Única Esperança escrita por Wynara Rebel


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oiii sentiram minha falta??
esse capitulo e dedicado a Demetria Devonne Lovato muito obrigada por recomendar :) eu ameiiiii,



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Paulo sentiu como se tivesse levado uma facada no peito, o que ela estava fazendo? Estava querendo voltar para a casa do Mark? Para ser maltratada?



 

Lara: Val pelo amor de Deus pense na sua decisão.
Valéria: eu vou para a casa do meu tutor, senhor Mark Sunsex. - Mark sorriu vitorioso.
Mark: vamos Valéria, obrigado delegado, detetive, tchau garotos.



 

Ele pegou as coisas de Val, que quase se arrastava atrás, eles entraram no elevador, e enquanto as portas não se fechavam, Valéria levantou seus olhos, encontrando o olhar de Paulo, que parecia perdido, sentiu-se a beira das lagrimas, as portas do elevador fecharam.



 



 

Quando as portas se fecharam, Paulo também se sentiu a beira das lagrimas, com uma falta de ar repentina, não teve nem condições para contestar, seu coração estava em pedaços, sentia um enjoou só de pensar no que aconteceria com a Val, sua Rosa. E ele não poderia fazer nada para impedir, ele não poderia dizer chega, e tirá-la de lá para sempre, sentiu a cabeça pesada e de repente, tudo em sua volta virou um incrível borrão colorido, logo depois não viu mais nada.

No elevador, Val encarava pesarosa a porta do elevador, o silencio não imaginado havia se formado ali, e nenhum dos dois presentes parecia disposto a quebrá-lo, passaram pela recepção assim, e fora até em casa assim, Valéria estava nervosa, sabia que algo estava por vim, e que ela não gostaria.



 

Assim que entraram em casa, Mark mandou que ela o esperasse na sala, subiu, guardou as malas delas, e então voltou, com aquele olhar furioso que ela conhecia só que tinha algo diferente, algo que ela já havia visto antes. Ele nem ao menos falou nada, nem deixou que ela falasse, um único tapa foi dado, no rosto de Valéria, logo depois ele a pegou com violência pelo braço, enquanto ela se debatia, ele a empurrou contra o chão, se jogando logo depois em cima dela, as lagrima, os pedidos, os gritos, tapas, nada o parou desta vez. Valéria foi obrigada a lhe entregar o que tinha de mais precioso. A dor foi tão constante que em meio ao ato, ela não tinha mais condições de se debater, nem de tentar evitar algo inevitável. Depois de satisfeito, Mark levantou e olhou Valéria, no chão, não falou nada, subiu as escadas trocou de roupa e quando voltou disse que precisava trabalhar, e saiu, deixando Valéria na mesma posição, ainda no chão, machucada, traumatizada, magoada, ela chorou as lagrimas mais dolorosas de toda a sua vida.



 



 

XXX: Paulo acorde.



 


Paulo abriu os olhos, tentando se acostumar com a claridade, olhou em volta, se sentia zonzo, ao poucos os borrões que enxergava foram ganhando cores e formas, estava em uma sala de paredes brancas, seu tio o olhava, sentiu a presença de mais pessoas, mas sentiu uma terrível dor na cabeça quando tentou levantá-la.
Paulo:o que aconteceu?



 


Rodrigo: você desmaiou.
Paulo: eu o que? - Ele perguntou visivelmente surpreso, nunca tinha desmaiado antes, e podia garantir a experiência não era boa.
Luana: você passou por situações muito difíceis psicologicamente hoje, alem de que também esta desgastado fisicamente, deve ter sido por isso que desmaiou, foi um protesto de seu próprio corpo contra a sua rotina dos últimos dias.



 

Paulo viu Luana se aproximar da cama.



 

Rodrigo: ela esta certa.
Lara: graças a Deus você acordou. - Ela entrava pela porta, trazendo algumas sacolas, ela se aproximou de Rodrigo.
Lara: toma o que você pediu – ela olhou Paulo - como se sente?
Paulo: bem, minha cabeça dói um pouco. - Lara sorriu de maneira amável.
Lara: que alguma coisa para comer?



