I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 13
You?


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey! Bom, muito obrigada pelos reviews, eu adoro eles. Cada vez um mais diferente do outro. Desculpa ter separado o casal, mas será que eles voltam? #Intriga Esse capitulo foi escrito na casa da minha Vovís :) Eu estou aqui porque na minha casa não tem mais nada, to me mudando :´( É triste, mas fazer o que? Meu dia foi um lixo, to muito irritada e querendo matar tudo mundo. Agora to melhor, vim aqui postar pra vocês :) haajhdjs EU AMO O LEO ♥ HOJE O POV É DELE UHHUL!Boa leitura!*Leiam as notas finais



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–Entra aí, Anna.

–Não, muito obrigada, prefiro ir andando.

–Está chovendo, você vai ficar doente.

–São só uns pinguinhos, nada demais - E de repente a chuva engrossou e ficou mais forte. Ele riu.

–Tem certeza? - E abriu a porta do carro. Entrei e fechei a porta.

Ele estava todo seco e quentinho, e eu molhada com frio.

Que droga. Justo ele?!

Leo Valdez idiota.

(...)

P.O.V Leo

Anna estava muito engraçada toda molhada e irritada, não tinha como não rir.

–Eu agradeceria se você parasse com isso. - Me encarou. Os cabelos molhados e o rosto corado a deixaram sexy.

–Tem uma jaqueta minha no banco de trás, pega ela e veste.

–Não, obrigada. - Continuou fitando a rua.

–Anna, você vai ficar doente. Aceita minha ajuda, vai. - Ela acabou de sair do coma, será que esqueceu desse detalhe?

Ela ficou em silencio. Ah, não. Freei a caminhonete bruscamente (estávamos de cinto) e ela ficou me encarando. Abri a porta da caminhonete, e fui até o banco de trás para buscar a maldita jaqueta. Me molhei um pouco, mas nada comparado a Anna.

–Dá pra colocar a porcaria do casaco? - Estendi a ela, que me deu um olhar zangado, mas aceitou a ajuda.

–Obrigada. - Falou discretamente. Quase um sussurro, mas eu escutei. Não contive um sorriso.

–Sabe, eu acho que você está muito presa ao passado.

–Ah, você fala sobre aquilo no começo da aula - Ela bufou - Eu não sabia que vocês eram amigos, tá legal?

–Uou, uou. Calma aí, não precisa falar assim. Fica calma Anninha -Ela me olhou furiosa.

–Pelo visto o Bullying com a minha altura ainda não acabou - Ela sorriu.

–Algumas coisas nunca mudam. - me encarou confusa.

Eu estava me referindo a nossa antiga amizade, do meu amor por ela. Isso nunca mudou, e nunca vai mudar. Eu esperei quatro anos por ela, e prometi que assim que ela saísse dessa as coisas seriam diferentes. E eu tenho que fazer isso acontecer.

Nem percebi, mas chegamos a casa dela. Parei, e estacionei na frente. A rua estava seca, e o sol tinha voltado. Pelo visto aqui não choveu nada. Minha confirmação veio quando vi Chloe regando as plantas do jardim.

–Bom, - Ela tirou o cinto de segurança - Obrigada pela carona.

–Sem problemas - Ela me encarou, e depois ficou ohando para as mãos, brincando com elas.

–Ahn, tchau Leo. - abriu a porta constrangida.

–Tchau, Anna. - Preferia outra despedida, mas quem sabe daqui há algum tempo.

Fiquei a observando. Chloe assim quea viu falou alguma coisa que a fez mostrar dedo do meio. Eu tive que rir. Esperei ela abrir a porta e se virar para dar tchau, uma mania dela.

Que pelo visto não mudou.

Fui para casa - que no caso era do lado - sorrindo. Eu precisava conquista-la, mostrar que não sou mais esse cara que ela pensa que eu sou.

Eu tenho que provar para ela que mudei.

Passei a noite inteira elaborando meu plano, só precisava de uma boa oportunidade. Para começar, precisaria de um momento a sós com ela. Um encontro seria perfeito, mas não acho que ela aceitaria. Ainda tenho que tirar ela das garras daquele Will babaca. Ele não vai "rouba-la" de novo, eu não vou deixar.

–Eu preciso de um milagre! Senhor, me dá uma luz! - Gritei pela janela. Uma ajuda divina seria ótimo.

Escutei uma musica ao fundo, e percebi que era meu celular tocando. Fui até ele - era um número desconhecido.

–Alo? - Perguntei desconfiado.

–Sr. Valdez? - Era uma voz familiar.

–Sr.Palladino?

–Sim, sou eu. Eu preciso que o senhor venha conversar comigo amanhã cedo. Antes do intervalo de preferencia.

–Tá.. Porque o senhor me ligou, ao invés de me chamar amanhã?

–Eu acabei de comprar um celular, queria testar essa engenhoca – Ele riu - Bom, nos falamos amanhã.

–Tudo bem, boa noite senhor. - Ainda estava desconfiado.

–Boa noite, sr.Valdez. - Ele ficou gritando "Filha, onde desliga isso?" Por uns dois minutos.

Ok, depois dessa ligação, e da prece não atendida resolvi dormir.

****

Acordei cedo, e me arrumei para o colégio, hoje teríamos treino de basquete, mas foi cancelado já que teremos um "treino" para olimpíada de matemática. Minha mãe ainda estava dormindo, só passei para dar um beijo na bochecha. Peguei o carro e fui para escola.

