POV Isabella

Quase três meses havia se passado desde a última crise de Sophie. Graças a Deus ela não teve mais nenhuma. Ela não resistiria a mais sofrimento.

Eu estava com quase nove meses e minha barriga estava simplesmente enorme. Antony logo virá ao mundo. Sim Antony. Resolvemos aceitar a bela escolha de Sophie, nada mais digno que deixa-la escolher o nome do seu salvador.

Eu olhava para a bela forma de Edward nesse momento imaginando se o meu desejo por ele nunca iria acabar e agora grávida, os desejos só aumentaram.

Estávamos conversando sobre o quarto de Antony que Alice havia planejado quando o clima esquentou.

Eu estava sentada entre as pernas de Edward, e já estávamos de pijama. No meu caso, era uma camisola enorme de renda cinza clara, Edward estava apenas com a calça do pijama, e seu peito nu prensava minhas costas.

Edward fazia singelos carinhos em minha barriga e beijava de leve meu pescoço. Eu ansiava por mais, e inconscientemente, minha mão direita foi para seu cabelo rebelde e macio. Os beijos leves de Edward em meu pescoço se transformaram e beijos molhados, seguido de leves mordidas, arrancando gemidos audíveis do fundo da minha garganta.

As mãos de Edward, que estavam em minha barriga, subiram até meus seios, massageando-os levemente. Meus mamilos endureceram em expectativa, e logo Edward estava massageando-os com seus dedos longos e finos.

Involuntariamente – ou não – os quadris de Edward se movimentaram em minha direção, e foi quando percebi que ele estava completamente excitado.

Fiquei sem fôlego.

– Bella... – ele gemeu meu nome, e eu fiz menção de me virar, mas ele segurou meus ombros com força.

– Não, não vire, quero fazer algo. – ele respirou fundo em meu pescoço, sugando-o enquanto mordia levemente.

Lentamente torturante, as mãos de Edward foram até as minhas pernas, puxando delicadamente o tecido fino da minha camisola, logo senti sua pele queimar a minha. Eu já sentia o interior das minhas coxas latejarem, e a essa altura eu não conseguia respirar com facilidade.

Por fim as mãos de Edward chegaram até aonde eu mais precisava de alívio. Tive um sobressalto ao ouvir um rosnado em meu ouvido.

– Droga Bella! Você está sem calcinha! – abri os olhos rapidamente, me lembrando de que deveria ter colocado uma calcinha de algodão, pois a que eu costumava usar estava me dando alergia.

Eu nunca me senti tão excitada em minha vida. E agora eu estava ali, dominada pelos seus dedos, que massageavam minha intimidade com demasiado cuidado e carinho. Seus movimentos eram ritmados, porém delicados, e era extremamente torturante. Era como se ele estivesse se controlando, para não me machucar.

Mas eu queria mais.

Como se tivesse lido meus pensamentos, Edward introduziu um dedo em minha feminilidade que gritava por ele. Minha respiração ficou alterada e comecei a gemer alto enquanto os dedos mágicos de Edward trabalhavam em mim.

Seu dedo entrava e saia, e eu estava a ponto de explodir, tamanha era a sensação que eu estava sentindo naquele momento. Nossos quadris se mexiam em um ritmo frenético, nossas respirações saiam entre arquejos, os lábios de Edward beijavam, mordiam e sugavam cada parte de meu pescoço.

Ele estava em todo o lugar, e estar entre seus braços era a melhor sensação que já havia sentido. Seu calor, seu perfume me inebriava, me dopava. Eu me sentia enfeitiçada.

De repente eu comecei a sentir uma sensação de que iria explodir. Minha respiração começou a fraquejar e meus músculos se esticavam. Meus dedinhos dos pés se encurvaram e algo subiu pelo meu peito. Senti que Edward estava frenético atrás de mim também, até que eu percebi que havíamos chegado ao ápice.

Logo me senti mole, nossas peles estavam pegajosas de suor. Desabei sobre o peito de Edward e logo ele estava fazendo carinhos em meus cabelos, tirando de minha pele molhada.

Não existia pessoa mais realizada do que eu nesse momento. Aconcheguei mais a Edward e adormeci com um sorriso apaixonado no rosto.

