Única Esperança escrita por Wynara Rebel


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii,Fazia um tempinho que eu não olhava o tanto de comentarios que eu tinha nessa historia e ontem de noite eu fui olhar e tinha 57 comentario numa historia com 11 capitulos gente você são D+ por isso que eu resolvi postar hoje um capitulo bem grande vjs lindos e boa leitura:



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Mark soltou Valéria, que tinha a respiração ofegante, os lábios vermelhos e machucados, por causa do beijo violento, e as marcas vermelhas das mãos de Mark no rosto.

Mark: o que você quer agora? Não ver que estamos ocupados?
Rodrigo: um prazer interromper isso.
Mark: você é muito metido.
Rodrigo: sugiro que saia do quarto;
Mark: quem vais sair é o senhor.
Rodrigo: não quem vai sair é o senhor, pois já temos muitas acusações conta você, como violência contra mulheres e menores de idade, então sugiro que saia, pois acaba de conseguir mais uma acusação.
Mark: e posso saber que acusação é essa?
Rodrigo: Assedio sexual.

Mark bufou irritado e saiu da sala, Valéria fechou os olhos, tremula, chorando. Rodrigo se aproximou dela.

Rodrigo: calma.
Valéria: ele ia...ele ia...
Ela estava nervosa e ele também, a abraço para acalmá-la, sentia algo por ela, Valéria era uma menina especial, e sentia uma ligação muito forte por ela. Valéria aceitou o abraço, feliz por ele ter chegado não só no quarto mas também em sua vida, sentia um carinho tão grande por ele e se conheciam a tão pouco tempo, era um carinho de filha para pai.

Mark passou pela sala de espera, irritado, pegou o elevador e saiu sem da uma sozinha palavra.

Lara: o que será que aconteceu?
Mario: não sei.
Paulo: Valéria!!!

Ele levantou, e seguido por todos, foram em direção ao quarto de Valéria, entrando lá encontraram ela abraçada com Rodrigo, parecia ter chorado muito.

Sol: o que aconteceu?
Luana: o que ele fez?

Valéria começou a chorar novamente, Paulo se aproximou da cama.

Rodrigo: o Mark assediou a Valéria. - Paulo parou, paralisado, então os outro soltavam exclamações de horror.
Rodrigo: e a Valéria me contou, que isso já havia acontecido antes. - A fúria explodiu dentro de Paulo, que furioso, se dirigiu a porta.

Lara: para onde você vai?
Paulo: eu vou matar o Mark. O tom frio dele, assustou não só a Valéria, com a todos. Mario e Jéssica seguraram ele, que começou a tentar se livrar.

Paulo: QUEM ELE PENSA QUE É PRA TOCAR NA VALÉRIA, EU VOU MATA-LO, NÃO ME IMPORTO EM SER PRESO, EU VOU MATA-LO!!!!!!!! - Rodrigo saiu de perto de Valéria e foi para a frente de Paulo.
Rodrigo: CALMA, ESTAMOS TODOS NERVOSO E FICAMOS TODOS REVOLTADOS, MAS ISSO QUE ESTA FAZENDO NÃO RESOLVE NADA!!! - Vendo que ele tinha se acalmado, Rodrigo abaixou a voz.
Rodrigo: com isso você vai ser detido, mesmo sendo menor de idade, eles podem mandar você para uma casa de recuperação, e você não vai esta aqui agora quando a Valéria mais precisa de você.

Paulo olhou para a cama, onde Valéria estava sentada, com a cabeça apoiada nos joelhos, chorando, ele compreendeu o que o tio quis dizer, e se livrando de Mario e Jéssica, se aproximou da cama, pegando o rosto de Valéria entre as mãos e lhe dando um beijo suave na testa.

Paulo: calma meu amor, eu não vou fazer nada.
Valéria: não quero que se prejudique por minha causa. - Valéria a abraçou.
Paulo: não vou fazer nada Valéria, calma meu amor, se acalme, a justiça vai da conta dele. - Vendo a cena as meninas sorriram emocionadas.
Sol: que lindo.
Jéssica: o amor deles é tão lindo. 

