As Gêmeas Swants escrita por Guyn


Capítulo 7
Capítulo 7 – O que aconteceu?


Notas iniciais do capítulo

O titulo serve para dois acontecimentos do cap.
Espero que gostem, Boa leitura.
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Capítulo 7 – O que aconteceu?

Vários raios de sol já invadiam o castelo, alguns alunos já estavam bem dispostos para mais um dia de aula, já outros nem tanto. O salão principal estava bem cheio, vários alunos conversavam animadamente e em um canto mais reservado da mesa grifinória, as pequenas gêmeas indagavam sobre como elas tinham chegado em seus quartos na noite passada, a ultima coisa na qual lembravam era da detenção, o corte e o professor curando e dando uma poção para Sara e nada mais.

POV SARA e LIA

–Lia mulher, eu lembro que nós estávamos na sala dele, limpando os frascos de poções, ai lembro também de ter pensado... Bem, de ter pensado em algo, depois quebrando um frasco que estava em minhas mãos e depois não me lembro de mais nada, só que acordei em meu quarto.

–Eu também me lembro disso, depois que você desmaiou, o professor curou seu ferimento na mão, e disse que precisava saber qual frasco você tinha quebrado lembro-me de te usado nossa ligação para descobrir, eu fiquei cansada fazendo isso e desmaiei em seguida, e também acordei em meu quarto.

– E como nós chegamos aos nossos quartos? Ele nos levou?

– Eu não sei... Se bem que...

– O que?

– Não nada, só um sonho mesmo.

– Lia você sabe que odeio quando você faz isso.

– Ahg! Tudo bem! É só que eu tive um sonho estranho, sonhei que estava dormindo em uma cama com você e que o professor me pegava nos braços e me levava para outra cama. – Sara me olhou com uma cara de: “credo o professor Snape!”, mas em seguida ela disse:

– É engraçado porque eu também tive esse mesmo sonho!

– Tantos professores para sonhar, porque tem que ser logo com ele?

– Sinceramente eu não sei, se bem que sonhar com ele está mais para um pesadelo do que sonho. – disse rindo de meu comentário.

– Sara! Isso não é coisa que se diga.

Olhamos na direção da mesa dos professores e ele estava com uma cara pior que a do dia anterior, com certeza ele estava com um péssimo humor.

– É, foi só um sonho mesmo! – dissemos juntas.

POV NARRADORA

O dia passou normalmente, logo as meninas esqueceram sobre o que tinha acontecido. Lia já tinha feito uma nova amizade com uma garotinha, também do primeiro ano, ela tinha uma pele branca, olhos e longos cabelos escuros, porém as pontas de seus cabelos estavam na tonalidade vermelho vinho. Seu nome era Letycia.

Sara como sempre muito razinza, não tinha amizade com ninguém de sua casa, mas para sua sorte, tinha uma rival para se divertir. A rival era Kayte.

Logo, o primeiro final de semana chegou e todos se encontravam no grande salão tomando seu café da manhã, Sara estava muito entediada sem ter nada para fazer. Levantou-se de sua mesa e foi em direção a de sua irmã, sentou-se ao lado dela.

– Que coisa chata, não tem nada para fazer hoje!

– Se você quiser, podemos ir à biblioteca e pegar uns livros para lermos, o que achas? – Lia falou já sabendo da reação de sua irmã.

– Até parece! Olha para minha cara, você acha mesmo que vou me divertir lendo um livro?! – Respondeu Sara com uma cara sarcástica.

– Eu sei meu amorzinho que você não iria se divertir com um livro assim como eu. – mencionou Lia abraçando sua irmã. – Sei muito bem que sua diversão é implicar com as pessoas.

– Eu sei que você sabe disso, já que você era o alvo principal da maioria de minhas brincadeiras. – disse Sara com um imenso sorriso no rosto, lembrando-se de todas as brincadeiras feita com Lia e Carly.

– Ainda bem que eu era. – disse Lia também se lembrando das antigas brincadeiras. - Lembre-me de agradecer a Kayte por ter entrado em sua vida.

As garotas sorriram e olharam para a mesa da Sonserina procurando por Kayte. Ela se encontrava com sempre ao lado de suas duas amiguinhas.

