I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 35
It was her or me. I chose me, but I feel dead too.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, Olá! Estava com saudades, e mil desculpas por não ter postado nos últimos dias. E então, passados tantos dias só 3 pessoas comentaram e mais de 100 visualizaram. Como é possível? Aí eu fico braba. Poxa, o que custa comentar? É de graça. Mas como sou uma boa pessoa, e estava louca para compartilhar esse capitulo, resolvi posta-lo, mas os próximos, só se voces comentarem "oi, estou aqui e continuo lendo essa fic louca". É ruim escrever para fantasmas. Voltando ao capitulo, eu estou muito feliz com ele. Detalhe, é impactante. É, sou malvada. Aprendam que quando uma coisa está ruim, ela pode piorar. EU SOU MUITO MALVADA E NÃO TENHO DÓ NÃO, ACABO COM OS CASAIS. Well, espero que gostem. EU AMEI A SÉRIE DIVERGENTE, TIPO MUITO. Quem já leu vai identificar uma coisa que escrevi baseado no ultimo livro, Tobias disse. QUEM RESPONDER CERTINHO VAI GANHAR A CHANCE DE TER SEU NOME, OU O QUE ESCOLHER EM UM PERSONAGEM, QUE SERÁ IMPORTANTE NO PRÓXIMO CAPITULO. Dito isso, me vou. Muitos beijos e não esqueçam de comentar! A música do capitulo é Why Try da Ariana Grande! Boa leitura! Aí vai um capitulo enorrrme pra voces!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/359894/chapter/35

1- NÃO ME MATEM

2-COMENTEM, SÉRIO!

3-MELHOR CAPITULO DA FIC!

–Então voce não sabe? -Fred perguntou com um olhar indecifrável.

–Não, porque todo mundo tá aqui?

–Aconteceu uma coisa… com o Will.

Meus olhos se arregalaram e minhas mão começaram a tremer no momento que ouvi isso.

Não, não pode ser. O que ele fez agora?

Parecia que eu estava perdendo o chão.

Percebi que não estava pronta para perde-lo.

Senti um nó na garganta, não não pode ser verdade.

(...)

P.O.V Leo

Nunca tinha tinha visto nada parecido naqueles olhos. Lilá estava a ponto de desmoronar. É muito mais que amor o que ela sente por Will. É como se eu tivesse me olhado no espelho. Foi exatamente o que senti quando soube de Anna, mas eu estava lá, eu vi o corpo dela sendo retirado de lá pela ambulância, as sirenes altas, as pessoas chorando, e eu só consegui ficar em silencio. Meu olhar perdido procurando por ela. Achei que a tivesse perdido, sem nem ao menos tido a chance de falar o que realmente sentia.

Essa história de que é melhor morrer e ter tido a chance de amar, do que morrer sem conhecer o amor é uma grande balela. Como você pode dar o paraíso e depois tira-lo tão rápido? Não, a dor é imensurável.

Ela me encarou atônita.

–Calma, Lilá. Ele tá bem, ok? Não aconteceu nada de grave - Senti a respiração pesada dela.

–Nada de grave? - Fred falou - O cara fez a maior merda de todas.

–Calma, Fred. Não foi provado nada ainda - Anna interveio. Senti uma pontada de ciúmes. Por que ela estava defendendo o cara? É óbvio que ele era culpado.

–Como assim? Alguém me diz o que tá acontecendo! - Ela se dirigiu a mim.

–O Harries foi pego no anti-doping, e vai ter que devolver o regional.

–O que?! - Gritou um pouco alto, fazendo com que as pessoas olhassem para ela. Ela estava se comportando como uma namorada irritada, e não como uma ex-namorada irritada. Fred baixou os olhos - Ele não fez isso, ele nunca faria isso, é impossível! - Falou com convicção.

–Lilá, eles tem provas. O exame detectou isometepteno no sangue dele, taxas elevadas - Falei.

–Mas ele sabe o que pode e o que não pode tomar, não pode ser, foi um acidente.

–Ele é um atleta da elite, deveria ter prestado mais atenção, sei lá. Nós não podemos cometer erros como esse, é burrice. - Ela me olhou como se fosse me dar um soco.

–Ninguém sabe o que aconteceu direito, não vamos julgar nada - Anna disse.

Era a segunda vez que ela defendia esse cara, eu não estava gostando nada.

