Kino Aki corria e chorava. As lágrimas húmidas que demostravam o medo do fim... da sua vida. Os segredos dela foram revelados, ela foi humilhada por quem? Pela aquela que a perseguia com tantas verdades que nunca foram ditas? O que aconteceria se Aki caísse numa armadilha da verdade? Para saberem, basta iniciar este jogo:

Todos os jogos têm um inicio, e o deste começou quando as meninas decidiram colocar dois placares na parede do sótão: um teria as fotos daqueles que morreram, o outro teria os que foram somente feridos. Por enquanto, só havia fotos nas dos mortos: Haruna, Kidou, Morata e Leon... Quem mais iria para lá ou para o outro placar? Talvez Arkane soubesse... Ela queria vingar daqueles que a mataram... Bem, eles eram, de facto semelhantes aos culpados, mas não a mataram, só que a Arkane não se importava, só olhar para eles dava uma vontade dos eliminar! Decidiu então escolher um deles.... Qual está antes? ‘A’ ou ‘T’...? O ‘A’ claro!

- Aki... Será ela, então...

A albina escreveu um papel, anonimamente, e colocou numa caixa: esta serviria para avisar quem seriam as vitimas e depois votavam se a resposta seria sim ou não. Passou um dia, e a reunião iria realizar-se.

- Kino Aki! _Rami leu o papel, fazendo a Arkane ficar mais atenta_

Silêncio geral, enquanto respondiam anonimamente em papeis. Na realidade, ninguém tinha laços de amizade com ela assim tão fortes; então foi permitido que a matassem.

- Vamos começar a brincadeira, Ai? _ela falou baixo para ninguém mais ouvir_

- Claro!

Ambas saíram do sótão, e tentaram encontrar a Aki, elas estavam com um rol de dificuldades. Não estavam nos locais onde pensavam que ela estaria. Pelo que elas sabiam, ela vivia no colégio, assim como Arkane, por um motivo que todos desconheciam. Será que era órfã? A tinham abandonado? Ou simplesmente estaria ali, por causa de sua casa ser longe do colégio? A Arkane não sabia a resposta certa, mas começou procurar na cidade também. Ela tinha andado muitos quilómetros, enquanto Ai pairava no ar como um fantasma. A sua surpresa foi encontrar a Aki a brincar com uma criança num parque... A albina decidiu aproximar-se.

- Olá Aki!

- Ahm? Oh... Arkane...

- Quem é esse menino? _ela perguntou_

- Ah! É o meu primo, chama-se Tenma.

O menino aparentava ter uns 4, 5 anos, tinha cabelos castanhos chocolate assim como os olhos; brincava com uma cria de cão; pelo o que a Arkane ouviu o cão chamava-se Sasuke. A albina reparou na insegurança no olhar da outra, então decidiu tratar de recolher o sangue da outra para assim descobrir tudo sobre ela. E sair perto daquele cão... Ela estava a ficar assustada, apesar de ser pequeno, continuava a ser um cão... Como aqueles que foram usados para a matar.

- NÉ, NÉ! AKI-NECHAN! VÊM BRINCAR! _o Tenma suplicou_

- C-Claro!

Ela foi em direção do pequeno, mas Ai colocou uma casca de banana em frente dela: caiu e feriu os joelhos, fazendo-os sangrar, a Akarne aproveitou o momento e tirou um lenço de pano branco e limpou a ferida.

- O-Obrigada...

- De nada... Vou ter que ir embora, têm cuidado com... _pegou a casca de banana _ Isto? _riu um pouco, e saiu dali, colocando o lixo no caixote_

Já com a posse do sangue em suas mãos, ela poderia descobrir tudo sobre a Aki. Consultou a Ai, para saber como o seu poder funcionava mais uma vez. Após da shinigami explicar tudo, a Arkane fez o que a outra disse: manchou o seu dedo com o sangue da Aki e o levou à boca, trazendo um pouco de nojo a ela, mas depois ficou maravilhada pelas imagens que passaram pela cabeça, o passado da Aki!

- Muito bem. _sorriu sadicamente _ Vamos torturar certa menina!

No dia seguinte, logo nos primeiros raios de sol, Arkane acordou e caminhou para o mesmo parque de ontem. Pelo que ela viu, a Aki vêm sempre de manhã para brincar com o Tenma. E cá estavam eles.

- Olá Aki.

- A-Arkane? Ah, oi... O que fazes aqui?

- Vim ver o parque... Despertou-me interesse.

- Tenma, vai brincar com o Sasuke lá para a caixa de areia, que já vou lá ter.

O menino cumpriu o pedido e foi para o lugar indicado.

- Então, que tipo de interesse foi esse? _a Aki perguntou com muito receio_

- A ligação que tens com o parque...

- Ah?