 

Enquanto ela falava, os meninos iam pegando cada um uma sacola na mão dela.



 

Paulo: não sei.
Lara: legal, mas você vai comer mesmo assim.



 

Os meninos riram, enquanto Paulo sentava na cama, vendo que sua cabeça doía menos, e que tinha ele estava com recebendo soro.



 

Paulo: por que o soro?
Jéssica: por que o medico achou que você estava um pouco desnutrido e fraco.
Sol: alias falando nisso, seus pais já vieram aqui, agora eles estão resolvendo tudo com o medico.
Rodrigo: você não estava comendo Paulo?



 

O tom serio do seu tipo fez Paulo perceber que havia comido muito pouco desde que a Valéria tinha entrado no hospital, quase uma semana, mas simplesmente não sentira fome alguma desde então.



 

Paulo: desculpa tio.

Lara: então o senhor vai comer, eu trouxe uma comida bem leve, falei com o medico e ele disse que podia, afinal, comida de hospital não é muito boa.
Mario: não é boa você quer dizer. - Paulo sorriu.
Paulo: obrigada Lara.
Lara: não precisa agradecer.


 

Todos começaram a comer, e ninguém comentou nada sobre Val, afinal Paulo estava passando por um momento difícil, mas a cabeça de Paulo não saiu dela um só minuto. Os pais de Paulo voltaram logo para o quarto, com recomendações do medico, conversaram com o filho e passaram a noite lá, dando apoio a ele.
 

Uma semana se passou tão rápido quanto a chuva que caia insistentemente na cidade nesses dias, Paulo havia saído do hospital, e estava muito bem fisicamente, mas ainda sofria quando pensava em Valéria, sofria ainda mais a cada dia em que pensava que ia encontrá-la, e vinha logo sentia uma nova frustração, pois ela não ia para a escola desde que saiu do hospital, todos estavam preocupados afinal Valéria nunca fora de faltar aula, e depois que conhecera Mark, podiam imaginar o que estaria acontecendo, mas não podiam fazer nada, como Rodrigo vivia se lamentando, pois não poderiam ir contra as leis, poderiam ser presos e ai sim nunca conseguiriam tirar Val de Mark. Rodrigo estava a mil, junto com Philipe tentavam desvendar a morte de Arthur, e mais coisas sobre Mark, qualquer coisa que pudesse o fazer perder a guarda da Val, ele, [Rodrigo] tinha entrado com um pedido legal pela guarda da Valéria, isso poderia ajudá-los na tentativa de tirar a guarda de Mark, ele alegou que ela sofria violência e assedio, e ainda esperavam respostas, se um caso iria entrar sim em julgamento ou não.


 


 

Essa semana foi a pior semana na vida de Valéria, que se via obrigada a passar os dias em casa, limpando tudo, e durante a noite tinha que agüentar Mark, que agora a obrigava a dormir no mesmo quarto que ele, e a tratava como sua esposa, obrigando-a a manter relações com ele todos os dias. Ela já não conseguia mais pensar em nada, tinha medo de tentar fugir, se o fizesse a lei estaria ao lado de Mark, e ela sendo menor de idade, não poderia viajar sem a autorização do tutor, estava presa, não para ia a escola uma semana, Mark não deixava, pensava constantemente em seus amigos, aqueles que estiveram ao seu lado no hospital, e em Paulo e em como ele deveria estar passando.


 


 

Paulo girou a cadeira do computador, olhando fixamente a tela, esperando, em vão, que aparecesse um aviso, “Rosa acaba de ficar on-line”, como acontecia antes, e ai ele poderia falar com Valéria, ele poderia saber como ela esta, ele poderia quem sabe entender o que estava acontecendo. Longe dali, Valéria limpava o quarto, passando pano no computador, lembrando de como era bom ser Rosa, sentiu o colar mais pesado, o colar que sua mãe lhe dera, com aquele apelido carinho que ela e seu pai sempre a chamavam antes mesmo dela nascer, Rosa, quanta falta sentia deles, de tudo, queria que Mark nunca tivesse entrado em suas vidas, quem sabe poderia ser tudo diferente.
 

