As Gêmeas Swants escrita por Guyn


Capítulo 10
Capítulo 10 - O vínculo de sangue


Notas iniciais do capítulo

Galerinhaaaa super feliz, ganhei outra recomendação da "gebvendas", obrigada flor e esse capítulo é dedicado a você.
Boa leitura a todos!



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Capitulo 10 - O vínculo de sangue


Depois que as meninas se abraçaram e tudo mais, Dumbledore chamou atenção.

– Muito bem senhoritas, se aproximem, por favor. – as meninas retornaram para seus lugares e Carly sentou-se no colo de Lia. – Vocês sabem que agora o responsável legal de vocês é o professor Snape, sendo assim seus nomes serão modificados para o sobrenome de seu pai, e o seu nome também, senhorita Carly, Snape a partir de hoje também será seu pai. – Carly olhou para Snape que lhe retribuiu com um olhar frio. – Mesmo a ligação de vocês (com exceção de Carly) sendo muito forte ainda sim, terão que fazer um vínculo de sangue, para que Snape seja definitivamente o protetor de vocês. – as meninas se entreolharam e olharam para Snape que não estava nem um pouco feliz. – Por favor, fiquem todos de pé. – Dumbledore pediu e depois deu a volta sobre sua mesa para ficar de frente para todos. – O vínculo de sangue é bem simples, porém vocês vão sentir uma pequena dor. Snape fique no meio, por favor, Sara segure a mão direita de Snape e Lia à esquerda, Carly segure a mãe de Lia.

As meninas um pouco receosas seguraram a mão de Snape. Quando suas mãos se juram elas sentiram um calor e uma proteção vinda da mão dele. Snape também sentiu algo que ele não conseguia descrever.

– Prestem atenção, vocês não podem soltar as mãos por nada, ouviram? – todos assentiram. – Severus, meu filho, você é quem vai sentir mais dor devido ser o protetor do vínculo.

– Eu já sei Alvo, agora, por favor, comece logo com isso. – disse Snape mal humorado.

– Tudo bem, vamos lá.

Dumbledore com o aceno da varinha fez um movimento circular e tocou no braço de Carly e depois no de Sara.

Sara e Carly sentiram uma ardência passar por suas mãos, passando por todo seu corpo, Sara fez menção de soltar a mão de Snape, mas ele a segurou com mais força.

– Aguente e não solte minha mão. – ele disse serio.

Carly começava a choramingar com a dor e Lia tentou conforta-la e falou carinhosamente.

– Você consegue maninha, logo a dor ira embora.

Carly sorriu para ela, mas logo em seguida Lia também começou a sentir a dor e apetou com força a mão de Snape que só observava tudo. Sara deu um pequeno gemido, sua dor estava aumentando. Lia também gemeu.

– Meninas vocês precisam aguentar firme para que o vínculo seja concluído. – disse Dumbledore.

Em seguida Snape começou a sentir ser corpo arder, a sensação que ele sentia era quase de um cruciatus, claro que não na mesma intensidade. Passaram se alguns minutos, e nada do vínculo concluir-se, Carly já derramavam umas pequenas lagrimas. Lia, Sara e Snape aguentavam firmes, mas já estavam bem suados. Carly não aguentou e desmaiou, mas Lia não soltou sua mão.

– Professor ainda vai demorar? – perguntou Lia com extremo cansaço.

– Calma criança, está quase concluída.

Quando o feitiço se concluiu os três foram ao chão de joelhos, estavam cansados e ofegantes.

– Muito bem, o vínculo foi feito com muito sucesso, e devo lhes contar que ele é bem forte, mas mesmo assim vocês quarto devem ter um bom convívio para que ele se fortaleça mais ok.

Os três se levantaram e Lia tentou levantar Carly, mas ela estava fraca de mais para isso, Snape então pegou a pequena nos braços.

– Vou leva-la pro seu quarto, vamos! – ele disse para Sara.

Ele se virou e já ia saindo quando Dumbledore repetiu.

