Titanium escrita por Cigarette Daydream, milacavalcante


Capítulo 11
Namorada Assassina.


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeee Fiquei um tempão sem postar eu sei, mas estou sem net, então... Desculpa a demora mesmo assim! O ponto de vista é do Percy, tá? Bjs.
Enjoy



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       PERCY

 Eu estava incrivelmente confuso sobre tudo o que acontecia ao meu redor. Em primeiro lugar tinha Rachel: a menina que conseguiu me fazer esquecer um pouco o olhar de Annabeth e agora estava em coma. Em segundo lugar tinha Luke: o meu melhor amigo, mas, atualmente, a última pessoa que eu queria ver no mundo, porque sei que ele sente alguma coisa pela Annie. E em terceiro lugar tinha Annabeth e seu olhar nublado me encarando agora mesmo e dizendo que ia fugir e que Luke e Thalia queriam ir com ela.

 Annabeth havia sido acusada de tentar matar Rachel, mas, como nada foi provado, ela foi liberada. Mas o medo de Rachel nunca acordar e voltarem a culpar ela, ou enfiarem ela em um hospício novamente permaneceu. E eu devia ser a última pessoa a ajuda-la agora.

 Eu tinha, aparentemente, não me mostrado infeliz e sim chocado, porque ela começou a me explicar a razão da fuga e quando ia acontecer. Não interrompi, mas também não queria saber. Luke ia com ela e eu não ia, não precisava ser um gênio para saber qual seria a resolução no final das contas. Mas, por mais que Annabeth fosse o maior motivo por eu estar tão para baixo, ainda havia mais uma coisa que havia quebrado completamente minhas estruturas. Ela levou meus melhores amigos com ela. Uma estava em coma, os outros dois iam com ela e Nico acabou tendo que voltar para casa. E, com minha sorte, os pais dele decidiriam que nossa escola e cidade são cheias de adolescentes problemáticos e o levariam para longe também.

 – Você não acha que é muita loucura? – perguntei, sem tentar adicionar nada em minha voz, apenas uma pergunta justa.

 – Eu já estive em um desses sanatórios, Percy, e não quero voltar – ela falou com os olhos marejados, mas com o rosto livre de emoções. Parecia que ela também não queria demonstrar o que sentia.

 Ok, eu sei que a culpa é minha sobre as coisas irem mal entre nós. Não fui sincero sobre Reyna, não tive a paciência com os acontecimentos e ainda cogitei colocar Annabeth no meio de uma escolha. Mas também tiveram as circunstâncias e rapidez com que tudo aconteceu. E, apesar de saber o quanto eu gosto de Annabeth, tenho que admitir que não sabemos quase nada um sobre o outro, não tivemos tempo para isso.

 – Mas e se não te colocarem em um lugar como aquele de novo? – argumentei. – Tudo que você tem é um palpite, Annie.

 – Nós dois sabemos que isso já pareceria ruim para alguém normal, Percy – ela falou baixo. –, mas... Para mim? É uma sentença de confinamento, até que Rachel acorde. Se ela acordar.

 – Ela vai acordar – garanti. –, esse tipo de coma não dura mais de dois meses.

 – Dois meses – ela pareceu saborear as palavras. – Então voltaremos em breve, na melhor das circunstâncias.

 Assenti e a abracei. Lembrei-me do dia da chuva, de quando vi a menina loira no parquinho, parecendo perdida, com a roupa colada no corpo, - o que certamente merecia atenção -, e um rosto lindo com expressão confusa. Os olhos cinza me chamaram a atenção particularmente, porque eu estava olhando para céu nublado, pedindo ajuda para continuar a suportar o inferno que vinha sendo em casa por causa do namorado da minha mãe. E então ela apareceu e achei que fosse a resposta de todos os problemas, mas me apaixonei pelo problema em forma de menina e agora estou sofrendo as consequências.

 – Então vocês vão daqui a dois dias? – perguntei, só para confirmar.

 – Sim – ela se afastou do meu abraço. – Eu estive pensando e... Só queria que você soubesse disso antes que eu saísse por aí levando o Luke e Thalia comigo.

 Assenti, ela entendeu uma das minhas preocupações. Só faltava entender a outra.

 – Eu vou sentir sua falta – falei antes que pudesse mudar de ideia.

 – Eu também – ela falou, mas não parecia completamente sincera, como se eu fosse um dos problemas dos quais ela ia fugir, só então me ocorreu que talvez eu realmente fosse.

 Annabeth tinha vários motivos para fugir de mim e eu sei que um deles é sentir o mesmo que sinto por ela. Mesmo assim ela se virou e saiu do quarto do hospital de Rachel, onde há poucos minutos conversamos sobre ela acordar ou não. Tremenda falta de respeito, eu sei. Mas, depois de tudo isso, acho que ambos ficamos um pouco insensíveis.

