele.

– Mas como...?

– Medroso! Se tivesse mais coragem já teria começado a lutar comigo. E aquele nome que você disse estava errado. Minha mãe morreu depois que nasci e nem sei quem é ela. Então, assim, se quiser fazer o favor de não me irritar e se entregar agora, será de muita ajuda.

– Nem lutamos, mas ganhei já que você jogou a sua espada no chão.

Ele vai urinar daqui a pouco de tanto medo que ele sente. Isso está um tédio! Acho que dormirei na metade da minha fala.

– Sabia que você me fez perder o café da manhã. Estou com muita fome, então para eu não me atrasar para o almoço irei fazer o seguinte, mas primeiro vou falar umas coisinhas: Não juramos pelo Rio Estige, eu não perdi já que nem começamos a lutar e seja mais inteligente! Pelo amor de Atena! Esse plano foi ridículo! Agora, continuando da parte do “seguinte”, depois que eu atirar em você, você irá ter um belo soninho, então, quando acordar, planeje o que vai fazer primeiro. Quero lutar de verdade, e não brincar de lutinha com espada na forma infantil e sem graça.

Peguei o meu calibre trinta e oito e dei seis tiros na cabeça e seis tiros no peito dele. Ele ficou tão surpreso que não pode se defender, também, seria perda de tempo já que eu fiz isso em frações de segundos. Depois que ele caiu no chão, como um morto (só que é apenas um sono de beleza), recitei uma magia para ele se encolher e o coloquei no bolso de minha calça. Parece mentira, mas é a pura verdade. Apesar de parecer bem irônico é verdade. O escudo se desfez e eu me transformei em uma águia e voei até o acampamento. A viagem é longa, mas é muito relaxante.

Cheguei na colina do Acampamento, não quero que eles descubram a verdade, então voltei ao normal e subi a colina. Quando passei pelas defesas do Acampamento, que estava um caos, todos olharam pra mim e vi Apolo me olhando com raiva. Resmunguei um “me ferrei” e desci a colina.

– Oi, amor. – disse dando um selinho em Apolo.

– Nada de “oi amor”. Onde estava? - disse ele bravo.

Rir da cara dele, não consegui resistir a vontade de dar outro selinho nele.

– Amorzinho, você está muito ciumento, sabia? Eu tive que resolver uma coisinha e tenho que ir a outro lugar pra termina-lo, mas antes vou comer. Estou morta de fome. – disse indo para o pavilhão, mas ele segurou meu braço impedindo eu de continuar a andar. – Poxa, não posso nem comer agora? – fiz biquinho e ele deu um sorrisinho. – Isso é um bom sinal, né?

– Você não tem jeito. – disse ele rindo.

– Assim você me magoa!

– Aonde foi? Todos estavam preocupados. Sabe que horas são?

– Hora do almoço? – deduzi.

– Isso foi à uma hora atrás. – disse ele triste. - Bruninha ligou. Ela está magoada porque você prometeu que ia ligar para ela antes do almoço.

– Eu estava no seu templo, na Grécia. – disse olhando para o chão.

– O quê? Por quê? – perguntou assustado.

– Um certo Deus achou a ideia de me sequestrar e lutar comigo. Eu não lutei, mas atirei nele.

– Sabe que atirar em um Deus não mata e nem o fere. O que você fez?

– Mas o faz ter belos sonos de longa duração se for com esse tipo de arma. – mostrei a ele o meu calibre trinta e oito de puro bronze celestial.

– Pensei que tinha deixado em casa para poli-lo.

– Só que não deixei, eu não sou tão burra de deixar uma das minhas melhores armas em casa! – me virei para os semideuses que nos olhavam com espanto. – Filho de Hefesto, coloca balas e limpa ela. – joguei a arma pra um garoto de dezesseis anos.

– O que está acontecendo? – perguntou Quíron tentando passar pelos semideuses junto de Dionísio, Percy e Annabeth.

– Ei, Quíron! Dormiu bem? – perguntei com um sorrisinho travesso.

– Graças aos Deuses que está bem! Onde estava garota? Não pode sair dos limites do Acampamento. – disse ele bravo – E por que o senhor Apolo está aqui?

