Titanium escrita por Cigarette Daydream, milacavalcante


Capítulo 12
A Despedida


Notas iniciais do capítulo

Oi gente1 Antes de tudo, estou triste. Tive dois reviews no último capitulo. Tipo: 2 reviews. Poxa, cadê meus leitores, gente? Tudo bem, vamos ao capitulo e ficou meio longo e rápido ao mesmo tempo, não sei ahsuhaus
Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/358993/chapter/12

Ficar parado olhando foi a minha única reação, então, finalmente, fiz um barulho com a garganta, os fazendo olhar para mim. Annabeth ficou vermelha, mas tentou não se mostrar tão constrangida, já Luke parecia um pouco chateado. Acenei com a cabeça e fui procurar Thalia ou Nico, não queria ficar sem nada para fazer ou ali na sala com Luke e Annie.

Enfiei a cabeça no quarto das meninas e olhei para Thalia, que parecia ter acabado de discutir com alguém pelo telefone, devia ser seu pai. O pai de Thalia era ainda mais temperamental do que ela e era muito poderoso também, o que não devia tornar a convivência nada fácil.

– Thalia? – perguntei. – Posso entrar?

Ela fez que sim, mesmo que ainda emburrada. Abracei Thalia mesmo sabendo que ela não ia gostar do gesto. Thalia prefere que as pessoas não ajudem muito ou pareçam se importar quando ela está triste ou chateada. E ela parecia estar os dois ao mesmo tempo.

– O que aconteceu? – olhei para ela.

– Nada – ela falou e então inclinou a cabeça. – Tudo, Rachel ela...

– Rachel vai ficar bem – garanti.

– Você não pode saber disso – disse Thalia e sacudiu a cabeça. –, só queria saber o que aconteceu direito, mas ninguém sabe.

– Rachel sabe e quando ela acordar, e ela vai acordar, todos nós vamos saber também – tentei parecer confiante em minhas palavras.

Thalia assentiu e então continuou a olhar pela janela, parecendo fazer uma estratégia para lutar contra tudo o que aconteceu e, talvez, contra algumas lágrimas também.

– Mais alguma coisa? – perguntei, sabendo que Rachel não era todo o motivo de Thalia estar tão chateada.

– Eu só... Decidi que o Nico e eu não somos uma boa ideia – ela apoiou o queixo em seu joelho.

Franzi a testa. Ela e o Nico são provavelmente a melhor ideia que alguém já teve.

–Por quê?

– Ele não entende que eu não quero ficar em nossa cidade, ele não entende que eu já tenho um namorado para me preocupar, ele não entende que eu não vou me prender em um lugar por causa dele.

Eu não sabia nada sobre o tal namorado de Thalia, mas acabei decidindo que não era a melhor hora para perguntar, já que ela parecia suficientemente cheia de toda essa história.

– Eu também não entendo muito bem por que você tem que ir, mas, se é o que você quer, então não devia se preocupar com ninguém. Nem com o Nico – ok, Nico pode me matar mais tarde.

Eu também não queria que Thalia fosse, mas sei que ia ser insuportável para ela ver Luke e Annabeth fugindo e não ir junto. Ela sempre falou sobre como queria fugir de Hera e de seu pai. Não acho que ela esteja brincando agora, mas achava antes.

Thalia deu um pequeno sorriso e suspirou em seguida.

– Você vai ficar bem sozinho? – ela perguntou.

Eu realmente gostaria que todo mundo parasse de falar como se eu não existisse antes da Annabeth. Não é tão difícil assim acreditar, é? Não passamos nem duas semanas inteiras juntos!

– Eu existia antes da Annabeth, Thalia – falei, firme.

Thalia arqueou as sobrancelhas e riu.

– Eu não estava nem falando da Annabeth, Percy – me senti extremamente burro nesse instante. –, mas já que tocou no assunto... Imagino que já saiba da Annie e do Luke.

– Eles não fazem muita questão de esconder – dei de ombros, como se não me importasse.

– Eu conheço você, Percy, não adianta atuar para cima de mim, ok? – ela me olhou irritada. – Você gosta da Annabeth, gosta muito, na verdade... Acho que tem uma palavrinha pequena para isso... Qual é mesmo?

