No Olho Da Tempestade escrita por P r i s c a


Capítulo 11
Perigo! Perigo! parte 1


Notas iniciais do capítulo

Yoo! capitulo prévia das confusões xD
Essa fic está, oficialmente, chegando ao fim!
O que não significa, de modo algum, que esse fim será no próximo capitulo... ou no próximo... mas está chegando.

Não vou nem calcular quantos capítulos porque o limite que imponho é o limite que ultrapasso xD

A coisa começa a ficar dangerous, a partir de agora, então espero que gostem 8DDD



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“Maa... foi muita sorte terem sido mandados pra cá só depois de seu ser mais velho nos enviar um sinal... – cantarolava o infame Lussuria – Ou não~! Ohohohoho! Mas não fora nunca nossa intenção interrompê-los, saibam disso.

Gokudera odiava aquilo.

“...shishishishishi...”

Cada. Segundo. Daquilo.

Durante sabe-se lá quantas horas ele e Haru estiveram andando pelos túneis a procura de... qualquer droga que aparecesse! Comida! Gente! Ratos! [ele estava faminto o suficiente para caçá-los se fosse necessário] e algumas vezes haviam parado para descansar, assim, dormir. Parar e sentar, recuperar o fôlego era frequente. Mas dormir e... bom, se fazerem confortáveis como estavam fazendo foram duas! Duas! E os bastardos conseguiram chegar justamente durante um momento daqueles.

Gokudera queria encontrar qualquer coisa. Por mais banal que fosse...

Mas não. Encontraram a Varia.

Tsk.

Enquanto andavam, o colorido Guardião do Sol explicou que estavam na futura base Vongola na qual ficaram quando estiveram no futuro.

“Seu chefinho autorizou a construção ano passado, mas, apesar do rápido avanço, ela simplesmente não está pronta pra essa surpresa...”

Hayato ignorou a menção de seu Grande Juudaime como ‘chefinho’. O suposto homem contava que a população que vive na parte cidade na qual Hibari e a Yakuza estavam lutando está dormindo na parte pronta da base.

“Sua amiguinha está fazendo um ótimo trabalho mantendo-os inconscientes... em seus sonhos eles pensam estar com seu dia a dia em andamento, isso não é fantástico?!”

Então Chrome também estava lá.

Gokudera se arrepia. Parece até um filme de sci-fi.

Na superfície, Mammon era quem estava mantendo a parte que não foi atacada longe de problemas com a mesma técnica.

Tsk, e ele esperava poder dar um soco em Fran e deixá-lo se perguntando o que foi que aconteceu...

“Hibari disse três dias, mas ele começou muito antes da autorização de seu chefe” porque Gokudera não estava surpreso? “Ele já está nessa luta a cinco dias direto... Meio que... houve um imprevisto.”

Sem querer seus olhos encontraram com os achocolatados de Haru. Eles ficam preocupados. Será que...

“Parece que um amigo de vocês foi tentar ajudá-lo e acabou entrando pra lista de alvos... Hibari está caçando ele enquanto elimina as gangues.” ele suspira “ Será que o jovem Vongola não sabe quando deixar um homem fazer seu trabalho em paz?”

Como se dependesse apenas de Juudaime. A lista de temperamentais-que-não-exatamente-respeitam-ordens da Famiglia era consideravelmente alta demais. Hayato perguntou-se se seria Dino.

Mas não focou no pensamento. Não. Algo estava errado e aquilo o enfurecia.

“Ara, Bel... você está tão quieto... que estranho” Perigo! Perigo!

Sim... era aquilo que o estava incomodando.

A resposta que o Lus recebera fora apenas um ‘Shishihishi’. Desde que os encontraram, Belphegor não fizera o menor movimento para ataca-lo agredi-lo ou sequer zombar dele. Não... ele apenas o olhou... olhou pra Haru... sorriu... e continuou andando.

E andava lado a lado com a morena.

Droga de bastardo das facas.

Droga de Aneki! Fazendo-o ficar paranoico por causa de um jogo estúpido.

Ooo

Chegando à parte da base na qual a Varia estava acomodada... Lussuria abrira a boca para dizer qualquer coisa sobre falar com Xanxus e Squalo, mas...

“COMIDAAAAAAA!” gritaram os dois mais novos, atirando-se à mesa feito animais selvagens.

“...fiquem à vontade?” terminou de dizer. Depois de gesticular para Bel ficar de olho neles, o homem pavão se retirou, esperando encontrar seu chefe com um mínimo de bom humor pra conseguir explicar aquele incidente da bazuca e retornar vivo para o almoço.

Levi, que acabara de aprontar a mesa, não gostara nada de ver os dois pivetes estragando o refeição de seu chefe.

“Ei! Seus...” e levou a mão para tirar o prato com pedaço de bolo da menininha com cara de boba... Desnecessário dizer que Haru quase devorou o bolo E a mão do assassino, gritando um furioso “RAAAAWR!” cada vez que ele pensava em tomar-lhe alguma coisa (especialmente bolo). O homem congelou por alguns segundos, recontando os dedos da mão e parando pra registrar o que havia acontecido. Quando finalmente percebera que havia sido intimidado por uma garotinha de quinze anos e estava pronto para eletrocutá-la, Bel estende o braço. Não diz nada... apenas o avisa que é pra deixá-la em paz.

