Marcas Do Passado escrita por Isabelle Soares


Capítulo 22
Capítulo 22 – O Perdão.


Notas iniciais do capítulo

Olá para todos!

Estou de volta com um capítulo muito legal, espero realmente que gostem.

Meus agradecimentos a Laila Cullen, SILVANA CULLEN, Breakingdawnlove, Amora, Lia_Cullen, Raabe, Eunice45, Carolina Salvatore, Cris, Eclipse She,
Naty Silva, Débora Potter, Ana Caroline, Déby Inês Cullen, BrendinhaSantos,Mrs Ackles, GiULLyana, Amandinha Cris e LaísMarques
PELOS BELOS COMENTÁRIOS!

Boa leitura!
















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POV Isabella

Estava de joelhos com os olhos na cruz. Pedia a Deus que a minha filha ficasse boa logo, pedia forças para suportar o meu calvário. Já haviam se passado quase dois meses desde a minha incrível noite ao lado de Edward. O tempo passou rápido, mas eu sentia a tortura que ele trouxera.

Sophie havia tido outra crise e voltou para o hospital. Eles aumentaram a dose da quimioterapia e eu podia sentir a minha pequena mais frágil, mais sensível. As lágrimas desceram novamente pelo meu rosto. Sinto-me tão impotente! Odeio essa sensação!

Enquanto a gravidez. Eu não podia sentir. Na verdade é que nesses últimos dias eu não prestei atenção nos sinais. Lembro que nos primeiros dias eu me sentia muito ansiosa. Ficava horas me olhando no espelho em busca de alguma mudança e nada... Mas não poderia perder a esperança.

O meu relacionamento com Edward estava indo muito bem. Ele que me dá forças para suportar toda essa dor.

Levantei, fiz o sinal da cruz e me dirigi para fora da capela. Minha filha precisava de mim. Quando coloquei o pé no primeiro degrau fiquei surpresa. Havia vários fotógrafos na porta da igreja. Imediatamente fiquei estática. O antigo medo do assedio voltou com força total. Eles começaram a fazer perguntas absurdas que eu não queria escutar, não sabia o que responder.

– É verdade que você inventou que Edward Cullen é pai da sua filha para afastá-lo de Tanya Denali?

– É verdade que você agrediu Tanya Denali por que ela queria salvar o seu noivado?

De repente senti baços fortes e acolhedores me tirarem dali. Não poderia ser Ruth, pois ela nem está aqui. Então, Quem será?

– Vão procurar o que fazer seus hipócritas!

A estranha me colocou dentro do carro e tirou os óculos escuros que escondiam a sua face. A minha surpresa foi ainda maior.

– Você?

– Sou eu minha filha!

– O que está fazendo aqui? Pensei que eu não fizesse mais parte da sua família.

– Entendo o seu rancor. Nós te abandonamos na hora que mais precisou... Mas não foi para por isso que eu lhe procurei.

– Não? E o que foi? Se for para me acusar ainda mais, está perdendo o seu tempo.

– Eu vim para lhe pedir perdão.

– O que?

– Sim. Eu quero o seu perdão minha filha! Eu e se pai erramos e me arrependo amargamente por isso.

– Percebi tarde demais o meu erro. Seu pai também, mas ele era teimoso demais para admitir isso. Fui atrás de você e soube que tinha saído do país. Eu não sabia mais nada sobre você. Eu passei anos juntando revistas, jornais, gravando programas que a mencionavam somente para saber notícias suas. Eu sabia que era em vão, mas eu ainda tinha esperanças que um dia você retornasse para eu me redimir. Eu esperei tanto por esse momento...

– Por que não veio ao meu encontro quando soube que estava em Los Angeles?

– Eu não sei... A coragem era única coisa que me faltava. Charlie me deu forças e por isso eu estou aqui.

– E onde ele está?

As lágrimas dela começaram a cair, as mãos tremiam, mas elas não largavam as minhas.

– Seu pai faleceu Bella. Foi à última coisa que ele pediu antes de partir. Ele queria pedir perdão à garotinha dele e conhecer a neta de perto. Mas isso não foi possível... Eu estou fazendo isso por mim, por ele e por você.

Um nó se formou em minha garganta. Eu não podia acreditar. O meu pai se fora e nem pude me despedir. Naquele momento não existia mais rancor somente dor.

– Ele... Morreu...

– Charlie sofria de depressão Bella. Ele definhava de tristeza a cada dia que passava no início ele se escondia em uma mascara de ferro, mas ela foi caindo até não existir mais. A noite pior de nossas vidas foi quando soubemos do câncer dele. Ele estava tão fraco e deprimido... De certa forma ajudou na proliferação da doença. Ele faleceu no dia em que soube que estava de volta.

– Eu... Sinto muito.

– Quero que saiba que eu acredito em você. Nós acreditamos em você. Eu soube da doença da Sophie. Eu só peço que me perdoe e me deixe cuidar de você, cuidar dela. Me aceite de volta minha filha.

Abracei-a sem esperar. Eu entendia a dor dela. Eu também sou mãe e sei o quanto essa situação é difícil. A raiva que me consumia há anos sumira com aquele abraço. Eu sentia a falta dela.

– Obrigada minha filha! Eu nunca mais te decepcionarei. Eu prometo.

– Obrigada por me salvar daqueles idiotas.

– Essa é a minha obrigação.

Depois do abraço, ela tirou da bolsa uma caixa velha e entregou em minhas mãos. Eu não estava entendendo o que quilo significava. Eu tinha até medo de tocá-la de tão frágil. Algo me dizia que era algo muito importante.

