Westover Hall escrita por Fe Valdez


Capítulo 5
Capturados e vigiados


Notas iniciais do capítulo

Oi gente o/ desculpa a demora, não sabia direito o q ia escrever nesse cap kkkkk



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Por um tempo indefinido ficou um silêncio mortal no ambiente, em que eu e Jason simplesmente nos encaramos, avaliando um ao outro.

Falando em ambiente, deixe eu explicar o tamanho desse quartinho: MÍNIMO. Os infelizes devem ter procurado a menor despensa do zelador pra nos colocar, de modo que eu estava só a um braço de distância de Jason. Imagino eles fazendo suas risadas maléficas do lado de fora. Finalmente depois desse longo tempo indefinido eu resolvi quebrar o gelo:

– Você ainda não se desculpou por ter me empurrado na piscina. – cruzei os braços.

– E você não me agradeceu por ter tirado aquele bêbado de você. – Jason inclinou a cabeça.

– Ok, obrigada Jason. – falei soltando meu braços, e quando ele sorriu e ia começar a dizer algo, levantei o indicador. – Só porque Leo disse que só sairíamos daqui depois que fizermos as pazes. E quero logo sair daqui.

–Sim senhorita, então desculpe por empurrá-la na piscina.

Ele sorriu para mim e eu só esperei.

– Pronto. Fizemos as pazes, por que eles não nos liberam?

– Porque claramente você ainda me odeia? E nem eu sei o porquê? – ele levantou as sobrancelhas.

– Nada pessoal, ok? – eu sorri e ele fez o mesmo.

– Sério Piper, você é tão linda quanto é chata, mas explique porque não foi com a minha cara. – Jason coçou o queixo.

Deixe eu entender a primeira primeira frase...

– Você acha que sou chata?

– Claro.

– Então falou que sou linda?

– É, saiu sem querer, não pensei direito no que estava falando. – Jason fez um gesto com a mão como se isso fosse banal. – Continue...

Seria muito gentil se eu falasse que ele também é lindo, então resolvi ficar quieta.

– Ah, sei lá Jason. – dei de ombros, não sabia explicar. – Você me parece o senhor superioridade, simples assim.

– Nunca vamos sair desse cubículo.

– Ótimo, notou agora. Mas não entendo como eles saberão quando formos "amiguinhos". – fiz aspas com os dedos.

– Eu tenho uma ideia. – Jason falou olhando em volta do "cubículo". Esbarrou em mim é claro, o xinguei e dei um tapa em seu ombro, o que o o motivou a embarrar mais por implicância enquanto dizia "Opa desculpa! Opa, mais uma vez"

– Ei senhor superiori.. ai! – isso foi ele girando no pequeno espaço e me empurrando na parede, dessa vez sem querer mesmo. – Pode me dizer o que está procurando? Pare.

Coloquei as mãos em seu peito fazendo-o se afastar e ficar parado de volta em seu lugar. Quando abaixei as mão ele reclamou:

– Isso é assédio. – Ele disse limpando sua blusa.

– Cala boca, idiota. – Eu revirei os olhos e ele riu.

– Tudo bem, eu sei que você queria fazer isso há muito tempo. – Antes que eu pudesse protestar, ele continuou. – Estou procurando uma câmera, típica coisa de Leo. – ele suspirou.

– Ele instalou uma câmera aqui para ver o que estamos fazendo?

– Creio que sim, ele é rápido nessas coisas, é como ele saberá quando fizermos as pazes, mas deve ser muito pequena para eu achar.

– Mas então porque ele não nos liberou quando te falei obrigada e você se desculpou? – uni as sobrancelhas. – Isso é pazes para mim.

– Porque as câmeras dele que são minúsculas não tem áudio.

– Como você sabe?

– Vá por mim... você não é melhor amigo dele há 8 anos, ele toda hora fala de suas invenções. – Jason suspirou.

– Ele... inventou essas coisas?

– Sim sim. – Jason fez o mesmo gesto de banalidade como se isso não importasse.

– Botei fé no duendezinho agora. – Assenti.

Jason riu.

– Sorte sua ele não conseguir ouvir.