 – Eu poderia ajudar – sussurrei para Rachel. –, mas acho que ela não me quer por perto.

 – Isso... – disse Luke, encostado a porta, então sorriu e prosseguiu. – ...é uma grande mentira.

 Olhei para Luke com raiva, sem humor para as conversas dele agora. Principalmente quando sei que ele gosta da mesma garota que eu. Tudo bem... Amizade acima de namoro e tal, mas é que, de alguma forma, isso sempre acabava acontecendo comigo e com o Luke. Sempre tinha uma competição, mas dessa vez ele venceu a mais importante.

 – O que foi? – ele riu. – Só estou dizendo...

 – Ela vai embora em dois dias – falei, confuso com o fato de Luke estar me ajudando a conquistar a garota de novo. Ou a pensar que posso conquistar.

 – Exatamente, só daqui a dois dias – ele falou.

 – Achei que gostasse dela.

 – E gosto – ele disse. –, por isso que vou deixar você usar seus dois dias em paz. Se não conseguir, a culpa não vai ser minha.

 – Então é pela sua consciência? – perguntei com raiva.

 – Não, é pela Annabeth.

 Ambos olhamos para Rachel, achando muito cruel discutir isso ali, mesmo com ela desacordada, Luke era, afinal de contas, o seu ex-namorado.

 – Cafeteria – falamos em coro e sorrimos nos lembrando de nosso começo de amizade e como sempre sabíamos o que fazer em seguida, sem o outro precisar esclarecer.

 Fomos para o primeiro andar, onde a cafeteria ficava. Mas não comemos nada. Luke talvez estivesse sem fome, mas eu sentia que poderia vomitar qualquer coisa que comesse quase instantaneamente.

 – E então? – perguntei. – Como assim usar meus dois dias em paz?

 Ele deu de ombros.

 – Não vou atrapalhar e nem ajudar, mas vou deixar você livre para convencer ela a ficar com você e seguir o seu plano, seja qual for – ele disse.

 – Fugir foi sua ideia?

 – Minha e de Thalia – ele esclareceu. –, nós já queríamos fugir a algum tempo, você sabe.

 Arqueei as sobrancelhas. Eu sempre achei que eles só estivessem colocando a raiva de tudo e todos para fora quando falavam em fugir e não realmente cogitando a ideia. Parecia absurdo fugir da vida aparentemente perfeita deles. Mas eu sabia que aparências não queriam dizer nada. Eu não pareço um cara perfeitamente bem com a vida, afinal?

 – Eu posso tentar, mas ela já te escolheu – falei e suspirei de cansaço.

 – Com a cabeça – ele respondeu em troca. Então eu entendi: Annabeth achava Luke a escolha mais correta a se fazer, a mais segura e também a mais inteligente. O problema é que ela ainda gostava mais de mim.

 – Você sabe mais dela do que eu – havia inveja em minha voz.

 – Às vezes só é preciso perguntar para saber – ele deu de ombros.

 – Eu não pergunto – fui sincero.

 – Então como ela vai saber que você se importa?

 O mais irritante em Luke é que ele não é nada lerdo, enquanto eu preciso de anos para formular uma ideia completa, ele precisa apenas de segundos para deduzir o que se passa na cabeça das pessoas e como usar isso em seu favor. Talvez por isso todas as garotas da nossa escola adorassem esse cara.

 O telefone de Luke tocou: – É Thalia – ele disse. –, se eu fosse você iria falar com Annabeth de novo e perguntar algumas coisas.

 Odiava fazer o que me mandavam, mas, como esse plano era melhor do que ouvir Thalia conversando com Luke sobre estratégias de fuga, achei melhor segui-lo. Andei por alguns poucos minutos atrás de Annabeth, encontrei-a falando no antigo celular provisório dela com alguém. Parecia ser a mãe dela e elas discutiam sobre alguma questão. Annabeth acatava e contestava educadamente, mas com uma expressão irritada que não se refletia na voz, como se não explodir com a mãe fosse uma questão de autocontrole muito difícil. Quando Annie desligou, pareceu precisar reunir suas forças para não atacar alguém.

 – Tudo bem? – perguntei.

 – O que você ouviu Percy? – ela perguntou um pouco alarmada.

 – Nada, só deu para entender que vocês estavam brigando.

 – Eu e Atena nunca nos entendemos muito bem, mas essa briga foi especialmente ruim – ela explicou.

 – Quer me contar sobre o que foi? – perguntei cauteloso.

 – Não dá para imaginar? – ela revirou os olhos cinzentos e me encarou. Ainda havia fúria neles, e não era nada legal ver Annabeth te encarando com os olhos furiosos.

 – É claro – falei –, o grande teatro na floresta, atração do Brasil inteiro e manchete de jornais.

 – Exatamente – ela sorriu um pouco.