Lara, fingindo irritação, deu um beliscão em Rodrigo.

Rodrigo: o que eu fiz?
Lara: por que você não é fofo como o Paulo hein? - Todos riram, inclusive Valéria, que agora se sentia mais segura, tinha amigos e amor.
Rodrigo: mas... ahh Lara. - Todos riram mais ainda da fúria fingida do amigo.
Lara: estou brincando. - Todos estavam felizes, quando Valéria se lembrou de alguém.
Valéria: e o Arthur? (aposto que vocês esqueceram do Arthur,pois é eu também esqueci kk)
Luana: é mesmo o Arthur, ele até veio aqui, mas depois sumiu.
Sol: será que aconteceu alguma coisa?
Mario: tomara que não.

Todos concordaram, depois de quase uma hora, todos saíram do quarto, Valéria precisava descansar. Lara puxou Rodrigo para um canto, enquanto os outros riam e conversavam na sala de espera.

Rodrigo: o que foi?
Lara: eu queria falar com você.
Rodrigo: sobre o que?
Lara: sobre o Mark, você acha, que ele seria capaz, de fazer algo contra você?
Rodrigo: contra mim?
Lara: sim. - Ele viu a dor nos olhos dela.

Rodrigo: por que ele faria algo contra mim?
Lara: por que, apesar de todos estarmos envolvidos nisso, você é o mais envolvido, e eu não quero, eu não iria suportar que nada acontecesse contigo. - Rodrigo sentiu uma emoção fora do comum, ela gostava dele.
Rodrigo: calma Lara, tudo vai da certo e nada vai acontecer comigo.
Lara: jura? - Ela disse se aproximando dele.
Rodrigo: juro.
Lara: então me beije.
Rodrigo: Lara já conversamos sobre isso.
Lara: e daí?
Rodrigo: e daí que isso nunca daria certo, eu tenho idade para ser seu pai, por favor.
Lara: mas você não é, e eu quero você.

Rodrigo não resistiu, vendo-a tão linda, falando que o queria e a beijou de forma apaixonada, e Paulo que estava indo falar com o tio, viu e achou maravilhoso ele e Lara juntos, afinal ele merecia muito ser feliz. O toque do telefone de Rodrigo interrompeu os dois.

Rodrigo: espera Lara. - Ela o viu pegar o celular.
Rodrigo: Alô?
XXX: Alô, oi é o Philipe
Rodrigo: Oi, e ai?
Philipe: consegui o que você me pediu, sobre a Maria Das Doures Ferreira.
Rodrigo: foi? Ótimo, pode mandar para o meu apartamento? Deixe com o André, o porteiro, ele saberá o que fazer.
Philipe: certo. - Se despediram e desligaram. Paulo já havia voltado para a sala de espera, sem ser notado.
Lara: o que foi? - Ela perguntou ao ver a expressão preocupada dele.
Rodrigo: nada. Ele sorriu, estava nervoso, André, o porteiro, sempre o ajudava guardando coisas para ele na portaria, era um dos poucos que confiava para isso, mas este caso era diferente, ele sabia que havia algo ali, algo muito grave, seu celular tocou de novo.

Rodrigo: Alô? - Lara o olhava preocupada.
XXX: Rodrigo? É o Bruno.
Rodrigo: oi Bruno, o que foi? - Bruno era seu amigo, policial, casado e tinha uma filha linda. Rodrigo estava se perguntando o que ele queria.
Bruno: estou te telefonando, pois o detetive daqui esta muito ocupado com um caso incrível, e ocorreu uma morte muito estranha, será que você poderia nos da uma força? Pensei em você por que já conheço suas habilidades.
Rodrigo: eu também estou com um caso incrível... Mas acho que posso da uma olhada.
Bruno: muito obrigado, esta quebrando um galho daqueles. - Rodrigo sorriu.
Rodrigo: onde eu devo ir?
Bruno: na Rua Allure, número 56 e claro que você será recompensado por isso. - Rodrigo se despediu e desligou, se despediu de Lara e foi rumo a Rua Allure.