– Vocês quarto devem ter um bom convívio para que o vínculo se fortaleça. Não se esqueçam.

Eles saíram e caminharam para o quarto de Sara. Muitos alunos os olhavam, alguns com medo das gêmeas e outros surpresos por ver Snape com uma criança nos braços. Snape estava com uma cara muito feia fazendo assim todos se afastar dele.

Quando chegaram ao quarto de Sara, Snape colocou Carly na cama e depois saiu, deixando elas sozinhas.

– Não sei por que, mas acho que nós quatro, não vamos nos dar muito bem! – exclamou Lia.

Depois de algum tempo ali no quarto de Sara, Lia decidiu ir ate o seu quarto ela precisava tomar um banho.

– Sara vou pro meu quarto tomar um banho, depois eu volto e, por favor, não sai de perto da Carly.

– Tá certo! Eu também vou tomar um banho e depois vou para o salão principal, acredito que ela já vai ter acordado. Ok?

–Ok!


POV LIA

Eu precisava muito de um banho. O inicio daquele dia já estava bem cansativo: primeiro o vínculo de sangue, depois levar Carly para o quarto, e ainda teria o resto do dia pela frente, sem contar que por onde eu passava o pessoal olhava para mim com uma cara muito feia, ou com muito medo.

"Eu não entendo, quem quase matou a Kayte foi a Sara e não eu! Mas esse bando de "cabeças ocas", como diz o meu querido "pai", não sabe que eu tenho olhos azuis e ela castanhos.".

Depois de muitas caras e bocas, consegui chegar ao meu dormitório, e para minha surpresa Letycia não estava com medo de mim, e assim que cheguei ela veio logo me abraçando.

– Lia, que bom que você está bem! Fiquei tão preocupada com você.

– Thycinha! – “Esse era o apelido carinhoso que eu tinha dado a ela.”. – Por favor, eu não estou conseguindo respirar... – tentei dizer enquanto ela me apertava com seu abraço de urso.

Depois que ela me soltou, ela me deu um tapa na testa. Eu olhei para ela sem entender o porquê do tapa, e ela disse fingindo estar com raiva.

– Isso foi por me deixar preocupada, sua doida.

Não me contive e comecei a rir, ele me deu outro tapinha e também começou a rir. Ainda rindo segui para o banheiro e tomei um banho rápido, pois já era quase oito horas. "Dá pra acreditar que aconteceu tanta coisa hoje e ainda são oito horas da manhã?". Enquanto vestia meu uniforme Letycia me olhava com uma cara de quem queria perguntar algo, mas não tinha coragem. Eu olhei para ela pelo espelho, e enquanto penteava meu longo cabelo disse.

– Eu sei que você quer perguntar alguma coisa, então pergunte logo!

– Bem... Eu... Queria saber sobre... – saquei na hora o que ela queria perguntar, mas estava morrendo de vergonha, então para não deixa-la mais constrangida eu completei.

– Sobre o professor Snape? – ela disse que sim com a cabeça. – O que você gostaria de saber? – perguntei voltando a me pentear.

– É mesmo verdade que ele é seu pai? – eu disse que sim para ela. – E você gostou disso?

– Sim e não, mas vou me acostumar com isso?

– Por que, sim e não?

– Sim, porque eu o admiro e Não porque ainda tenho um pouco de medo dele. – ela me deu um leve sorriso e disse.

– Mas quem não teria medo daquele morcego rabugento! – finalizou dando uma gargalhada, onde eu também participei.

Quando nos aprontamos, saímos do quarto e caminhamos para o salão principal. Eu estava odiando, todos olhavam para mim com um olhar de reprovação, mas isso não era o pior. O pior era os curiosos querendo saber se era verdade, se Snape era mesmo meu pai. Eu sempre fui à pessoa mais calma do mundo, me tirar do serio não era tão fácil assim, mas confesso que minha paciência já estava acabando.

Chegando ao salão principal, que já estava bem cheio, rumei para o local onde sempre costumava sentar. Eu e Thycinha começamos a nos servir, quando Hermione junto com Harry e Rony sentaram ao nosso lado.