Paulo demorou quase dois minutos para atender ao telefone, deveria ser muito importante, pensou, se não a pessoa já teria desistido.


 

Paulo: Alô?
Rodrigo: Paulo? Sou eu, seu tio.
Paulo: Oi tio, o que foi?
Rodrigo: chegou Paulo.
Paulo: chegou o que?
Rodrigo: a intimação para depor no caso da Valéria, o caso dela vai ser julgado, eu tenho chances de virar tutor dela.


 

Paulo sentiu como se metade do peso do mundo tivesse saído dos seus ombros, olhou de novo para o computador, havia uma chance, uma chance de ela voltar.


 


 

Valéria estava limpando o quarto de Mark, agora também seu quarto, quando ouviu o som característico do carro de Mark, depois de alguns minutos, a porta de casa se abriu, demorou para fechar, ele deveria esta com correspondência, pensou Valéria, continuou a limpar. Mark quase arrombou a porta, pegando Valéria pelo braço e atirando-a na cama, sem dar chance para ela tentar fugir.


 

Mark: O QUE VOCÊ FEZ???? O QUE VOCÊ FEZ SUA VADIA??? TÃO QUERENDO TIRAR MINHA TUTELA DE VOCÊ!!!!


 

Ele estava furioso, e não foi difícil para Valéria imaginar o que viria a seguir, dizendo que ela o pertencia, ele a violentou,de novo. Depois que tudo acabou, e Mark rolou para o lado visivelmente casando e dormiu, Valéria levantou da cama, sentido o corpo todo protestar ao esforço físico, olhou para cama, e sentiu que não deveria ter olhado, mais uma vez tinha sangrado, se abaixou com dificuldade pegando a carta que fizera Mark enlouquecer, e quando a leu, não sabia se ria ou chorava, estavam lutando. Lutando por ela. Valéria olhou a data, a audiência seria daqui a dois dias, será que Mark iria? Ela dormiu com essa duvida na cabeça.
   

Paulo chegou bem cedo a escola, de propósito, queria ver se depois da intimação Valéria aparecia, mas nada, ele ficou revoltado, frustração, amor saudades, ira, todos os diferentes tipos de sentimentos contraditórios explodiram dentro dele, então ele tomou uma decisão drástica, esperou a aula acabar, quando acabou se afastou de todos, e foi em direção a uma rua conhecia que ele já tinha ido, parou na frente daquela casa, viu que o carro não estava lá, largou a bicicleta em um canto e andou corajosamente até a porta, se ele estivesse ai, o enfrentaria como homem, bateu na porta, mas não foi um homem e sim uma bela moçinha  que abriu a porta, ele viu os olhos de Valéria se arregalarem para ele. Ela estava mais pálida, notou mais magra, e com uma expressão horrível, como se tivesse muito cansada.


 

Valéria: o que esta fazendo aqui? - O tom dela era frio, mas tinha algo em seus olhos, medo talvez.
Paulo: não agüentava mais de saudades de você, não vai me convida para entrar? - Valéria sentiu que tremia, não deixaria ele entrar, a sala estava uma bagunça, ainda não tinha tido tempo de arrumar.
Valéria: não. - Paulo suspirou, cansado e angustiado.
Paulo: meu amor, eu só quero falar com você. - Ele estendeu a mão para tocá-la, mas ela se afastou, rápido.
Paulo: Valéria eu não te entendo, você me tratava tão bem, eu conseguia ver que me amava, o que aconteceu?
Valéria: tudo, mudou tudo, e eu quero que você vá embora, por favor. - Não podia, não queria imaginar o que Mark faria se o visse ali.
Paulo: não vou embora Valéria.

