As Gêmeas Swants escrita por Guyn


Capítulo 12
Capítulo 12 - Você não é meu Pai!


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha, mas um cap. para vocês e na minha opinião esse é o melhor capitulo que já digitei, meu preferido.
Será que vocês vão gostar assim como eu?
Boa Leitura a todos!



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Capítulo 12 - Você não é meu Pai!

Os dias estavam passavam cada vez mais rápidos, o inverno já tinha chegado, e o convívio das meninas com Snape não era um dos melhores. O feriado do natal se aproximava e as crianças estavam tristes, pois lembraram que seria no natal onde elas iriam voltar para casa e rever seus pais, mas agora nada disso era possível, e para piorar elas também não iriam passar na casa de Snape, e teriam que passar o natal em Hogwarts.

Seriam quarto dias de feriado, e os alunos já começavam a ajeitar suas malas para voltarem as suas casas.

Carly, Sara e Lia estavam no salão principal, a loirinha e a morena dos olhos negros jogavam xadrez e a dos olhos claros viajava em seus livros. Havia poucas pessoas no salão e o professor Flitwick passava com uma lista para saber quais alunos iriam ficar em Hogwarts.

- Senhoritas Snape’s... – a cara de Lia foi de reprovação ao ouvir o sobrenome do pai. – Quero saber se vocês vão passar o natal aqui na escola?

- É senhoritas Swants professor. E sim! Infelizmente vamos passar o natal aqui. – Lia falou levemente irritada e saiu, deixando todos surpresos.

- O que deu nela? – perguntou o professor que jamais imaginou essa reação de Lia.

- Nada professor, ela só está de mau humor! – Sara disse se levantando e puxando Carly. – Vem tapinha vamos atrás dela.

As meninas saíram correndo atrás de Lia, mas quando passaram pela porta, esbararam com Snape que as olhou irritado.

- Aonde vão com tanta pressa assim?

- Agora não pai, depois. Vem tapinha! – disse Sara voltando a corre.

- Para de me chamar de tapinha, eu tenho um nome sabia? – Carly disse irritada correndo atrás de Sara.

Snape apenas as observou sem entender nada e continuou andando para seu destino. As meninas já estavam nos jardins perto do lago negro, pois sabiam que encontrariam Lia ali, era o local favorito dela. Quando se aproximaram ouviram alguém chorando. Lia estava em baixo de uma arvore sentada abraçando seus joelhos, e com o rosto escondido. Ela chorava muito, suas irmãs se aproximaram e sentaram ao seu lado, abraçando-a.

- Maninha, não acredito que você está chorando por causa dele?! Não fica assim vai! Porque é tão difícil aceitar que ele é nosso pai? – Sara tentou conforta-la, mas não adiantou muito.

- Ele não é meu pai! Eu não estou chorando por causa dele! E eu já o aceitei. – ela disse levantando a cabeça e enxugando as lagrimas.

- Então porque você está chorando? – perguntou Carly.

- Porque senti falta da mamãe, da mãe Lívia e principalmente do papai!

- É, eu também! – disse Sara olhando triste para céu cheio de lindas nuvens. – Hoje de manhã lembrei, que todos os anos no dia de hoje, eu, vocês, papai e mamãe estaríamos no jardim fazendo um boneco de neve.

- E depois mamãe sempre fazia chocolate quente para nós. – continuou Carly.

- É por fim, papai sempre contava a mesma historia todos os anos. – Lia completou com um leve sorriso, lembrando-se das historias de seu pai.

As pequeninas ficaram um tempo ali apenas olhando as nuvens passar, o frio aumentava cada vez mais e lentamente começou a cair flocos de neve.

- O que as crianças que deveriam estar dentro do castelo... – uma voz que elas conheciam muito bem se aproximava delas. – Estão fazendo aqui fora?

- Estamos olhando as nuvens! – Carly disse inocentemente ainda olhando para o céu. – Olhem aquela ali parece um chapéu. – ele disse apontando para uma nuvem.

- Não quero saber! Quero que vocês entrem agora, antes que peguem um resfriado e me tragam mais problemas. – sua voz era de total desgosto. Lia o olhava com raiva, Sara e Carly com uma cara de “oh! Deixa a gente ficar!”.

- Oh! Pai deixa a gente ficar mais um pouquinho! – disse Sara.