Chegando lá combinei alguns detalhes com Fred sobre o treino, e não pude deixar de observar Anna. Ela estava linda - como sempre - mas conversando com o babaca. Bufei irritado e sai de lá.

Na segunda aula fui até a diretoria, para ter a tal conversa com sr.Palladino.

–Mary - Falei com uma voz sexy para secretária.

–Olá, Leo - Ela sorriu. Mary deveria estar na casa dos cinquenta anos, era loira, e extremamente gentil.

–Então, o sr. Palladino disse que queria falar comigo.

–Ele te ligou também? - Ela riu - Pode entrar, ele está te esperando.

Entrei na sala marrom, e sentei na cadeira verde musgo. Ah, quantas passagens por aqui.

–Sr. Valdez, eu tenho um pedido para fazer ao senhor.

–Pode falar. - o encarei.

–Bom, eu preciso que o senhor forneça uma "ajuda" para uma aluna que está tendo dificuldades com a matéria. Como o senhor possui a maior média na matéria e nota dez no U.C.T.A..

–Campeão na olimpíada de matemática, e concorrendo agora para mais um titulo - Completei.

–Exatamente - Ele sorriu e olhou para o troféu na bancada - Você ganhará créditos escolares, mesmo sabendo que não precisa deles. - Eu ri leve.

–Tudo bem, ajudo sim - Fui me levantando - Quem seria a aluna?

–Anna Robb - Dei um pulo, assim como meu coração - Hoje no horário do treino você vai ajudar ela, assim você já pratica, e ela aprende.

Sorri, e apertei a mão dele.

Sai de lá mais feliz do que entrei. Espera, pedi um milagre no exato momento o sr.Palladino ligou. Meu Deus, nunca estive tão crente na mão divina.

–Obrigado Senhor - Beijei minha medalhinha - Prometo recompensar.

Nesse momento vi Lilá sentada na escada. Não sou melhor amigo dela, nem nada, mas ver ela assim me deixou mal. Eu estava feliz, e queria vê-la assim também.

Ela é simplesmente a pessoa mais animada que conheço, e é um bom jeito de começar a agradecer, fazendo uma boa ação. Me aproximei dela, e sentei na escada ao seu lado.

–Tá tudo bem? - Perguntei a encarando.

–Mas porque diabos todo mundo pergunta isso? - disse irritada.

–Porque talvez não esteja. - grandes chances de eu estar certo.

–Oi Leo. - Ela voltou a fitar o chão. Não posso vê-la assim, tenho que fazer algo.

–Vem.. - Me levantei - Vamos sair daqui.

–E a aula? Faltam duas ainda. - franziu o cenho.

–Que se dane a aula. - Eram duas seguidas de matemática. Meu treino é só depois do almoço, tem tempo.

–Você fala isso porque vai bem.

–Falou a burra. - Nós rimos.

–Viu? Bem melhor assim. Agora vem! - Peguei na mão dela, e a puxei.

Ela precisou pegar suas coisas na sala, mas logo que o fizemos conseguimos sair sem problemas.

–Já sei onde a gente pode ir - Falei.

Nós andamos até o centro, e paramos em uma sorveteria. Minha preferida de todos os tempos.

–Uau, sorvete? - Ela fez uma careta.

–Qual é, todo mundo fica mais feliz quando come sorvete.

Nos sentamos na mesa, e eu fui pegar os sorvetes.

–Tá, pode ir falando. Porque você tá assim?

–Ah, é complicado..

–É Will, não é? - Só podia ser o babaca.

–Sim, eu não consigo mais. Eu sei que ele gosta da Anna e isso já esta visível. Não vou impedir eles, me desculpe Leo. - Ela desabafou e eu dei de ombros.

–Tudo bem, eu sei que ela vai se apaixonar por mim. - falei sincero.

Eu tinha certeza disso.

–Eu tenho que falar com ele, mas falta coragem. Eu quero, e não quero ao mesmo tempo. É o certo, eu tenho que fazer isso. Obrigada, Leo. - Ela se levantou bruscamente, como se tivesse entendido algo.

–Onde você vai? - perguntei confuso.

–Isso não pode esperar, já chega. - E saiu correndo.

Tenho duas hipóteses.

1- Ela estava com vontade de ir ao banheiro. - Acho que não.

2- Ela foi falar com Will. - Era obvio.

Olhei no relógio, e vi que já estava na hora. O tempo passou voando enquanto estive aqui com Lilá, mas pelo menos fiz ela rir.

Fui correndo até a escola para não perder o horário. Cheguei na sala, e ela não estava lá. Escutei passos fortes e rápidos, ela estava correndo. Coloquei o livro no rosto, para que ela não me visse.

–Ahnn.. me desculpe - Falou ofegante - Eu sei que estou atrasada.

–Tudo bem, mas que não seja frequente. - continuei com o livro me escondendo.

–Eu tive que vir correndo - Ela riu.

–Correndo para o papai aqui? - Tirei o livro e comecei a rir.

–Você? - Falou me encarando estática.


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Notas finais do capítulo

E ai?? Gostaram??
Eu amo o Leo :))
Quero reviews hein!
O que será que a Anna vai fazer? Quero ver alguns palpites, quem sabe eu não vá usar hahahaha Confiram as outras fics atualizadas :)
Mil Beijos,
Boa semanaa!
Sorte pra mim jshakjd
Ju.