I Never Can Say Goodbye escrita por Juliane Bee


Capítulo 14
I love you.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeey girls! Capitulo fresquinho para vocês hahahaha Novas leitoras, sejam bem vindas! Obrigada pelos reviews, eu amei ♥ Minha inspiração voltou e esse capitulo ficou giganteee! Espero que gostem, mesmo! Eu amo tanto o Leo ♥ Aos torcedores do Team Leo, esse capitulo é para vocês!Boa leituraa! ♥



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Ahnn.. me desculpe - Falou ofegante - Eu sei que estou atrasada.

–Tudo bem, mas que não seja frequente - Continuei com o livro me escondendo.

–Eu tive que vir correndo - Ela riu.

–Correndo para o papai aqui - Tirei o livro e comecei a rir.

–Você? - Falou me encarando estática.

(...)

P.O.V Anna

Não posso detalhar como fiquei surpresa.

Se tivesse um espelho em mãos adoraria ter visto minha cara de espanto. Depois de toda essa propaganda que o Sr.Palladino fez, eu esperava qualquer outra pessoa. Menos Leo.

–Isso é uma pegadinha? - Falei o encarando.

–Assim você me ofende.- falou colocando o livro na mesa.

–Eu esperava qualquer outra pessoa, menos você. - Coloquei minha bolsa e meu casaco na cadeira, e me sentei - Você não é bom em matemática, nem melhor aluno.

–Eu não ERA. - Riu - Eu nunca fui burro, Anna. Só não me esforçava o suficiente. Na verdade, Fred me ajudou bastante. Com ele consegui ser eu mesmo, e ele também. Nós viramos melhores amigos, e as pessoas nem se importam mais. - deu de ombros.

–Uau, Leo Valdez é o gênio da escola. - Eu ri.

–Campeão da olimpíada de matemática, e média dez no U.C.T.A. - Sorriu se achando.

–Tá, só vou acreditar mesmo em tudo isso, se você me ensinar alguma coisa. Eu odeio matemática. Nossa, com todo esse período conturbado em minha vida, eu nem lembro mais como se soma 2+2. - Escondi a cara nos livros.

–Não se preocupe, Anna. Eu vou te ensinar alguma coisa, nem que eu seja a ultima coisa que eu faça - Ele pegou na minha mão.

Meu corpo estremeceu com seu toque. Uma onda de calor tomou conta de mim, e eu corei. Afastei minhas mãos bruscamente e ele pareceu notar.

Ele sorriu encarando o chão.

–Podemos começar então - Falei abrindo o caderno.

–Bom, vou fazer uma recapitulação de tudo que já aprendemos. Assim, eu consigo estudar para olimpíada, e você consegue entender bem.

–Tudo bem - Sorri abrindo o caderno. Ele se levantou e foi até o quadro.

–Vamos começar..

–Anna - Will abriu a porta interrompendo Leo.

–Harries - Leo colocou o canetão em cima da mesa.

–Ahn, seu pai está te esperando, disse que é importante. - Ele ficou encarando Leo.

–Leo, eu sinto muito. Eu vou ter que ir. - Ele pareceu desapontado.

–Tudo bem, Anna. - Falou chateado.

Peguei meus livros, e os guardei. Coloquei meu casaco e sai da sala. Me senti mal por ter furado com Leo, mas era meu pai, poxa. Fui em silencio com Will ao meu lado, mas meu pai não estava no carro.

–Ele foi falar com o Sr.Palladino - Will disse, sentando na calçada. Ele parecia triste.

–Aconteceu alguma coisa, Will? Porque você está assim? - Me sentei ao seu lado.

–Elizabeth e eu, nós terminamos. Ela terminou comigo na verdade - Ele encarava o nada.

–Ah, eu não sei o que dizer. - Falei sincera.

Nesse momento eu não estava feliz.

Tudo bem que o cara por quem sou apaixonada desde sempre terminou o namoro, mas eu sei que Elizabeth gosta dele. Me senti mal por isso, é perceptível que eles se gostam. Não sei porque ela terminou com ele, eles formam um belo casal no final das contas. Não posso ser falsa e dizer que não gostei. No fundo fiquei feliz por pelo menos ter a chance de te-lo. Eu posso tentar, pelo menos.

–Eu não entendo, ela disse que não pode ficar comigo. Que não pode estar com uma pessoa que não sente o mesmo, que se sente dividida. - O encarei.

–E você está dividido? - Perguntei com toda minha coragem. Ele me encarou, os olhos verdes confusos.

–Anna, eu..

–Anna, querida. Pode entrar no carro que nós já estamos indo. Obrigada, Will. - Meu pai o atrapalhou.

–Nos falamos depois, Will. - Entrei no carro desapontada.

Ele estava prestes a falar, eu preciso saber o que ele sente. Meu coração não vai aguentar toda essa espera, mas não, não posso ser egoísta. Ele acabou de terminar o namoro, esta confuso ainda.