–Essa caixa pertencia ao seu pai. Ele a guardou durante anos e agora eu resolvi entrega-la. Abra!

Abri devagar e vi o amontoado de coisas que havia dentro. As lágrimas começaram a cair. A emoção me tomou.

Na caixa encontrei algumas fotos minhas de quando era pequena que seguia até a minha fase adulta. Havia recortes de jornais que falavam do início da minha carreira e até poucos meses atrás. Encontrei, também, fotos de Sophie. Algumas comigo em Londres e outras tiradas por paparazzi aqui em Los Angeles.

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– Sim. Nós guardávamos. Eu sempre soube que ele roubava alguns recortes meus. – Ela deu um pequeno sorriso. – Essas fotos suas com Sophie quem nos deu foi Ruth. Eu a conheci em sua passagem por aqui. Contei toda a história e ela fez a caridade de nos informar sobre vocês.

Antes que ela pudesse responder, o meu celular tocou e vi que era Esme. Devia ser algo sobre Sophie. Atendi de imediato.

– Oi Esme. Aconteceu alguma coisa?

– Oh! Não querida! Não se preocupe. Quero lhe avisar que Sophie está acordada e quer lhe ver.

– Sim claro. Estou indo. Obrigada Esme. Tchau!

– Tchau!

Desliguei e olhei para a minha mãe.

– Então, está a fim de conhecer a sua neta?

...

Pouco depois chegamos ao hospital. Tive uma leve tontura ao descer do carro. Acho que foi toda essa emoção. Mamãe me acompanhou até a porta do quarto. Entrei primeiro e deixei-a esperando na porta. Ela estava ansiosa, mas eu queria fazer surpresa.

– Olá meu pequeno tesouro. Como está?

– Estou melhor.

– Olá Esme.

– Oi querida.

– Mamãe, eu estava com muita saudade!

– Eu também minha pequena.

Abracei-a e dei um beijo em sua bochecha.

– Mamãe trouxe alguém para que você conheça.

– Oba! E Quem é?

– Você verá.

Fui até a porta e trouxe mamãe. Ele começou a chorar e foi até a cama de Sophie.

– Essa é a sua vovó Renée, a minha mãe.

– Oi. – Sophie falou tímida.

– Oi minha querida. Eu queria tanto te ver de perto. Posso te dar um abraço?

– Pode.

Mamãe abraçou delicadamente Sophie e logo após acariciou os seus cabelos e alguns fios vieram junto com as suas mãos. Mamãe me olhou triste. Essa realmente é uma cena lamentável.

– Mamãe não falava muito de você.

– É por que a vovó não agiu certo com a sua mamãe, mas eu me arrependi e nunca mais vou abandoná-las.

– Verdade?

– Verdade.

– Obá! Eu terei mais uma vovó!

Sophie comemorou ao lado de mamãe. Fiquei feliz por isso. Pelo menos alguma coisa tinha que dar certo.

POV Edward

Tirei do meu bolso a pequena caixinha preta. Abri-a e fiquei observando o belíssimo anel que havia dentro.

Finalmente vou pedir Bella em casamento. Estava ansioso por isso. O que será que ela dirá? Como irá reagir? Essas ainda eram incógnitas.

Só havia uma certeza. Eu quero viver eternamente ao lado de Bella. Em breve saberei se ela compartilha do mesmo desejo.

POV Isabella

Sai do banheiro enrolada em uma toalha. Peguei a roupa que estava sobre a cama. Já ia vestir quando senti os braços fortes de Edward me envolver. O cheiro do sue perfume fez o meu estomago embrulhar. Tratei logo de sair de perto dele.

– O que houve amor?

– O seu perfume.

– O que há com o meu perfume?

– Está me fazendo enjoar.

– Enjoar? Mais eu sempre usei esse perfume!

– Tanto faz! Só chegue perto de mim quando se livrar dele.

– Mas...

– Via logo Edward!

Ele se foi contrariado. Mais o que está acontecendo comigo?

...

O que Alice tem para me fazer mudar de ideia? Eu estava muito bem em casa quando ela simplesmente me arrastou para fora dela com a desculpa que precisava me divertir. Eu precisava mesmo, mas não agora. Não com Sophie doente. Mas com Alice ninguém discute. Ela estava ficando pior com os hormônios da gravidez.

Depois de horas experimentando roupas que ficassem confortáveis com a pequena barriga, ela finalmente resolveu parar para lanchar. Isso é ótimo, pois eu estou com uma fome! Acho que seria capaz de comer um boi.

Ficamos conversando sobre como Pietro que crescia saudável na barriga da minha amiga. Quando a comida chegou comi rapidamente sem me preocupar com os bons modos. Alice me olhava assustada.

Minutos depois, senti uma dor aguda no meu estômago. Corri para o banheiro antes que vomitasse ali mesmo. Quando voltei, Alice me pediu explicações.

– Enjoos Bella?

– Sim. Não sei o que está havendo. Estou incontrolável!

– Tem certeza que não sabe o que está havendo?

– Claro que não.

– Bella, você pode estar grávida.

– Impossível! Fiz os exames e deu negativo.

Ela apenas ficou pensativa, mas eu realmente fiquei com aquela dúvida na cabeça. Será que eu esta gravida?

Quando cheguei a casa fui direto ao meu calendário e vi que a minha mestruação já deveria ter vindo. Minha mente deu um salto, mas eu queria ter certeza.

Peguei os testes que sobraram dentro da gaveta e fui fazê-los.

Estava mais que ansiosa. Eu teria mais um filho? Sophie terá a sua salvação? Em breve saberei.



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Notas finais do capítulo

Até mais!