Finalmente o dia da premier do meu mais novo filme havia chegado. Ruth estava extremamente animada, até fez um esforço de chegar uma semana antes aqui em Los Angeles. No inicio me senti um pouco receosa por conta da minha gravidez e tão pouco me sentia animada por conta dos últimos acontecimentos. Edward concordava comigo, ele ainda estava um pouco relutante. Mas agora eu tenho certeza que ficaria feliz em está lá.

– Tem certeza que quer ir mesmo Bella? – Edward perguntou fazendo sua famosa expressão “Eu não concordo com isso!”.

– Tenho toda certeza Edward. – Falei decidida.

– Eu não sei, ainda acho que você não deve ir. Algo me diz que alguma coisa ruim vai acontecer.

– Hora! Deixa de besteira, não há risco de Antony nascer agora. Além do mais eu vou ficar pouco tempo. Não há motivos para se preocupar! – Animei-o.

– É verdade eu posso está sendo bobo.

– Não vai vir comigo?

– Não posso, aconteceu um imprevisto na gravadora, mas prometo que irei lhe buscar. – Prometeu.

Ri sem humor, ainda queria que ele compartilhasse esse momento comigo. Ainda me senti um pouco insegura.

Ruth me acompanhou e juntas seguimos a caminho da premier.

Os fleches disparavam em todos os lugares pessoas famosas desfilavam no tapete vermelho, fotógrafos e mais fotógrafos. Bem-vindos ao meu mundo!

Fechei os olhos pedindo que isso acabasse logo. Nunca gostei de tanta atenção. A fama nunca me agradou, mas esse era o caminho que destino me levou a seguir. No momento que abriu os olhos os fleches me cercaram, mas continuei destemida e segura em direção ao palco principal.

– Bella, só algumas entrevistas e tudo está acabado. – Ruth me assegurou tocando de leve meu ombro.

Olhei de relance para o lado e vi uma pessoa que eu jurava conhecer me encarando. Um calafrio percorreu meu corpo me fazendo tremer. Continuei a olhar na mesma direção, apreensiva. Poderia parecer besteira, mas eu poderia jurar que essa pessoa é ameaçadora.

Prossegui o caminho parando apenas para dar umas rápidas entrevistas e desviando daquelas perguntas pessoais. Eu não poderia perder a pose logo quando eu deveria me mostrar segura, tentei o máximo sorrir e esconder toda minha insegurança.

O momento de divulgação foi bastante calmo, para minha alegria, as perguntas só foram sobre o filme. E eu senti que as pessoas ficaram com a expectativa maior ainda para assistir o filme. Eu estava feliz por ter comprido meu trabalho.

Caminhei em direção à saída em quando as pessoas iam à sala de cinema. Voltei a sentir uma sensação estranha, não era diferente da qual eu havia sentido anteriormente. O calafrio me cercou e um frio envolveu meus braços e pernas. As mesmas tremiam e se prendiam ao chão, insignificantemente. Eu não tinha certeza se eu estava consciente, minha mente gritava me dizendo estar em perigo. Mas isso foi brevemente confirmado ao ouvir passos em minha direção. Abracei minha barriga protetoramente, tinha alguém que eu deveria proteger em quanto estivesse viva.

Olhei para os lados, mas não havia ninguém. Virei e senti a escuridão tomar conta de mim. Eu não poderia morrer antes de salva-lo, eu teria que ser forte, teria que lutar.

POV Edward

Como alguém pode ser tão teimosa? Eu havia insistido para que ela não fosse, seria difícil me ouvir? Aquele pressentimento ainda me dominava, era como se algo ruim estivesse acontecendo agora. Eu precisava vê-la, ter a certeza que estava tudo bem.

Cheguei em casa rapidamente e fui logo em direção ao closet. Peguei algumas roupas formais e me estiquei para pegar os sapatos que estava logo acima. Senti algo cair sobre minha cabeça e papéis se espalhar pelo chão. Abaixei-me para organiza-los e percebi algo estranho. Li atentamente o que estava escrito e me surpreendi, eram ameaças.

