Pov. Annabeth

Eu acordei meio tonta e com um pouco de dor de cabeça. Abri meus olhos e tentei me mexer, mas isso foi impossível. Eu estava com as minhas mãos atadas e minhas pernas também. Tentei gritar, mas eu estava com um pano prendendo a minha boca.

–Vejo que já acordou minha querida, fico extremamente radiante com isso.

–Hum!-Foi o que consegui responder para a voz.

–Que pena que precise usar isso... -Disse Michael aparecendo. -... Mas se não ficar com isso na sua boca vai começar a falar feito uma louca e isso irritaria o mestre.

–Hum!Hum hum huum?-Eu perguntei que significa “Você! Porque fez isso?” (Pov. Consciência: Haaaaa... Eu achei que estava com dor de barriga.) (Pov. Annabeth: Mas ein? Autora!) (Pov. Autora: Desculpe, mas a consciência é sua) (Pov. Annabeth: Mas foi você que a atribuiu a minha pessoa não?) (Pov. Autora: È verdade, mas você precisava de consciência como TODOS os personagens. Não é minha culpa se você tem uma consciência hilária... Continuando a fic.)

–Desculpe querida, eu não falo essa língua, mas acho que deve estar confusa por estar aqui... Acontece que o mestre acha que você é um coringa contra o arquiinimigo dele.

–Hum?-“Quem?”

–Isso foi uma pergunta?-Ele perguntou confuso.

Eu olhei para ele e pensei “o que você acha?” e revirei os olhos acenando a cabeça positivamente.

–Ok então. Ficará surpresa em saber que o Percy é o arquiinimigo dele.

–Hum???-“Como???”

–Quer saber... Cansei de tentar adivinhar o que você diz. Ele veio até mim e tirou o pano na minha boca. -Assim está bem melhor. O que me diz querida?

–Três coisas. Primeira: Não me chame de querida!Segunda: Você se cansa rápido demais!!Terceira: COMO È QUE O PERCY PODE SER O ARQUIINIMIGO DESSE SEU MESTRE AI?!!!

–Nossa!Que voz estridente você tem quando quer. -Comentou com as mãos tampando os ouvidos.

–Você NÂO me respondeu... -Falei tentando segurar a raiva e ignorar o que ele estava fazendo.

–Certo... Você pode não creditar em mim, mas o Percy é a reencarnação do Anjo do Infinito e ele e seus amiguinhos imortais já visitaram a Medusa e o Castelo das Empousais e agora está em alguma fortaleza dos anjos aprendizes...

Ele olhou para mim tira as mãos dos ouvidos e esperei a minha reação, eu apenas o encarei de volta e comecei a rir histericamente.

–Não tem graça!O que eu falei é sério!

Se a intenção dele era me fazer acreditar no que estava dizendo, ele falhou. Eu estava morrido de dar risadas.

–Quer dizer que... Que ele fez uma visita a Medusa e as Empousais?E... E ele tem “amiguinhos imortais”?Vai me dizer também que eles tomaram um chá juntos?-Falei tentando pegar fôlego e voltando a rir.

–Estou falando a verdade Annabeth!

Quando ele disse meu nome, parei imediatamente de rir. Se ele falou meu nome em vez de me chamar de... ”Queridinha”, quer dizer que ele realmente estava falando a verdade.

–Se está realmente falando a verdade, então pode me explicar o porquê de ter me seqüestrado.

–Você é uma isca.

–Uma isca?Por que eu sou uma isca e que lugar é esse?-Perguntei olhando a cela em que eu estava (apesar de eu estar amarrada).

–Uma isca para o mestre pegar o Percy e esta é a Prisão Amaldiçoada. -Respondeu ele dando um ar macabro quando disso o nome do local em que estamos (desnecessário em minha opinião).

–Prisão Amaldiçoada?

–Sim. Está prisão existe e não existe, não importa quem tente achar este lugar, a menos que você seja um anjo (ele falou essa parte bem baixinho)... È uma fortaleza inexistente na nossa dimensão. Criada pelo meu mestre é claro. -Disse se achando o maioral.

–Ahã... Sei-“Onde se pode achar um médico para doidos nessa... prisão?” pensei.

–Não acredita em mim não é?

–Eu estou com cara de quem acredita em você?-Perguntei sarcástica.