- Eu já mandei vocês entrarem, é bom não testarem minha paciência! – ele disse irritado.

- Mas se não quisermos? – se levantando Lia perguntou com desdém.

- Olha o respeito garota! Sou seu professor e a acima disso sou seu pai e mereço respeito. – ele disse furioso para Lia que explodiu de raiva ao ouvir o nome pai.

- VOCÊ NÃO É MEU PAI...

Agora Lia tinha passado dos limites e Snape com muito ódio lhe deu um tapa que a fez cair. As meninas ficaram sem reação, Sara levou a mão ao seu rosto, porque ela também sentiu o tapa, e Carly segurava o choro. Lia se levantou com a mão no rosto e com todo ódio que ela sentia naquele momento gritou.

- VOCÊ NÃO É MEU PAI E NUNCA SERÁ! EU TE ODEIO! – depois disso ela saiu correndo chorando.

Snape estava perplexo com o que acabará de fazer e de ouvir. Carly e Sara o olharam com incredulidade e ao mesmo tempo com medo, elas saíram correndo atrás de Lia que estava muito abalada e poderia fazer algo de errado. Snape não sabia o que fazer, então procurou a única pessoa que podia lhe ajudar.

POV SNAPE

“Eu não fiz isso! Eu não fiz isso! EU NÃO ACREDITO QUE FIZ ISSO!”

Eu estava quase correndo em direção à sala de Alvo. Quando cheguei não sala, não bati na porta simplesmente entrei. Dumbledore me olhou feliz, mas ao ver o meu estado ele ficou preocupado.

- Meu filho, o que aconteceu?

- Tudo Alvo, Lia me odeia, as meninas estão com medo de mim, e eu só um completo idiota. – eu estava nervoso, andava de um lado para o outro.

- Severus, sente-se aqui e acalme-se. – ainda muito nervoso me sentei. – Agora me conte o que aconteceu.

- Primeiro eu estava indo para o salão principal, quando Lia passou por mim, com muita raiva, eu não liguei pensei que Sara tivesse feito alguma brincadeira a ela. Depois quando cheguei à porta do salão, Sara e Carly barroaram em mim, eu perguntei para onde elas iam com tanta presa, mas simplesmente me disseram “agora não” e saíram correndo. Como não estava com paciência, entrei no salão e caminhei até a mesa e quando cheguei lá Flitwick me fez uma pergunta estranha, perguntou se Lia gostava de mim, eu não tinha entendido a pergunta, ai ele me contou que havia a chamado de Srta. Snape. E ela levemente irritada agiu de uma forma bem diferente do que ela age normalmente. – ele me observava com bastante atenção. – Eu fiquei alguns minutos pensando sobre isso, foi quando me lembrei de nossa primeira conserva, Sara me disse que ela não me aceitava com pai. Na mesma hora fui procura-las, elas estavam embaixo de uma arvore perto do lago. Elas estavam tão lindas pareciam umas bonequinhas. – um leve sorriso apareceu em meu rosto, que logo desapareceu. – Me aproximei delas e perguntei o que elas faziam ali, Carly com um rostinho inocente disse que estavam vendo as nuvens. Porém estava muito frio lá fora e elas iriam acabar adoecendo, então as mandei entrar, já estava quase sem paciência, foi ai que Lia se levantou e ironicamente me desafiou dizendo que não entrariam, eu com raiva falei que ela deveria-me respeita por ser seu professor e a cima disso seu pai. Só que ela me surpreendeu e gritou com raiva dizendo que eu não era pai dela.  Naquele momento eu me descontrolei devido ao total ódio que sentia e dei lhe um tapa que a fez cair. – Dumbledore me olhou surpreso com o que eu tinha feito. – As meninas também me olharam surpresas e com medo, depois da minha reação eu também fiquei, tinha me arrependido e ia pedir desculpa, mas ela se levantou ainda com a mão no rosto, ela disse as seguintes palavras com todo ódio que sentia: “Você não é meu pai e nunca será! Eu te odeio!”. Alvo foi como se um cruciatus atingisse meu coração. Depois ela saiu correndo aos choros. E as meninas foram atrás dela. Ela estava muito abalada. Eu sou um idiota, Lohane nunca me perdoaria por isso, como eu pude fazer isso com minha própria filha.

- Meu filho, se acalme...