– É verdade, me alvo agora é ela. E falando nisso, tenho uma ótima ideia do que fazer hoje, você que me ajudar?

– Você sabe muito bem que não gosto de participar de suas brincadeiras, mas levando o alvo em consideração... É claro que aceito!

Novamente elas voltaram a rir. Sara disse o que queria fazer e sua irmã já sabia como realiza-lo, e que colocariam o plano em ação na hora do almoço.

Depois do lanche matinal, as pequeninas caminharam para a biblioteca a procura de um livro de poções.

– Nunca imaginei que encontraria diversão aqui. – disse Sara olhando sua irmã que pegava o livro desejado.

– Você lendo um livro pode até não se divertir, mas se soubesse metade do que eles ensinam com certeza você aprontaria a beça neste castelo.

– Tá! Tá! Tá! Já sei disso protetora dos livros, agora vamos logo com isso, já achou a poção? – disse com um tom de: “Não estou nem ai pro que você fala”.

– Sim, aqui está! Poção cabelo color, criada pelo alquimista Edward Kelly...

– Não me interessa que a criou, leia apenas os ingredientes e o modo de preparo tá beleza?! – interrompeu Sara, já sabendo que se deixasse, Lia iria ler a historia da poção todinha.

– Tudo bem sua chatinha! O modo de preparo não é tão difícil, o difícil vai ser arrumar os ingredientes, precisamos de: 1 colher de escama de dilátex, 5 fios de cabelo de sereiano, 100g de folhas de alecrim, 50g de folhas de malva, 3 larvas de fada, e um objeto colorido, para mudar a cor do cabelo dela.

– Sabemos onde encontrar tudo isso, porem é arriscado de mais, você ainda está disposta a me ajudar? Porque para mim vai ser diversão pura e pra você loucura. – disse Sara seriamente.

– Sara isso é loucura, e se ele te pegar? – perguntou Lia não acreditando no que sua irmã pretendia fazer.

– Se eu for pega no máximo que posso ganhar é uma detenção. – debochou alegremente Sara.

– Você é maluca sabia? – disse Lia sorrindo. – Se bem que você não seria minha irmã se não fizesse isso. Vamos logos, já perdemos muito tempo aqui.

– Você também vai? – Sara perguntou surpresa.

– Você não saberia nem o que é uma fada se ela estivesse na sua frente, há vali em um estoque com vários ingredientes. – debochou Lia de sua irmã.

– Pois vamos lá, sua sabichona – finalizou Sara dando língua para Lia.

As gêmeas já estavam nos corredores das masmorras quando Lia se perguntou.

– Porque mesmo eu estou fazendo isso? Não é de meu caráter fazer esse tipo de coisa?

– Oh! Vejo que a Lia gentil voltou. Por onde esteve esse tempo todo! – brincou Sara.

– Sem graça! Que bem que eu desista de te ajudar!

– Tá ok! Já parei. E você quer um motivo por está fazendo isso? Bem que tão a chata, irritante e patricinha da Kayte.

–É um bom motivo! – sorriu Lia.

Elas chegaram até a porta que dava para o estoque de ingredientes particular do professor Snape. Lia respirou fundo e entrou, Sara ficou do lado de fora vigiando. Alguns minutos se passaram e nada de Lia voltar. Sorte que os corredores não estavam movimentos pelos alunos.

Sara abriu a porta e sussurrou para sua irmã:

– Lia rápido, você está demorando muito. – e em seguida voltando a olhar os corredores.

– Eu sei disso, mas tem muitas coisas aqui, é tá difícil encontrar os ingredientes.

Sara visualizou uma sombra se aproximando no final do corredor, poderia ser qualquer pessoa, mas ela sabia quem era o dono.

– Ele está vindo. – sussurrou Lia atrás de Sara que levou um pequeno susto.

– Que susto Lia. – Sara colocou a mão no coração. – Eu sei que ele está vindo, o que vamos fazer, você tem alguma ideia?

– Tenho sim! Tenta me ajudar! – disse Lia vendo a sombra já quase chegando ao corredor que elas estavam.

