As Gêmeas Swants escrita por Guyn


Capítulo 9
Capítulo 9 - Snape nosso pai?


Notas iniciais do capítulo

Galera mais um cap! E esse vai dedicado a minha Best Friend "Raposa da Biblioteca", tanto pelos reviews quanto pela recomendação. Te dollu'h miga!
É a todas uma ótima leitura.



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Capitulo 9 - Snape nosso pai?

Snape ainda estava em transe, até que Dumbledore tocou seu ombro fazendo o acordar. Os professores também estavam sem reação, não sei se pelo acontecido ou por Snape ser o pai das gêmeas. A professora Minerva se aproximou e perguntou a Snape.

- O que vai fazer Snape?

Mesmo fora do transe sua mente ainda não se encontrava em prefeito estado. Ele olhou para as garotas no chão e depois saiu do salão, indo em direção aos seus aposentos.

- Parece que ele não gostou da noticia. O que você vai fazer Alvo? – perguntou a professor ao diretor.

- Só foi informação demais. Ele precisa de um tempo para pensar. – calmamente ele falou. – Agora precisamos levar as meninas para a ala hospitalar.

- Alvo é sobre o acidente da senhorita Mells? – ela perguntou preocupada.

- Irei resolver isso depois, mas acredito que devemos ficar de olho no poder dessas duas. – Dumbledore falou misterioso para todos que ali estavam.

POV SNAPE

A única coisa que eu queria era chegar o mais rápido possível em meus aposentos, e pegar uma garrafa de firewhisky. Minha mente estava uma bagunça, todas as lembranças de Lohane vieram à tona: o dia que ela me disse que estava gravida, eu fiquei tão feliz, depois o dia que ela deu a luz e eu não puder estar perto dela, mas quando vi minhas filhas pela primeira vez sentir algo tão bom. Depois lembrei quando pedi que ela fugisse para se proteger, e depois a noticia de que elas tinham morrido, foi a pior dor que eu sentir, nem mesmo quando Liliah morreu essa dor foi tão forte. Lembro que tive que ser muito forte para não deixar minha tristeza se manifestar.

“E agora depois de todos esses anos descubro que elas não morreram e que estavam bem perto de mim. Não, não... Depois de tudo que eu passei de tudo o que sofri pela morte delas, não é simplesmente assim. Eu destruí qualquer ligação com elas não é fácil voltar a ama-las. Não, não, não...”.

Dei um longo suspiro e virei à garrafa, o liquido saiu rasgando minha garganta, não sabia o que fazer, não queria me aproximar delas, sentia ódio raiva, mas também sentia a necessidade de está perto delas e protege-las. Eu estava em total conflito dentro de mim. Caminhei ate meu quarto e me deitei, tentando esquecer um pouco sobre os acontecimentos.

POV NARRADORA

Dois dias já haviam se passado, e as meninas continuavam inconsciente. Madame Promfey já estava ficando preocupada, mas Dumbledore disse que elas precisavam apenas descansar, pois tiveram um grande abalo emocional.

Cinco dias depois, e elas continuavam inconsciente. Era noite e apenas uma pessoa as observava do quanto mais escuro da sala.

- Novamente aqui Severus? – perguntou Dumbledore entrando na sala e se aproximando das meninas.

- Eu não consigo aceitar Alvo. – ele disse saindo da escuridão e se aproximando.

- Filho, elas não tem culpa de nada. E tudo o que os Swants fizeram foi para protegê-las.

- Eu não quero, eu não posso. – sua voz saiu triste.

- E com quem elas vão ficar meu filho? Elas só têm você agora.

Os dois ficaram em silencio, as observando ate que Dumbledore falou novamente.

-Hoje fui até a senhorita Carly lhe contar sobre seus pais...

Snape não queria falar sobre ela, então se virou e saiu deixando o diretor só.

- A Severus! Como você é cabeça dura. – disse o diretor para si mesmo e voltou para sua sala.

......    