- ME ACALMAR? – disse me levantando da cadeira. – COMO VOCÊ QUER QUE EU ME ACALME, SABENDO QUE... minha filha me odeia. – disse voltando a me sentar.

- Severus, de um tempo a ela, você sabe muito bem que ela era muito próxima de Henrique e que ela ainda sente falta dele. Ela é só uma criança que está passando por um momento difícil. Se você quer mesmo que ela te considere um pai, deixe que as coisas aconteçam naturalmente. – ele se levantou e colocou a mão em meu ombro. – Deixe que o tempo resolva tudo isso, mas não esqueça que você ainda deve-lhe desculpas.

POV LIA

“Eu não acredito que ele fez isso? Jamais imaginaria que ele fosse capaz disso! Que ódio!”.

Eu estava em minha cama quando as meninas adentraram o quarto e sentaram quase em cima de mim. Carly segurou meus pés e eu a olhei curiosa. “O que ela está fazendo?”. Mas quando olhei para Sara que estava com um sorriso traquino, logo entendi o que elas iam fazer.

- Ou não! Vocês não vão fazer isso?! – mas já era tarde de mais ela começou a fazer cocegas, eu tentava me soltar, mas não conseguia.

- Para... Por favor! Há! Há! Há!... Por favor... Há! Há! Há! – mas elas não paravam.

 - Há! Há! Há! Só se você prometer não chorar mais por aquele morcego velho. – Sara disse segurando minha mão que tinha conseguido soltar.

- Há! Há! Há! Há! Há!

- Vamos, prometa! – Carly disse enquanto fazia cocegas no meu pé.

- Há! Há! Há! Tá certo! Há! Há! Há! Mas por favor... Há! Há! Há! Parem. – eu estava exausta e suada.

Elas pararam e se deitam ao meu lado, ficamos em silencio, e a única coisa que eu pensava era na vingança. “Não se preocupem suas chatinhas, isso terá volta. A se terá!”. Pensando assim eu sorri e Carly me perguntou do que eu sorria, disse apenas que ainda era das cocegas.

Passamos o resto da manhã ali no dormitório. Os alunos já tinham voltado para suas casas, e de toda a escola só ficaram vinte e quatro alunos, seis de cada casa.

Olhei pela janela e já era de tarde, e nós continuávamos deitadas, então resolvi me levantar.

- Já chega! Cansei de ficar deitada! Vamos andar pelo castelo. – me levantei, peguei um moletom azul bebê e vesti, pois estava muito frio, peguei mais dois (um rosa e outro branco) e rebolei para Carly e Sara.

- ROSA! – Sara disse com cara de nojo. – Você sabe que odeio rosa.

- Vai morrer se vestir uma vez? – disse ironicamente. Ela me olhou com desprezo. – Aff! Carly troca com ela, o rosa combina mais com você bonequinha.

Elas trocaram, mas a chatinha ainda não estava feliz, ela não gosta de cores claras. Então peguei minha varinha e apontei para o moletom branco e mudei a cor para preto e com o símbolo da Sonserina no meio.

- Feliz agora?

- Agora sim, bem melhor e muito mais bonito! – ela disse sorrindo.

- Então vamos! – disse saindo do quarto.

Caminhamos por todo o castelo, brincando, rindo e também implicando, pois não tem diversão sem briguinhas com Sara.

- Ei, vamos ao meu quarto, quero pegar meu PSP que está lá. – disse Sara já indo em direção as masmorras. Mas depois ela parrou e olhou para mim.

- Tudo bem Sara! Eu pensei muito nisso e vou mudar meu jeito, ele é nosso pai e nada vai mudar isso. Eu posso até não gosta dele, mas estou agindo como uma criança.

- Mas você é criança. – disse Carly docemente. Eu sorri para ela e disse.

- Quero dizer criança em atitudes e não em tamanho, “tapinha”.

Eu e Sara saímos rindo e correndo, deixando ela para trás.

- Até você Lia. Eu tenho um NOME SABIA?! – ela disse irritada correndo atrás da gente.

Eu não sei se o destino estava de brincadeira comigo ou algo do tipo, por que assim que viramos no primeiro corredor das masmorras no final dele o morcego velho vinha caminhado. “Fala serio né, porque você não esta em sua sala, ou no diretor, ou em qualquer outro quanto?!”. Sara me olhou, e eu sorri dizendo que ia continuar. Continuamos correndo e Carly vinha mais atrás. Eu achava que ele fosse brigar ou falar algo, mas não, ele nem ao menos nos parou. Eu olhei para ele e ele me olhava intensamente, e no fundo vi que ele estava realmente arrependido. Passamos ao seu lado correndo e ele continuou andado como se não tivesse nos visto.

