The Iron Girl escrita por Kayotic


Capítulo 13
Capítulo 13 - Suffocating


Notas iniciais do capítulo

Heey. Queria me desculpar por não ter atualizado semana passada, mas eu fiquei sem internet por motivos bizarros, e enfim, isso não é interessante. Leiam as notas finais, anúncio importantíssimo u.u
Enjoy :)



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Tony POV

Não dormi bem naquele dia, definitivamente. Como tem acontecido várias vezes desde Nova York, eu tive pesadelos com a lembrança daquele dia. Me sentia sufocando, sentia toda a minha força se esgotando, como se minha vida estivesse se esvaindo aos poucos enquanto eu subia cada vez mais até o portal. E depois a explosão. Meu corpo caindo sem vida pelo espaço. O escuro, o vácuo, uma grande porção de nada. Me sentia como se não pudesse respirar, estava sufocando, e simplesmente não podia fazer nada.

– Tony? - uma voz falou, mas estava distante, baixa, quase inaudível. Tive vontade de responder, mas não tinha voz e nem força o suficiente para mover os lábios. - Anthony? - a voz insistiu, dessa vez mais próxima. - STARK!

Acordei, sentando no sofá. Estava ofegante, e, por um instante, me esqueci de onde estava. Mas logo tudo voltou à memória. Respirei fundo e tentei me acalmar. Foi só um sonho, pensei. Uma voz, a mesma do meu sonho, disse alguma coisa do meu lado, o que me assustou.

– Calma, OK? - ela disse, pondo a mão em meu rosto. - Eu sei como você se sente. Foi só um pesadelo. Você está bem - ela falava devagar, com uma voz gentil e realmente reconfortante.

– O que aconteceu?

– Você tava tremendo, e não respirava direito. Parecia estar sufocando.

– Parecia... - levantei do sofá, e reparei que seu caderno de desenhos estava caído no chão. Ela o pegou e jogou em cima da mesa, se levantando também.

– Pode me contar, se quiser - ela disse.

– O quê?

– O motivo. Sabe, eu reconheço ataques de pânico. Eu tenho meus desenhos, você suas armaduras, isso eu já entendi. Mas não entendi o porquê.

– Já que você é tão inteligente, adivinhe.

– Certo, vamos pensar... um dos motivos poderia ser a Pepper, você poderia estar preocupado com ela a ponto de ter um ataque, mas... não sei, acho que isso é causado mais por uma experiência traumática do que por um sentimento forte. Mas pelo que você passou?... - seu rosto se iluminou. - Então é isso. Nova York. Eu disse que estava lá. A propósito, o Capitão América me salvou de um carro que ia me matar. E eu vi você indo para o...

– Para.

– O quê?

– Já chega, para com isso. Não quero falar desse assunto.

– Olha, Tony, você pode confiar em mim. Eu sei o que você sente, eu sei como é ruim, mas isso vai passar.

– Eu já disse, não quero falar sobre isso.

– Tudo bem - ela sorriu de canto. - Mas quando quiser, eu vou estar bem aqui.

– Tudo bem, tudo bem...

– A propósito... - ela pegou um papel na mesa e me entregou.

Olhei o papel. Continha um endereço.

– O que é isso?

– O endereço da IMA.

– Você conseguiu?

– Foi meio difícil, esse cara gosta mesmo de manter a discrição. Mas sim, consegui.

– Nós temos que ir pra lá. O mais rápido possível.

– E fazer o quê? Bater na porta dele?

– Por que não?

– Tony, isso é loucura! Você não pode simplesmente ir lá, sem um plano, sem nada!

– Quando se planeja demais as coisas, qualquer errinho faz tudo dar errado.

– Quando não se planeja nada, as chances de dar errado são muito maiores!

– Errado, se não planejamos nada, não tem chance de dar errado, justamente porque não planejamos nada.

– Argh, você é confuso!

– Se nós não fizermos planos, não tem jeito te eles darem errado. Entendeu agora?

– Eu já tinha entendido, Stark. É que... isso parece arriscado demais.

– Acho que nada mais é arriscado demais pra quem foi literalmente pro espaço e quase morreu.

– Tony, o que eu quero dizer é que... - ela respirou fundo. - Ele explodiu sua mansão pra te matar. Quem sabe o que pode fazer quando estiver com você bem na palma da mão dele? Você sabe que pode ser pego, e que ele pode te matar.

– Qual a graça de ser herói se não correr risco de morte?

– Droga, Tony! Eu não quero que você se machuque!

– Por quê? Você deveria entender, você sabe que nós, os heróis, nós temos que nos machucar pra salvar as outras pessoas. É a nossa obrigação, Christine!

– Eu sei! Eu sei disso, e sei que eu não pensaria duas vezes antes de morrer pra salvar alguém, mas...

– Mas?

– Esquece - ela suspirou e pegou o celular, com os fones de ouvido enrolados. - Eu vou sair.

– Aonde você vai?

– Correr - ela pôs os fones no ouvido e ligou a música, que, por sinal, estava tão alta que eu podia ouvir.

E então saiu, batendo a porta atrás de si. Eu me joguei no sofá e passei as mãos no cabelo, bufando. Se eu sou confuso, ela é mil vezes pior. Mas o que eu esperava? Ela é mulher. Mulheres são todas confusas.


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Notas finais do capítulo

Ficou meio pequeno, né? Sei lá, eu não gosto de escrever capítulos muito grandes, mas, se vocês preferirem, eu posso melhorar. E então, o que acharam? To esperando os reviews u.u
Ah, e o anúncio, já ia me esquecendo... eu pensei, pensei, e pensei mais ainda e cheguei à conclusão de que... não vou contar a vocês nadinha hahahahahaha.
MENTIRA! Vou sim! A grande notícia é: a fanfic vai ter continuação! Sim, ainda estamos no meio da fic, mas eu, uma autora muito dedicada e criativa (sqn), já pensei na continuação. E, uma notícia ainda melhor: vai ser interativa! Sim! Vocês, lindos marshmallows da titia Mary vão poder participar! É claro que eu não vou contar tudo agora, mas quem sabe nos próximos capítulos, huh? Um beijo, e até o próximo!
PS: qualquer errinho, é só me avisar e eu conserto.



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