Desviei o olhar. Não consegui encarar o olhar de Thalia por muito tempo sabendo o quanto ela estava me analisando. Eu não queria que ela contasse para Annabeth que eu ainda estava caído por ela, embora ela certamente saiba.

– Não conte para ela – eu falei rouco. –, não quero que ela tenha mais motivos para o que quer ela pense de mim.

– Não é nada bom atualmente, eu te garanto – esclareceu Thalia.

– Consolador... – falei. – Faz um favor para mim, Thalia? – depois que ela assentiu, eu continuei. - Pergunta para Annabeth se ela ainda... Se ela ainda gosta de mim.

Thalia riu um pouco e falou: - Isso não é a sétima série, Percy, pergunte você mesmo.

Assenti e decidi que ela estava certa. Eu não podia simplesmente agir como se nós fossemos dois estranhos, ou podia? De qualquer maneira ainda tenho que perguntar para ela sobre o celular e o taxista.

– Pelo menos me dê uma chance para falar com ela sem o Luke por perto? – pedi.

– Isso eu posso fazer – ela sorriu. –, agora vai tomar um banho, Percy, você está com uma cara horrível.

– Sempre doce, Thalia – eu ri e saí do quarto, indo para o quarto que dividia com Nico e Luke.

Depois de consolar Thalia, era a hora de consolar Nico. Ele sim estava parecendo deprimido. Nico estava deitado na cama dele, com fones de ouvido, mexendo em seu notebook com uma cara de quem acabou de perder a vida para o demo.

– Tudo bem, cara? – perguntei, o fazendo tirar os fones.

– Tudo – ele assentiu. –, mas a Thalia indo com o Luke e Annabeth? Não é uma boa ideia e acabamos discutindo por causa disso.

– É o que ela quer – falei. –, eu também não entendo, mas...

– E do nada, no meio da nossa discussão, surge um namorado que eu nem sabia que ela tinha, perguntando se eu estava incomodando de algum jeito – bufou Nico. – Você acredita nisso?

– É difícil de acreditar – admiti.

– Eu preciso de um ar – disse Nico se levantando, irritado, e saindo do quarto.

Acho que fiz uma tarefa melhor ajudando Thalia. Segui irritado para o banho, vendo tudo desmoronar ao meu redor. Nico e Thalia não existiam mais, Rachel e Luke também não, Annabeth e eu nem pensar, meus amigos todos indo embora... E eu vou ficar para trás.

Saí do banho e me sequei meio relaxadamente. Coloquei uma calça jeans detonada, uma camiseta cinza de gola V e calcei meu all star preto. Peguei meu celular e olhei a mensagem de Thalia: “Tirei Luke de casa, se controle para não agarrar Annabeth”. Sorri e decidi que ia chamar Annabeth para ir comer uma pizza ou qualquer coisa. Peguei o celular dela, o cara tinha bloqueado de tanto tentar entrar. Agora só com o e-mail. Coloquei no bolso e peguei meu casaco preto.

Bati na porta do quarto das meninas e ouvi a voz de Annabeth me convidar para entrar. Ela estava usando um roupão e tinha acabado de sair do banho.

– Oi – ela falou e então notou que eu estava arrumado. –, vai aonde?

– Eu queria ir comer alguma coisa – falei. –, vim chamar você para ir junto, se quiser.

Ela me analisou por um instante e então suspirou.

– Desculpa por hoje mais cedo, Percy – ela pediu. –, aquele beijo foi... Quer dizer, eu não...

– Tudo bem, Annabeth – interrompi. –, não precisa se explicar para mim.

Ela assentiu e corou, então pareceu decidir.

– Que tal se a gente for numa lanchonete de massa que eu vi perto da convenção? – ela sorriu. – O cheiro era divino, pena que estávamos atrasados para a programação.

– Então se arruma e a gente vai, ok? – sorri também.

Saí do quarto e tentei ligar para o Nico. Caixa postal.

– Nico, eu não sei aonde você foi, mas quando voltar a gente vai ter saído, eu e Annabeth vamos na Cantina D’Itália perto da convenção se quiser passar por lá.