Quando Snape virou o corredor, Lia se ajoelhou no chão fingindo está com alguma dor, Sara se abaixou ao seu lado tentando lhe ajudar. Sara de inicio ficou mesmo preocupada, mas quando viu um leve sorrido de Lia, ela sabia que não era nada. Snape se aproximou mais das meninas e como se a cena não fosse importante perguntou calmamente.

– O que as senhoritas estão fazendo nos corredores das masmorras em um sábado que todas as “cabeças ocas” estão se divertindo nos terrenos da escola?

– Estávamos indo até o meu quarto pegar uma coisa, senhor! – exclamou Sara.

Lia que estava de cabeça baixa, levantou-a e olhou diretamente o professor, que também as olhavam com severidade.

– Mas eu sentir uma tontura...

Lia olhava diretamente nos olhos de Snape, quando tudo em sua mente clareou, tanto ela como Sara lembraram tudo o que havia acontecido naquela noite. Snape as encaravam, pois sabia que elas estavam mentindo e ao usar legilimência para confirmar, se surpreender com o que viu.

POV SNAPE

“Não pode ser? Como isso aconteceu? Ela não deveria lembrar-se disso.”

POV LIA E SARA

“Então foi isso que aconteceu, mas porque ele fez isso? Porque seria melhor pra ele? O que nós fizemos para ele? Mesmo sabendo o que ele fez, eu não sinto raiva dele. Estranho!”

POV NARRADORA

Depois de alguns segundos de silencio, Lia sem fingir dor alguma se levantou junto com sua irmã.

– Mas agora estou bem professor, se nos der licença!

Snape não se mexeu, continuava parado as encarando, mas antes que ele pudesse dizer alguma coisa ouviu em sua mente Lia e Sara disse:

“Não se preocupe professor, sabemos toda a verdade e não vamos contar a ninguém, sei que a nossa presença não lhe agrada, então iremos nos afastar do senhor o máximo que pudermos. Agradecemos por tudo.”

As crianças fizeram uma leve reverencia e se viraram, caminhado em direção aos terrenos de Hogwarts. Snape continuava parado as observando e somente quando elas viraram o corredor, que ele se mexeu e caminhou para seus aposentos.

As meninas seguiram para o banheiro da murta que geme um pouco chateada, mas não sentiam raiva dele, elas sabiam que por algum motivo para ele aquilo seria o melhor.

– Lia porque não conseguimos ficar com raiva dele? Ele é o chato, arrogante, irritante e morcego das masmorras. Temos todos os motivos para isso. – mencionou Sara sorrindo.

– É verdade, mas vai saber o porquê né!

Elas ainda não conheciam o banheiro da murta, mas não era tão assustador como costumavam dizer.

– Ei! Você sabe que ele sabe né? – perguntou Lia, se referindo ao professor.

– Sei sim, mas como ele não disse nada, vamos continuar com o plano. E agiliza, porque já perdemos muito tempo nas masmorras, e daqui apouco é hora do almoço.

Sara apenas observava sua irmã preparar a poção, pra ela aquilo era muito complicado. Sua área definitivamente não era a de poções, se dava muito melhor na de feitiços, mas para Lia, aquilo era como fazer um simples brigadeiro.

Quando a poção ficou pronta, elas caminharam para o grande salão. Faltavam apenas cinco minutos para inicio do almoço, mas já tinham alguns alunos e professores no local, Lia e Sara sentaram-se na mesa da grifinória, os alunos não se incomodavam de Sara ser uma Sonserina, até gostavam dela e de suas brincadeiras durante o almoço.

– Bem, aqui está à poção, só falta o objeto colorido para finalizar! – sussurrou Lia mostrando o frasco.

– Droga! Sabia que estava esquecendo algo. Culpa daquele morcego velho que me distrai-o. –disse Sara colocando a mão na cabeça.

“Você deveria ter mais respeito, pois sou seu professor, e não tive culpa alguma.”

As meninas rapidamente olharam para o dono daquela voz, que se encontrava na mesa dos professores ao lado esquerdo do diretor. Elas meio que se surpreenderam com aquilo.

“Desculpe-me, PRO-FER-SOR, não imaginei que o SE-NHOR, estaria lendo minha mente.” – em seguida Sara e Lia sorriram, das ênfases ao “professor e senhor”. Snape não manifestou reação alguma, continuou com sua cara fechada de sempre.