 – Você a respeita demais – falei –, não estou falando que é uma coisa ruim, só que às vezes é preciso dizer o que pensa. Tudo o que pensa e não camuflar as partes ruins.

 – Ela é minha mãe – ela falou –, ela sempre me suportou, aliás, é a única que sempre me suportou.

 – Você está certa, ela é sua mãe, mas é por isso que ela devia fazer mais do que te suportar – falei, tentando não abusar das palavras e falar besteira.

 Annabeth me olhou e seus olhos, de repente, não estavam mais tempestuosos. Ela sorriu e pareceu estar um pouco feliz por nossa conversa, já que não fugiu rapidamente.

 – É verdade, mas, com Atena, você vive melhor sem confrontos – ela explicou. –, não é a pessoa certa a se confrontar.

 – Você tem um pouco dela nisso – eu falei. –, só que precisa aprender a escolher melhor em que confrontos entrar.

 – Eu nunca entrei em um confronto antes, Percy – ela esclareceu.

 – Pelo seu olhar quando é contestada, eu nunca acreditaria nisso – sorri. – Você não sabe o quanto pode ficar assustadora apenas olhando.

 Ela sorriu e pareceu um pouco animada. Annabeth sabia tão pouco dela mesma quanto eu. E eu certamente queria ajuda-la a descobrir, mas isso só aconteceria se ela não fugisse. Eu só teria uma chance a mantendo comigo. Só que eu e Annie... Isso era uma coisa arriscada e nós dois já estávamos magoados o bastante um com o outro.

 – Não quero que você vá sem antes acertarmos as coisas – falei repentinamente.

 – Nós já acertamos – ela disse defensivamente. –, você pediu desculpas e eu também, cada um para o seu lado e assim fica melhor.

 – Eu não me sinto nada melhor imaginando você longe – falei e então notei que devia ser muito injusto com Annabeth dizer essas coisas depois de ter confundido a cabeça dela.

 Ela respirou fundo e pareceu precisar de um esforço extra para abrir os olhos.

 – Não se machucar... – ela começou com a voz dura. – É o único jeito de se manter, Percy, emocional ou fisicamente sempre tem ferimentos que nunca podem ser curados.

 – Então você acha que se machucar menos é a solução – conclui.

 Ela me encarou e assentiu franzindo a testa. Observei os cachos loiros em torno do rosto de Annabeth, encaixavam perfeitamente com seu rosto e acentuavam as cores deste, fazendo-a parecer mais vívida do que qualquer um. É uma aparência curiosa para alguém com tantas questões internas.

 – Não tem como viver sem se machucar – afirmei.

 – É chamado sobrevivência.

 – Não é o mesmo que viver – rebati e esperei ela responder, mas ela não o fez, apenas se virou e foi embora, sem nem olhar para trás e dessa vez foi Annabeth quem gritou, só que sem palavras. Ela é mais controlada do que eu, é claro.

  Droga. Droga. DROGA. Que merda! Eu não consigo falar mais de quinze minutos com Annabeth sem fazer com que ela queira estar a trezentos quilômetros do babaca que não para de magoar ela, ou seja, eu. Não sou muito diferente de Gabe agora, que está sempre gritando ou falando coisas desagradáveis e fazendo minha mãe chorar a noite toda. Decidi que era melhor voltar para o apartamento, se eu estava me comparando a Gabe, isso significava que acabei de atingir o fundo do poço.

 Peguei um táxi e fiquei repassando a conversa mentalmente. Nem tudo tinha ido tão mal assim, talvez Annabeth notasse que eu não queria a deixar zangada com o que eu disse, mas, depois que analisei a situação de fora, notei que a culpa realmente não foi minha. De repente, o trânsito parou o carro. O motorista foi dar uma olhada no celular e então fui pego de surpresa pela loira no plano de fundo da tela. Era Annabeth.

 – Onde você conseguiu esse celular? – pergunto rosnando, sabendo que podia muito bem estar cara a cara com o cara que atirou em Rachel.

 – Bacana né não? – o motorista falou rindo.

 Instintivamente coloquei o meu próprio celular para gravar a conversa.

 – E então? – perguntei, rindo também, não podia ter soado mais óbvio.

 – Troquei por uma corrida – ele falou, sem entrar em detalhes.

 – Deve ter sido uma corrida bem longa – falei, tentando tirar mais informações dele.

 – Nem tanto, na verdade foi bem estranho, a menina entrou no meu carro pedindo para eu seguir alguém e eu segui, só que quando cheguei ao lugar a tal da guria não tinha dinheiro para pagar e eu prendi ela no carro para ela me pagar – ele deu uma risada um pouco maliciosa nesse ponto e cerrei os punhos, imaginando o que ele pensara em fazer com Annabeth. –, daí ela ofereceu o telefone, só que tem senha! Acha que pode desbloquear para mim?

