Rose acorda mais cedo para chegar antes da taverna abrir com intuito de ajudar nos preparativos. sua mãe e seus irmãos nem ao menos tinha acordado então ela pega só uma fruta e sai.

Ainda está escuro enquanto andava pela rua que não havia ninguém a, não ser alguns cachorros. Quando chega ao trabalho, Katarina e Fil já estavam lá cuidando da organização das coisas, a mulher se vira quando percebe que ela já havia chegado..

_ Roro minha linda_ ela se aproxima dela com uma caixa de copos sujos_ faz um favor para mim? Lave todos esses copos.

Rose fica impressionada que  mesmo tempo em que ela pede um favor já vai enfiando a caixa dando a entender que não tem escolha, porem a jovem não pode fazer nada, pois é seu trabalho.

A moça para a cozinha lavar os copos, esse trabalho tomará um grande tempo seu, enquanto ela lava fica  imaginando como será o dia. Ela adora essa época por dois motivos: 1- porque a época mais festiva 2- pois  sempre quis viajar por todo mundo só que nunca poderá sair da cidade por ser mulher (regra que eu odeia) então toda vez que chegam os vendedores solta um turbilhão de perguntas de como é o mundo lá fora.

Do nada ela começa e se lembrar sobre oque o velho lhe disse, mas decidiu não pensar sobre isso apesar de sentir a mesma angustia que sentiu no dia anterior

_ Rose!_ era Fil_ Rose venha aqui agora!

Ela correndo para ver o que ele queria.

_ Eles já chegaram à cidade vamos troque de roupa coloque a especial em venha atender os homens.

_ Você sabe que eu não gosto daquela roupa.

_ Sem oposições!

Sem poder argumentar, sai para se vestir. A jovem simplesmente não gosta daquela roupa, pois é uma roupa de mad e a deixa parecendo uma mulher da vida e os homens olham para ela como se fosse realmente uma.

Quando verte a roupa percebe que ela está mais apertada depois da ultima vez que usara há um ano, agora ela estava mais justa ainda. Sem escolha sai  para a entrada cumprimentar os vendedores, desta vez havia vários todos aparentavam felizes por ter chegado a um lugar seguro. Rose repara num jovem que estava junto deles ele provavelmente tem sua idade, mas sua feição era seria e até um pouco sombria,ela tinha que admitir ele é bem bonito com cabelos negros e olhos roxos, consigo o rapaz carregava uma espada.

Como era de se esperar vários homens á reparava com um olhar malicioso.

Após todo o alvoroço decide servi-los, até o final da tarde todos já estavam completamente bêbados nem teve muita oportunidade fazer varias perguntas para eles como faz habitualmente. Não podia demorar mais daqui a pouco o Ari passaria na sua casa para irem à missa então já ia fechar seu expediente.

_ Com licença moça_ sem escolha ela se vira com tristeza , pois sabia que teria que atender mais uma pessoa, a voz que lhe chamara era do rapaz que tinha reparado mais cedo._ bela roupa_ ele sorri.

O rosto dela começa a corar.

_ Se me chamou para falar da minha roupa pode me deixar em paz já estou fechado meu dia de trabalho.

_ Sinto muito foi só uma brincadeira_ ele parecia estar se graça_ eu só queria saber se você poderia me falar onde tem um hotel para em poder tomar um banho e trocar de roupa para ir a uma missa que vai ter.

_ Espere só um pouquinho que eu já estou saindo ai te levo até lá.

_ Isso não irá te atrapalhar.

_ Não que isso, é caminho da minha casa mesmo. Espere só um pouco só vou tirar essa roupa.

Rose sai sentindo seu rosto pegar fogo. Nunca tinha se sentido assim por ninguém não é possível que se apaixonasse a primeira vista ainda mais ela, com certeza foi sua aparecia que á deixou assim sem graça ou seu jeito educado de falar.

Enquanto o levava para o hotel nenhum dos dois falamos sequer uma palavra, ela estava muito envergonhada para falar algo até que chegaram no hotel.

_ Aqui está entregue. _ a jovem fala sorrindo.

_ Eu tenho mais uma pergunta para te fazer?

_ Pode perguntar.

_ Eu não conheço ninguém aqui e meus companheiros estão todos bêbados você não poderia ir comigo na igreja.

_ Claro que sim._ ela nem pensa duas veses._ só vou à minha casa tomar um banho que eu passo aqui.

_ Te espero.

Com isso sai correndo para sua casa.

Toma banho correndo e já sai só que sua mãe á interrompe.

_ Aonde a mocinha vai?

_ Estou indo para a missa.

_ Não está se esquecendo de alguém?

_ De quem?_ até que caiu sua ficha que tinha se esquecido do Ari._ Faz assim quando ele passar aqui fala que já estou esperando ele lá.

Com isso se vira e sai. Já havia se atrasado muito o rapaz estava na porta me esperando assim que á vê sorri.

_ Pensei que não vinha mais.

_ Mil desculpas minha mãe me enrolou um pouco. Vamos.

_ Antes de sair_ ele segura com força sua mão_ sou Lucius.

O rosto dela começa a pegar fogo novamente.

_Sou Rose.

_ Lindo nome. Agora que nos apresentamos formalmente podemos ir.

Seguram em direção a igreja e por consciência chegaram junto com o Ari.