Desesperada, Valéria tentou fechar a porta na cara dele, foi pior, ele entrou com tudo, quase a derrubando no chão, se fosse Mark, a deixaria cair no chão e depois se jogaria por cima dela, mas Paulo não, ele a segurou delicadamente pela cintura impedindo-a de cair, e puxando-a ao mesmo tempo para perto de seu corpo, olhando-a nos olhos, depois seus lábios, e logo novamente seus olhos. Valéria tinha se esquecido da incrível sensação que sentir a respiração dele tão próxima causava, os lábios quase se tocando, ansiava por aquilo, ansiava por ele, tinha saudades dele, saudades enormes por tanto tempo sufocadas. Mas quando os lábios dele tocaram os dela, foi como se toda a magia tivesse sumido, toda a paixão tivesse ido embora, o prazer sumiu e só ficou o vazio, e no fundo, a dor, que Valéria já esperava, depois de dias sendo beijada a força, até o beijo carinhoso e amoroso de Paulo a machucava, e a deixava desiludida, de repente, lembrou de Mark e do que vinha após o beijo, horrorizada, empurrou Paulo, ele a soltou imediatamente, aquela não era a sua Valéria. Ela sabia que ele nunca a machucaria como Mark fazia, mas não podia mais deixar Paulo tocá-la, ela tinha nojo de si, tinha nojo de todo o seu corpo, de todas as partes que já haviam sido tocadas pelo seu padrasto, se sentia assim todo dia de noite, mas nunca esperou sentir isso quando Paulo a tocasse, ele não a merecia, admitiu para si mesma, chorosa, segurou as lagrimas e encarou Paulo, que parecia procurar as palavras certas para falar.



 



 

Paulo: o que aconteceu? 
Valéria: vá embora.
Paulo: mas meu amor, eu...
Valéria: Arthur vá embora por favor, se ficar aqui só vai piorar a nossa situação, saia.



 

Ele percebeu que tinha muito mais ali do que imaginava, deu uma olhada na sala, sem se mover do hall, por isso não viu muita coisa, mas sentiu o sangue ferver quando seu olhar se dirigiu a escada, e ali tinha manchas de sangue, ficou com o olhar fixo naquele ponto, imaginado o que poderia ter acontecido. Val acompanhou o olhar de Paulo e viu para onde se dirigia, e então viu o sangue, medo, foi a primeira coisa que sentiu, Mark havia feito tudo aquilo com ela no hall, ela tinha batido a cabeça e um leve corte na nuca, quando subiu deveria ainda esta sangrando, distraída com o seus pensamentos, não percebeu que havia levantando a mão automaticamente para acariciar o local na nuca onde havia sido o corte, gesto que não passou despercebido por Paulo.



 

Paulo: o que aconteceu?



 

Valéria então percebeu como estava, e tirou rapidamente a mão da nunca, dirigindo a Paulo o olhar mais frio que conseguiria no momento.



 

Valéria: nada que lhe diga respeito, por favor, se retire.



 

Ele pareceu se intimidar e então, sem dizer uma palavra, se virou e foi embora. Valéria fechou a porta desolada, sentido-se horrível, ele deveria esta do mesmo jeito, ela pensou, mas não havia outro jeito, era isso, ou teria que ver ele se acabar junto com ela, e ela preferia morrer a ver isso. Era a sua vida pela dele.