E não, aquilo não passou despercebido pelo rapaz de cabelos prateados.

...

O almoço terminara e Xanxus não aparecera. O que não era uma surpresa, mas sempre decepcionava o Guardião do Trovão da Varia. Quando finalmente havia se recomposto (a mulher comia feito um hipopótamo), Haru parou para olhar em volta. A sala que o esquadrão utilizara para si parecia ser o local onde, no futuro passado (espera... não, é isso mesmo), seria/fora a sala de reuniões na qual Reborn os reunira para discutir tantas vezes. Estava maior, com certeza, mas era a mesma, com as grandes telas e a mesa que utilizaram para almoçar. Gokudera perguntou-se se a morena reconhecia o lugar.

Ela havia passado muito mais tempo na cozinha, mas ainda assim...

“Já acabaram...?” perguntou entre dentes um infeliz Levi A. Than.

“Ah! Sim, Haru já acabou...” do nada ela parecia bem mais frágil e menos medonha, como ficava quando estava com fome. Inclusive torcia a barra de seu blazer de escola ao dizer “A-ano... Haru pode lavar os pratos... se não tiver problema.”

Levi não mudou de expressão. Provavelmente ponderava se ela lhe arrancaria algum membro caso recusasse.

“Certo.”

“Ah, é! Ainda não nos apresentamos...” Hayato ergueu uma sobrancelha. Era verdade! Durante as batalhas no Futuro (passado, ah, sei lá!) ela e Kyoko não chegaram a ter contato com a Varia. No máximo elas viram Squalo, mas não passou disso. “ Eu sou...”

“Levi.” Disse, levando os pratos até a porta, claramente sem se importar com o nome da jovem. Não era como se pretendesse chamá-la ou algo assim.

“A-ah, prazer, meu nome é...”

Príncipe Belphegor.” Gokudera queria que ele morresse. Não fizera nada e estava parado na outra ponta da mesa, bem longe dele e de Haru... mas ainda assim Hayato queria que ele morresse.

“UM PRÍNCIPE?! De-de-de de verdade desu~?!”

“Claro...” e aquele sorriso maníaco se alargava maldosamente “totalmente de ‘verdade desu’...”

“Sugooi! É um prazer conhecê-los. Sou Haru. Miura Haru.”

E o sorriso do Maníaco das facas se dissipou. Próximo à morena, Levi engasgou quase derrubando os pratos. Bel voltara a rir. Rir mesmo, não aquela porcaria de “ushishihshi”

Nem Hayato ou Haru conseguiam entender... O que é que...

“OOOi!” gritava a voz de Lus vinda do corredor junto de um rosnado que se aproximava rapidamente “Espera! Eles são... ”

“VOOOOOOOOOOOOOOOI!” rugiu o espadachim, abrindo a porta até quase quebrá-la e derrubando os pratos da mão de Levi, quebrando-os todos. Se aproximava rápido, perigosamente, de Gokudera, agarrando-o pela gola e levantando-o antes que o rapaz sequer tivesse tempo de perguntar ‘que diabos?!’ “SEU MOLEQUE! EU TE DEI INSTRUÇÕES CLARAS DE QUE NÃO ERA PRA VOCÊ SE METER!”

...Hein?

“Aaah, não...! Squaaalooo!!” mas o de cabelos brancos ignorou Lussuria. Não fosse o susto e a fraqueza, Gokudera já teria...

“VOCÊ TEVE SUA OPORTUNIDADE E PULOU FORA, ENTÃO É MEU ÚLTIMO AVISO: AFASTA-SE DOS MIURAS, SENÃO EU-“ e finalmente parecendo perceber o que Lussuria o estava tentando alertar “Hm?! Você encolheu, pirralho?!”

E o homem pavão de dera um tapa na testa.

Gokudera não respondeu. Não. Sua capacidade de interagir fora temporariamente cortada pelas palavras do Guardião da Chuva... Possibilidades, medos, suspeitas, tudo corria catastroficamente pelo seu cérebro.

O que... significava aquilo?

Haru estava estática. De uma quase feliz refeição, a sala passara a hospedar um pandemônio só. Ela sabia brevemente quem era aquelas pessoas através do que contavam Tsuna e os outros (que mesmo depois da revelação quanto à máfia as mantinham um tanto mal informadas a maior parte do tempo.). Ela sabia que Levi era um brutamontes que maltratara Lambo... Ouvira o nome de Belphegor de Bianchi e, ao que parecia, ele e Hayato haviam lutado e com certeza lembrava de Squalo, o ídolo de Yamamoto com longos cabelos brancos que nem o Inuyasha...

O que Haru não entendia era o por quê deles todos, aqueles assassinos e mafiosos, terem reagido ao nome dela. E por que estavam bravos com Hayato?!

Aquilo não podia ser bom...


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Notas finais do capítulo

Bom, people... a partir de amanhã a Puri vai tarbalhar!
YAY!
Então os posts passarão a ser SEMANAIS, entenderam?
Isso também quer dizer que os capitulos provavelmente passarão de 2000 palavras, mas vou tentar não exagerar pra não ficar chato, ok?

Não esqueçam de comentar! Isso é sempre maravilhoso para inspirar a autora desu~ TwT

Ja ne!
Até... bom... não sei. O que acham de segunda feira?



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