As Gêmeas Swants escrita por Guyn


Capítulo 6
Capítulo 6 - A detenção


Notas iniciais do capítulo

Olá galera, esta ai mais um cao. espero que gostem, tenham uma boa leitura.
*^-^*



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Capitulo 6 – A detenção

POV LIA

- Vamos Sara, não podemos nos atrasar. E não se esqueça de pedir desculpa ok! – disse ofegante. “Sei que não mudaria nada pra ele, mas mudaria para mim, ainda estou me perguntando por que eu o respondi daquela maneira? E porque me senti tão mal em fazer isso? Por que eu tinha a necessidade de perdi desculpas.”

-Vou pensar em seu caso! – foi o que ela me disse com aquele sorriso sínico que só ela sabe fazer.

Chegamos até a porta da sala de poções, e ainda faltavam três minutos, respiramos fundos para regularizar a respiração devido à correria.

Quando já estávamos calmas, bati lentamente na porta, uma voz seca e abafada pela porta disse “entrem”. Lentamente abri a porta e entramos, ele estava sentando em sua mesa olhando alguns papeis, nos aproximamos, e eu com muita coragem disse:

- Professor queria pedir desculpas por hoje cedo, não é do meu feitio fala assim com os professores. – em seguida olhei para Sara, tive que lhe dá uma cotovelada, aquilo já estava virando costume, mas funcionou, meio a contra gosto ela disse.

- Eu também queria pedir desculpe professor por tê-lo respondido!

Na verdade ela não queria não, era visível em seu olhar que estava fazendo isso apenas porque eu tinha pedido, mas já era alguma coisa.

O professor apenas levantou a cabeça e com sua voz habitual de sempre nos disse:

- Isso não muda em nada o fato de vocês ainda estarem de detenção.

Eu o observava e olhava atentamente em seu olho. “Por que eu tenho essa sensação de que já o conheço? Por que ele me passa segurança?”

Depois de alguns segundos notei que ele também me olhava, mas seu olhar tinha curiosidade. Por quê? Então notei que ele estava lendo minha mente rapidamente desviei meu olhar pro chão, Sara percebeu o que tinha acontecido ela também sentia as mesmas coisas que eu. Ele quebrou o silencio que ali tinha se formado.

- Quero que vocês limpem todos aqueles frascos de poções, colocando as poções velhas nos frascos mais novos. Sua voz era fria e seca, sem um pingo de emoção.

Nós olhamos para o final da sala, havia vários vidros ali, levariam horas para limpar tudo, caminhamos até o local e começamos, o professor voltou a olhar seus papais sem dá a mínima importância para nós.

- Vamos levar uma eternidade para terminar isso! – reclamou minha irmã.

- Assim vocês aprender a ter mais respeito.  O professor falou secamente.

- Eu tenho respeito, o que não tenho é paciência para tolera desaforo.

- Sara, por favor, de novo não. – pedi vendo que o olhar de Snape já demostrava raiva, se bem que sempre demostrava raiva.

Algumas horas já haviam se passado, e nós já estávamos quase terminando, eu até estranhei, pois Sara estava muito calada, não tinha falado mais nada durante toda a detenção o silêncio era grande.

Eu estava indo colocar uma estante de tudo de ensaios na estante ao lado da mesa de Snape, quando eu senti minha mão arder e uma tristeza crescer dentro de mim, percebi que ele me olhava, mas não liguei virei rapidamente:

- Sara! – disse em um tom alto e preocupado.

Ela não me respondeu continuava de costa para mim e parada no mesmo local, eu sabia o que estava acontecendo, pois também estava sentido, não liguei para nada ligeiramente coloquei os tubos de ensaio em cima da mesa e corrido para o lado de Sara, chegando bem a tempo de segura-la enquanto ela caia. Sua mão direita estava sangrando devido ao frasco de uma porção que ela acabara de quebrar pressionando com força.

- É ela, não é? – perguntei me referindo à mamãe, era o mesmo sentimento que eu sentia quando pensava nela, e nossa magia sempre aumentava fazendo com que vidros se quebrassem.

Ela não disse nada, lentamente foi fechando os olhos, a poção contida no frasco agora estava em suas veias e estavam fazendo efeito, eu não sabia o que fazer, a única coisa que me veio à cabeça foi Snape.

- Por favor, faz alguma coisa? – pedi tentado não chora, mas estava sendo difícil.

- Eu não posso fazer muita coisa, não sei qual poção está em seu corpo, só posso dá uma poção para retardar os efeitos. – Ele disse se distanciando, e indo até uma estante procurar alguma poção.