Paulo: serio?
Medico: sim senhor, ela poderá sair amanha, se recuperou muito rápido.
Mario: mas isso é maravilhoso.
Medico: sim, mas ela tem que tomar cuidado com o curativo e nada de fazer coisas muitas radicais e muito bruscas, afinal ela levou um tiro.
Sol:  mas ela pode ir para a escola?
Medico: claro, contando que se alimente bem, e nada de movimentos bruscos, como eu já mencionei.
Paulo: eu cuido dela. - O medico o olhou com certa ternura, tava na cara que aquele menino era louco pela senhorita Ferreira.
Medico: sei que vai meu rapaz, sei que vai, se quiserem podem ir da a noticia a ela.  

O medico saiu. Todos se dirigiram ao quarto, onde Valéria estava contando o número de pontinhos que havia nos azulejos do teto, qual era o tamanho do seu tédio. Todos entraram fazendo uma festa, brincado e rindo, nesse momento Paulo pode observar o que esses dias no hospital havia feito para Valéria, e por incrível que pareça, ela parecia muito melhor, todos os roxos que ela tinha devido as surras que recebia de Mark haviam quase sumido já, ela estava mais corada e falava com mais freqüência



 

Jéssica: não sabe o que o medico nos disse.
Valéria: o que?
Sol: você recebera alta amanha.
Valéria: serio?
Mario: serio, Val.



 


Eles ficaram ali, conversando, animados, Paulo sentado ao lado de Lua, acariciava-lhe os cabelos castanhos, ela gostava do carinho, até que Rodrigo entrou pálido no quarto.



 


Paulo: já sabe tio? A Valéria vai receber alta amanha.
Rodrigo: o medico me contou.
Valéria: tudo bem Rodrigo? - Rodrigo respirou fundo.
Rodrigo: encontraram o Arthur morto. - O silencio reinou no quarto, depois de quase meia hora, alguém teve coragem de falar.
Mario: morto?
Rodrigo: sim. - Dava para ver visivelmente que ele ficara abalado com a noticia.
Jéssica: como?
Rodrigo: esfaquearam ele, 15 facadas. - Todos fizeram uma expressão de dor, Valéria foi a primeira a falar.
Valéria: vocês acham que foi o Mark?



 



 

O silencio reinou no quarto, todos pensavam na mesma coisa, será que Mark seria capaz?



 

Luana: ele seria capaz de algo tão cruel? - Valéria sentiu as lagrimas.
Valéria: sim.
Lara:seria, tenho certeza, depois de tudo o que ele fez.
Rodrigo: quanto mais eu sei, mais eu tenho certeza que a Valéria não pode voltar para a casa dele.



 

Valéria sentiu como se tivessem lhe dado um soco no estomago, se pode ter matado Arthur, só por que ele se virou contra ele, o que será que ele poderia fazer contra todos esses novos amigos que ela tinha feito? Tinha que fazer algo.



 

Valéria: mas eu vou voltar com ele. - Todos olharam para ela estarrecidos.
Paulo: não vai não.
Valéria: vou sim, é melhor assim.
Rodrigo: Valéria é perigoso.



 

Engolindo seco, Valéria assentiu, talvez se ela voltasse com ele, Mark não fizesse nada com seus amigos.



 

Sol: Lua você deve esta brincando.
Mario: isso é loucura.
Valéria: não é não. - Obrigando-se a se manter fria diante dos olhares, acrescentou.
Valéria: estou com dor de cabeça, será que vocês podem me deixar sozinha?



 



 

Todos estavam surpresos, e foram saindo do quarto, só ficou Paulo.



 

Valéria: o que foi? - Paulo a olhava preocupado.
Paulo: o que houve? Estava tudo bem há um minuto. 
Valéria: nada.



 

Ela virou o rosto quanto ele se aproximou para beijá-la. Paulo a olhou sem entender, magoado, ela vinha aceitando beijos e carinho antes, o que tinha acontecido? Frustrado ele saiu do quarto sem falar uma única palavra, bateu a porta. Quando se viu sozinha, Valéria começou a chorar, teria que voltar para a casa de Mark.