POV SARA

Acordei em um local que não era meu quarto, olhei para lado e vi Lia ainda dormindo, reconheci que estávamos na ala hospitalar, tentei me lembrar do motivo de está ali e minha cabeça doeu quando lembrei o acontecido.

Percebi que Lia estava acordando, olhei para ela e dei um sorriso fraco, ela retribuiu.

- Como você está? – perguntei.

- Acho que bem! E você?

- Também. – respondi.

Madame Promfey se aproximou de nós e com um sorriso de alivio falou.

- Que bom que acordaram, irei avisar o diretor.

  Em seguida a mulher saiu. Tentei me sentar mais senti uma tontura e voltei a deitar.

- Não faz isso doida, estamos fracas, e aposto que estamos aqui já faz algumas horas.

Não respondi nada só olhei com uma cara de desprezo para ela.

Alguns minutos se passaram, até que Madame Promfey retornou com o diretor, que estava alegre.

- Olá meninas, como estão se sentido?

- Estamos bem! – respondemos juntas.

- Fico muito feliz com isso, vocês nos deram um susto e tanto. Hoje fez uma semana que vocês estavam inconscientes.

- UMA SEMANA! – dissemos com surpresa e admiração.

- Sim senhoritas! A ligação que vocês fizeram com seus pais foi muito forte e necessitou de muita energia vital de vocês, sendo que antes disso a senhorita. – ele se direcionou a mim. – Teve um pequeno acesso de poder, não foi?!

Dei um pequeno sorriso encabulado.

- Quando vocês tiverem alta quero conversar com vocês, está bem?

- Sim senhor! – Lia respondeu.

  O diretor se virou e saiu, nos deixando sozinha novamente.

- Lia você sabe o que ele quer conversar?

- Não tenho certeza, mas acho que deve ser pelo seu poder ou sobre o professor.

- E o que você acha disso? – perguntei curiosa.

- Disso o que? De ele ser nosso pai? – ela perguntou sem interesse.

- Sim!

- Sinceramente não sei... Eu o respeito e tudo, mas ele ainda é o temido rabugento morcego das masmorras Severus Snape. – ela deu um sorriso e eu não me contive e também sorri. – E você, o que acha dele?

- Eu também não sei, mas sei lá, deve ser legal ser filha do famoso morcego. – achei muita graça e Lia também.

Percebi quando Lia parou de sorri e ficou seria. Eu ate já sabia o que ela ia me perguntar e não queria tocar nesse assunto, mas tive que responder.

- Sara o que aconteceu antes dos nossos pais aparecerem naquele dia.

- Lia você estava lá, você viu, você ouviu, e também sentiu a raiva que eu senti. Eu não tenho culpa de ficar com raiva quando falam da mamãe.

- Sim é verdade eu também senti raiva, mas não ao ponto de fazer o que você fez, você estava fora de si... – ela virou a cabeça e olhou diretamente em meus olhos. – Você poderia tê-la matado sabia?

Ficamos alguns segundos em silencio, ela então se virou para o outro lado, eu sabia que ela estava triste. Eu comecei a pensar.

“Eu não queria ter feito aquilo, mas uma parte de mim queria sim. Eu não tenho culpa de não suportar que falem mal de minha mãe. Mas aquele poder todo de onde saiu? Será que se Lia não tivesse gritado eu teria a matado? Não, Dumbledore não deixaria isso acontecer.”

Balancei minha cabeça afastando esses pensamentos e depois adormeci novamente.

POV NARRADORA

Enquanto isso na sala do diretor, Dumbledore conversava com Snape.

- Severus você já decidiu o que vai fazer?

- O que você acha? Eu não tenho outra escolha. – ele disse frio como sempre.

- Eu acredito que você será um bom pai. – Dumbledore falou com um sorriso no rosto.