–Desculpe te tirar da escola, mas nós temos que ir para o hospital. Hoje é sua primeira consulta com a psicologa, esqueci de te avisar.

–Tudo bem, Pai.

Fomos em silencio até o hospital. Ele estacionou na frente e nos fomos até o décimo andar. No caminho todos estavam sorridentes, afinal me conheciam. Paramos em frente a sala da dra. Green.

–É aqui, filha. Rachel é uma ótima psicologa, há conhecemos faz tempo - Ele pareceu se lembrar do tempo que fiquei em coma - Ela esta te esperando, vá.

Bati na porta, e escutei um entre. Uma mulher loira e muito bonita estava sentada em uma poltrona rosa.

–Ah, oi! - Ela colocou os óculos - Anna, como é bom te ver acordada. - Ela riu - Desculpe a indelicadeza.

–Tudo bem - Falei sorrindo e entrando - Na verdade, essa foi a primeira vez que alguém fala sobre isso de uma maneira mais "normal".

–Aé.. - Ela fez sinal para que eu me sentasse - E como você se sente em relação a isso?

–Normal - Me sentei - Eu acho.

–Bom, eu me chamo Rachel Green, e sou a sua nova psicologa. Essa é a primeira vez que nos conhecemos pessoalmente, porque a primeira vez que eu te vi foi há quatro anos atrás. Não é estranho eu saber tudo sobre você, e você não saber nada sobre mim? - Ela sorriu - Bom, Anna, eu quero saber como você está se sentindo. Não vamos falar sobre o coma, não agora. Como foi seu dia?

–Hmm, foi difícil. - pensei sobre ele.

–Porque? Pode me falar tudo, to aqui para isso. - Ela riu.

–É que tem um cara, e eu gosto dele desde, sei lá, desde sempre. Ele acabou de terminar o namoro com a minha melhor amiga - Eu analisava tudo enquanto falava - e também tem outro cara. Eu sempre odiei ele, que é um babaca, bom, ele era um babaca. Ele é todo engraçado, e pra ficar ainda mais difícil, ele é lindo. Eu não sei o que fazer, eu estou confusa. Eu penso no agora, mas eu lembro de como tudo era antes e..

–O passado te assombra?

–É, é bem isso. - Falei a encarando. Era isso que eu queria ouvir. - Eu não sou a mesma que era antes, eu sou uma pessoa diferente agora. Mas ao mesmo tempo eu me olho no espelho e lembro de como eu era. Tudo volta, sabe?

–Sei sim - Ela se levantou - Você tem que se desprender.

–Como?

–Mude, mude seu estilo, mude seus atos, siga o seu coração, seja você. Eu sei como começar isso - Ela abriu uma gaveta e tirou uma tesoura - O que acha de começar hoje? De sair daqui uma outra Anna, a verdadeira Anna?

–É tudo que eu mais quero! - Ela colocou um espelho em minha frente, e alisou meus cabelos.

–Você tem cabelos lindos, tão compridos. O que acha de se ajudar e ajudar outras pessoas? Com o seu cabelo nós podemos fazer perucas e doar para ala dos doentes com câncer, o que me diz?

–Sim. Pode cortar. - Fechei os olhos.

Se eu quero seguir minha vida, quero ter uma vida na verdade, tenho que me desligar. Tenho que seguir o meu pensamento, e não pensar no passado. Pensar no agora.

–Pode abrir - Ela disse limpando meus ombros.

Abri os olhos e fiquei surpresa, confesso. Meus cabelos - que antes iam até a cintura - estavam na altura dos ombros.

–Você gostou? - Ela perguntou animada.

–Eu adorei, muito obrigada. - A abracei.

–Que bom que gostou, sempre que precisar estarei aqui. - sorriu. Um celular começou a apitar. -Bom, nosso horário infelizmente acabou. Nos vemos semana que vem, Anna.

–Obrigada, dra. Green.

–Rachel, me chame de Rachel.

–Tchau, Rachel - Sorri para ela e fechei a porta.

Meu pai estava conversando com um médico, e quando me viu ficou surpreso.

–Anna? Você esta linda, filha. - Falou me abraçando.

–Obrigada, pai.

Fomos até o carro, e no caminho para casa ele não parava de dizer como eu estava linda. Chegamos em casa, e ele estacionou na garagem. Ouvi conversas vindo da sala e fui até lá. Minha mãe estava conversando com Chloe, e havia outra pessoa lá. Só que estava de costas.

–Anna? - Minha mãe perguntou surpresa, olhando com pavor para o meu cabelo.

–Seu cabelo, uau. - Chloe falou sorrindo.

–É, você está linda - Leo disse virando a poltrona.

–Leo? O que faz aqui? - Falei me aproximando.

–Ele veio aqui porque vocês estão estudando juntos. Matemática, não é? - Minha mãe sorriu oferecendo bolachas para ele.