–Mas é sério!Eu sou um servo.

–E eu sou um coelhinho saltitante. -Respondi sarcástica novamente.

–Annabeth Chase!Você... A, quer saber?-ele pegou o pano e amarrou a minha boca. -Pronto!Vai ver que estou falando a verdade com seus próprios olhos, quando chegar a hora.

Dito isso ele saiu começado a me deixar apavorada. Olhei para os lados e vi que as paredes da tal “fortaleza” não eram feitas de terra, mas de algum tipo de metal bem duro, tipo titânio e tinham uma nevoa beeem diferente. Ela era negra e passaram uma sensação estranha. ”Droga, lá se foi à esperança de eu fugir daqui enrolando o idiota do Michael” pensei com raiva e medo ao mesmo tempo. (Pov. Consciência: Acharam mesmo que eu era burra não é? Pois saibam caros leitores, que me subestimaram.) (Pov. Annabeth: Não precisa pegar pesado ne?Eles não pensaram por mal...)(Pov. Consciência:Mesmo assim...) (Pov. Annabeth;Ignorem ela pessoal,ela está estressada.)

Suspirei e comecei a pensar no que ele disse. “... Não importa quem tente achar esse lugar... è uma fortaleza inexistente na nossa dimensão...”

Com isso eu fiquei triste e comecei a chorar. Comecei a lembrar de meus amigos e consequentemente do Percy. Com isso, senti que o escuro que EU MESMA tinha criado em meu coração... Tinha ficado pior.

Logo comecei a cantarolar bem baixinho uma musica de Evanescence, não sei por que, mas essa musica descrevia a minha situação e como eu me sentia em relação à Percy.

Bring Me To Life

How can you see into my eyes like open doors?

Leading you down into my core

Where I've become so numb?

Without a soul, my spirit's sleeping somewhere cold

Until you find it there and lead it back home

(Wake me up)

Wake me up inside

(I can't wake up)

Wake me up inside

(Save me)

Call my name and save me from the dark

(Wake me up)

Bid my blood to run

(I can't wake up)

Before I come undone

(Save me)

Save me from the nothing I've become

Now that I know what I'm without

You can't just leave me

Breathe into me and make me real

Bring me to life

(Wake me up)

Wake me up inside

(I can't wake up)

Wake me up inside

(Save me)

Call my name and save me from the dark

(Wake me up)

Bid my blood to run

(I can't wake up)

Before I come undone

(Save me)

Save me from the nothing I've become

Bring me to life

I've been living a lie

There's nothing inside

Bring me to life

Frozen inside without your touch

Without your love, darling

Only you are the life among the dead

All of this time

I can't believe I couldn't see

Kept in the dark, but you were there in front of me

I've been sleeping a thousand years, it seems

Got to open my eyes to everything

Without a thought, without a voice, without a soul

Don't let me die here

There must be something wrong

Bring me to life

(Wake me up)

Wake me up inside

(I can't wake up)

Wake me up inside

(Save me)

Call my name and save me from the dark

(Wake me up)

Bid my blood to run

(I can't wake up)

Before I come undone

(Save me)

Save me from the nothing I've become

Bring me to life

I've been living a lie

There's nothing inside

Bring me to life

Traga-me Para a Vida

Como podem olhar dentro dos meus olhos como portas abertas?

Guiando você até o meu interior

Onde me tornei tão insensível?

Sem uma alma, meu espírito está dormindo em algum lugar frio

Até você encontrá-lo ali e guiá-lo de volta pra casa

(Acorde-me)

Acorde-me por dentro

(Eu não consigo acordar)

Acorde-me por dentro

(Salve-me)

Chame o meu nome e salve-me da escuridão

(Acorde-me)

Faça o meu sangue correr

(Eu não consigo acordar)

Antes que eu me desfaça

(Salve-me)

Salve-me do nada que eu me tornei

Agora que eu sei o que me falta

Você não pode simplesmente me deixar

Dê-me fôlego e me faça real

Traga-me para a vida

(Acorde-me)

Acorde-me por dentro

(Eu não consigo acordar)

Acorde-me por dentro

(Salve-me)

Chame o meu nome e salve-me da escuridão

(Acorde-me)

Faça o meu sangue correr

(Eu não consigo acordar)

Antes que eu me desfaça

(Salve-me)

