As Gêmeas Swants escrita por Guyn


Capítulo 11
Capítulo 11 - Papai


Notas iniciais do capítulo

Galera um cap. novinho para vocês espero que gostem e Boa Leitura!



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Capitulo 11 - Papai

POV SNAPE

Continuamos indo para o salão, quando chegamos lá me virei para Carly e disse que no final do dia queria conversar com as três e depois fui para mesa dos professores, Carly correu para suas irmãs.

Na mesa, Dumbledore me olhava com aquele sorriso de sempre e perguntou.

- Então meu filho, como foi a sua manhã com a senhorita Carly?

- Foi normal Alvo! E, por favor, você sabe que gosto de almoçar em silencio. – eu disse seriamente, ele sorriu é respeitou.

Almocei em silencio, mas de vez em quando olhava para as garotas. “Eu não queria mais problema para minha vida, e olha só onde estou agora tenho três crianças para cuidar! Se bem que Lia não vai me dar problemas, no entanto, tenho minhas duvidas sobre Sara, e Carly é mesmo uma bonequinha.”. Não percebi, mas estava sorrindo devido a uma brincadeira que Sara acabará de fazer com Lia.

Olhei para o lado e vi Dumbledore sorrindo alegremente para mim, automaticamente fechei minha cara para ele. “Esse velho sabia como me irrita!”.

POV NARRADORA

Na mesa da grifinória, as garotas conversavam animadamente.

- E ai “tapinha”, como foi sua manhã com o professor? – Sara perguntou bagunçando o cabelo de Carly.

- Foi legal, apesar de não ter feito nada, a não ser ler um livro. – ela disse olhando feio para Sara e ajeitando o cabelo. – E para de bagunçar o meu cabelo.

- E como foi à reação dele? – Perguntou Lia.

- Ele ficou normal, não falou nada. No inicio eu fiquei só observando ele corrigir umas provas, ai olhei para lado e vi uma estante com vários livros, ele disse que eu podia pegar um para ler. – Sara a olhou com reprovação. – Qual é Sara?! Você sabe que eu também gosto de ler, eu sou metade Lia e metade você. – As meninas sorriram e ela continuou. – Depois que peguei o livro, ou melhor, ele pegou para mim, porque eu não alcançava, sentei em uma cadeira e comecei a ler...

- Isso que dá ser uma “tapinha”!

- Sara deixa de implicar com ela! – Lia disse com cara feia para irmã que apenas lhe deu língua. Ela não ligou para isso, só virou a cara. – Continua Carly.

- Eu fiquei um bom tempo lendo, ate que a hora do almoço chegou à gente saiu, mas antes passamos na enfermaria onde ele entregou algumas poções. E depois viemos para cá... A ele também me pediu para chama-lo de pai, disse que precisamos fortalecer o vínculo. E também disse que depois das aulas ele queria falar com nós três.

- Ele o que? – perguntou Lia incrédula.

- Que legal! Eu disse que ele não era tão ruim! – Sara falou animada, e Lia apenas a olhou incrédula.

O almoço terminou e Carly se despediu das meninas.

- Não me esqueçam com ele, quando tiverem livres vão me buscar, viu?!

- Tá certo, não se preocupe, iremos te buscar assim que as aulas terminarem. – disse Lia lhe dando um beijo na testa.

- Se bem que poderíamos te esquecer lá, sem nenhum problema! – Sara falou pensativamente.

- Irritante!  Carly falou dando língua, e caminhou ate a mesa dos professores.

Depois que os alunos seguiram para suas salas, Carly e Snape voltaram para as masmorras, Snape andava em passos longos, Carly tinha que corre para acompanha-lo, ao chegarem à porta da sala, Snape parou de uma vez, fazendo Carly novamente barroar nele.

- O senhor deveria avisar quando vai parar! – ela disse irritada. Mas ao ver o olhar frio de Severo, ela baixou a cabeça. – Me desculpe senh... Pai.

Eles adentraram na sala, Carly sentou-se no sofá, enquanto Snape caminhou ate uma porta, e disse com sua voz habitual.

- Não mexa em nada, não me perturbe e não saia daqui sem minha autorização. Vou está em meu laboratório.

A garota se encolheu um pouco no sofá, devido o tom de voz, que ela ainda não se habituará a ouvir. Depois de alguns segundos, Carly lembrou-se que havia trazido seu PSP, ou melhor, o da Sara para Hogwarts, logo ela vasculhou a mochila procurando o aparelho. O tempo passava de vagar e Carly acabou caindo no sono.

POV SARA

A aula de Runas Antigas estava muito chata, até Lia demostrava sono. Então decidi que não ficaria ali mais nem um minuto, peguei no braço de Lia e discretamente saímos da sala.

- Ei! O que está fazendo?