Fui para a sala e sentei no sofá. Fiquei jogando com meu Pou um pouco e depois cansei. Liguei a TV, era o jornal, estavam passando uma matéria sobre a Rachel e mostravam uma foto de Annabeth como principal suspeita. Onde aquela gente conseguiu todo aquele material? Tomei então uma decisão: não poderíamos sair para comer fora, se as pessoas começassem a apontar para Annabeth, seria constrangedor.

Olhei para a sacada que tinha uma mesinha simples e decidi pedir comida. Arrumei a mesa e liguei para Cantina D’Itália, pedindo Nhoque, Lasanha e uma pizza de chocolate. E Sprite, não Coca. Ouvi falar que vem um rato e não quero cantar o rap do porão com a Fernandona. Sabe aquela? Um rato na sopa, um rato no cabelo... Então.

Annabeth saiu do quarto com uma jaqueta de time vinho por cima de um short preto de cintura alta e um top cinza. O cabelo dela estava jogado para o lado e o olhar estava com um lápis preto que deixava seus olhos cinza ainda mais penetrantes. Thalia realmente fez bem em me mandar não agarrar Annabeth, por que juro que era o que eu estava planejando fazer assim que ela apareceu.

– Vamos? – ela perguntou.

– Anh, Annie, eu tenho que falar com você... – falei. – É que passou no jornal toda essa história e eles tinham uma foto sua, então achei melhor pedir comida e ficar vendo uns vídeos ridículos pelo Youtube do que sair e ver as pessoas olhando feio para nossa cara.

Ela sorriu e me abraçou.

– Acho que até agora você é o único que notou o quanto é horrível sair e ver as pessoas te encarando – ela disse. –, obrigada, Percy.

– Ei, tudo bem – sorri. – que tal a gente começar a ver uns vídeos enquanto a comida não chega?

– Ok, a tv tem Youtube? – ela perguntou.

– É GVT, deve ter, mas qualquer coisa a gente vê no notebook – falei e fui colocar uma pipoca de micro-ondas para estourar.

Esperei pacientemente a pipoca estourar, coloquei num pote com manteiga derretida e sal. Ao chegar na sala, vi Annie digitando o nome de um vídeo na Tv. Bom dia Leo. Eu nunca tinha assistido, mas, se ela gostava, devia ser legal.

– Melhor canal do Youtube de todos – disse ela, colocando um vídeo.

Sentei ao lado dela com a pipoca, o bom desse sofá era que ele não era muito grande, então eu podia ficar bem ao lado de Annabeth, com nossos braços encostados.

– E aí, beleza? – falou o cara na tela.

Eu ri tanto dos vídeos do Leonardo, que Annabeth não sabia se ria de mim ou do cara. Muito engraçado, assistimos aos vídeos todos dele.

– Como eu nunca tinha visto algum vídeo desse cara antes? – perguntei.

– Ele não é muito conhecido no Youtube – ela esclareceu.

Peguei um punhado de pipocas e fui jogando para cima e abocanhando. Annabeth me olhou e parou, me encarando.

– O que foi? – perguntei.

– Nada – ela desviou os olhos. –, que vídeo você quer agora?

– Fala – pedi.

Ela sorriu e se virou para mim no sofá.

– É que eu achei um pouco estranha essa situação – ela deu uma pausa, como se decidisse se falava o resto. –, nós dois aqui, parece um encontro.

– É verdade, mas não é estranho, certo?

– Não, de jeito nenhum, é bem legal, na verdade – ela sorriu mais uma vez, então a abracei.

Ficamos algum tempo abraçados, e, então, quando fui me afastar lentamente, vi o rosto dela, olhei para os olhos dela, que estavam olhando para os meus, e parei lá. A pouquíssimos centímetros do rosto dela. Annabeth não se afastou, apenas me olhou, com os olhos cinza brilhando. A vontade de beijar ela era enorme, mas me controlei e me afastei.

– Eu vou sentir saudades – falei.

– Eu também, mas... É preciso.

Acariciei o rosto de Annabeth e ela fechou os olhos, parecendo apreciar o toque. A campainha tocou, quebrando a sintonia, e fiquei me perguntando se era a comida ou Thalia e Luke. Que seja a comida, que seja a comida, que seja a comida.