- Até parece que não me conhece Alvo. Vou cuidar delas porque sou o pai, mas não vou mudar o meu jeito, elas que gostem de mim do jeito que sou. – Dumbledore deu sorrisinho alegre para ele. – E tire esse sorriso da cara, você sabe que isso me irrita seu velho. – concluiu Snape com raiva.

-Meu filho, você verá como é bom a dadiva de ter filhos. Ainda mais sendo elas Lia e Sara.

Snape revirou os olhos e balançou a cabeça negativamente.

- Severus e sobre a senhorita Swants? – disse o diretor seriamente se referindo a Carly.

- Não Alvo, eu não posso...

- Severus eu andei vendo e ela não tem parente próximo, somente as meninas e além do mais você prometeu isso aos pais delas.

-Eu não prometi nada. – Snape disse secamente.

- Meu filho, eu sei muito bem que isso é um tanto novo para você, mas deve retribuir isso ao Swants, eles sempre cuidaram de suas filhas com amor e carinho, você só precisa cuida da filha deles, e será bom tanto para garota quanto para gêmeas.

- Mas Alvo ela é uma trouxa, como vai viver comigo?

- Ai que você se engana, Henrique era um bruxo que decidiu viver com os trouxas, e ela também é uma bruxa.

- Mas a piralha só tem 9 anos, como farei para cuidar dela quando estiver aqui no castelo.

- Não se preocupe com isso ela vai ter carta branca para morar aqui em Hogwarts com você e as meninas. – disse o diretor com um imenso sorriso.

- Mas Alvo...

- Mas nada Severus, deixa de ser cabeça dura homem! – repreendeu Dumbledore seriamente para Snape.

- Tudo bem, tudo bem! – disse Snape bufando de raiva.

- Não fique assim meu filho, estou dizendo, você vai gosta da experiência de ser pai, basta você se permitir. – o diretor disse voltando a sorri.

- Tanto faz, eu não ligo, mas só digo que não mudarei o meu jeito. – Snape disse se levantando e saído furioso da sala. enquanto Dumbledore sorria. 

No dia seguinte, antes mesmo de amanhecer, as meninas foram liberadas, elas se arrumaram e saíram da ala hospitalar e caminharam para a sala do diretor que precisava muito conversar com elas.

- Lia o que você vai dizer?

- Que não tenho escolha e que fazer o que né.

- Serio! Você não gostou da ideia de ele ser nosso pai? Pensei que você gostava dele?

- Eu disse que o respeitava e não que gostava dele. É bem diferente - Lia disse ironicamente.

- Vai ter que gosta dele agora, porque ele é nosso pai. – disse Sara sorrindo.

- Eu sei Sara, não precisa me lembrar a todo instante. – Lia fez uma cara de tédio. – Pelo visto você gostou dele como pai.

- É, gostei sim, antes ele do que o professor Flitwick né! – Sara falou rindo, sua irmã apenas balançou a cabeça.

Elas chegaram até a gárgula da fênix e Lia falou.

 - Bolinhas de limão! – Mas a gárgula não se mexeu. – Parece que o diretor mudou a senha.

- Tenta dizendo um nome idiota de um doce qualquer. – brincou Sara.

- Eu não faço a mínima ideia do que dizer.

- Aff! Deixe-me tentar. - Sara pensou um pouquinho e depois disse. – Sorvete de limão. – A gárgula começou a se mexer, Sara virou-se para sua irmã e deu um sorriso convencido. – Viu! Ele gosta de qualquer doce de limão, um sabor bem estranho não acha?! – elas sorriram e subiram as escadas.

Dumbledore se encontrava em sua mesa assinando alguns papais e ficou feliz e ao mesmo tempo surpreso por ver elas ali.

- Olá senhoritas! – ele disse com um imenso sorriso. – Como descobriram a senha?

- Eu sei que o senhor gosta muito de doces principalmente de sabores esquisitos como limão e então pensei em um doce de limão e a única coisa que me veio em mente foi sorvete. – disse Sara sorrindo.

- Há, há, há, É verdade! Adoro sorvete de limão.

