A Filha De Ares – Segredos... Minha Segunda Vida. escrita por Abby La Rue Salvatore


Capítulo 7
Por favor, não faça isso! - capítulo sete.




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(Por: Nancy Bobofit.)

– Esta espada estava junto. - ele disse com a voz meio sofrida, mas, eu não vivi a toa em todos esses anos, então percebi na hora que ele estava fingindo.

Peguei a espada. Enquanto eu lia a carta ele deve ter pegado ela em algum lugar. Não vi nada que possa fazer ela virar um anel.

– Como ela se transforma em anel? - perguntei. - Na carta dizia que só funcionava com o meu comando, mas como?

– Também não consegui entender. Na carta dizia que só funcionava com o seu comando, então... - ele não completou sua frase, sabendo que eu entenderia e terminaria a frase pra ele, só que ele estava errado. Não iria completar a frase dele! É perda de tempo!

Comecei a pensar, se ele leu a carta saberia quem eu sou, mas não o nome de minha mãe. Talvez eu tenha que fingir que eu estou no seu joguinho para conseguir responder as minhas perguntas e até mais do que isso, só que o problema é se ele descobrir. Eu não sei se ele é um Deus ou um Titã, ou qualquer coisa do tipo. Ele pode estar fazendo um joguinho comigo e quando ele falou que eu podia tomar o lugar dos Deuses, eu tenho quase certeza que, ele quer me usar para destruir o Olimpo ou acabar com a nossa geração e criar outra. Tinha se passado alguns segundos enquanto eu pensava, sai do meu transe e meio que completei a sua frase (o que eu não queria) entrando no seu jogo.

– Eu tenho que ordená-la a transformar em um anel. - disse seriamente olhando para a espada e depois para as adagas.

Algo me dizia que não era para mostrar a segunda forma das adagas para ele. Ele percebeu no que eu estava olhando e pegou as adagas rapidamente e disse:

– Podíamos duelar depois, você com a sua espada e eu com a minha. E se eu ganhar terá que fazer o que eu pedir. - ele está deixando seu plano meio que fácil de descobrir.

– E se eu ganhar? - minha voz estava tão desafiadora, que meu otimismo subiu até o céu.

– Gosta de desafios, né? Ok. Se a senhorita ganhar, o que é meio que difícil por causa de todos os meus milênios de experiência, responderei todas as suas perguntas. - por que tenho a impressão que deixei algo passar?

– Quer começar agora? - perguntei secamente querendo acabar com tudo aquilo.

– Tudo bem, mas você não quer ajuda? Porque até onde sei, a senhorita não sabe lutar. - ele perguntou fingindo estar preocupado, só que dava para ver no canto de seus lábios que ele estava sorrindo.

Pelo visto ele não saber muito sobre mim. Isso pode me ajudar, porque eu tenho certeza que ele não sabe nada de quando eu morava no Brasil.

– Não, eu não preciso da sua ajuda. – respondi friamente. PAPAI ME AJUDA!!!!!! Acho que vou me borrar de medo.

Eu nem sei a técnica de como ele luta com espada e eu nunca lutei com uma espada, eu já fiz esgrima, só que, é meio que diferente com espadas, elas além de pesadas, machucam mais e eu estou sem armadura.

– A regra é quem cair primeiro ou perder a espada perde. Vale tudo nesse duelo. - ele quer me matar???

– Sem armaduras?

– Sim e não vale usar as suas adagas, elas ficarão na mesa até o duelo terminar. - ele disse apontando para a mesa que agora estava, eu acho que, era como se fosse uma tampa de caixa, aparentemente, elétrica e invisível (quem já viu “A Hora Da Escuridão”, eu acho que, se lembram daquela coisa laranja envolta dos alienígenas como uma bola eletromagnética que quando chega perto de mais ou encosta neles a pessoa vira poeira, ou algo do tipo).

– Vamos começar? - perguntei me preparando.

– Não é aqui que vamos lutar. – respondeu dando de ombros com um sorriso travesso.

– Então aonde? - perguntei desconfiada.

Ele rapidamente pegou o meu pulso e sem eu poder ter a chance de retirar ou fazer qualquer outra coisa, senti ser puxada para dentro de mim com tanta força que deu até vontade de vomitar. Senti um leve clarão e consegui abrir meus olhos, que até agora nem tinha notado que estavam fechados.

Quando consegui abrir meus olhos vi que estávamos em um templo, meio que, destruído.

– Esse era o meu templo, só que o destruíram e construíram outro em cima dele e não era para mim e sim para Apolo. Agora bloqueie ele, só eu e quem eu quiser pode entrar e sair daqui.

Assim que ele terminou de dizer aquilo, ele me olhou nos olhos e vi o que ele queria fazer. Vi ele na sua verdadeira forma de um Deus. Alto, forte, com barba bem feita, seus olhos demonstrando todo o seu poder, parecia ter 36 anos, um sorriso maligno e orgulhoso, ele estava com uma armadura grega bem mais antiga do que eu costumo ver no acampamento e o que mais me aterrorizou, foi os Deuses olimpianos estavam fracos. Pareciam que eles tinham 97 anos, estavam cansados, também pareciam que foram bastante torturados e vi o meu pai pedindo a minha ajuda, ele estava horrível, seus olhos pareciam tão tristes e sem vida igual a dos outros Deuses. Todos estavam fazendo um enorme templo para ele (o senhor que eu não sei quem é e que pelo visto acabou de me sequestrar), pedra por pedra.

– Por favor, faça isso! - disse chorando e berrando de dor.

Não aguentava mais lembrar do meu pai naquele estado. Seus olhos com tanta dor e sofrimento, ele me pedindo ajuda, cansado, fraco... O que eu fiz para merecer isso?


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