Abri. Realmente era a comida, Thalia devia estar fazendo um bom trabalho mantendo Luke longe. Eu devia relaxar. Paguei e levei as sacolas de comida para a sacada, servindo tudo. Então chamei Annabeth para comer.

– Hummm – ela fez. –, que cheirinho bom!

– Lasanha, nhoque e pizza de chocolate – anunciei.

– Deuses, Percy, para que toda essa comida? – ela perguntou olhando para as grandes porções.

– Os outros vão querer quando chegarem – dei de ombros. – e, eu não sei você, mas eu como muito.

Annabeth riu e se sentou.

– Tudo bem, então vamos lá, eu estou faminta.

Servi ela e me servi também. Annabeth olhou meu prato e riu. Fiz um montanha de nhoque e coloquei molho por cima, parecia o prato de um gordão. O que, felizmente, não era minha situação.

– Como você pode comer tanto e ainda estar tão em forma? – perguntou Annabeth e me deu uma olhada que eu juro que foi maldosa. Pisquei.

– Está tentando me cantar, Annabeth Chase? – eu ri.

Ela se limitou a inclinar a cabeça levemente e comer uma garfada de nhoque. Olhei para ela, tentando imitar o olhar que ela me deu, mas sem os olhos cinza dela talvez não tivesse o mesmo efeito. Só talvez.

– Está tentando me seduzir, Percy Jackson? – ela me perguntou, analisando meu olhar.

– Depende, está funcionando? – eu disse levantando as sobrancelhas várias vezes.

– Não, mas continue tentando – ela imitou meu gesto e, tenho que admitir, que nela até a careta que eu fiz ficava atraente.

E assim a noite correu, com piadas e caras engraçadas, além de eu ter sujado Annabeth de chocolate algumas vezes. Conversamos sobre tudo: bandas prediletas, filmes favoritos, séries que assistíamos... Parecia o primeiro encontro que nunca tivemos. Falei isso para ela e Annie jogou uma pizza na minha cara por causa disso, rindo, mas, quando eu fiz cara feia, ela pediu desculpas e começou a me limpar e foi nessa hora que eu estraguei qualquer avanço que eu possivelmente possa ter feito à noite toda.

– Desculpa Percy, mas deuses! Para de fazer essa cara de bebê chorão – ela riu, enquanto limpava meu rosto com um guardanapo.

Então, antes que me julgue pelos meus atos, note que Annabeth estava lá, toda gata na minha frente, rindo e limpando meu rosto. Apenas alguns centímetros de nada me separavam dela. A menina que me deixa descontrolado, só por aparecer. Ela estava tão mais feliz agora, então achei que talvez agora estivéssemos bem como antes.

Avancei e beijei Annabeth, ela correspondeu por um minuto, com seus lábios doces e suas mãos acariciando minha nuca por alguns instantes. Ela chegou mais perto e de repente tudo estava tão bem que cheguei a esquecer de todo o resto. Luke, Rachel e Reyna. Só que, de uma hora para outra, Annabeth se lembrou e a caricia se transformou num puxão de cabelo, me afastando dela.

– Nós não p-podemos – ela falou. – Isso nunca aconteceu.

Annabeth saiu da sacada, e deixando sozinho com a cara suja de pizza de chocolate e o beijo dela ainda nos lábios. Depois de longos minutos, comecei a me mover, limpando as coisas, saindo do transe em que Annabeth me deixou.

Quando fui tomar um banho para poder dormir, ouvi alguém chegar. Não me importava quem era. Não me importava mais nada. Eu desperdicei minha chance, talvez a única, de convencer Annie a não fugir. A ficar comigo.

Saí do chuveiro e amarrei a toalha na cintura, sem me preocupar em me secar, saí do banheiro. Nico estava no quarto e me olhou de um jeito estranho.

– Oi – falei meio abatido.

– Oi – ele respondeu. –, como foi com Annabeth lá no tal restaurante?

– Não foi – respondi, arrumando mais algumas coisas na minha mala entulhada, eu tenho certeza de que estava quase socando as roupas, então parei e respirei fundo.