- Estou nos salvando do tédio total. Vem vamos paras masmorras lá é menos chato que aqui. – disse rumando para as masmorras.

 Chegamos à porta dos aposentos do professor, ou melhor, do papai e batemos, mas não teve nenhuma resposta. Eu lentamente virei a maçanete e já ia empurrando a porta quando Lia falou.

- Você é doida? São os aposentos do professor! Você não pode abrir.

- Sim, você sabe que eu sou! E ele também é nosso pai. – respondi e me pus a abrir a porta.

A sala aparentemente estava vazia, mas logo avistei a “tapinha” dormindo no sofá. Lia observava o local procurando pelo professor, mas ele não se encontrava.

- Onde será que ele foi? – perguntei me sentando na poltrona ao lado do sofá.

- Ele não tem aulas hoje, e nem está aqui, então ele deve está em seu laboratório. – ela disse pegando um livro e sentando na parte do sofá que não era ocupado pela Carly.

Olhei novamente para “tapinha” e não acreditei que ela estava mesmo segurando o meu PSP. Me aproximei e tirei de suas mãos.

- Não acredito que ela trouxe isso, e não me disse nada! Eu vou matar essa piralha quando acorda.

- Pensei que você já tinha esquecido isso? – Lia disse sem tirar o olhar do livro.

- Meu PSP é como um livro para você sabia?! – disse voltando a me sentar na poltrona, ou melhor, deitar, porque eu estava praticamente deita nela. – Eu quase pirei quando descobri que tinha esquecido ele em casa.

- Então você deve agradecer Carly por trazê-lo! – ela disse no tom brincalhão.

Eu nem liguei, pois minha atenção estava todo no meu lindo, querido e amado PSP, eu era simplesmente viciada em jogos eletrônicos. A única coisa que eu sentia muita falta do mundo trouxa era a tecnologia, pois eu amava, ou melhor, amo meus aparelhos de vídeo game, porem não tive mais contatos com eles desde que vim para Hogwarts. No entanto minha felicidade não durou muito, devido o aparelho ter descarregado.

- Droga, descarregou! – eu praguejei como eu ia colocar para carregar se não tinha energia.

Voltei a ficar entediada, Carly ainda dormia, Lia só estava presente de corpo, porque de mentes, nem eu sabia onde ela estava. Levantei-me e fui em direção a estante cheia de livros, olhei cada titulo, mas nenhum me interessava, ou melhor, eu não me interessava, odiava ler.

Eu estava mais ou menos no meio da estante quando de repente a porta do laboratório se abre e Snape passa por ela, eu tomei um enorme susto.

- QUE DROGA PROFESSOR! QUE ME MATAR?!

Lia e Carly levaram um susto pelo meu grito, Snape me olhava com o seu olhar mortal.

- Olha o respeito garota! – ele disse com raiva. – O que estão fazendo aqui em meus aposentos?

- Viemos ver a Carly. – Lia respondeu. Ele nos olhou e segui para sua mesa.

- Vocês não deveriam estar na aul...

- Cala boca “tapinha”, sussurrei colocando uma mão em sua boca. – Tivemos um tempo livre, então viemos te ver "coisinha".

- Sara deixa de implicar com a menina. – a chatinha da Lia falou. Não me pus a responder apenas fiz uma cara feia em sua direção.

- professor a Carly disse que o senhor queria falar com a gente depois das aulas? – essa me surpreende, Lia queria saber o que ele queria?

Olhei para ele também curiosa em saber do que se tratava, mas a sua expressão não mudou, continuou fria e sombria.

- Vocês sabem que devemos fortalecer o vínculo entre nós, e isso significa que mesmo eu não gostando da ideia. Temos que ter uma aproximação maior, por isso vocês terão todos os dias que vim aqui para conversarmos. – eu dei um leve sorriso, eu queria me aproximar dele, no entanto a cara de Lia foi de pura reprovação. – Quero também que me chamem de pai, isso também ajudará a fortalecer os laços. – Lia não gostou nem um pouco da ideia, ela era muito apegada ao Henrique e não seria tão fácil assim pra ela, chamar outra pessoa de pai, ainda mais nessas condições. Se Snape queria mesmo que ela o chamasse de pai, teria que conquista-la. E eu estava bem certa, ela se levantou e antes de sair da sala disse secamente e enfatizando a ultima palavra.

- Que pena! Pois nem tudo que queremos, podemos ter! Não é mesmo professor!

- O que deu nessa garota petulante! – Snape perguntou quase cuspindo fogo pela reação de Lia.

- Professor, ou melhor, pai, Lia era muito apegada a Henrique, era a queridinha dele. E eu sinto muito em informa-lo, mas ele não vai chamar o senhor de pai. – eu tive que ser sincera com ele, mas no fundo aquilo me doeu.