– Chegou agora, amor? – perguntei o olhando como se meu olhar disse-se “vai dormi no sofá hoje” – Depois eu é que chego tarde.

– Mas eu não disse que horas eu cheguei. Vai seja boazinha e faz a nossa brincadeira daqui a pouquinho? Eu também não quero dormi no sofá. – disse ele fazendo biquinho.

Rir da cara dele e dei um selinho no biquinho fofo dele.

– Isso é um sim? – perguntou ele com um sorrisinho de canto dos lábios que faz qualquer garota delirar.

– Não, isso é um “vou pensar no seu caso”.

– Magoei. – ele fez uma carinha de cachorro sem dono.

– Ta bom! Eu brinco seu bebezão pervertido! E também não dormirá no sofá.

– Isso! – ele me beijou e nossas línguas começaram a travar uma batalha, eu mordi a língua dele e ele gemeu de dor. – Ai, isso doeu!

– Bem feito! Aqui não é o local para isso e sem ficar comemorando só porque eu vou brincar com você, eu posso mudar de ideia se continuar. Agora me dê o telefone.

– Pra quê?

– Para eu ligar para o presidente da Roma. – disse ironicamente. – Está claro que é para ligar para nossa filha! – disse pegando o celular da mão dele. – Vou pedir para Atena te dar umas aulinhas. É inteligente quando se trata de sexo, mas é mais burro que uma pedra nas outras coisas. – Peguei o Deus no meu bolso, o coloquei no chão e recitei uma magia pra trazê-lo ao tamanho normal e quando terminei disse ao Deus que ainda dormia. – Sem ofensa, mas você também é muito burro. Dionísio, leve-o para o Olimpo e chame Hades e se quiser diz a ele que ele está frito.

– Será uma honra, milady. – disse Dionísio chegando perto do Deus dorminhoco e burro e fazendo uma reverência exagerada para mim.

Ele pegou o braço do dorminhoco e desapareceu com uma fumaça com cheiro de vinho tinto.

– Menos um. – disse. – Agora, amor, explica para o pessoal tudo enquanto falo com nossa filha.

– Deixa eu falar com ela também?

– Vou pensar.

– Por quê? Quero falar com ela também, poxa!

– Você terá que ir para casa daqui a pouco, então vai falar com ela quando estiver lá.

Disquei o número de casa e que atendeu foi minha ama.

– Oi, ama. Como está?

– Oi, princesinha. Estou bem. Por que não ligou antes? Bruninha está triste.

– Tive que resolver umas coisas. To sem comer desde ontem. Vou Chegar ai de noite, então faz um belo jantar. Vou levar umas pessoas também. E Bruninha está ai?

– Não, ela foi para a aula de balé.

– Mande os guardas para lá. E depois será que aula?

– Dança. Mas por que mandar os guardas? Se quiser mando para o Eanes voltar com ela.

– Não precisa, só mande os guardas ficarem fazendo ronda lá. E pede para o Eanes ficar perto dela.

– Mande para ele perguntar a ela se ela quer levar as amigas dela lá em casa. – disse Apolo.

– Escutou, ama?

– Sim, mas por que dos guardas? Tem algo errado?

– Não, é só um Deus que conseguiu sair do tártaro, mas acho que pode ter saído mais, então para segurança dela peço que os guardas façam ronda naquela área.

– Sim, vou falar com eles daqui a pouco. Mais alguma coisa?

– Não, ama, é só isso. Até daqui a pouco.

– Tchau, princesinha.

– Tchau, ama. – disse e desliguei o celular. – Amor, trouxe meu tablet?

– Sim, vi que deixou ele no escritório e peguei.

– Deixou onde?

– No seu chalé. Está na sua bolsa.

– Obrigada, amor. – disse e dei um selinho nele.

Ele segurou minha cintura.

– Vamos comer. Está mais pálida do que o normal.

– Não eu estou bem. Deixa eu resolver primeiro as coisa depois eu como.

– Não, vamos comer. Você está muito fraca.

– Eu não estou... – e a inconsciência me dominou.


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