Única Esperança escrita por Wynara Rebel


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!,



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Paulo chegou cedo na escola no outro dia, o mais cedo possível, iria encontrar Valéria e contar a ela que sabia de tudo e já estava decidido, mas essa certeza diminuiu quando viu Valéria sentada, no mesmo banco de sempre, lendo um livro que ele não conseguiu ler o titulo, se aproximou, e a cada passo a certeza diminuía.

Paulo: Oi. - Ela levantou os olhos do livro e o fitou.

Valéria: oi. - Ele sorriu, se perguntando a quanto tempo não ouvia a voz dela.

Paulo: tudo bem? - Ela assentiu com a cabeça, ele sentou do seu lado.
Valéria:sim,e você?
Paulo: estou bem..você anda fugindo de mim?

A pergunta saiu antes que ele pudesse conte-la, ele viu Valéria abaixar a cabeça, viu olhar de ela fugir do seu, ouviu a voz dela murmurar uma desculpa, mas quando ela estava se preparando para levantar, dessa vez, ele foi mais rápido, levantando-se e se colocando na frente dela, impedindo sua passagem.


Paulo: isso responde a minha pergunta. - Ele estava serio, aquilo era quase um aviso para Valéria, ela não tinha mais saída.

Valéria: eu não fujo de você. - Mesmo assim ela tentou achar uma saída.

Paulo: e o que foi isso agora? Isso foi uma tentativa de fuga, meu amor. - O tom era irônico, mas mesmo assim, o apelido causou arrepios a Valéria.
Valéria: você esta entendendo tudo errado...
Paulo: você acha mesmo? Não senti nada por mim?
Valéria: eu não falei isso.
Paulo: por que você nunca me contou que era a Rosa?

O tempo parou, pelo menos foi o que pareceu a Valéria, que parou de tentar driblar Paulo com palavras e o olhou nos olhos, então ele sabia, ela engoliu seco, ela sentiu falta de ar e por alguns momentos, ele pensou que ela fosse desmaiar novamente, pois estava muito pálida, no entanto, ela não desmaiou, pelo contrario, ela saiu correndo pelos portões da escola, ele chegou a ver as lagrimas nos olhos dela, e se xingou mentalmente. Ele passou correndo pelo mesmo lugar que Valéria fora, seguindo seus passos, tomou um susto quando ela entrou em um cemitério.

Valéria correu até o cemitério “boa morte”(sem criatividade para nome de cemitério), procurou durante alguns minutos e achou finalmente a lapide de sua mãe, se ajoelhou junto a ela, segurando forte entre os dedos a Correntina onde tinha sido gravado, anos antes, “Rosa”, as lagrimas caiam amargas pelo seu rosto, o que ela mais temia aconteceu, ele descobrira tudo e agora deveria a odiar. Paulo entrou no cemitério, seguindo os passos de Valéria, até que viu ela parar diante de um tumulo, ela chorava muito, ele se aproximou, com medo de magoá-la mais, se ajoelhou a seu lado, viu a expressão perplexa dela e sorriu.

Paulo: você gosta mesmo de fugir de mim, tanto na internet, quanto na vida real. - Ela deu um tímido e quase despercebido sorriso, mas que foi capitado pelos olhos dele.
Valéria: eu tenho medo de você, quero dizer, não de você, mas do que eu sinto por você.

Ele observou, e percebeu que era muito difícil para ela falar aquilo, então deixou que ela falasse tudo.

Valéria: É um sentimento muito forte, e eu não posso nunca me deixar levar por esses sentimentos, eu tenho meu futuro programado, e longe daqui, eu nunca poderia ter nada com você, nada que fosse serio, por que poderíamos ambos sofrer com isso, e isso foi um dos motivos pelo qual fiz a Rosa, e não te contei que era eu por isso e também pensei que fosse me odiar, e penso que me odeia, fiz você gostar de uma pessoa que não existe – ela respirou fundo, as lagrimas agora caiam mais depressa, mas Valéria parecia não percebê-las - eu não poderia ter colocado você nisso.


Paulo achou que era melhor não se aprofundar nesse assunto, os olhos de Valéria estavam sem brilho e o mínimo sorriso que ela dera tinha sumido.