- Então senhor, o que queria conversar com a gente? – perguntou Lia.

- A sim! Venham sentem-se! – As meninas se sentaram e escutaram o diretor que mudou sua feição para serio. – Bem primeiramente eu queria falar sobre o ocorrido com a senhorita Mells. Queria que você me explicasse o porquê de ter feito aquilo e como conseguiu usar magia sem o uso de sua varinha? – ele perguntou a Sara.

- Eu não sei diretor, simplesmente fiquei com muita raiva e levantei minha mão. – disse Sara.

- Professor eu sei que quando sentimos algum sentimento muito forte, nossa magia fica fora do nosso controle. – Lia comentou tentando ajudar Sara.

- Hum... Isso é muito interessante e um tanto perigoso... Vocês precisam ter um treinamento avançado para que não acabem machucando alguém assim como aconteceu com a senhorita Mells. Acredito que não foi sua intenção não é Sara? – o diretor olhou diretamente para Sara que rapidamente abaixou a cabeça.

- Não senhor, não foi minha intenção. – respondeu Sara, sabendo que estava mentido, pois tinha sim um pouco de intenção de ter feito aquilo.

 Dumbledore a observava seriamente sabia que ela não havia dito a verdade, ele deu um pequeno suspiro e disse.

- Espero que isso não volte a acontecer, se não terei que punir vocês por isso, está bem?

- Sim senhor! – as meninas responderam.

Dumbledore mudou novamente sua expressão deu um leve sorriso e falou.

- E segundo queria falar sobre o pai de vocês. Como vocês estão em relação a isso?

- Eu gostei da noticia já a chatinha aqui não gostou muito. – Sara se adiantou alegremente como se a pergunta anterior não tivesse existido.

- Não é que eu não gostei da noticia, só acho que vai ser diferente. – Lia respondeu com uma cara de reprovação para a irmã.

- Também acredito que Severus não gostou da ideia, vocês sabem como ele é, um “grande cabeça dura”. Mas eu acredito que vocês serão capazes de mudar isso.

- Até parece diretor! Nós ainda estamos falando de Severus Snape né? Ele nunca vai deixar de ser o rabugento e cabeça dura. – Lia disse com irônia.

- Vocês ainda vão conhecer ele verdadeiramente, ele não é sempre o chato que vocês conhecem. Uma amostra que ele não é tão ruim foi no dia que vocês coloriram o cabelo da senhorita Mells. Ele poderia muito bem tem impedido, mas no fundo ele também queria ver isso. E cá entre nós foi muito legal, tirando o fato que ocorreu depois. – o diretor disse achando graça junto com as meninas.

- Professor e a Carly, ela já sabe? – perguntou Sara.

- Sim, eu fui pessoalmente falar com ela, achei que seria melhor eu contar do que Severus. Ela ficou feliz por me ver, mas quando falei do meu motivo por está ali ela chorou muito.

- E onde ela está agora? – perguntou Lia.

-Ela continua na casa da sua amiga.

- Diretor, o professor Snape vai cuidar dela? – perguntou Lia.

- Ele não queria, mas o convenci e acredito que ele já teve ter ido busca ela. E devo-lhes contar que ela também é uma bruxa e que poderá vim morar aqui no castelo com vocês.

- Serio! Que legal! – disseram as gêmeas.

Todos sorriam alegremente até que uma batida na porta foi escutada.

-Entre, por favor! – pediu o diretor.

As meninas olharam para ver quem era e ficaram surpresas por ver Carly e Snape juntos. Rapidamente as meninas se levantaram e correram para abraçar Carly. Snape apenas caminhou ate sua cadeira e sentou-se.

- Então meu filho, você pensou bem? – perguntou Dumbledore para Snape com um grande sorriso.

- De novo não Alvo, você sabe que não tenho escolha. – disse Snape, fuzilando com o olhar.


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Notas finais do capítulo

E ai galera o que acharam do cap?
Quero reviews ta certo!
Bjss é ate o proximo!



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