Contrato Assinado. escrita por Rockines


Capítulo 14
Monstros


Notas iniciais do capítulo

Volteii novo capitulo! Depois de os exames terem acabado cá estou eu de novo, espero que gostem bj



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/359692/chapter/14

Lola’s POV

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! CABRÃO!!!!!

Pára com isso!!!” a minha mãe estava possessa e atirava tudo para o chão arrastando tudo atrás de si. A sua cara vermelha de raiva deixava-a muito pouco atraente e assustadora.

Aquele cabrão deixou-nos sem nada, Lola!! Como podes não entender isso??

Não o podes censurar!! Ele não tem que colaborar nos teus esquemas.

Os MEUS esquemas?? Isto também te toca a ti miúda, tu colaboraste! Sem isto o teu lindo apartamento vai à vida, sabes?!"

Eu não colaborei para nada.

Ouve-me bem Lola, não te armes em desentendida! Tu sabes muito bem que, quer queiras quer não, tu colaboraste, e muito para isto! E agora…tudo falhou por causa daquele…

Eu faria o mesmo que ele. Era suposto ajuda-lo, não deixá-lo entre a espada e a parede! Tu tinhas prometido!

Eras uma criança! Será que não percebes que estou a tentar proteger os teus interesses filha!?

Os meus interesses nunca te interessaram, eu só me limitei a usufruir do tempo com o rapaz de quem eu gostava, nunca o fiz com segundas intenções.

A minha mãe mudou a sua expressão, agora, com um sorriso nervoso na sua cara, caminhava ameaçadora-mente na minha direcção

Estás agora a armar-te em boa samaritana!?? PARA QUÊ??? Para lhe poderes dar uma última prova de que o teu amor era verdadeiro e provares te a ti mesma que afinaaal não és assim tão manipuladora como pensavas? Desengana-te! O mal está feito!

O meu cabelo estava preso nas mão dela, eu tentava elevar o meu corpo à medida que ela ia puxando para apaziguar a dor, mas eu não era muito alta e isso facilitava-lhe a tarefa. Pendurada pelo cabelo eu tentava conter as lágrimas, mas era em vão.

TU concordaste em dar-lhe, a ele e à sua banda estúpida , concertos de graça para o atrair até mim, TU fodeste com ele sempre que ele estalava os dedos, sua ordinária! Com o teu irmão! Tu escolheste ser mal tratada por ele quando bem lhe apetecia, Tu aceitaste continuar com ele mesmo depois de saber quais eram os meus planos! TU assentiste que tudo isto lhe acontecesse e agora queres armar-te em inocente apaixonada!? TU foste a mais gozada e usada nesta história.

Eu gostava del…

O fio da minha voz foi cortado assim que a dor se intensificou. A raíz do meu cabelo perdia a sensibilidade à medida que ela ia sendo puxando e conseguia senti-lo perder a força e partir. Depois de algum tempo a aguentar tudo dentro de mim soltei pequeno grito e a Maggie acabou por me soltar bruscamente, deixando-me caída no chão, cheio dos meus cabelos ruivos espalhados, completamente atordoada.

O silêncio da sala era cortado pelo meu choro e de repente a Maggie fez sinal para que dois homens corpulentos e fortes se dirigissem a mim inexpressivos. Eu sabia o que isto queria dizer e não queria voltar a repetir . Quando os vi aproximar comecei a gritar desesperadamente entre soluços:

Não! Maggie! Não! Por favor nãoo!” Quando os homens me agarraram desesperei.

Sou tua filha! Por favor!!” A Maggie ignorou-me e fez-lhes sinal para que avançassem para uma dependência de quartos vazios e escuros. Abriu a porta de um dos quartos e deixou que os homens entrassem comigo, mesmo com os olhares suplicantes que eu lhe lançava.

Imagina que é o Travis

O rosto da minha mãe, tinha dado lugar a um pequeno sorriso.

Com os olhos fixos nos dela senti a roupa ser arrancada bruscamente do meu corpo pelas mãos brutas daqueles dois monstros que me violentavam, depois de muito puxarem senti o meu sutien ser rasgado e o aro de metal arranhar a minha pele que sangrava. Tinha uma vontade imensa de me mexer e sair dali, mas sabia que se me tentasse defender seria pior. As minhas cuecas foram arrancadas à força e, por entre as pernas, senti a mão de um deles invadir-me impiedosa e bruscamente.

Voltei a rebentar em lágrimas e a última coisa que vi a minha mãe fechar a porta à minha frente.

Lola’s POV end.

Jen’s POV

Olhei para o despertador da minha mesa de cabeceira : 7 da manhã. Impressionantemente já não tinha sono nenhum e levantei-me rapidamente ajeitando os calções do meu pijama que se tinham enrodilhado por me mexer muito durante a noite. Comecei a olhar o meu quarto envolto na escuridão enquanto esfregava os olhos e me espreguiçava. As minhas costas doíam, e bastante, a minha cama comparada à do apartamento em Nova York era como se eu tivesse estado a dormir em cima de um tijolo a noite inteira.

” Espero que o Travis tenha dormido no chão e tenha partido as costas, assim os meus pais serão obrigados a enviá-lo para o hospital e assim não tenho de o ver mais” Pensei enquanto cambaleava até ás escadas de madeira que levavam até à minha cozinha.

Degrau a degrau, rezava para que tudo tivesse sido apenas um terrível sonho igual aqueles que aparecem nas séries, aqueles em que toda a gente pensa que são realidade, mas mais tarde vêm a aperceber-se de que era tudo um sonho e revoltam-se contra o realizador e o argumentista. O que mais me estranhava era o facto de ao mesmo tempo que desejava que ele se tivesse ido embora, outra parte de mim desejava com toda a força que ele ainda lá estivesse. Era um sentimento incongruente, mas sei que apesar do facto de ele me deixar para sempre poder ser uma coisa boa, sei que ele está com problemas e sinto-me no dever de me manter a seu lado, mesmo sabendo que o odeio profundamente e que não temos, na realidade, nenhuma relação a manter.