Paulo: Quem era? Sua mãe? - Ele apontou para o tumulo, onde se lia “Maria Das Doures Ferreira”.
Valéria: sim – ela sorriu - foi ela quem me deu esse colar, ela me chamava assim quando eu era pequena.


Valéria se lembrou da voz da mãe, chamando-a, rindo, dizendo que a amava, ela acariciou a foto da mãe que tinha no tumulo.


Paulo: Valéria? - Ela se virou para ele, o céu estava escuro por causa das nuvens cinzas.
Paulo: não tenha medo de um sentimento tão bonito.


As gostas de chuva começaram a cair, e Paulo se aproximou de Valéria, quando os lábios se tocaram, a chuva já os molhava, Valéria o abraço, mantendo-o junto a si. O beijo tirou o fôlego deles, e demorou pra terminar, quando se separaram estavam molhados, encharcados.


Paulo: até molhada você fica linda.


Ela corou, e ele a beijou novamente, e de novo. Os dois voltaram para a escola, molhados, inventaram uma desculpa, pegaram um uniforme emprestado na escola e foram para a sala de espera, só poderiam entrar quando acabasse a segunda aula.


Paulo: vamos perder duas aulas de matemática. - Ela riu, eles sentaram, ele do lado dela.
Valéria: eu gosto.
Paulo: você é uma entre muitos. - Ela riu novamente. _é bom ver você rir. - Valéria corou. _é melhor ainda te ver corar.
Valéria: é?
Paulo: é.
Valéria: você gosta de tudo.
Paulo: tudo que tem haver com você.

Ele a envolveu em seus braços e a beijou, com amor, e foi correspondido a altura.

Valéria: acho melhor pararmos com isso. – ela disse depois do beijo
Paulo: Por quê?
Valéria: por que não podemos continuar com isso.
Paulo: é por causa do que você disse? Que tem um futuro programado? - Ela assentiu. _não pense no futuro...ele pode mudar.
Valéria: mas meu presente não pode mudar, ele vai continuar sendo a mesma droga que é.
Paulo: seja lá o que for eu não vou deixar atrapalhar o que sentimos um pelo outro.


E eles não falaram mais nada, a aula passou, e nem Valéria, nem Paulo se procuraram para continuar a conversa, depois da aula, ele a viu entrar no carro de Mark, e decidiu que o problema era ele, e ia descobrir quem ele era, de onde vinha, o que fazia, estava determinado. Mark deixou Valéria em casa, ela estudou, fez a comida, e começou a limpar a casa. Limpando a casa, teve uma hora que ela tropeçou no balde, caiu, rolou e se bateu em uma porta, que se abriu, Lua se levantou, e olhou para a tal porta, ela conhecia esse porta só de nome, desde que a mãe era viva Mark não deixava Valéria, nem Maria, sequer tocar nessa porta, Valéria nunca ousou protesta, e ele sempre deixava trancada, não entendeu por estava aberta.


Valéria: ele deve ter esquecido de trancar. - Ela pegou na maçaneta para fechar a porta, mas a curiosidade falou mais alto, ela abriu a porta e viu uma sala.
Valéria: Meu Deus!!!

oberservação :Leiam a notas finais


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Notas finais do capítulo

Obrigada pelos coments rsrsr, Gente vocês estam sendo perfeitos a cada comentario que eu leio eu fico numa felicidade obrigada muito obrigada eu sei que o capitulo não e o bastante pra agradeçer então todo capitulo que eu postar nas notas finais vai tar um pouco do que vai acontecer no proximo capitulo ok?bjs

No proximo capitulo: Valéria olhou para ele , irritada pelas acusações e então fez algo que ela nunca tinha feito antes, respondeu.

Valéria: EU NÃO TRAIR VOCÊ Mark a fitou-a assustado pela reação - E SABE POR QUE? POR QUE SÓ SE TRAI UMA PESSOA QUANDO SE TEM ALGO OU SE SENTI ALGO POR ELA, E EU NÃO SINTO NADA POR VOCÊ, E NÃO TENHO NADA COM VOCÊ, NEM NUNCA VOU TER!!!!!!!