– Espera, então como vamos mostrar...?

– Por algum gesto – Jason concluiu.

Bem, eu não queria ter corado, rezei para que ele não tivesse notado, pois me controlei rápido.

– Rá! Está pensando em algo a mais do que deveria, Piper?!

Droga, ele viu! Antes que ele continuasse, eu o acusei:

– Você também está vermelho!

– Não estou não. – ele respondeu, suas orelhas ficaram mais vermelhas.

Respirei fundo para voltar ao normal.

– Então não precisamos exatamente virar amigos, podemos simplesmente fingir se dar bem. Basta um gesto para sairmos. – afirmei.

– Você não bateu mesmo com meu espírito. – Jason deu de ombros. – Tudo bem, é chata mesmo

– Serei legal com você na frente deles. Apenas. – apontei para o quartinho, fazendo uma volta com o dedo, para mostrar que estava falando de quem estava nos assistindo pela câmera. – Hora de atuar, Sr. Superioridade. – sorri.

– Ok. – Jason sorriu por reflexo. – O quer que eu faça?

– Finge que está falando algo legal.

Jason narrou os versos de "batatinha quando nasce", fingi estar atenta, quando ele terminou eu sorri com aprovação como se ele tivesse falado algo incrível e o agradeci. Disse para ele fazer o mesmo, então estendi minha mão e ele apertou como se estivéssemos fazendo as pazes. Esperamos a porta ser destrancada, mas não aconteceu nada.

Jason olhou para mim.

– Eles esperam mais. – ele disse.

– Tipo um abraço?

– Me beije, chatinha – Jason sorriu de lado. – Se sairmos, teremos nossas escovas-de-dente mesmo.

– Você está zoando, né? – o olhei duramente.

– Com um beijo eles nos liberariam na hora, quem beijaria alguém que odiasse?

– É uma boa pergunta. – rebati. – É mais atuação do que posso lidar.

– Conheço o Leo, ele nos deixará aqui até isso acontecer, você sabe disso, eu consegui ouvir o que ele te falou antes de te jogar aqui dentro.

Relembrei o que ele havia dito.

– Ele tem uma mente diabólica. – falei por fim. – Mas eles vão notar que é falso.

– Estão nos fazendo de palhaços, mas acho que um selinho os deixarão satisfeitos.

– Você está aproveitando disso tudo!

Ele ergueu as mãos.

– Não posso fazer nada, eu conheço meus amigos. – Jason limpou a garganta. – Vou me aproximar devagar e você só termina ok?

– Eu sei como funciona um beijo, Jason.

Ele revirou os olhos e se aproximou devagar olhando em meus olhos, devagar até demais, além da superioridade, ainda é uma lesma humana. Quando ele fechou os olhos, hesitei por um segundo e comecei a completar o espaço que faltava. Sua respiração estava calma como a minha, tudo ficou tão silencioso.

Porém, antes de sentirmos os lábios um do outro, ouvimos a porta abrindo rapidamente e acabamos batendo nossas testas com o susto, viramos em direção da porta, rindo e esfregando a testa. Annabeth e Leo estavam ali.

Eu esperava ficar feliz com a porta aberta, mas meu sentimento era quase... chateada? Não, era de felicidade mesmo.

– Missão cumprida Annie. – Leo mandou um olhar para ela e apontou para nós. – Parece que são... amigos agora.

Annabeth e Leo espalmaram as mãos satisfeitos.

– Vocês tem algum problema – murmurei.

– Cade o resto do pessoal? – Jason perguntou ainda com a mão na testa.

– Almoçando, vocês passaram a manhã toda aí. – Annabeth falou. – Vamos?

– Por favor. – falei.

Quando Annabeth e Leo viraram de costa, Jason sussurrou para mim:

– Funcionou, chatinha.

– Também né, deveria mesmo.

Jason levantou seu punho e eu completei o toque com um soquinho. Tipo: Ainda te odeio, mas bom trabalho.


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Notas finais do capítulo

Ok gente, não ficou como eu queria e nem tão legal, mas desculpe, estava sem imaginação :pReviews? Recomendações? huhu Uma viagem para Disney? Mandem o que quiserem :D