Eu continuava ali no chão segurando minha irmã e vendo-a perder cada vez mais sua cor, suando muito e sentido as batidas de seu coração diminuindo cada vez mais.

- RÁPIDO PROFESSOR! – gritei e não liguei por está chorando.

Ele logo trouxe um frasco com uma poção vermelha se ajoelho a minha frente e fazendo Sara tomar o liquido.

- Isso vai fazer os efeitos pararem, mas não posso garantir que a cure, preciso saber qual foi a poção que ela quebrou. – ele falou tão suavemente enquanto cuidava da mão ferida de Sara, que eu até me surpreendi, mas mesmo assim ainda estava preocupada com ela.

- Sua idiota, porque você fez isso! – disse tirando sua franja do rosto.

- A temperatura está caindo temos que aquecê-la. – falou Snape a pegou nos braço e levantando seguindo para o interior de seus aposentos, eu o seguia. Ele pediu que eu abrisse uma porta e entrou colocando Sara em uma cama, o quarto era pequeno mal iluminado, tinha uma cama não muito grande com lenções verde com prata bem sonserino, um pequeno criado mudo ao lado e uma cadeira do outro lado perto de uma estante com alguns poucos livros.

Ele a enrolou e se afastou eu sentei ao lado dela e segurei sua mão. Novamente estava chorando, senti uma mão em meu ombro e uma segurança, uma proteção dentro de mim foi sentida, era estranho, porque antes eu sentia medo dele e agora estava ali, sentido que ele ia nos proteger.

- Você precisa saber qual foi à poção que ela quebrou, não posso dá um antidoto sem saber qual foi à poção. – sua voz estava diferente, não tinha ódio ou raiva, simplesmente uma voz rouca e baixa.

Eu assenti com a cabeça e enxuguei as lagrimas, voltamos para a sala, ele olhava os pedaços de vidro na mesa onde Sara estava, mas nenhum pedaço continha o nome da poção, não tinha como saber qual fora o frasco quebrado.

- Somente ela sabe qual foi à poção que ela quebrou, a não ser que vejamos o que ela viu, não podemos fazer nada se não espera ela acorda para nos dizer.

Foi ai que me lembrei de uma coisa e disse olhando em seus olhos.

- Tenho como ver o que ela viu, mas não sei se vai da certo.

- Como você vai fazer isso?

- Quando nós tínhamos 7 anos, eu não sei como, mas entrei na mente dela, eu enxergava junto com ela, e via lembrança que ela tinha, isso me deu muito dor de cabeça. Três anos depois, nós estávamos brincando de esconde-esconde, eu estava escondida e ela tinha que me procurar, ela se concentrou para saber onde eu estava, e tipo ela entrou na minha cabeça e viu tudo o que eu vi antes de me esconder e o que eu estava vendo no local que eu estava, mas quando ela voltou para sua mente, ela desmaiou. Depois disso prometemos uma para outra que não faríamos mais isso.

- E mesmo assim você que fazer isso? – sua pergunta tinha um pouco de preocupação. “Ele Severus Snape estava preocupado comigo?”

- Sim, ela também faria isso se fosse o inverso. – falei com muita decisão.

- Tudo bem!

Respirei fundo, olhei mais um fez pra ele, dei um leve sorrisinho “Ele me passava segurança e proteção não sei por que.” Fechei meus olhos e me concentrei. Era difícil, comecei a ver varias lembranças dela, pressionei meus olhos com mais força tentando me concentrar mais. Agora eu via a sala, as poções, e as lembranças, mas não era as da mamãe era de um homem, eu não o conhecia e nem conseguia identificar seu rosto, ele estava com dois bebês recém-nascidos nos braços. A visão mudou. Agora ela via os bebês um pouquinho maior, o homem as beijava e ia embora e o sentimento de tristeza aumentava. Agora novamente eu estava vendo pela visão dela um frasco com um liquido roxo em suas mãos, eu reconheci era sangue de basilisco. Já estava no meu limite, sentia o suor descer pelo meu rosto, abri lentamente os olhos encontrando os negros do professor.

- San... gue de ba...si...lisco. – foi só o que pude dizer antes de cair nos braços do professor.

POV SNAPE

Eu estava em uma situação bem diferente do meu convívio com duas crianças para cuidar. Peguei Lia nos braços como uma criança de 4 anos, ela logo passou os braços pelo meu pescoço e aconchegou a cabeça como se isso fosse a coisa mais natural do mundo. Fui até uma estante pegar o antidoto para o veneno e voltei novamente para o quarto. Coloquei o frasco do antidoto em cima do criado mudo, e coloquei minha mão na cabeça de Lia e a deitei com cuidado ao lado de sua irmã. Elas eram idênticas de olhos fechados não tinha como diferencia-las.

