I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 34
Be careful, don't be so vicious at me. My love can also be a killer machine.


Notas iniciais do capítulo

A LiLÁ NÃO É MALVADA E ISSO SERÁ ESCLARECIDO NO CAPITULO. Fala galera! Serei curta e breve, já que estou morta de sono. Desculpem por não ter postado, estava em semanada de provas. Esse capitulo conta um pouquinho mais sobre o que a Lilá está sentido, e revela o começa de uma coisa BEM importante para os próximos capitulos. Por favor, não deixem de comentar, eu fico muito triste quando ninguém comenta. Posto mais de acordo com o numero de comentários. Não foi revisado, então terá erros hahaha Espero de verdade que gostem, e quero palpites nos comentários. "O QUE VOCES ACHAM QUE ACONTECEU COM O WILL?" Era só isso mesmo, porque to caindo em cima do not já hahaha Não deixem de me seguir nas redes socias @JulianeBee no insta e @Beejuh no twitter! Milhões de beijos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/359894/chapter/34

Eu estava me sentindo baixa. Como pode ele ter esse domínio sobre mim? Nesses instantes em seus braços eu me esqueci de tudo. Me esqueci de Fred. O vi parada em frente ao palco assistindo Lauren. Fui até lá e peguei em sua mão.

–Você demorou, Lilá - Falou quase gritando.

–Vamos sair daqui - E o puxei pela mão.

Nossos dedos se entrelaçaram.

E eu não me incomodei com isso.

P.O.V Lilá

A noite já estava pela metade, e o sereno cobria minha cabeça. Fred estava ao meu lado, a mão enroscada na minha e em silencio, estávamos então nós dois andando pela rua, agora quase sem nenhum movimento. Os acontecimentos da noite rodeavam minha cabeça. Uma mistura de adrenalina com culpa, eu não sabia o que estava sentindo, mas parecia que estava traindo algum deles. Eu não tinha mais ninguém, eu era livre. Pelo menos era o que pensava, creio que nunca serei de fato apenas a Elizabeth. Sempre terei fantasmas me assombrando, essa é a realidade. Mas Fred estava lá, ao meu lado. Atendeu um simples pedido, e largou tudo para me seguir. Ele era um cara tão legal.

–Obrigada - Virei a cabeça para encara-lo - Por sair de lá comigo.

–Você sabe que eu faço tudo por você - Ele sorriu. Tinha um sorriso lindo.

–Você é muito bonito, Fred. - Eu nunca tinha prestado muita atenção nesse detalhe. Ele abaixou a cabeça e com a outra mão, a passou em seus cabelos.

–Você não sabe a força que eu tenho que fazer pra não te agarrar agora, Lilá. Então por favor pare de..

–E porque não o faz? - Parei de caminhar.

Hold hold hold hold my tongue

While I'm talking at you

You won't hear a word

I'm not what you came for

I'm nothing more than a girl

Ele me seguiu com os olhos, desvincilhei minha mão da dele e coloquei em seu pescoço. Ele chegou mais perto e me envolveu em seus braços. Nos beijamos ali, no meio da rua.

You making my heart spin, you making it roll

I give you my body, I give you my soul

be careful don't be so vicious at me

My love can also be a killer machine

Me separei dele e o encarei, os olhos dele brilhavam. Pude ver meu reflexo neles.

–Voce é maravilhosa - Ele encostou os lábios nos meus por alguns instantes.

–Fred - Ele deu um passo para trás - Eu sei que voce gosta muito de mim, e eu fico muito lisonjeada com isso, de verdade - Os olhos dele se contrairam, a expressão começou a ficar séria - Você sabe que eu terminei um relacionamento sério há pouco tempo, e as coisas não desaparecem de uma hora para outra, os sentimentos não somem. Talvez eu não possa te dar o que você espera de mim.

Senti um alivio, e parecia que eu estava respirando de novo. Não estava enganando mais ninguém, nem eu, nem Fred. Ele ficou uns segundos quietos.

–Lilá, eu não to pedindo pra voce casar comigo - Ele deu um meio sorriso - O que eu quero é uma chance. Uma chance de fazer voce feliz, de me fazer feliz. Eu não quero substituir ele, eu quero ter um lugar pra mim. - Sorri para ele.

–Fico feliz que voce entenda isso, não quero que pense que eu estou usando você. Eu gosto de voce, de estar com voce. Quem sabe eu consiga retribuir o que você sente. Por enquanto a unica coisa que posso oferecer é minha amizade - Ele abaixou os olhos e fitou o chão - Com alguns benefícios - Me aproximei dele e o beijei .

Ele sorriu.

–Quem diria, hein, Dona Elizabeth. Não esperava isso de você.

Agora nós estávamos andando de novo. Lado a lado. Comecei a rir. Não sabia se estava alegre, ou se era o efeito da bebida.