– Lia menina! É verdade que o Ranhoso é teu pai? – Rony perguntou surpreso, mas em seguida levou uma cotovelada de Hermione. – Ai! Mione!

– Ronald Weasley! Olha o respeito pelo professor. – Ele foi repreendido por Hermione. E Harry, Thycinha e eu sorrimos.

– Rony, eu sei que ele é chato e tudo, mas agora ele é meu pai. Eu devo-lhe respeito. – disse para ele com um meio sorriso, ate que avistei Sara e Carly vindo em nossa direção.

Carly parecia bem melhor e isso me deixou muito aliviada, no entanto a cara de Sara não era das melhores. Elas se sentaram na minha frente e eu perguntei.

– O que houve Sara?

– Esses retardados, querendo saber sobre Snape. – ela disse com raiva.

– Ei quem é essa bonequinha aqui? – Hermione perguntou carinhosamente enquanto apertava as bochechas de Carly, que estavam rosadas pelo elogio.

- Essa é Carly, nossa irmã que virou prima e voltou a ser irmã. – eu disse rindo.

Eles não entenderam nada, e fizeram uma cara muito engraçada eu ri ainda mais, junto com Carly e Sara.

– É uma longa historia, outro dia contamos. – disse minha irmã.

Enquanto isso um garoto da Corvinal se aproximou e novamente perguntou se era verdade sobre Snape, Sara virou o rosto lentamente com um olhar matador para garoto, que no mesmo instante saiu correndo.

– Já chega não aguento mais isso. – ela disse se levantando e indo em direção à mesa dos professores. Ficou bem no centro e com um olhar ameaçador disse em um tom frio e mortal audível por todos. – Sim! Severus Snape é meu PAI! E a próxima pessoa que me perguntar isso de novo, eu juro que estuporo.

Eu não fiquei surpresa com isso, até gostei, porque a pergunta já estava mesmo enchendo saco. Quando ela voltou para mesa Harry comentou uma coisa que eu também tinha notado.

– Serio Sara, você pareceu até o Snape falando agora. – Sara bufou e todos nós rimos.

POV NARRADORA

Na mesa dos professores Dumbledore se virou para e Snape e disse.

– Ela parece até você falando! – ele deu um sorriso divertindo.

– Não me enche Alvo! Não estou de bom humor! – Snape disse com desprezo.

– E quando foi que você esteve de bom humor, meu filho?! – o diretor disse com uma discreta gargalhada. Snape apenas o ignorou.

Muitos alunos já caminhavam para as primeiras aulas do dia, Lia tinha o primeiro tempo livre, e decidiu mostrar todo o castelo para Carly, Sara por vez disse que não iria para sua aula, pois também queria ir com Carly.

Carly estava hipnotizada com cada canto do castelo, para ela tudo aquilo era um sonho, Carly tinha permissão para andar livremente pelo castelo, desde que ela estivesse acompanhada por uma de suas irmãs, devido ela ser muito nova, porém Dumbledore não a permitiu de assistir aulas junto com suas irmãs, e nesses momentos ela teria que ficar com Snape.

– Maninha, o passeio acabou, agora eu e Sara temos que ir para aula, e você vai ter que ficar com o professor! – Lia falou carinhosamente.

– Mas Lia eu não quero ficar com ele, eu quero ficar com vocês! – ela disse com a voz baixa.

– Eu sei tapinha, mas não podemos fazer nada. – Sara disse enquanto bagunçava o cabelo de Carly.

As meninas seguiram para as masmorras ondem deixariam Carly com Snape, mas antes disso, elas disseram varias coisas que Carly poderia fazer para não deixa o professor com raiva, pois elas sabiam que Carly morria de medo do professor.

– Não se preocupe ele não é tão ruim assim, só um pouquinho. – Sara disse tentado ajudar, mas que não fez muito efeito.

