Naquele sono profundo e infernal, o rapaz sonhava desgraças e mais desgraças, só por causa de uma promessa quebrada. As promessas são sagradas, e ela sabia muito bem disso. Foi ela quem o colocou naquele coma até o seu coração parar de bater, devido à pressão do medo. Que promessa foi desfeita? Comece a sonhar com a resposta:

A Yoi começou a achar tudo uma desgraça, afinal, aqueles que morreram não eram inocentes? Não fizeram nada de mal... Bem, aquele professor de matemática mereceu morrer. No entanto, os outros eram inocentes. Ela levantou-se da cama e foi-se arranjar. Com tudo pronto, foi para a sua sala de aulas e sentou na sua cadeira. Por mero acaso, ouviu uma conversa alheia.

- P-Porque não vieste ter ao café como prometeste? _uma rapariga loira perguntou_

- Éh! Desculpa, mas não pude... Que tal hoje irmos? _o rapaz perguntou, a sorrir_

- Está bem... À mesma hora?

- Sim!

 Ela saiu e dois rapazes vieram.

- Vamos sair hoje à tarde? _um dos rapazes perguntou_

- Obviamente! _o rapaz de antes falou_

A Yoi sentia a raiva. O que era raro vindo dela. O Kikouyamaru olhava para ela, um pouco surpreso pela a ira que havia na alma dela. No dia seguinte, a outra rapariga voltou-se a queixar... A ira voltou a subir.

- O que se passa? _a Ruby perguntou, com o Atolardo _

- Hum? _ela estava tão pensativa, que nem tinha reparado que já tinha chegado ao quarto_ Acho que nada...

- Pareces-me estranha, e o Atolardo sente uma perturbação vinda de ti.

- Entendes... O que o Atolardo sente?

- Sim... Demorou, mas sei o que quer e isso.

A Yoi despediu-se e foi dar uma volta pela cidade. Encontrou algo que nunca tinha visto antes naquele lugar... Um templo. Subiu as indeterminadas escadas, e chegou ao topo. Ela ficou encantada com o ar puro e a paisagem. Ela teve uma ideia e voltou para trás. Escreveu num papel o nome do rapaz, que foi aprovada a morte ou ferimento, afinal... Ninguém o conhecia.  Optou pedir ajuda à Hayko, devido ao seu dom. A resposta foi negativa.

- Peço desculpa, mas irei só matar ou ferir quem esteve envolvido com a minha morte.

- Bem, agradeço na mesma.

A Hayko pegou em suas coisas e foi ter com o clube de futebol, ela voltou a ser uma das ajudantes, já que duas das ajudantes foram mortas, não é mesmo? Pensou noutra rapariga, e à cabeça veio a Shiori. Foi encontrá-la na gruta, onde jazia o seu cadáver.

- Então... Shiori-san?

- Yoi... O que te traz aqui?

Yoi olhou para as duas campas que ali havia, os nomes escritos nelas eram da Shiori e da Rami, mas estavam danificados e provavelmente ninguém conseguiria ler.

- Podias... Ajudar-me numa coisa?

- Já sei o que vais dizer... Queres que eu veja o que o rapaz que irás adormecer vai fazer, não é mesmo?

- A-Ah?! Sim!

- No melhor momento para fazeres isso, é quando ele for deitar. A casa dele é... Amarela, de dois andares... Demora uns 10 minutos a pé, sempre em frente.

- Oh! O-Obrigada!

Ela saiu a correr. O que a Shiori não esperava era a previsão que teve depois disso. No final das aulas, tentou chegar à casa do rapaz antes dele. Ao conseguir, entrou com a ajuda de seu shinigami e sentou na cadeira do dono do quarto. Tentando aparecer assustadora –algo que não estava a conseguir– fez uma cara de irónica. O rapaz entrou e saltou para a cama cansado. A rapariga o chamou.

- Reiji....

- AH! C-Como entraste aqui?!

- Pela janela, estava aberta, oras.

- O-O-O que fazes aqui?!

- Vim adormecer-te...

Ela estalou os dedos e os olhos do Reiji começaram a ceder, entrando num coma. Ela saiu dali. Já muito longe, a mãe do Reiji o encontra e chama a ambulância e devido aos pesadelos que estava a ter, o coração parou. Kikouyamaru soube disso, mas nada disse à Yoi, não queria que ela entrasse em depressão. Ela foi para a estação de comboios, e olhou para trás por ter más recordações. Chegou ao templo e perguntou ao monge que estava lá:

- Posso entrar pro templo?

Continuará...