Sem passar duas vezes chamei a policia e pedi que eles me acompanhasse a premier.

Procurei por toda a multidão que comentavam umas para outras e se espalhavam na ampla sala. Nenhum sinal de Bella. Minha mente começou a gritar, minha consciência a pesar, eu me sentia culpado pelo o que poderia acontecer com Bella e meu filho.

Caminhei em direção aos seguranças passando e me esbarando nas pessoas que estavam em minha frente. Tentei me acalmar e agir rapidamente ou poderia perdê-los. Isso eu temeria se acontecesse, afastei esses pensamentos de minha cabeça. E tentei ser mais direto ao comunicar aos seguranças e resolver a situação. Quando fomos interrompidos pelo xerife, me informando que haviam encontrado vídeos de seguranças a qual Bella havia aparecido pela ultima vez. Meu corpo reagiu espontaneamente, seguindo para a sala vigilância.

Vibrei ao ver a placa do carro do sequestrador. Era uma esperança que brotava. Eu precisava salvá-los.

POV Bella

Abri os olhos devagar e vi que estava em um lugar estranho. Em uma pequena sala fechada e escura, não havia ninguém, apenas caixotes me cercando de todos os lados. Encostei-me a parede, que por sinal de madeira, e percebi que minhas mãos estavam amarradas a uma corda que prendiam minhas mãos e pés. A porta se abriu e quem eu suspeitava se aproximava de mim, nada mais e nada menos que Tanya Denali. Lembrei-me das ameaças que havia recebido e encaixei tudo em minha mente.

Tania se abaixou ficando em minha altura me encarou com expressão zombeteira e fria. Começou a rir e tocar meu queixo agressivamente. Tentei gritar, mas tudo que consegui ouvir foi um sussurro fraco.

– Agora você está em meu poder, sua idiota. – Gritava chacoalhando meu queixo, apertando-o em suas mãos.

O eco de seu riso se estendia pela sala, logo a vi erguer suas mãos e bater em meu rosto, amargamente. A dor pulsava no local atingido, fechei os olhos e tentei levar minhas mãos presas a barriga.

– Você pensou que iria tomar Edward de mim sem ter nada em troca? Está enganada, Bella, depois que eu matar você eu vou tê-lo. – Tentei gritar um não, mas o próprio saiu contorcido. Minha vontade era de acerta-la com toda minha força.

Tania fez sinal para um capanga e o mesmo amarrou com força um pano em minha boca. Gemi com a dor e a raiva por não conseguir fazer nada.

POV Edward

O som da sirene se misturava ao barulho dos pneus cantando na estrada de terra. A poeira subia e invadia o para-brisa do carro.

A polícia conseguiu rastrear o carro e estávamos a caminho do esconderijo onde supostamente Bella estaria. Eu mal podia esperar para vê-la, me assegurar deque estava segura.

Até pararmos em lugar completamente deserto e estranho. Um casebre e o carro estava a nossa frente. Pedi aos guardas que fossem cautelosos, o plano tinha que ser formado urgentemente.

O xerife cercou o lugar silenciosamente e me assegurou de que tudo logo estaria em seu devido lugar. Pedi a um deles que me acompanhasse até a porta dos fundos, eu iria pegar o sequestrador de surpresa. Minhas mãos tremulas puxavam o tranco da pequena e estreita porta, abrindo-a pacientemente. Senti meu coração se acelerar ao ver uma mulher apontar uma arma para Bella. A mesma ao me perceber virou e o momento de distração foi crucial, pois o policial atirou-se sobre ela, fazendo a arma disparar no capanga.

Transtornado percebi ser Tania. Encarei-a com expressão de desprezo, a mesma pareceu ofendida. Cercada por guardas continuava a me encarar, como se esperasse que eu a entendesse e que pudesse reagir bem ao seu plano. Corri para onde Bella estava e abracei fortemente, enquanto, Tania deixava a sala presa a uma algema e encarava Bella com expressão hostil.

Os braços de Bella tremia ao meu corpo, algo a mais acontecia a ela. Um líquido quente escoria em nossas pernas espalhando no piso sujo sob nossos pés.

– Edward! Antony vai nascer!