– Carly a melhor coisa que você pode fazer, é não fazer nada, não fale com ele, não olhe para ele e não atrapalhe ele. Assim ele não vai falar com você. Tá certo? – Lia falou e ela apenas assentiu que sim.

Quando já estavam de frente com a porta do escritório dele, elas deram um sorriso fortalecedor para Carly e bateram na porta, esperam ate que a porta se abriu.

– Professor, viemos deixar Carly aqui com o senhor. – Sara se adiantou.

– Entre senhorita Swants. – ele disse secamente.

As meninas deram mais um sorriso para ela e seguiram para suas aulas.

POV SNAPE

Deixei a garota entra, e voltei para minha mesa, para terminar de corrigir umas provas. A garota sentou-se em uma cadeira perto da minha mesa e ficou me observando em silencio, levantei minha cabeça para olha-la e ela rapidamente baixou a sua, deu um leve sorriso, sabia que ela estava com medo, eu não liguei e voltei minha atenção para as provas. Depois de um tempo notei que a sua atenção estava na minha estante de livros, ela parecia encantada com os livros, e nem percebeu que eu a estava olhando.

– Você gosta de ler? – eu perguntei, ela levou um pequeno susto e disse que sim com a cabeça. – Se quiser poder pegar um livro. – percebi um leve sorriso em seu rosto.

Ela se levantou da cadeira e se aproximou da estante, observava cada livro atentamente até que se interessou por um. Só que o livro estava muito alto para que ela alcança-se.

– Senhor... O senhor poderia pegar... Pra mim? – Ela me perguntou acanhada e era visível que tinha medo de mim.

– Carly, não é isso? – ela assentir em resposta. – Não precisa ter medo de mim, não vou fazer nada com você. – disse indo em direção a ela. – Qual é o livro que deseja? – ela me mostrou, eu peguei e a entreguei.

– Obrigado senhor! – ela disse e foi em direção a uma cadeira onde começou a ler o livro.

Voltei para minha mesa onde continuei a corrigir as provas. O silencio era absoluto, parecia ate que não tinha ninguém aqui.

O tempo passou tão rápido que já estava na hora do almoço. Levantei-me da mesa e me aproximei de Carly que estava tão concentrada em sua leitura que não percebeu minha aproximação.

– Ei garota, vamos já esta na hora do almoço. – falei friamente.

Ela não me olhou apenas fechou o livro e se levantou. Eu abri a porta e deixa-la passar, logo depois passei e a fechei. Ela me seguia sem da um único pio, às vezes eu tive que olhar para trás e ter certeza que ela me seguia.

Antes de seguir para o salão principal, caminhei ate a ala hospitalar para entregar algumas poções que Promfey havia me pedido.

– Olá professor Snape, muito obrigada pelas poções. – ela me disse quando entreguei os frascos de poções. – E quem é essa bonequinha atrás do senhor? – ela disse olhando para Carly que ficou vermelhinha, ou melhor, rosinha devida sua pele branca.

– Essa é a senhorita Swants, Carly Swants.

– A sim, sua filha né? – ela perguntou sem preocupação, mas depois viu que não deveria ter perguntado.

Eu não a respondi me virei e sai dali, Carly teve que correr um pouquinho para me acompanha e esbarou em mim quando eu parei ao pé da escada que havia mudado de lugar.

– Me... Me desculpe, senhor... – ela disse assustada.

Eu estava com minha cara de sempre, no entanto para ela era assustadora, ela baixou a cabeça, percebi que ela iria chorar.

– Tudo bem! Não precisa chorar. – tentei dizer o mais neutro possível, mais não deu muito certo. –E, por favor, sei que não quero isso, mas sou seu pai agora, então pare de me chamar de senhor.

– Tá certo sen... Pa... pai. – ela me disse de cabeça baixa.

Confesso não esperava que ela fosse me chamar de papai, isso foi bem estranho.


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Notas finais do capítulo

E ai galera, o que vocês acharam desse capítulo?
Posso lhes adiantar que os dois próximos capítulos serão bem emocionantes!
bjss.



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