Rose finalmente chega a taverna, Fil já aparentava impaciência por causa de sua  demora.

_ Rose você não pode ficar se atrasando assim. Amanhã os mercadores chegaram temos que deixar tudo preparado.

_ Eu sei, já estou aqui é o que importa.

_ Você não tem jeito mesmo, vai lá colocar seu avental para começar a trabalhar.

Fil é um homem simpático que é o sonho de consumo de muitas mulheres daqui, porem já é casado com Katarina que também trabalha aqui.

_ Já estou indo.

A jovem coloca seu  avental e começa a limpeza, a taverna é bem simples só que mesmo assim é o único lugar onde o homens da vila e viajantes ficam para se divertir.

_ Roro querida vem aqui rapidinho.

_ Já vou Katarina e, por favor, pare de me chamar assim_ Rose odiava quando ela a chamava assim.

_ Eu quero que vá à igreja entregar as encomendas de vinho.

_ OK.

_ O caixote está ali atrás é só pegar e levar. E nem pense em depois de acabar isso você está liberada, trate de voltar para a taverna.

_ Você nem precisa me disser isso.

O que a Katarina tem de bonita ela tem de chatice. A jovem sai, pega o caixote e vai para a igreja que fica no meio da cidade.

Ao chegar lá suas mãos já estavam latejando de tanto peso.

_ Minha querida muito obrigado por trazer os vinhos._ o padre sempre é gentil com todos._ pode deixados aqui.

_ Pronto. Tenho que ir agora padre. Até mais.

_ Não se esqueça de vir na missa amanhã, nem você e nem sua mãe.

_ Estaremos aqui.

Amanhã é a missa de celebração de chegada dos mercadores por isso a grande demanda de vinho. Antes de ir para sue trabalho Rose passar no cemitério que fica atrás da igreja para ver o tumulo de seu pai.

Ela senta no tumulo dele e ficou contando sobre seu dia  para ele, ela sobre aquelas pestes dos seus irmãos, sobre sua mãe e também sobre a chegada dos mercadores que será amanhã. Ele sempre gostava dessa época, pois é a que tem mais festa por aqui.

_ Senhorita Rose estava precisando falar com você.

A moça vira assustada e então vê que é o ancião e então se levanta.

_ Comigo? Por quê?

_ Não acha melhor nos sentarmos em um lugar mais propicio para termos essa conversa.

_ Realmente eu não acho e também não ligo para as mentiras que você fala._ não gosto desse velhote a vida dele é enganar as pessoas com suas falsas previsões.

_ Sei que você é descrente comigo, mas mesmo assim irei falar_ faço um sinal com a cabeça para ele prosseguir._ essa noite eu tive um sonho com você, no sonho você está chorando por causa de uma grande perca, a cidade está toda destruída e então você sai em busca de vingança e morrerá.

_ Você tirou o meu tempo para me disser esse bando de idiotice? Com licença tenho coisas melhores para fazer.

_ Se não quer acreditar não acredite minha parte eu fiz te alertando.

_ Me poupe.

Com isso ela sai e parte em direção da taverna. O dia de trabalho passou bem rápido.

Rose teve que passar na casa do Ari para contar para ele as loucuras daquele velho.

E então foram para o esconderijo deles, uma caverna perto do rio que cortava a vila.

Ari estava branco como um papel depois de ouvir o que ela disse.

_ Não vá me disser que você acredita nele?

_ Claro que acredito!! Ele nunca erra.

_ Ele é um farsante.

_ Eu acho que você tem que tomar cuidado. O que será de todos se a vila for destruída?

_ Não tem como falar com você mesmo!

_ Rose, por favor, me escuta, me promete que não sairá em busca de vingança.

_ Não vou sair por um motivo. Isso que aquele velhote é mentira.

_ OK vou parar de discutir sobre isso. Mudando de assunto já é tarde amanhã os mercadores chegam à taverna vai lotar não deveria estar dormindo.

_ Você está certo nos falamos amanhã até.

_ Ultima coisa Rose. Você vai querer que eu passe na sua casa para irmos à missa?

_ Amanhã vemos isso.

Rose chega em sua casa cansada.

_ Onde a mocinha estava_ sua mãe não perdia o tempo para questiona-la

_ Com o Ari_ ela fala indiferente.

_ Viu mãe eu te disse_ falou Victor.

_ Vou deitar amanhã vai ser um longo dia.

O jovem toma um banho rapidamente se logo vai se deitar.