–Todo mundo pra sala, chega de alvoroço! - Sr. Palladinho “ordenou”.

Fui me despedir de Anna, mas ela se afastou.

–Vejo você no intervalo.

E saiu.

Fred e eu tínhamos treino no primeiro horário, e como já era de se esperar o assunto mais comentado do vestiário era Harries.

–Como ele pode ser tão babaca assim? - Duke falou enquanto se aquecia.

–Que tipo de anabolizante ele usou? - Perguntei.

–Cara, você não vai acreditar, o idiota não usou nenhum anabolizante.

–E como o nível de Isometepteno estava tão alto? O que ele usou?

–Não sei cara, mas falam que foi alguma coisa pesada, e que ele já vem tomando a muito tempo.

–E depois nós do basquete que temos essa fama. Como que não desconfiam do pessoal da natação com aqueles braços da grossura de um tronco? - Fred falou.

–O que eu sei, é que o diretor Palladino ficou de decidir até o fim da semana se vai expulsar ele ou não.

–O cara manchou o nome da escola - Fred falou com raiva - É óbvio que tem que ser expulso - Ali tinha muito mais do que senso de justiça, tinha uma Lilá no meio.

–Aposto que se fosse um de nós ele já teria expulsado. Só porque é o atleta modelo o babaca lá vai ficar.

–Vocês lembram do caso do Michael? - Jasper Aclensy se aproximou - Quando estávamos no primeiro ano?

–Sim - Resolvi me meter na conversa deles - Mas o cara foi pego com maconha, é diferente.

–Diferente ou não, o Harries estava com uma substancia ílicita no sangue, assim como Michael. Ele merece ser punido - Os outros caras soaram um “yeah”.

–Concordo, mas quem vai decidir isso é o Palladino, e não nós.

–Falou o justiceiro Valdez - Aclensy riu.

–Pra quadra, agora! - Treinador apitou.

–Porque você tá defendendo o cara? - Fred se aproximou.

–Eu não to defendendo, só estou colocando minha posição. Acho sim que ele deve ser punido, mas antes eles tem que saber o que aconteceu de fato. Maconha é uma coisa, agora uma substancia que a gente nem sabe o que é, é outra.

–Isso aqui não é um tribunal, Leo. E você não é o advogado de defesa - Ele bufou e foi para o outro lado da quadra.

Mas o que diabos está acontecendo nesse dia?

Pedi para o treinador para sair mais cedo do treino, tinha que passar na orientação para enviar meus formulários para as universidades.

Srta. Walson estava sentada no sofá da sala de espera assistindo algum filme dos anos 50.

–Valdez! - Ela sorriu ao me ver - Estava estranhando sua demora, os prazos já estão acabando.

–Eu sei, mas aconteceu muitas coisas nos últimos tempos. Não tive tempo para colocar as coisas no lugar.

–Mas já sabe bem o que quer?

–Sim, e não.

–Como assim, querido? Você não estava certo que queria seguir a area do direito?

–Ah, sim. Sobre isso não tenho duvida alguma. A questão é a faculdade.

–Mas você não consegue bolsa pelo basquete? Você é nosso melhor atleta, junto de William Harries, não no momento na verdade. - Ela ficou sem graça.

–Não, eu posso conseguir diversas bolsas já, mas é complicado.

–Venha querido, sente-se - Ela apontou para o sofá ao seu lado.

–É quelá em casa somos só eu e minha mãe, sempre foi assim. Tenho medo de que se eu vá embora ela não consiga se cuidar sozinha, ela trabalha vinte e quatro horas por dia, precisa de algum que a ajude com a casa e tudo mais.

–A querido, sua preocupação é tocante, mas creio que nesse momento você deva pensar em você. É o seu momento.

–É por isso que quero tentar ficar aqui, mas para isso preciso passar no vestibular e para isso tenho que me esforçar dobrado.

–Você é muito inteligente, Valdez. E tem os motivos certos. Vai conseguir, querido. Na verdade, eu soube que o pessoal da UCLA vai prestigiar um jogo do colégio daqui a duas semanas..

–É verdade?

–Sim! Digamos que posso mexer meus pauzinhos;

–Obrigada, srta. Walson!

–Na verdade agora é sra. Blackboat. - Ela mostrou a aliança.

–Meus parabéns, eu não sabia..

–Ah, é uma longa história..

O marido dela era minha última chance.