–Não, Sra.Robb, muito obrigada. Sim, matemática. Infelizmente fomos interrompidos hoje cedo, e quanto antes começarmos melhor.

–É, Anna. É melhor vocês estudarem - Chloe falou com segundas intenções. Ela sorriu maliciosa. Quando Leo me deu carona ela pegou no meu pé, agora vai ficar pior.

–Leo! - Meu pai chegou na sala. Ele apertou a mão dele e deu tapinhas nas costas - Esse ano vamos levar o campeonato estadual de novo, não é?

–Com certeza, sr. Robb. Estamos treinando para isso - Ele sorriu.

Os dois conversavam como grandes amigos, e minha mãe e irmã, estavam encantadas por ele.

–Ele está te esperando faz tempo - Minha mãe comentou - E agora já está tarde, o que acha de jantar conosco?

–Não, sra. Robb. Não precisa, eu não quero incomodar.

–Magina, vai ser um prazer. Não é, Anna? - Todos me encararam.

–Sim, vai ser.. ótimo - Ótimo? Que retardada. Leo riu.

–Tudo bem, sra. Robb. Minha mãe está de plantão hoje.

–Ah, que bom. Meninas, venham me ajudar. Leo, sinta-se a vontade. - Ela sorriu fazendo sinal para que nós fossemos a cozinha.

Leo sentou no sofá, e meu pai começou a mostrar os troféus da época da escola. Segui minha mãe, e Chloe veio logo em seguida.

–Anna, o Leo é um menino de ouro. Nem me lembro a última vez que ele veio aqui, vocês eram tão amigos uma vez.

–Isso foi há muito tempo - Falei alcançando o sal.

–Se eu tivesse a sua idade, meu deus. - Chloe falou se abanando com a toalha.

–Chloe! Não fale isso! Sua irmã está aí do lado!

–Mãe! Ele não é nada meu. - Falei rindo.

–Mas que ele é um gatão isso não posso negar - Ela falou corando.

–Mãe! - Falamos juntas.

Terminamos de arrumar o jantar, e Leo apareceu na cozinha.

–Precisam de ajuda para arrumar a mesa?

–Não, não precisa, querido. Muito obrigada - Minha mãe respondeu encantada.

Leo saiu de lá junto dela, e Chloe sussurrou em meu ouvido.

–Acho que o bonitão conquistou toda família - Dei um tapa nela com a toalha.

Arrumamos a mesa, e todos fomos jantar. Fui sentar ao lado de Chloe, mas minha mãe me impediu. Ela falou em meu ouvido.

–Sente do lado dele, Anna. - e me empurrou.

Passamos o jantar conversando sobre esportes, ou sobre noticias. Meu pai e Leo eram os que mais conversavam. Ele estava encantado por Leo, assim como minha mãe.

Terminamos de jantar, e servimos a sobremesa.

–Estava tudo uma delicia, sra. Robb. - Ele se levantou - E pode deixar, sr. Robb. Vou falar com o treinador para uma futura palestra do senhor para o time.

–Obrigada, querido. Volte sempre - Minha mãe o abraçou.

–Sabe, Leo - Meu pai apertou a mão dele - Você é muito parecido com seu pai. Thiago Valdez foi um cara exemplar, e um exímio jogador.

–Obrigado, senhor. Isso significa muito. - Ele sorriu, eu acabei sorrindo também por causa de sua felicidade.

–Da próxima vez, o pipoca vai estar aqui. Ele está no veterinário, e só volta amanhã de tarde.

–Próxima vez eu venho visitar ele então - Ele foi até a porta.

–Eu vou levar ele até.. - Falei o seguindo.

Chloe me lançou um olhar malicioso. Idiota.

Andamos em silencio até o portão.

–É, minha família ama você.

–Mas e a pessoa que eu quero que ame, ela pelo menos gosta de mim? - Ele me encarou.

Corei na hora.

–Anna, eu vi você e Will conversando hoje - Ah, Will - e sei que agora que ele e Lilá terminaram ele vai querer ficar com você. Mas ele não te ama como eu amo você. Eu sempre te amei Anna, sempre vou te amar. E não importa quem você escolha, eu sempre vou estar aqui. - E me beijou.

Um beijo quente e apaixonado. As borboletas no meus estomago simplesmente entraram em colapso. Eu não sentia mais meus braços e pernas, e se suas mãos não tivessem me envolvido, eu eu teria caído. A urgência do beijo, me fez perceber o quanto ele esperava por isso. Consegui sentir coisas que não sabia que sentia, e foi involuntário minhas mãos em seu cabelo. A cada toque era tudo tão perfeito.

–Hey, hey! Pode ir largando minha irmãzinha aí! - Me soltei de Leo em choque, e olhei para o outro lado da rua.

Não, não pode ser.

–Charles? - Falei sorrindo.


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Notas finais do capítulo

E a?? Gostaram??
Quero reviews, hein!
Esse capitulo for muito amorzinho, né?
Tenham todos uma boa semana,
Bee.