– Tudo bem, cara? – perguntou ele, depois de um tempo.

– Tudo – falei, encerrando o “papo” e fui buscar suco na geladeira, com sorte, talvez tivesse um bem forte de maracujá.

Quando estava colocando o suco – de melancia, não de maracujá –, no copo, Annabeth apareceu, já estava de pijama. Ela me olhou por um longo tempo, como se não esperasse me ver ali, e então uma lágrima caiu e depois outra. Mais lágrimas vinham, eu não sabia o que fazer, daí só larguei o suco e fui abraçar ela. Um abraço molhado, é claro.

– Me desculpe, Percy – ela pediu. –, foi minha culpa hoje mais cedo.

– Não foi – falei, acariciando os cabelos dela.

– É que... – ela soluçou. – Thalia me mandou uma mensagem. Nós vamos embora amanhã cedo. Luke e ela vão ficar fora planejando tudo.

Eu me afastei e olhei para ela. Notei que estava com lágrimas nos olhos e me esforcei para não as deixar cair.

– De manhã bem cedo? – perguntei.

Ela assentiu e amparou uma lágrima minha que tinha caído. Senti-me idiota por chorar e por achar que eu ainda tinha uma chance com ela. Vi Annabeth chegar mais perto e me beijar. Senti mais uma vez os lábios doces dela nos meus. Beijei-a com tanta intensidade quanto antes, talvez até mais. Eu não queria me separar nunca dela. Não queria a deixar ir embora. Me afastei, encostando minha testa na dela.

– Por favor, não vai – eu estava implorando.

– Eu tenho que ir, mas eu não podia ir sem te beijar pela última vez.

Ela começou a se afastar, mas a segurei.

– Posso dormir com você? – pedi.

Ela franziu a testa e me encarou.

– Por favor, eu juro que vou ficar quietinho, é que... Eu preciso ficar perto de você.

– Tudo bem – ela disse e secou a lágrimas. –, mas, veste uma calça antes. De toalha nem pensar!

Eu ri e assenti, dando nela um longo beijo antes de ir colocar a tal calça. Cheguei ao quarto e nem falei com Nico, na pressa de achar uma cueca e uma calça. Coloquei e quase corri para o quarto de Annabeth.

Ela estava debaixo das cobertas. Fui para debaixo das cobertas com ela e a abracei. Cumprindo minha promessa sobre me comportar, mas logo Annie me beijou mais uma vez e mais outra. Eu não queria que aquilo acabasse. Em um movimento automático fui para cima de Annabeth, sem interromper nosso beijo. Ela subiu as mãos pelo meu peito nu, até chegar a minha nuca, as acariciando num mesmo movimento de mais cedo.

Senti os lábios de Annie no meu pescoço e enterrei meu rosto em seus cabelos inalando o cheiro único que Annabeth tinha, pressionei minhas mãos na cintura dela. Logo nossos lábios se encontraram mais uma vez, com beijos mais intensos e sedentos. Deslizei as minhas mãos para as coxas de Annabeth, então ela interrompeu o beijo e se afastou.

– Vamos parar por aqui – ela falou ofegante.

– Tudo bem, me desculpa – pedi.

– Você não tem por que se desculpar – ela disse. –, eu quis isso. Só que eu não devia querer. Deuses, eu sou uma vadia. Eu estou com o Luke agora, eu... Eu não sei o que deu em mim, perdi todos os sentidos de moral e ética.

– Não fala isso – repreendi. – Nós dois... É complicado. Não é uma coisa que se resolve com moral e ética, Annie. Nem tudo se resolve com moral e ética. Eu... Eu realmente te...

– Shhh – ela me interrompeu, colocando um dedo sobre meus lábios. – Não fala isso. Eu vou embora amanhã. E com o Luke.

– Não fala isso também...

– Tudo bem, eu não vou falar... – ela me beijou mais uma vez, deitou em meu peito e dormiu. Passei a noite toda olhando ela adormecida, com seus cachos de princesa no rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Por favor, deixem reviews, além de me deixarem feliz, você vão me ajudar a ver como o capitulo estava e tal.
Kisses
— A