De qualquer maneira não ouvia ninguém em casa nem sentia o cheiro do “cigarro do pequeno-almoço”, o cigarro mais importante do dia, tal como o Travis lhe chamava. Sinceramente já não sabia o que era viver numa casa que cheira-se minimamente… bem. Viver com rapazes assemelhava-se a limpar uma casa de banho ou a aspirar o chão, por mais que limpássemos havia sempre alguma coisa que permanecia suja ou que passados 5 minutos de lhe passarmos o pano voltava a sujar-se como por magia tornando-se ,assim, num ciclo de sujidade sem fim.Até a pessoa mais metódica acabaria por desistir de limpar o que quer que fosse.

A luz que irradiava através da janela cegou-me e o meu coração saltou quando avistei, com o meu olhar desfocado, a figura do Travis sentado numa cadeira a mexer na colher do café enquanto comia o resto de uma panqueca que provavelmente a minha mãe teria cozinhado. O seu cabelo despenteado demonstrava que nem banho devia ter tomado. Quando me viu esboçou um grande sorriso.

Bom dia, amor

Corei “Pára! Os meus pais já não estão cá, podes parar de fingir” Disse eu seriamente. A sua expressão mudou e o seu sorriso foi desaparecendo.

O que estás a fazer?” Fiz uma cara de saturação, respirei e bufei.

O que te parece?” Disse seriamente colocando um grande bocado de panqueca na boca. Não sei como é que ele conseguia sempre ficar tão sexy de com a boca cheia. Isto não era bom sinal, eu não queria deixar-me iludir de novo, agora o jogo tinha virado e quem possuía as melhores cartas tinha de ser eu, e não ia ser por causa de uma carinha laroca que eu ia amolecer, afinal,eu sou implacável.

Fiz uma expressão de desprezo. Ele olhou-me e riu-se com um ar de gozo, como se eu não estivesse a acompanhar o seu raciocínio, enquanto bebia um gole de sumo de laranja.

De repente levantou-se e arrumou os talheres desleixadamente. Com a expressão facial de quem não sabe como abordar um assunto olhou me durante alguns segundos. Reparei que a sua fisionomia atraente não tinha mudado nada desde o dia em que o tinha conhecido, e não podia dizer que a sua personalidade estúpida tivesse sofrido algum tipo de alteração, excepto nesta ultima e estranha decisão de sair de Nova York e se mudar (à força) para minha casa. Se calhar não devia ser assim tão mau, viver com ele…

Quer dizer… ele não era propriamente de se deitar fora… Por mais que o quisesse negar havia sempre aquela vontade incontornável de me encostar a ele de noite como quando fazíamos no inicio da nossa relação de amizade, eu gostava realmente disso… de como ele me apertava contra ele e de como ele me beijava depois de uma discussão…

Mas não! Em que é que eu estou a pensar!? Ia caindo na esparrela outra vez… Sou realmente incorrigível! Não há motivos para alguém gostar do Travis! A não ser pelo seu aspecto exterior, porque é que alguém se iria apaixonar por um manipulador despassarado? Não, eu não iria.

Aquela espera era demais para mim. Franzi a sobrancelha

O que foi?

Ajuda-me a encontrar as chaves do carro dos teus pais.

Olhei para ele com estranheza “Estás louco?? Para que o queres??

Ele olhou para mim sem paciência “Depressa

Olhei para ele com seriedade e desprezo enquanto cruzava os braços “Não.

O Travis começou a aproximar-se de mim mexendo no cabelo. Com calma começou a falar como se estivesse na presença de uma criança de 5 anos.

Jen, tu não queres que me vá embora?

Com indiferença olhei-o nos olhos.

Se me deres a chave eu vou-me embora e só apareço à noite, não é isso que queres?

Eu quero que te vás embora pra sempre!” menti.

Não desejes o que não queres, Jen

Tu não sabes o que é que eu quero ou deixo de querer

Por acaso…até não sei, mas isso não interessa agora. “Disse esboçando um sorriso “Dá-me a porra das chaves.

Olhei pra ele com raiva. Andei até à cómoda da sala arrastando os passos e retirei uma chave pesada com uma pequena corrente amarrada e atirei-a contra o seu peito. Sentei-me no sofá e liguei a tv. Ele sorriu de volta em sinal de agradecimento.

Volto logo, amor” disse enquanto me afagava o cabelo e beijava a minha cabeça. Corei de imediato e sacudi-o como se fosse uma mosca.

Ninguém quer saber!

Ouvi os passos dele afastarem-se e a porta a bater. Esperei um pouco para que o motor do carro se ouvisse melhor e corri até à janela. Observei o Travis sair com o carro e mal o vi virar a esquina respirei fundo.

Era agora ou nunca.

Jen’s POV end


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

ok o capitulo ficou uma bosta... eu acho, mas me perdoem porque eu ando estranha e como há muito tempo que não pegava na história perdi o fio à meada... além disso a história vai começar a aquecer a partir daqui, a todos os pontos, e digamos que, este era o capitulo que fazia a transição e eu não sabia muito bem como o fazer. Prometo que vou tentar melhorar. Comentar também ajudava pra eu ganhar animo, acho que esta dificuldade também se deve um pouco por eu não saber se estão a gostar ou não, me sinto desanimada :V mas tudo melhora a partir daqui bjjjjj ESTOU AQUI DESESPERANDO POR UM COMMENT KKKKKKKKKK



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Contrato Assinado." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.