****

Depois de duas aulas de história só copiando, o sinal tocou e fomos libertados. Fui para mesa de sempre, perto da arvore dos apaixonados. Peguei meu celular e vi uma mensagem da minha mãe. Ela pegou mais um plantão e não viria para casa a noite. Era uma chance de passar um tempo com Anna. Foi só pensar nela que a vi se aproximando. Ela estava com um semblante diferente. Estava brava?

–Como você pode fazer isso, Leo?

–Do que você tá falando?

–Você e a sua galera do basquete, porque fizeram isso? Que imbecilidade.

–Anna, pelo amor de Deus, do que você tá falando? - Algumas pessoas já estavam prestando atenção em nós.

–Valdez! - Ótimo, era Harries - Seu babaca - E veio para cima de mim.

Consegui desviar do soco que ele tentou dar e ele cambaleou.

–Mas o que diabos? - O olhei confuso.

–Que infantilidade, meus parabéns. Dá próxima vez que você tentar acabar com o carro de alguém, vê se não esquece a sua mochila dentro do meu carro - E ele me jogou. Espera, mas eu estava com ela hoje. Não, eu a deixei no vestiário enquanto treinava. E depois não a busquei.

–Eu não fiz nada com o seu carro, Harries. Não sei do que você está falando, e nem porque você está com a droga da minha mochila.

–Eu achei que você soubesse separar as coisas, mas pelo visto não sabe. É por causa da Anna, não é? E também pra jogar na minha cara que você sempre é melhor do que eu!

–Santo Deus, Harries. O mundo não gira em torno de você. E mas que merda você tá falando? Porque você esta metendo a Anna no meio? Que eu saiba ela é minha namorada. Você é que perdeu a sua. E eu não fiz porra nenhuma com o seu carro. A única pessoa que fez merda aqui, foi você - Os olhos dele estavam vermelho de raiva.

–Eu vou acabar com você - E então começamos a brigar.

Ele estava me batendo com força, mas eu sabia que se fizesse o mesmo ele ficaria em uma cama de hospital.

–Parem! - Era Lilá.

Harries pareceu recuperar a consciência e me largou.

–O que está acontecendo aqui?

–É exatamente o que eu gostaria de saber, srta. Grant - Sr. Palladino estava agora ao seu lado - Sr. Harries, Sr.Valdez, para o meu escritório. AGORA!

Me levantei com calma do chão, e tirei a grama da minha calça. Olhei para Anna que me fitava com desprezo. Eu não estava entendendo nada.

Segui o Sr. Palladino com Harries ao meu lado. Ficamos em silencio o tempo todo.

–Então, posso saber porque os dois melhores atletas da nossa escola estavam se engalfinhando no refeitório?

–Ele Meu..Caroro..smOjams - Falamos ao mesmo tempo.

–Um de cada vez, meu Deus!

–O Valdez junto com a turminha dele do basquete acabaram com o meu carro. Pixaram todo ele, arranharam a lataria e escreveram merdas. Desculpe, senhor - Falou depois do olhar de reprovação dele.

–Voce fez isso, Valdez?

–Não, senhor. Eu nem estava sabendo disso.

–Pare de mentir, Valdez. Então por que sua mochila estava lá? Dentro do meu carro? E com a tesoura que usaram para cortar o estofado?

–Eu não sei, eu deixei minha mochila no vestiário depois do treino. Não saí com ela.

–O senhor pode provar? - Sr. Palladino perguntou.

–Eu estava na orientação quando tudo aconteceu, o senhor pode perguntar a Sra.Blackboat.

–O senhor viu os infratores, senhor Harries?

–Não, quando cheguei só vi o meu carro naquele estado e encontrei a mochila.

–E resolveu tirar satisfações no tapa? Claro. Escutem bem, você senhor Harries está na mira. Uma linha tênue separa você da expulsão por conta de seu delito grave, esse comportamento só vai prejudicar o senhor. E você senhor Valdez, não consegue resolver as coisas civilizadamente. Vou me certificar de que estava mesmo na orientação - Sorri satisfeito - Mas isso não o livra da detenção. Os dois partiram para violência, contradizendo tudo que o esporte ensina para vocês. Ambos vão levar duas semanas de detenção e, estão suspensos das atividades esportivas por um mês.

–O que? - falamos juntos.