 – Eu posso, com certeza, porque eu sei a senha – falei tranquilamente. –, a garota no fundo de tela é a minha namorada.

 Acho que o cara ia ficar menos perplexo se eu dissesse que comandei o ataque as torres gêmeas. Ele imediatamente começou a gaguejar alguma coisa e então apenas se calou.

 – Vamos fazer assim: Eu pago a corrida dela, você me entrega o telefone e eu não envio essa gravação que acabei de fazer, está bem? – decidi deixar tudo justo, embora este cara ainda merecesse uns bons socos.

 – Tudo bem – ele falou e me entregou o telefone, parecendo raivoso, mas devidamente ciente do que ele falou para eu gravar.

 Entreguei a ele o dinheiro das duas corridas quando cheguei ao apartamento, mas, sabendo que tinha deixado o cara com raiva, parei uma rua antes, em um apartamento desconhecido. Esperei alguns minutos, conversando com o porteiro sobre ser amigo de alguém no prédio e continuei a andar. Se tem uma coisa que aprendi com meu padrasto é que caras que poderiam frequentar a roda de pôquer de Gabe nunca são confiáveis, e aquele taxista é um forte candidato.

 Enquanto andava com as mãos nos bolsos do casaco e aproveitava o ar levemente frio e fresco da noite, notei Reyna do outro lado da rua, em uma lanchonete. Fui pego de surpresa por aquele momento leve de ir falar com uma amiga. O dia inteiro foi uma enorme bolha de pressão prestes a explodir.

 – Oi, Reyna – sorri para seus lindos olhos âmbar.

 – Percy! – ela me cumprimenta animadamente, mas com um sorriso contido. Essa é a coisa com Reyna, sempre misteriosa demais, reservada demais... Interessante demais, mas ultimamente, perto de Annabeth, Reyna tem parecido uma pequena bolha inofensiva.

 – Você está aqui sozinha? – perguntei olhando em volta.

 – Com algumas amigas – ela respondeu. –, elas foram fazer o pedido.

 Eu analisei a situação, se eu sentasse, estaria deixando claro que esqueci Annabeth e estou apostando fundo em Reyna. Ela entenderia isso, do jeito que é esperta. Se eu não sentasse e deixasse o cumprimento por ali, isso nos transformaria em coleguinhas de novo, que é a fase da qual eu vinha tentando sair desde que conheci Reyna. Sempre odiei ser o primeiro nome na sua “friendzone list”. Mas então pensei em Annabeth e como ela reduziu Reyna a nada em tão pouco tempo.

 – Bom, eu tenho que ir – falei. –, foi bom te ver essa semana, apesar de tudo.

 – Tudo o que? – ela perguntou atordoada.

 Eu ri e comecei a listar desde o roubo até o coma na lista de itens negros da viagem.

 – Coma? – Reyna franziu o cenho.

 – Você não soube? – perguntou e ela fez que não. – Ah, puxa, como eu te conto isso? Rachel está em coma, ela levou um tiro.

 Reyna primeiro ficou pálida, depois pareceu se aquietar com alguma ideia pessoal, mas ela apenas disse: – Eu ouvi falar algo sobre isso, mas nunca imaginei que a nossa Rachel estivesse em coma... Mas, ela sobreviveu, o que é, provavelmente, uma boa notícia. Eu iria para o hospital agora, mas não acho que isso vai curá-la... Acho que amanhã de manhã eu irei.

 – Ela vai gostar da sua presença lá – sorri e me despedi de Reyna, me perguntando se agora eu podia finalmente parar de tentar ser o cara perfeitinho dela e simplesmente ser eu. Coisa que eu só conseguia ser ao lado de Annabeth.

 Perguntei-me se a gravação do taxista e o celular de Annabeth podiam ajudar nas investigações, eu achava que não, mas nunca se sabe. O cara testou senhas tantas vezes que tinha bloqueado o Iphone, agora só entraria pela conta do g-mail dela.

 Entrei no apartamento e vi a pior cena da minha vida. De todas as vezes que fiquei com raiva, talvez aquela fosse a pior delas. Eu preferia ter ficado na cafeteria com Reyna, sem dúvida, porque, bem ali no sofá, Annabeth Chase e Luke Castellan estavam se beijando. Mas a cena não era tão ruim por causa do beijo. Não é como da primeira vez que eu vi, em que Annabeth não parecia saber o que acontecia. Era uma coisa leve e controlada, o tipo de beijo que a gente dá em quem a gente ama. O tipo de beijo que ela já deu em mim. Só aí me dei conta de que o Luke já havia ganhado de mim e, nem que eu tivesse um milhão de anos para tentar, Annabeth não iria mudar de ideia sobre fugir com Luke e Thalia.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ficou gay? Me contem tudo!
xoxo



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