Capitulo 2 (A visita de um senhor estranho. )

A manhã estava fria e chuvosa prefeita para dormir até tarde e era exatamente isso que as gêmeas Swants pretendiam faziam, Sara estava enrolada dos pés a cabeça, parecendo ate um casulo, Lia não estava muito diferente, apenas com a cabeça para fora. Mas logo elas acordaram, pois sua mãe estava batendo na porta pedindo que elas descessem para tomarem o café da manha. 

- A mamãe é muito chata, hoje é domingo, porque ela tem que acordar a gente tão cedo. – disse Sara tirando a cabeça para fora do lençol.

Depois de alguns minutos elas criaram coragem e se levantaram, Lia caminhou primeiro para o banheiro, tomou um banho escovou os dentes, prendeu seus cabelos num alto rabo de cavalo e se vestiu, ela estava com uma calça jeans azul clara e uma blusa branca de mangas longas com desenho de um casal de ursos abraçados. Logo em seguida Sara entrou no banheiro tomou seu banho, escovou seus dentes, escolheu deixar seu cabelo solto e se vestiu. Ela vestia uma calça jeans preta e uma blusa de mangas longas na tonalidade azul marinho, com vários símbolos.

Quando já estavam prontas, desceram as escadas e caminharam para a cozinha, onde se encontrava Henrique e Lívia, elas se sentaram e logo em seguida Carly chegou e sentou, o café estava silencioso, até que Sara quebrou esse silencio perguntado.

- Papai eu sei que o senhor não gosta de falar nesse assunto, mas porque coisas estranhas andam acontecendo comigo e com Lia? Ontem não foi a primeira vez que essas coisas aconteceram. Elas estão se tornando frequente.

Henrique ficou um pouco apreensivo com essa pergunta, hesitou um pouco a responder, olhou para Lívia que o olhava com um olhar de “Chegou a hora de contar!”.

- Bem meninas. Vejo que não podemos mais adiar essa conversa... – mas antes que ele pudesse concluir um senhor de longos cabelos brancos com uma barba enorme, com vestes longas de um tecido sedoso e muito lindo, com olhos azuis brilhantes e um pequenino óculos, entrou na cozinha e o interrompeu.

- Bom dia senhores, desculpem interromper o café de vocês, mas vejo que cheguei a uma boa hora. – disse o senhor olhando para Henrique que fez uma cara de alivio.

 - Desculpe senhor, mais quem é você? – disse Sara olhando para o senhor na porta da cozinha.

- A sim, deixe eu me apresentar, me chamo Alvo Dumbledore, sou um bruxo e diretor da escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, e estou aqui para entregar a carta de vocês.

As meninas se entre olharam sem entender nada.

POV LIA e SARA

“Como é? Ele é o que? Diretor da onde? E que carta é essa que ele veio entregar?”

- Bem meninas. Vejo que vocês ainda não tem conhecimento de Hogwarts. Hogwarts é uma escola para bruxos...

- Senhor o senhor esta dizendo que nós somos bruxas? – Disse Sara interrompendo o diretor.

_ Sim senhorita, você e sua irmã são bruxas, é por isso que quando vocês sentem algum sentimento muito intenso, como raiva, tristeza ou felicidade algo a sua volta se quebra. Isso é causado pelos seus poderes que estão começando a se manifestar.

-Espera que dizer que a gente vai ficar feia e fazer coisa ruim igual àquelas bruxas dos filmes? Não, não, não gostei dessa ideia.  – Desta vez foi Lia quem cortou ao meio a frase de Dumbledore.

- Minha cara, não acredite em tudo que vê na televisão. Indo para Hogwarts vocês irão entender melhor isto, perceberão o universo de coisas que um bruxo pode fazer, mas também as inúmeras coisas que não devem ser feitas.

 - Tá bom cara, se for começar a ficar falando de regras é melhor parar com esse blábláblá e entregar logo essa carta ai, depois à gente se entende com as regras na escola. – disse Sara apressadamente.

- Sara, olha os modos, você não pode falar com uma pessoa mais velha assim. – Disse Lia, em um tom de repreensão.