_ Ari esse é Lucius é um dos mercadores.

Ele simplesmente á ignora como se não existisse.

_ Ele é seu amigo?

_ É sim. Ele está estranho.

_ Não deveria falar com ele?

_ Vou deixar isso para outra hora vamos a missa já vai começar.

O casal ficou nos banco de traz para assistir a missa. A cerimonia está sendo bem longa e cansativa Rose estava se segurando para não dormir.

_ Ei Rose_ Lucius da um cutucão nela.

_ O que?

_ Vamos dar uma volta, aqui está muito chato.

Rose olha onde minha mãe estava ela não parava de observa-la, também deu uma olhada pela igreja procurando o Ari ele estava sentado sozinho na frente. Só que não tinha remorso pois foi ele que á ignorou.

_ Vamos, aqui está bem chato.

Lucius á leva até um lugar afastado da vila ainda bem que a lua estava cheia, pois senão não veria nada.

_ Gosto de lugares mais reservados._ ele comenta._ vamos sentar aqui e conversar.

Então sentaram em uma pedra enorme que tinha lá, ela estava muito nervosa com essa situação toda. E então começa a puxar assunto.

_ E então... Como é viver viajando em torno de todo mundo.

_ É bem cansativo_ ele parecia estar pensando em outras coisas.

_ Sempre quis sair para conhecer o que tem fora desses muros.

_ Lá fora é um inferno_ com sua mão ele começa a acariciar o rosto da jovem_ uma garota meiga como você não duraria muito._ ela tira a mão dele de seu rosto.

_ Não sou uma garotinha meiga._ com isso começa a refletir sobre o que ele  disse_ se lá fora é um inferno, porque vive essa vida?

_ Não gosto de falar sobre meus motivos.

_ Pode se abrir comigo.

_ Eu estou nesse mundo porque meus pais foram mortos por um bruxo maligno que comanda os monstros que habitam lá fora._ ele faz uma breve pausa_ Vivo viajando com aqueles bêbados para procurar informação sobre ele, e então o matarei com minhas próprias mãos.

As coisas que ele disse á tocaram profundamente e fica até mesmo sem saber o que falar.

_ Sinto muito._ o moça se levanta e o abraça._ Mas vingança não é o caminho certo.

Ele retribui o abraço e fala no seu ouvido.

_ Todos nós temos motivos para viver, e esse é o meu motivo. Você é uma boa pessoa, porem não me fará mudar de idéia._ele se levanta e observa o rosto dela.

_ Mesmo assim! Você está arriscando sua vida lá fora por causa de um nada._ ele interrompe seu sermão á dando um beijo carinhoso.

_ Já chega, por favor._ com a luz da lua consegue ver seu olhar triste.

_ Sinto muito.

Do nada um grande estouro vindo do centro da vila e então pessoas começam a gritar.

_ Vamos ver o que está acontecendo._ Rose fala puxando Lucius.

Os dois correram para ver o porquê de todo esse barulho. Pelo caminho encontraram pessoas ensangüentadas caídas no chão algumas já estavam mortas. A maior preocupação dela  no momento era com sua mãe e seua irmãos. Chegam onde deveria estar à igreja só que lá só tinha destroços, sua mãe estava ajoelhada no chão.

_ Mãe você está bem?

_ Rose minha querida onde você estava?

_ Isso não vem ao caso, onde estão Victor e Vector?

Ela começa a chorar.

_ Do nada o padre foi partido ao meio, e bolas de energia surgiram destruindo a igreja... Eu consegui fugir mais seus irmãos ainda estão lá dentro.

_ Fique tranqüila vou salva-los. Lucius me ajude.

Os dois jovem correm em direção aos destroços e começam a gritar por eles. Até que consigem ouvir um gemido em meio a tudo aquilo. Rose retira algumas pedras com a ajuda de Lucius e encontra Ari soterrado apenas com a cabeça para fora.

_ Sinto muito Rose._ ele estava chorando_ não consegui salvar os dois!_ ao seu lado está Vector também chorando e Victor desacordado com a cabeça cheia de sangue.

_ Não me diga que ele_ ao cair a fixa ela tambem começa a chorar

_ Sim Rose ele está morto.

O desespero toma conta dela, simplesmente não podia acreditar que tinha perdido seu irmão.

_ Isso é mentira! Você está mentindo! Victor acorda isso não tem graça!_ Lucius coloca a mão no meu ombro e fala.

_ Já chega. Vamos tirar os dois que estão vivos daqui.

Bolas de fogo começam a cair do céu acertando varias casas.

_ Rose tire Vector daqui e vão para um lugar seguro!_ grita Ari.

_ Não posso deixar você aqui!

_ Você tem! Minhas pernas estão regaçadas mesmo que você me tire daqui não durarei muito tempo.

_ Você é meu amigo! Nem pense em falar uma coisa dessas!

_ Saia daqui agora! Respeite meu ultimo desejo!

Lucius pega Vector e segura no o braço dela.

_ Vamos Rose.

_ Eu não vou sair daqui.

_ Você ouviu o que ele disse! Ele só irá nos atrapalhar a fugir!

_ Já disse que não irei sair!

_ Sinto muito pelo o que irei fazer!_ ele se aproxima de Rose e á da uma coronhada.

Antes de apagar ela consegue a voz de Ari.

_ Por favor, cuide dela._ com isso ela apaga.