–Pois saiba, que eu não teria problema nenhum em ser usado por você. - Virei os olhos e afundei meu rosto em seu pescoço.

Agora já tinhamos chegado em frente a minha casa.

–Obrigada pela noite - Não conseguia parar de sorrir.

–Podemos ter mais noites assim, se voce quiser. É só ligar - Ele riu.

–Voce nunca perde uma oportunidade pra fazer uma piada, não é?

–Olha, a beleza é importante, mas depois de quinze minutos voce tem que ter algo a mais para oferecer.

–Que poético isso.

–Vi no twitter. Enfim, boa noite - Ele me deu um beijo na bochecha.

–Boa noite, Fred.

Passei pelo jardim florido de minha irmã e quando fechei a porta, corri para a janela. Ele ainda estava lá. Subi correndo para meu quarto no maior silencio possível, já que Jill dormia no quarto ao lado, e poderia estar acompanhada. Me joguei na cama e fiquei olhando para o teto.

Depois que meus pais morreram, a única coisa que sobrou deles foram as memórias. Muitas fotografias eu tirei dos albuns e colei na parede. Do lado de uma foto minha com minha mãe, estava uma foto minha no primário. Eu devia ter uns dez anos, e estava ao lado de Anna. Nossas mãos estavam sujas de tinta, assim como nosso uniforme. Uma coisa me chamou atenção nessa foto, um detalhe que nunca tinha percebido, mas que agora tinha mais importancia. Um garotinho de óculos estava sentado logo atrás de nós, e ele também sorria. Fred. Ele sempre esteve ali. Não estava escondido, eu é que nunca prestei atenção.

Olhei a foto mais uma vez, e lembrei que simplesmente sumi com Fred, não avisei a ninguém que estávamos indo embora. Peguei meu celular que estava no bolso da jaqueta de couro e mandei uma mensagem para Anna.

“Eu e Fred saímos mais cedo, esqueci de avisar. Conversamos amanhã, beijoo.”

Joguei o celular em algum lugar e fui colocar meu pijama. Coloquei minhas meias de pelinho e deitei na cama. Meu abajur formava pequenas estrelas no teto, e enquanto esperava o sono chegar (o dia havia sido muito agitado) fiquei olhando de novo para aquele mural de fotos.

Minha mãe, meu pai, Jill, Anna, eles eram figuras repetidas nas fotos. As que eu estava com Will estávamos sorrindo, sempre. Alguns conteudos de provas estavam pendurados ali, e uma pequena lista de coisas que eu gostaria de fazer no futuro. Futuro, uma coisa que esqueci nos ultimos tempos devido a volta ao passado repentina que tivemos. Há quase quatro meses Anna deixou o coma, e depois da volta dela, foi como se tudo tivesse se voltado a ela. Eu esqueci de algumas coisas importantes, mas agora ela não precisa mais tanto assim de mim. Ela tem Leo que a ama, e que sempre vai estar aqui.

No mural eu tinha um mapa mundi, com muitos lugares marcados. Todos eles são os que ainda quero visitar um dia. Sempre quis uma coisa relacionada a isso, conhecer novos lugares, novas pessoas. Deve ser legal variar de vez em quando.

Naquela noite acabei sonhando que estava na Africa Do Sul, ajudando um menino a encontrar sua mãe. No final, quando a encontravamos, percebi que era a minha mãe.

Não pude controlar as lágrimas, acordei com o travesseiro molhado. Olhei para o relógio em cima da minha escrivaninha e notei que estava atrasada. Meu celular não despertou, porque ontem o joguei em algum lugar, e então tive que fazer tudo muito rápido.

Peguei a primeira roupa que vi e minha bolsa e corri para o colégio, no caminho roubei uma maça do pé de um vizinho e quase fiz uma maratona para não chegar tão atrasada. Já estava conformada com a advertencia, quando percebi que todo mundo ainda estava no pátio. Que estranho.

Notei uma cabeça alta e morena na multidão, reconheci Leo e fui até ele. Anna e Fred estavam ao seu lado, e assim que me viram ficaram surpresos.

–Aonde voce tava? Te liguei mil vezes - Anna falou exagerando.

–Em casa, eu te mandei uma mensagem.. - Olhei para os lados, tinha muita conversa - O que ta acontecendo?

–Então voce não sabe? -Fred perguntou com um olhar indecifrável.

–Não, porque todo mundo tá aqui?

–Aconteceu uma coisa… com o Will.

Meus olhos se arregalaram e minhas mão começaram a tremer no momento que ouvi isso.

Não, não pode ser. O que ele fez agora?

Parecia que eu estava perdendo o chão.

Percebi que não estava pronta para perde-lo.

Senti um nó na garganta, não não pode ser verdade.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram???
Não deixem de comentar, hein?
Bom final de semana! Se cuidem!
Beijos,
Ju.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I Never Can Say Goodbye" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.