Vida De Adolescente escrita por Vitória Jackson


Capítulo 2
Começando a história


Notas iniciais do capítulo

Bom, depois das apresentações veem a história, não é mesmo?



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Pov’s Annabeth.

Acho que não seria normal se eu disse-se que acordei com uma puta dor de cabeça, e se não fosse bastante, estava deitada do lado de um estranho.

Bom, isso virou rotina desde que meus pais se separam. Athena, Frederick e eu erámos muito unidos. Então isso foi um impacto para mim, já faz 10 anos que isso aconteceu, mas isso ainda meche muito comigo. Athena foi embora deixando os Chase, Matt, Bob, Frederick e eu sozinhos. Tenho 16 anos e praticamente já sou “mãe”, pois tomei meus irmãos quase como filhos. Moramos em San Francisco. Mas enfim, estava na casa de alguém que nunca vi na minha vida. Olhei debaixo das cobertas e vi que estava pelada e ele também, já estava achando que estava ferrada até me lembrar de meu pai. Porra, pensei, tô fodida e esse é o meu fim, meu pai vai comer meu fígado.

Me levanto da cama ainda tonta pra cacete, procuro minhas roupas e logo acho, visto minha blusa dos Beatles e o meu short e o tênis all star, pego minha bolsa e saio do quarto, olho o celular e vejo que tem mais de 30 chamadas não atendidas do meu pai. Saio do apartamento do cara, olho em volta a rua, à procura do meu Miata prata. Não achei, ótimo, perdi meu carro em algum lugar em San Francisco!

Olho no relógio e vejo que são 2:21 da tarde. Dou o meu melhor assobio para chamar um táxi, e logo aparece um.

— A onde a senhoria gostaria de ir? — perguntou o taxista assim que entrei no carro.

Disse para ele me levar para a minha casa, e em menos de meia hora cheguei em casa. Paguei o taxista e rumei para a minha casa. Sem querer me gabar, longe de mim, mas minha família é muito rica, meu pai é um empresário renomado, e quando ele está nas “horas vagas” da aula de história. Então, nada de reuniões em família...

Entrei em casa, meus irmãos estavam na sala assistindo desenho. Meu pai estava sentado na mesa da cozinha, com olheiras bastante profundas. Aparentava que não havia dormido algum tempo. Assim que entrei na cozinha ele se virou em minha direção e olhou para mim com um olhar de que ia me fuzilar. Peguei um copo de água e um comprimido para dor de cabeça.

— Annabeth, precisamos conversar... — disse-me meu pai, com uma voz triste.

— Olha pai, não estou em um momento muito bom para conversar com ninguém — cortei-o e fui em direção a escadas que dava nos quartos. Entrei no meu quarto e me joguei na cama, peguei o travesseiro e botei no rosto. Estava quase pegando no sono, quando a porta do quarto se abre. Puta que pariu, pensei, quem foi o infeliz...

— Annabeth — chamou meu pai.

Vou fingir que estou dormindo e ele vai embora. Fiquei parada esperando ele ir embora, mas ele não foi! O jeito vai ser encarar ele com essa puta dor de cabeça.

— Annabeth — chamou-me novamente, mas pela sua voz já dava para saber que ele estava impaciente. Não poderia culpa-lo, ele não pediu para ter uma filha problemática, que ia para casa bêbada todos os dias.

Sentei-me na cama massageando as têmporas, esperei meu pai começar a gritar comigo, mas Frederick só me olhou, mas ele não estava com raiva, ele estava triste. Ver meu pai triste realmente me deixou mal.

— Vamos nos mudar para LA — ele falou encostando na porta.

— Ah pai, vou sentir saudade de vocês — falei tentando parecer chateada, mas acho que não fui muito convincente.

— Não Annie, acho que você não entendeu — ele disse olhando para mim com... pena? — Todos nós vamos para LA. Faça suas malas, partiremos amanhã de tarde ás 1:46.

— Como assim? — gritei, foi a única coisa que consegui dizer.

O que ele queria? Queria acabar com a minha vida? Na verdade, acabar com o resto dela... Eu tinha amigos aqui em San Francisco, e ele queria que simplesmente nos mudássemos para LA? Como se fosse a coisa mais fácil do mundo? Teria de encarar uma vida nova, com pessoas novas... E eu realmente não queria isso!

— Você ouviu muito bem, querida — falou ele — Vamos embora amanhã, vai ver que você toma jeito, e deixa de chegar neste estado em casa — apontou para mim.

— Muito bem, eu vou para essa porcaria — falei — Mas pode saber, não vou morar com você! — berrei.

Ele simplesmente se virou e saiu sem falar nada. Tudo bem, vai ser legal, disse para mim mesma. Peguei o celular e liguei para Luke Castellan, meu primo.

— Luke? — perguntei assim que atendeu.

— Luke seu garanhão... — escutei alguém falando em segundo plano — Não, aqui Percy Jackson, olhe se você for a Katie, o meu conselho é você parar de ligar, ele não ta afim de você.

— Olhe, aqui não tem nenhuma Katie, e eu quero falar com meu primo — falei já aborrecida. — Passa logo para esse idiota.

Escutei o tal de Percy falando como eu era ignorante e passou provavelmente para Luke.

— Alô, Luke? — falei assim que percebi que tinha alguém do outro lado da linha.

— Annabeth? — ele perguntou.

— Sim, Luke, eu sei que parece precipitado demais, mas eu posso morar ai? — perguntei um pouco desajeitada.

Ele pareceu ponderar a ideia, mas logo respondeu que sim com uma grande empolgação.

— Ok, vou estar no aeroporto ás 3:00 horas te esperando. — falei.

— Tudo bem, mas quando ? — perguntou.

— Amanhã.

— Amanhã? — ele gritou, parecia preocupado, assustado, tudo junto. — Amanhã? — repetiu novamente.

— Sim Luke, amanhã. Vou estar te esperando lá — não esperei nem ele responder e desliguei o celular.




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Notas finais do capítulo

Bom gente, espero que gostem !
Reviews???



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