- Não tem problema, crianças na idade de vocês são bastante impulsivas. Bem, deixe me ver onde eu coloquei. – falou procurando algo em suas vestes. – A sim aqui está! – continuou ele, entregando uma carta a cada uma de nós. – Ai tem tudo o que vocês vão precisar, as aulas começam na próxima semana.

- Mas senhor, onde podemos encontrar essas coisas em Londres? – Interrompeu Lia novamente.

- Primeiramente peço que me chamem de professor ou somente de Dumbledore, somos amigos não precisa dessa formalidade toda. – disse ele com um sorriso muito simpático no rosto. – E, segundo amanhã pela tarde estarei aqui novamente para acompanhá-las até o beco diagonal, onde vocês encontrarão tudo que será necessário para o início do ano de vocês. Estarei aqui por volta de duas horas e espero encontrá-las prontas para o passeio.

- Estou começando a gostar dessa ideia. – disse Sara com um imenso sorriso no rosto.

- Bem, a ideia não é das melhores, porém posso me acostumar. – disse Lia ainda olhando para a carta.

- Acredite minha cara que quando vocês chegarem a Hogwarts, muitas coisas deixarão vocês de “boca aberta”, não é assim que vocês falam? – disse Dumbledore com um tom de risos.

POV NARRADORA

Dumbledore despediu-se de todos e saiu pela porta, Carly que, até este certo momento não tinha pronunciado uma única palavra, se manifestou.

- Eu não acredito nisso vocês são bruxas?! Que maneiro! Eu queria ir também, mas pelo jeito só vocês vão.

- Cara, isso vai ser show de bola! Imagina a gente tendo poderes e tudo mais, será que a gente pode usar nossos poderes contra algumas pessoas idiotas? – Sara disse isto com uma alegria enorme, e quando falou a palavra idiota olhou diretamente pra Lia.

- Sinceramente Sara, você que é a idiota. Porque você só pensa em ficar aprontando com os outros?  Essa pode ser uma oportunidade ótima pra gente aprender mais, não pra ficar fazendo maluquices.

Henrique se sentia aliviado, pois tudo que precisava dizer para as meninas havia sido resumido e falado por Dumbledore, assim ele não precisava se incomodar mais, e quaisquer detalhes seriam explicados no passeio delas ou na escola. Desta forma falou para todos:

- Muito bem, pessoal, vamos continuar nosso café. Vocês ouviram o homem, amanhã ele volta e vocês, meninas, podem conversar mais com ele. Temos um dia inteiro pela frente, cuidemos ao menos da alimentação.

O resto do dia foi comum, tirando o fato de que as meninas só falavam sobre a nova descoberta, o homem que apareceu naquela manhã e como estavam ansiosas pelo próximo dia. Na manhã seguinte acordaram com um grande entusiasmo, passaram a manhã conversando sobre o passeio que teriam e quando Dumbledore chegou, começaram a falar:

-Vamos, vamos, estamos perdendo tempo, essa lista é gigantesca e estou doida pra dar uma saidinha. – Sara começou.

- Sara, deixa de ser impulsiva, o professor mal chegou. – disse Lia fazendo cara feia para Sara.

- Vejo que vocês já estão prontas. Então vamos antes que a senhorita Sara tenha um ataque do coração. – disse Dumbledore com uma voz calma e divertida.

- E melhor mesmo professor! – disse Lia rindo de sua irmã.

Antes que Sara pudesse dizer alguma coisa Lia a empurrou para fora seguida pelo professor, que as guiou até um bar no centro de Londres. Era um pouco esquisito para tais jovens, mas Dumbledore já conhecia aquele lugar há anos. Ele falou com o atendente, que acenou positivamente com a cabeça. O velho bruxo levou as meninas até a parte de trás do bar, onde havia um muro que delimitava o recinto, em seguida falou:

- Meninas, bem vindas ao Beco Diagonal!

- Desculpe, mas esse quintal minúsculo é o beco diagonal? – Perguntou Lia

- Eu devia saber que isso era uma brincadeira, só podia ser. Bruxas... humpf! – Reclamou Sara

- Calma meninas, isto é só a entrada. – falou Dumbledore.

Em seguida ele tocou em alguns tijolos. Inicialmente pareciam aleatórios, mas percebia-se que ele sabia exatamente em quais tocava. E então algo estranho começou a acontecer: os tijolos estavam se movendo.