Ele não demostrou reação nenhuma, mas pude perceber pelo seu olhar que bem lá no fundo, no fundo mesmo ele estava magoado. Então logo decidi muda de assunto.

- Prof... "Aff! Que coisa chata" Pai o natal tá chegando onde nós vamos passar? – acho que ele não esperava essa pergunta, pois passou um bom tempo para responder.

- Tenho muitas coisas para resolver aqui no castelo, então passaremos aqui mesmo. – ele disse frio e voltou para seu laboratório. Eu e Carly ficamos sem entender nada.

- Acho que ele não vai admitir, mas lá no fundo ele ficou triste, não foi? – a tapinha me perguntou.

- Você também notou isso? – “pensei que só eu tinha percebido” – É, acho que ele ficou sim... Mas mudando de assunto, porque você não me disse que tinha trazido o PSP? – ela me olhou com um sorriso traquino no rosto. E ficamos conversando até o jantar.

POV SNAPE

Desci furioso para meu laboratório, nem sabia direito o porquê te toda essa raiva, seria o fato de Lia simplesmente não gosta de mim.

“Que droga! Eu nem queria cuidar dessas piralhas, mas porque aquilo que Sara me disse doeu tanto? Eu não me importo com ela, ou será que me importo? Pensei que teria problema com Sara e não com Lia. Isso não importa, eu não ligo se ela gosta ou não de mim. Garota insolente, quem ela pensa que é para falar daquele jeito comigo?! Vou ter uma conversa muito seria com ela! Ahg! Que raiva!”

Afastei esses pensamentos e voltei para minhas poções que eram bem menos complicadas.

POV LIA

“Que ódio daquele morcego! Como ele acha que pode simplesmente assim do nada querer que o chamasse de pai. Ele nunca será meu pai, meu pai era, foi e sempre será Henrique.”

 Eu não percebi mais já estava chorando, corri para o banheiro do terceiro andar e me tranquei lá dentro.

“Ele é um rabugento sem sentimentos, não tem nada haver com meu pai que era divertido, alegre e gentil. Papai como eu sinto falta de você e da mamãe.”

Fiquei horas e horas ali no banheiro chorando e pensado em todos os momentos bons que eu tive com Henrique e Lívia.

“Como eu era feliz com eles. Até as brigas com Sara e Carly eram divertidas. E agora tudo aquilo ia mudar. Não teria mais o carinho e o amor dele.”

Eu me levantei, fui até a pia lavar meu rosto, meus olhos estavam bem vermelhos e inchados. Olhei para o espelho e voltei a pensar.

“Eu não entendo. No inicio do ano eu não tinha problema com o morcego, eu o respeitava e até senti proteção naquele dia, mas porque hoje isso é diferente, porque eu não gosto dele? Porque não quero que ele seja meu pai?”

- Quem sabe você devesse conhecer ele melhor, não acha?! – uma voz doce me vez vira para a porta. – Você só precisa conhecê-lo melhor, sei que você era muito ligada ao seu pai e que os laços de vocês eram fortes, mas a senhorita precisa da uma chance para Severus. Ele está tentando melhorar.

- Não diretor, ele não está tentado melhorar, ele mesmo disse que... que... – eu tentava segurar o choro mais não conseguia. – Estava... fazendo isso... isso por o-obrigação... – minha voz saiu embargada por conta do choro, Dumbledore se aproximou de mim e me abraçou.

- Não fique assim pequena menina. De um tempo para ele se acostumar e para você também. Agora vamos já está na hora do jantar.

Afastei-me de seu abraço e sorri de leve, lavei novamente me rosto e segui-o até o salão principal.

 Minhas irmãs já estavam na mesa da grifinória junto com Thycinha, fui em direção a elas, mas antes olhei para a mesa dos professores e lá estava ele meu querido “pai” me olhando. Notei que no fundo de seus olhos tinha uma tristeza. Mas não dei importância, virei-me rosto e continuei indo para as meninas.

POV SNAPE

Quando cheguei ao salão, fui para o minha cadeira e me sentei. Observei todas as mesas e quando olhei para a Grifinória, me pus na busca de uma grifinória: irritantes e petulante, que era minha filha. Mas não a encontrei. Porem para minha surpresa, eu localizei uma Sonserina e uma “tapinha” conversando com outra grifinória “cabeça oca”.

Estranhei também que Dumbledore não estava aqui. Ele não era de se atrasar para o jantar, mas logo ele apareceu, e junto com ele viam a piralha, notei que seus olhos estavam vermelhos, provavelmente estivesse chorando. Ela me olhou com um olhar serio e depois virou o rosto. ”Criança insolente!”.

Dumbledore sentou-se em seu lugar e me olhou seriamente, mas nada falou.


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Notas finais do capítulo

E ai galera o que acharam, por favor deixem seus reviews com novas ideias, ira agradecer muito!
Bjss e até o proximo cap.



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