“Com licença, mas porque mesmo o senhor está em nossas mentes?” – Lia perguntou educadamente.

Elas agora estavam olhando diretamente para o professor, era um pouco esquisito conversar com ele, mas também era bem legal.

“Como professor de vocês, tenho o total direito de impedir o que vocês pretendem fazer. E...”.

“E como o senhor também quer ver como vai ficar o cabelo daquela oxigenada da Kayte, não vai fazer nada!” – disse, ou melhor, pensou Sara sorrindo maliciosamente.

“Admita Severus que você também está louco para ver isso!” ­

Tanto as meninas quanto Snape olharam surpresos para Dumbledore que sorria levemente.

“Fala serio, tem mais alguém que sabe o que vamos fazer? Porque isso já está perdendo a graça.” ­– pensou Sara com uma cara de incredulidade.

“Diretor eu não tenho nada haver com isso é tudo ideia da Sara.”

“Muito bonito, dona Lia! Agora está tirando o seu da reta né. Quem foi que teve a ideia de fazer a poção e de onde encontrar os ingr...?”

“Tá bom, tá bom, ok! Eu também fiz parte.”

“Ok Pessoal vamos deixar de pensamentos e vamos colocar a brincadeira em ação.”

Sara levantou-se e caminhou para mesa da Sonserina, sentou-se de frente para Kayte e de costa para a mesa da grifinória e fingiu que estava comendo.

“Diretor se o senhor quer mesmo ver isso acontecer, então distraia o pessoal!”

Logo o diretor chamou atenção para dar alguma informação, todos olharam atentamente para ele, essa foi à hora perfeita que Sara teve para colocar o liquido e uma de suas pulseiras trouxas da cor verde limão dentro do suco de Kayte.

Sara disfarçadamente se virou e já ia levantando quando viu Kayte beber seu suco, ela se apressou para a mesa da grifinória, é um segundo depois todos do salão estavam rindo, ela se virou de novo para a mesa onde Kayte se encontrava e logo a visualizou com seu cabelo verde limão, parecendo até neon.

Lia e Sara olharam para a mesa dos professores e viram que alguns tentavam segurar os risos, outros pareciam preocupado, Snape demostrava um quase sorrisinho e Dumbledore ria alegremente como uma criança.

Kayte estava vermelha de vergonha, todos do salão riam de seus cabelos agora verdes limão, ela sabia muito bem quem tinha feito aquilo e não ia deixar barato, ela se levantou com toda sua raiva e encarou Sara e disse com toda fúria.

– Eu sei que foi você sua sangue-ruim!

­Sara deu uma longa gargalhada e disse.

– Você tem provas sobre isso? E pra sua informação minha mãe e bruxa!

– Que está morta e que provavelmente também era uma sangue-ruim nojenta como as filhas. – Kayte gritou para todo o salão ouvir. Todos observavam atentamente.

Aquelas palavras para Sara foram como uma adaga em seu coração, ela sentiu um ódio fulminante crescer dentro de si, seus olhos estavam mais escuros do que o normal e era possível ver um ódio mortal.

Ela sem varinha nem nada levantou sua mão direita em direção a Kayte que foi erguida no ar. Sara puxou lentamente a mão ate que Kayte estivesse no meio do salão e disse baixou, mas para todos ali ouvirem.

– Você pode falar de mim e de minha irmã, mas o seu erro foi mencionar minha mãe. – sua voz era fria e carregada de ódio, lentamente e continuou. – NUNCA MAIS FALE DE MINHA MÃE EM MINHA PRESENÇA, ESTA OUVINDO?

Kayte continuou em silencio, sua cara era de puro espanto. Sara fechou um pouco os dedos e Kayte deu um pequeno grito de dor. E Sara perguntou novamente.

– ESTÁ OUVINDO?

Lia a olhava assustadamente. O que aconteceu com Sara? Por que ela estava agindo desta forma?


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Notas finais do capítulo

Quero reviews!
sugestões, criticas, ideias, tudo o que vcs desejarem.
Bjss e ate o proximo cap.
O que será que ira acontecer em? rsrsrs
Não deixem de ler....