Paulo pensou muito, não sabia direito para onde ir, se sentia horrível, pensou em ir falar com Lara, ela se mostrava uma pessoa incrível e fez amizade com ele, mas não queria preocupá-la, também não queria falar com seu tio, ele estava ocultado preparando que usaria no tribunal, se ele lembrava, os primeiros depoimentos foram marcados para semana que vem, e o julgamento para da que a um mês, ele ficara indignado pensando como a Valéria poderia ficar mais um mês em poder do Mark, mas seu tio disse que infelizmente não poderiam fazer nada para impedir. Ele tomou um susto quando se viu enfrente ao cemitério “boa morte”, a mãe da Valéria estava enterrada aqui, ele lembrava onde era. Entrou no cemitério e se dirigiu ao tumulo da mãe da Valéria. Abaixou-se e olhou, parecia que ninguém ia ali a meses, não tinha flores, imaginou que a Valéria não tinha como ir visitá-lo. Saiu do cemitério, foi em uma floricultura que ficava estrategicamente ao lado do cemitério, comprou uma dúzia de flores do campo, de cores bem alegres e bonitas, voltou para o cemitério e com cuidado colocou as flores ao lado, rezou e então olhou a foto no tumulo. Ela era linda, e extremamente parecida com Valéria, tinham os mesmo olhos ele percebeu logo, mas enquanto a Valéria tinha os cabelos castanhos, ela tinha cabelos loiros, se perguntou se Valéria pintava o cabelo, nunca havia pensado nisso, sempre achou que ela não tinha tempo para isso, convivendo com Mark. Uma brisa suave tirou Paulo dos seus pensamentos, espalhando o delicioso perfume das flores e agitou o cabelo de Paulo, que, ainda olhando o tumulo, sussurrou.



 

Paulo: Seja lá onde você estiver se puder me ouvir, ajude a Val, ela precisa de você.



 



 

Sentiu-se um pouco tolo na hora, afinal nunca fora espírita e não acreditava muito em almas e nada do tipo, mas essa sensação passou assim que sentiu novamente aquela brisa pelo rosto, ele sorriu.



 

Paulo: obrigado.



 

Levantou e sem antes olhar mais uma vez na foto, saiu do cemitério, se sentia como se tivesse sido aceito por ela, mas ela estava morta, e daí? Pensou sorrindo, o mundo é muito maior do que sonha a nossa singela filosofia.



 



 

Os dois dias passaram rápido demais, até para Valéria, que vivia presa dentro de casa, sobre as vontades de Mark. Hoje eles iriam depor, tinha se arrumado, nada muito lindo, na verdade estava muito simples, estava sem animo para tentar se por bonita, Mark a esperava no carro, tinha deixado bem claro que só estava indo por obrigação. Ela desceu as escadas, trancou a porta e entrou no carro. Quando chegaram no tribunal, Valéria viu logo, Rodrigo, Lara e nada de Paulo. Mark se sentou e fez com que ela sentasse ao seu lado, ela conseguiu manter os olhos grudados no chão. Rodrigo tentou falar com ela, e Lara também, mas foram cortados grosseiramente por Mark, então se calaram. Logo Paulo saiu da sala, com uma expressão calma, até que viu Valéria.



 


Policial: para depor agora, senhorita Valéria Ferreira Rosa.



 

Ela se levantou e foi seguida por Mark até a sala, mas o policial disse que o depoimento era individual e secreto, obrigando Mark a ficar fora da sala.



 



 

Valéria entrou na sala, se sentido nervosa, sentou na frente do conhecido delegado. 



 

Daniel: Senhorita, quero que me conte como era a sua vida com o senhor Sunsex antes da morte da sua mãe. - Valéria respirou fundo.
Valéria: era difícil, ele era violento, e ele e minha mãe brigavam muito.
Daniel: ele a agredia nesse tempo?
Valéria: não.
Daniel: mas você afirmou que ele a agride, correto? - Valéria assentiu, sentido-se humilhada.
Daniel: quando isso começou?
Val: quando minha mãe morreu, eu tinha 15 anos, e o Mark já se mostrava possessivo comigo, mesmo antes da minha mãe morrer, ele já tentava me tocar. - Daniel arregalou os olhos.
Daniel: te tocar? Intimamente? - Valéria abaixou a cabeça, confirmando, mais humilhada do que nunca, era uma fraca que se deixava levar por Mark


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Notas finais do capítulo

Gostaram?comentem recomendem.



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