Carly que vinha bem atrás não viu quando desviamos dele e barroou em cheio nele. Os dois caíram um para cada lado, claro que Carly não tem força suficiente para derruba-lo, mas devido a velocidade que ela corria e a distração de Snape ajudaram.

Eu e Sara paramos de correr quando ouvimos o tombo, e voltamos para ajuda-los. Sara correu e ajudou Carly, acho ate que ela fez isso de propósito para que eu ajudasse Snape. Estiquei minha mão em sua direção, ele me olhou surpreso, eu tentei dá um leve sorrisinho, ele pegou em minha mão e eu o puxei. Mas foi estranho. Uma corrente de magia passou por nossas mãos, invadido todo nosso corpo. Tanto ele quanto eu não entendemos nada do que tinha acontecido. Olhei para Sara e Carly e elas me olhavam com um pequeno sorriso, no fundo elas gostavam do Snape. Eu não havia entendido o sorriso e perguntei.

- O que foi? Por que estão sorrindo?

- Por que vocês combinam mais assim do que brigando! – Carly disse animada. E eu fiz uma cara de duvida, na qual fizeram elas rirem.

Snape parecia ter entedio, mas eu continuei sem entender, então senti um leve aperto em minha mão, foi quando percebi que ainda estava de mão dada com Snape. Eu o olhei, ele estava inexpressivo e quem o visse diria que estava com raiva, mas eu pude ver através de seus olhos que ele estava contente. Lentamente soltei minha mão da sua e sentir a corrente diminuir, mas ela não sumiu. “Que estranho! Eu disse que ia aceitar ele, mas eu ainda estava com muita raiva pelo que ele tinha feito, mas agora eu não sinto nada, porque isso?”.

Sara e Carly notaram que eu estava viajando em meus pensamentos, então me puxaram indo em direção a sala comunal da Sonserina. Snape apenas continuou seu caminho.

Quando chegamos ao quarto de Sara, elas pediram para eu contar o que tinha acontecido, contei tudo sobre a corrente e o que eu tinha sentido. Elas ficaram contentes, principalmente Sara, porque como sempre ela também sentiu o que eu sentir. Depois de um tempo ali, caminhamos para o salão principal, pois já estava na hora do jantar.

POV NARRADORA

No salão principal a única mesa que estava realmente cheia, era a dos professores. As meninas entraram no salão e sentaram-se na mesa do meio, Lia e Carly de um lado e Sara do outro. Os poucos alunos que ficaram na escola também estavam nessa mesa, já que nesta noite não tinha as divisões de casa, com exceção dos sonserinos que estavam em sua mesa.

As meninas estavam um pouco mais afastadas dos outros e se divertiam muito com as comidas e com Sara contando piada. Na mesa dos professores, Snape e Dumbledore conversavam enquanto observava-as com atenção.

- Então Alvo, foi isso que aconteceu! – Snape relatava o corrido de mais cedo para o diretor.

- Isso é muito bom, meu filho! – disse Dumbledore com seu sorriso de orelha a orelha. – Significa que os laços de vocês são muito fortes!

Severus olhou mais uma vez para as meninas e se permitiu um rápido e leve sorriso.

- E você já pediu desculpas? – perguntou o diretor.

- Não, ainda não! – ele disse encarando seu copo de suco.

- Esse é o melhor momento para você ir lá e se desculpar.

- Não, hoje não! – ele olhou novamente para as meninas que sorriam alegremente. – Eu só iria estragar a noite delas.

- Nada disso Severus, esse é o melhor momento, vá lá! – o diretor disse serio, mas Snape nem se mexeu. – Vamos homem deixe de ser cabeça dura e vá logo lá. – seu tom de voz não era de um pedido e sim de uma ordem.

Snape a contra gosto se levantou e caminhou em direção as meninas, mas antes mesmo de chegar lá, ele já não estava mais indo a contra gosto e sim por vontade própria. Quando ele se aproximou, disse com sua voz normal.

- Posso me sentar com as senhoritas?

Elas olharam admiradas com essa atitude do professor, e disse que sim, ele sentou-se ao lado de Sara.