- Eu sei de tudo.... Das tuas madrastas, do teu pai e até a razão do teu encontro com o teu primo.

- C-Como? D-Do que estás a falar?

- Como disse: eu sei de tudo.

A albina saiu dali, deixando a Aki abismada e assustada... Ela tinha sido descoberta. E foi por alguém que pouco sabia. A Arkane chegou ao seu quarto e viu uma confusão incluído três gatos, um pastor alemão e uma coruja...

- O-O-O que se passou?! _escondendo-se atrás da Ichigo_

- Er... Eu encontrei aquele pastor alemão na rua, e como ele era tão fofo... Não podia o abandonar! _a Sierra explicou-se_

- La la la la la! _a Rami entrou com um coelho em suas mãos, e este também entrou na confusão_ QUE RAIOS ACONTECEU AQUI?!

Ela fez um gesto com as mãos e os animais pararam. Ela suspirou e pegou no seu coelho, colocando-o numa cama pequena feita anteriormente.

- Eles vão ficar calmos até segundas ordens minhas, se eles ficarem noutra alhada, avisem que eu a controlo. _ela disse calmamente e numa forma madura_

- Oh Rami... Nunca foste assim tão madura! _a Shiori afirmou_ E como se chama o teu coelho?

- Hachi! E eu nunca vi esse cão aqui...

- É o Crowley, encontrei-o na rua e não resisti. _a Sierra contou_

- M-M-Mas l-l-logo um cão? _ela gaguejava por medo_

A Maka e a Mizaki chegaram nesse momento, e quando a primeira viu o cão, gritou e saltou para cima da Mizaki.

- Não me digam que têm medo desta coisa fofa?! _a Sierra perguntou, espantada_

- N-N-Nada d-disso. _responderam ao mesmo tempo_

A Arkane pegou em suas coisas e foi para a sua sala, viu que a Aki já estava lá e decidiu sentar a trás dela.

- Então... Que tal a gente conversar naquele parque hoje depois do almoço?

- Eh? Ah... E-Está bem...

A nova professora chegou, esta seria a professora substituta de Murata. Ela escreveu o seu nome –em kanji – no quadro: Mizuka Miu. (Imagem dela: http://cache.desktopnexus.com/thumbnails/246391-bigthumbnail.jpg )

- Olá a todos! O meu nome é Mizuka Mil e serei a vossa professora de matemática a partir de agora!

- Sensei! O que se passou ao professor Murata? _um aluno do fundo perguntou_

- Bem... Ele e o professor Leon... Foram para outra escola, é isso! _ela teve que mentir_

- Não nos diga que morreram assim como a Haruna e o Kido?! _uma aluna da frente perguntou_

- Sim, peço desculpas, mas... Não há nada que podemos fazer.

- Mas... O Kido e a Haruna... Morreram numa forma estranha! _a Arkane olhou para trás e viu que foi o Afuro que falou_ Duvido muito que seja um acidente como todos os professores disseram que eram.

- Não posso dizer mais nada... Vamos começar a aula e mais nenhum piu sobre isto!

Ela começou a fazer a chamada. No fim daquela aula, Arkane foi até o Afuro.

- Porque achas isso?

- Isso o quê, Snow? _o Afuro perguntou, um pouco confuso_

- Das mortes, claro.

- Bem, há dois incêndios num espaço de tempo relativamente curto, ainda por cima era irmãos, então.... Como irias explicar isso sem pensar que eles foram assassinados?

- Visto nessa forma... Bem, vou ter que ir.

- Ah, Snow... Queres ir dar uma volta depois do almoço?

- Ah? Tenho um compromisso. E só por termos dado uma volta, não quer dizer que sejamos amigos.

Ela saiu dali. Na hora marcado, foi ao encontro da Aki.

- Bem, vais contar ou terei que ser eu? _a Arkane perguntou_

- O-O-O quê?

- Da tua história, claro. Tu arruinaste os casamentos do teu pai, após de tua mãe morrer, e quando o teu pai fartou-se, expulsou-te e proibiu-te de ver a tua família, mas continuas-te a ver o Tenma e a tua tia... O que ele faria se descobrisse isto?

- T-Tu n-não vais contar, pois não?!

- Depende... Se sobreviveres eu contarei, se não, ficarei calada.

- C-Como?

A Arkane sorriu sadicamente e a Aki começou a correr para a montanha que havia atrás delas, ela chorava imenso. Ela pensava que estava a fugir, mas na realidade só estava a ir para a armadilha: havia uma corda e ela tropeçou nela, caindo num buraco fundo e batendo a cabeça no chão, morrendo assim de traumatismo craniano. Arkane esperou pela Ai, que iria dizer se o plano funcionou.

- O plano funcionou, capitã! _a Ai brincou e riu muito_

- Ótimo.

Continuará...