Sentei-me na beira da cama, pegue o frasco de poção e fiz Sara beber, e em seguida as enrolei.

Fiquei alguns minutos ali as observando. “Por que eu estava cuidando delas? Eu poderia muito bem tê-las levado para ala hospitalar. Mas por que sinto este sentimento estranho dentro de mim, que me obriga a proteger e cuidar delas. Ainda não entendi bem o que senti quando vi Lia chorando por sua irmã, aquilo mexeu comigo, era preocupação o que estava sentindo? Não, não pode ser.”

 Balancei a cabeça afastando esses pensamentos e me levantei, sai do quarto e caminhei a até a sala dos meus aposentos. Estirei meu corpo em minha poltrona e fiquei ali, mirando as chamas da lareira. O tempo havia passado e eu continuava a observar as chamas, quando um grito vindo do quarto das meninas me tirou do transe, rapidamente corri até o quarto. O grito era de Lia, ela estava sentada na cama abraçando seus joelhos e chorando muito. Aproximei-me dela e sentei ao seu lado.

 - Shhh! Calma... Vai ficar tudo bem! – tentei dizer o mais neutro possível.

A garota levantou a cabeça para me ver, sua roupa estava molhada de suor e seu rosto molhado em lagrimas. Ela me abraçou forte e continuou a chorar em meus braços, eu fiquei sem reação, não sabia o que fazer, então coloquei minha mão em seus cabelos e os alisei, ela começava a se acalmar então perguntei:

- O que aconteceu? – minha voz saiu tão calma que até eu estranhei.

- Eu tive um pesadelo horrível. – ela me respondeu ainda em soluços.

- Tudo bem já passou!

Quando ela parou de chora, se afastou lentamente de mim, e me olhou com um olhar carinhoso, e sorriu levemente.

- Obrigado professor! – eu não sabia o que dizer então simplesmente eu assenti com a cabeça.

Ela olhou para sua irmã que ainda dormia ao seu lado, passou a mão em seu rosto e olhou novamente para mim.

- Ela vai ficar bem, não vai?

- Sim, ela só precisa descansar e você também. Daqui apouco vai amanhecer.

Ela voltou a se deitar ao lado da irmã, eu me levantei e já ia saindo do quarto quando ela falou em um sussurro.

- Obrigado por tudo professor.

- Não há de que Lia! – respondi ainda de costa e sai voltando para sala.

“Eu tinha que me afastar delas, eu não poderia está gostando daquelas crianças, eu sentia um carinho por elas, mas não queria sentir isso. Porém aquele abraço da pequena era como se algo dentro de mim a conhecesse, como se eu a já tivesse pegado nos braços antes. Será que esse era o sentimento de cuidar de uma filha? Não eu nunca saberia, minhas filhas estavam mortas. Eu não podia sofrer novamente por isso, tinha prometido para mim mesmo que não iria mais gosta de ninguém, primeiro foi Liliah, segundo Lohane e minhas filhas. O destino tirou todas de mim, definitivamente ele não me queria feliz.”

Levantei-me decido de minha escolha, iria me afastar delas seria a melhor coisa a fazer. Caminhei até meu quarto, tomei um banho demorado e em seguida me arrumei com minhas vestes habituais.

Direcionei-me ao quarto onde se encontravam as meninas, elas ainda dormiam serenamente. Observei-as mais um pouco, não queira fazer aquilo, mas era necessário. Aproximei-me delas e as acordei.

No inicio elas fizeram uma cara de preguiça pensando que seria mais um dia de aula, mas quando perceberam que não estavam em seus quartos, suas expressões mudaram, elas me olhavam assustadas. Eu lentamente levantei e apontei minha varinha para elas. “Sinto muito meninas, mas eu preciso fazer isso, é o melhor para mim.”

- ­Obliviate!

Removi todas as lembranças da noite passada e modifiquei algumas, depois lancei um feitiço, na qual elas voltaram a dormir. Olhei-as mais um pouco e depois peguei Sara nos braços, ira levar ela primeiro já que seu quarto era perto. Alguns minutos depois voltei e peguei Lia, lancei um feitiço ilusório sobre nós, e subi para a torre da Grifinória.

“Por que elas mexem com meu ser? Nunca nenhuma criança havia feito isso, nem mesmo Potter, se bem que todos os alunos tem medo de mim isso já ajuda muito. Mas aquelas duas, o que elas tinham de diferentes?”. 


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentarem, sugestões são sempre bem vindas!
bjss e até o proximo cap.



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