Jéssica: ela estava tão bem.
Sol: não da para entender.
Lara: realmente eu não consigo entender. - Paulo entrou revoltado na sala de espera.
Mario: o que houve?
Paulo: nada, este é o problema.



 

A porta do elevador se abriu e de lá saiu Mark, que vendo-os aflitos, sorriu.



 

Rodrigo: o que aconteceu? Esta sorrindo por que?
Mark: eu aposto que ela já começou a se revelar contra vocês. - Todos o olharam confusos.
Mark: ela já esta começando a demonstrar todo o amor que sente por mim. - Disse isso sorrindo, fazendo com que Paulo, e todos os outros se sentissem enjoados.
Paulo: pelo amor de Deus, ela tem medo de você.
Mark: medo é sinal de amor.
Lara: você é doente.
Mark: não me responda, sou seu pai.
Lara: você me da asco, e preferia morrer e ter seu sangue, mas nem vale a pena me matar por você.
Rodrigo: e você se mantenha longe dela. - Se referindo a Lara, Paulo sorriu, apesar de tudo, vendo o tio apaixonado.
Mark: não se meta na minha vida, com a Valéria, e agora com a minha filha, você não sabe do que sou capaz.
Rodrigo: eu não tenho medo de você. - sentiu que Lara aperta seu braço, aflita.
Mark: deveria ter. - Ele se virou para o corredor.
Paulo: se você pensa em ver a Valéria, desista.



 

Paulo: a Valéria esta descansando, você não pode entrar agora.



 

Furioso, Mark segurou Paulo pelos ombros, visivelmente disposto a dar um troco no garoto, que estava pronto para revidar, mas Rodrigo entrou no meio.



 

Rodrigo: nem pense em tocar no meu sobrinho. - Mark olhou para Rodrigo, com desdém.
Mark: e você pensa que é quem?
Rodrigo: o tio dele, que o ama como se fosse um filho, e não vai deixar que você encoste nele um só dedo, você não sabe o que é amor, por isso nunca entenderia.



 

Mark olhou para todos, que avaliavam a discussão, sem falar nada, se virou e entrou pelo corredor, disposto a falar com Valéria, quando Paulo tentou segui-lo, Rodrigo o segurou.



 

Rodrigo: aqui ele não pode fazer nada.
Jéssica: mas ele já tentou.
Rodrigo: mas agora é completamente diferente, ele já sabe que aqui, ele vai se dar mal se tentar.

Mark não tentou nada, só olhou Valéria dormir, tinha a respiração calma, e estava tão serena dormindo, lembrava sua mãe, ele pensou, depois saiu do quarto e ficou no corredor.



 



 

No outro dia, de tarde, todos estavam lá quando Valéria recebem a alta do hospital, Lara a ajudou e agora estavam todos na recepção.



 

Rodrigo: Valéria se você quiser pode ir para o meu apartamento... - Mark o interrompeu.
Mark: ela vai voltar para casa, que por lei, é aonde ela deve ficar sim advogado?



 

O delegado da policia também estava presente, a pedido de Mark, e Marcos , o detetive também estava.



 

Daniel: é delegado, e sim está correto, o responsável pela menor é o senhor Mark Sunsex, por isso ela deve esta presente de onde seja de sua vontade, ou seja, do senhor Mark Sunsex.
Paulo: mas ele maltrata ela. - Valéria olhava tudo, calada.
Marcos: não temos provas sobre isso.
Sol: as manchas no corpo dela.
Luana: o depoimento dela.
Lara: tudo pesa contra ele.
Mark: ela mentiu, mentiu com medo desses ai – ele apontava para Paulo e Rodrigo- eles são uma máfia, devem escravizar as mulheres.
Rodrigo: cale a boca, ela tem medo é de você.
Daniel: chega! Senhorita algo contra ir para casa de seu tutor senhor Mark Sunsex? - Ele fitava Valéria, que controlou as lagrimas, e tentou não olhar nos olhos de ninguém.



 

Valéria: não.


 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?Odiaram?
Mais uma vez obrigadaaaaaaaa