Salve-me do nada que eu me tornei

Traga-me para a vida

Eu tenho vivido uma mentira

Não há nada por dentro

Traga-me para a vida

Congelada por dentro sem o seu toque

Sem o seu amor, querido

Só você é a vida entre os mortos

Todo esse tempo

Não posso acreditar que não pude ver

Mantida na escuridão, mas você estava lá na minha frente

Eu estive dormindo por mil anos, ao que parece

Tenho que abrir meus olhos para tudo

Sem um pensamento, sem uma voz, sem uma alma

Não me deixe morrer aqui

Deve haver algo mais

Traga-me para a vida

(Acorde-me)

Acorde-me por dentro

(Eu não consigo acordar)

Acorde-me por dentro

(Salve-me)

Chame o meu nome e salve-me da escuridão

(Acorde-me)

Faça o meu sangue correr

(Eu não consigo acordar)

Antes que eu me desfaça

(Salve-me)

Salve-me do nada que eu me tornei

Traga-me para a vida

Eu tenho vivido uma mentira

Não há nada por dentro

Traga-me para a vida

Com isso me silenciei e esperei para ver o que o futuro me aguardava...

Pov. Michael

Quem ela pensa que é?A dona da verdade?Humpf!Eu tentado explicar um fato importante a ela (Não que eu devesse fazer isso, mas... È a Annabeth.).

Assim que sai da cela em que a Annabeth estava fui direto para o salão principal falar com o mestre. Eu estava a alguns passos do salão, quando ouvi vozes muito baixas. Me concentrei para entender o que essas vozes diziam e só compreendi o final:

–... Vou mandá-lo em uma missãozinha. -Disse uma voz grossa desconhecida.

–E quando vamos matá-lo?-Essa era um pouco mais grossa e meio familiar para mim.

–Quando chegar o momento, ou seja, quando o mestre mandar. -Respondeu a voz. -Não sei por que, mas eu estremeci.

Quando não ouvi mais nada entrei no salão atraindo a atenção de todos os monstros que estavam lá.

–Michael... Como está a nossa hospede?-Perguntou o mestre entrando no salão e sentando no seu trono (Pov. Michael: Eu tinha dito a vocês que ele tem um trono? Não?! Então eu estou dizendo agora. Ele tem um trono.)

–Muito bem... Precisa de alguma coisa senhor?-“Estou parecendo um garçom” pensei revirando os olhos.

–Apenas que resolva um probleminha...

–E um traga um donut monstro. -Disse um dos generais do mestre INTERROMPENDO o mestre.

Logo mestre (claramente aborrecido pela interrupção) se levantou do trono e esbravejou.

–NUNCA MAIS ME INTERROMPA!OU melhor... –Disse abaixando a voz e estendendo o dedo para o general e o transformando em pó-MORRA!

Assim suas cinzas voaram até sumirem em uma fresta qualquer.

Todos olharam espantados e com medo na direção do mestre que se sentava de volta no trono com um sorriso sinistro (Pov. Autora: Inclusive o próprio Michael, mas é segredo ein? Então shhhhh!)

–Chega de diversão agora... -“Diversão? Ele chama isso de diversão? Pra mim diversão tem um sentido bem diferente desse” pensei indignado. -... È hora de você fazer um serviço para mim.

–Diga o que é mestre... –Falei.

–Quero que vá ao acampamento e deixe “uma mensagem” para os semideuses.

–O que o senhor quer que eu diga nessa “mensagem”?-Perguntei já entendendo a sua linha de raciocínio.

–Diga que, ou melhor, MOSTRE que voltou o mestre das trevas... È trouxe aliados com ele. -Com isso ele começou a rir e seus aliados apareceram ao seu lado.

–Com prazer!-Respondi pegando uma das pedras de Perséfone e visualizando o acampamento coloquei a pedra no chão, fechei os olhos e pisei com força.

Quando eu abri meus olhos novamente, eu estava na entrada do acampamento meio-sangue.

Sorri e comecei a andar até chegar a Casa Grande. Todos olhavam para mim e paravam assustados ou começaram a cochichar.

Tentei ignorar, afinal, eu sou um filho de Apolo e atenção é algo que eu gosto. Respirei fundo e pensei “Esse acampamento vai bombar... Novamente...”

Continua...