- Eu queria conversar com vocês. – seu tom de voz não era nem alto, nem baixo, nem triste ou raivoso, era simplesmente sua voz natural. – Queria me desculpar pela minha atitude.

Se as gêmeas estavam admiradas com ele ali, com esse pedido de desculpas e que elas ficaram mesmo.

- Que?! Severus Snape, pedido desculpas! – Sara não ia perder a oportunidade de zoar com a cara dele, mesmo sendo seu professor e pai.

- Sara! Olha o respeito garota! – Lia a repreendeu e Carly riu. Porem para a surpresa de todos Snape não tirou sua atenção da Lia e falou novamente.

- Lia você me perdoa, pela minha atitude? – ele disse olhando seriamente nos olhos de Lia.

- Serio! Quem é você? E o que fez com o nosso prof... Com o nosso pai? – Sara novamente brincou.

- Sara! Brinque de novo e eu juro que te azaro! – Lia disse com cara feia para ela, Carly não aguentou é começou a mangar e Sara a encarou. Voltando a atenção para o professor e falou. – Professor, também queira que o senhor me desculpasse, pois agi como uma criança. – ele a olhou com uma cara de “você é uma criança” e ela entendeu. – Eu sei que sou uma criança, mas minhas atitudes foram muito infantis. Sei que o senhor não está acostumado com alguém lhe respondendo ainda mais sendo sua filha. Digo por mim e pelas meninas que nós te perdoamos, mas devo te dizer que ainda não gosta da ideia de você ser meu pai e nem que vou chama-lo assim, mas como filha e aluna eu vou te respeitar.

Ele assentiu a cabeça e deu um leve e pequeno sorriso, Lia retribuiu e Sara mais uma vez irritou os dois.

- É serio, não é brincadeira, cadê o Snape?!

- Garotinha, eu acho que você deveria ter mais respeito pelo seu professor, que por acaso e seu pai! – ele virou lentamente o rosto para olha-la e disse em seu tom serio.

 - Oh! Ele voltou, eu não disse que ele não estava aqui! – ela disse com um sorriso divertido.

- Eu acho que o senhor deveria da lhe uma detenção, por falta de respeito, o senhor não acha professor? – Lia disse para Snape com um sorriso.

- Sim Lia, acho que uma detenção deve resolver! – ele disse serio, mas com um tom de divertimento.

- Nada disso paizinho, você não vai querer dá uma detenção para sua filhinha em pleno feriado de natal. – ele disse encostando a cabeça no braço do professor.

Lia, Carly e Dumbledore que estava atrás delas, riram muito da cara que Snape fez com a atitude de sua filha.

- Vejo que vocês estão se dando muito bem! – Dumbledore disse ainda rindo de Snape que lhe olhava com seu olhar mortal.

- Não vovozinho, pois o papai que me colocar de detenção! – Sara disse fazendo carinha de choro. Todos (tirando o Snape) mangaram ainda mais com a cena.

- “Vovozinho”? – perguntou Snape.

- É pai, se você é filho dele, então ele é nosso vô. Nem não vô? – disse Carly e Dumbledore apenas assentiu sorrido.

- Pensei que eu tinha puxado minha inteligência de você Severus, mais acho que foi da mamãe mesmo! – disse Lia se segurando para não rir.

 - É Severus, pensei que você fosse mais inteligente. – Alvo disse entrando na brincadeira, Snape lançou um olhar mortal para ele que só fez aumentar ainda mais os risos.

- Eu acho que já esta na hora de vocês irem para suas camas! – Snape disse serio.

- Ah! Pai ê!

- Oh! Professor!

- Tá cedo papai!

Sara, Lia e Carly, disseram respectivamente. Dumbledore sorria mais ainda assistindo tudo aquilo.

- Você deveria me ajudar Alvo, - Snape disse serio para ele. – Você não é o “Vô” – disse ele ironizando a palavra vô.

- Por mim elas podem ficar mais um pouquinho. – ele disse e as meninas pularam de alegria, Snape só balançou a cabeça negativamente.

Elas ficaram mais um pouco ali conversando, mas depois foram mandadas pro quarto. Dumbledore e Snape ainda continuaram conversando ate que depois cada um foi para seu quarto. 


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Notas finais do capítulo

E ai galera esse é ou nao é o melhor capitulo!

bjss e ate o proximo!



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