–Investigarei o caso do seu carro, senhor Harries. E você, senhor Valdez, estou de olhos. Vocês estão dispensados. - Ele voltou a atenção para o computador, e declarei que a conversa estava encerrada.

Sai primeiro deixando Harries ir para o raio que o parta. Aquele babaca.

Eu tinha um jogo muito importante dentro de duas semanas. E ele estragou tudo.

Saí irado de lá.

Chegando perto do meu carro notei que Anna estava parada lá.

–Porque você fez aquilo com o carro dele, Leo? Que infantilidade.

–Eu não posso acreditar que você realmente acha que eu fiz isso. Você não me conhece, Anna? - Ela ficou em silencio - Não, você não me conhece mesmo.

–A sua mochila estava dentro do carro dele, e com a tesoura que furou o estofado. E você ainda me diz que não foi você?

–Não, não fui eu. Eu deixei minha mochila lá depois do treino e não a peguei de volta.

–Eu fui ver seu treino, Leo. A srta. Rozales liberou a gente antes porque tinha obstetra. Eu fui assistir você, mas você não estava lá. Você estava depravando o carro do Will?

–Não, pelo amor de Deus - Me aproximei dela - Eu estava na orientação, enviando minhas cartas de inscrição. Você não acredita em mim? -Ela abaixou o olhar- Meu Deus, Anna. Você está acreditando nele e não em mim? Ele, o cara que faz uma merda daquelas..

–Você não sabe o que aconteceu..

–E nem você! Porque você tá defendendo ele? - Ela desviou o olhar - Desde hoje de manhã você tá assim, na defensiva. Acreditando em tudo que ele diz, defendendo ele.. Agora eu entendi tudo! - Minha mente estava um turbilhão de pensamentos.

–O que? - Ela balbuciou alguma coisa.

–Você queria tanto que a Lilá ficasse com o Fred, pra que você ficasse com o caminho livre. Porque você quer ficar com ele sem culpa. Você ainda gosta dele - Essas palavras me machucaram mais do que eu pensava.

–Não, do que você tá falando? - A cara dele já a entregava.

–Eu fui o burro da história, sempre deixado de lado, a segunda opção. Você quer ele, não a mim.

–Isso não é verdade!

–Para de mentir, por favor - Olhei no fundo dos olhos azuis dela - Fala o que você tá sentindo de verdade.

–Eu não sei, tá legal! Isso tudo é muito confuso e novo pra mim, eu não sei o que sinto por ele e nem o que sinto por você. Mas eu nunca menti pra você, eu sinto uma coisa forte por você.

–Você me ama? - Eu estava implorando pra que ela dissesse, mas só obtive silencio. Era isso, ou era ela, ou eu. - Fique tranquila, não vou mais empatar vocês. Vou fazer como Lilá e sair do caminho. Deixar os protagonistas viverem a história de amor interrompida.

–Eu não tive culpa de ficar quatro anos naquela droga de cama! - Ela agora estava chorando. Aquilo estava me matando. Eu só queria abraça-la.

–Eu sei, o burro fui eu, que pensei que você acordaria e se apaixonaria por mim.

–Leo, não..

–Tudo bem, Anna. Não posso ficar com alguém que não tem certeza do que sente por mim, e você merece essa liberdade para decidir o que quer que não lhe foi concedida.

–Você tá terminando comigo?

–Eu só to tornando o seu trabalho mais fácil.

–Leo..

–Seja feliz.

Entrei em meu carro, mas antes dei uma olhada nela pela última vez. Ela estava com a maquiagem borrada, os cabelos ao vento e a roupa esvoaçante. E pensar que a horas atrás eu pensava que tinha tudo, estava pronto para ficar aqui com minha mãe, e ela. Ela era parte da minha decisão. Agora não sei mais o que quero.

Já Anna, ela não estava desolada, e sim aliviada.

Quem queria estar em coma agora era eu.

I've been living with devils

And angels, angels, angels

Realize you and I are in the same boat

Same boat, yeah

Kills me, how you love me, then you

Cut me down, I'll do the same

We been living like angels and devils, devils

I'm loving the pain, I never wanna live without it

So why do I try...

You drive me insane,

Now we're screaming just to see who's louder

So why do I try

You got me like na na na na..


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Nossa, foi cheio de emoções esse capitulo, não foi?
Bom, tenham todos uma ótima semana!
Mil beijos,
Ju



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I Never Can Say Goodbye" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.