Contatore escrita por Lady_Luz


Capítulo 9
Capítulo 08 - A Testment dos Lobos




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Alicia Fermont

Mizore saltou, Luna deu mais impulso para o salto dela jogando uma rajada de vento na direção de seus pés, nos juntamos em um circulo pequeno, e criei ondas de vento ao nosso redor, logo pude ver uma chuva de flechas gigantes e estalactites de gelo caindo, atingindo os lobos gigantes que surgiam, e quando corria o risco de algo nos acertar, minhas correntes de gelo mandavam para a direção de algum lobo. Mizore voltou para o chão, devíamos ter derrubado 20 lobos com aquilo, para nossa infelicidade isso deveria ser 1/5 dos lobos.

Escutamos uma risada. Olhei para a figura de mascara, ela estava com a mão esquerda levantada, os lobos haviam parado de se mover.

– Vocês acham que esse show de vocês adiantou de algo? – Mesmo que ela estivesse com aquela mascara, era capaz de perceber pelo seu tom de voz zombeteiro que ela sorria.

– Não fique cortando vantagem! – Layla sumiu e apareceu na frente dela. Uma lança surgiu em suas mãos, e ela atacou, não Layla que estava a sua frente, mas seu lado direito. Repentinamente, a Layla que estava quase a atacando sumiu, e surgiu uma, que tinha a lança atravessada no ombro. – Você acha que me enganaria com isso? Posso sentir seu cheiro a quilômetros de distancia.

Ela arremessou Layla em nossos pés. Seu ombro sangrava. Senti meu coração aperta e meus músculos se comprimiram... Cerrei os dentes e encarei a figura a minha frente. Mizore correu para ajuda-la a se levantar.

– Quem e você? – Minha voz parecia mais um rosnado.

– Eu? Sou um Testament. E estou aqui para brincar com vocês. – Ela levantou a mão esquerda novamente, e estalou os dedos, os lobos que estavam parados, correram em nossa direção.

Usei o vento como propulsor, para ir mais rápido, entrando no meio de vários lobos, e girando, ate que um pequeno tornado se tornasse ao meu redor, soltei minhas chakrans e elas se moviam pelo tornado de acordo com minha vontade, acertando assim o maior numero de lobos. Parei de girar, e o lobos que não destruí foram arremessados para longe.

Escutei o som de algo sendo cortado, e me virei, o lobo estava cortado no meio, e ao em vez de sangrar, ele se desfez em pétalas de flores branca. Logo o lobo sumiu e minha irmã estava atrás dele.

Minha irmã sorriu e moveu a foice na minha direção, eu pulei e fiquei sobe a lamina da foice, ela girou e me jogou na direção de outro lobo. Pude ver brevemente Misore criando ondas de gelo pontiagudas na direção dos lobos e Layla com sua katana, a lamina estava em chamas. Joguei minhas chakrans enquanto estava no ar, e finalmente aterrissei, escutei o som delas atingindo algo, estiquei minhas mãos e logo as peguei.

Olhei para aquela Testament, ela continuava parada.

“Vamos?” a voz de Luna ecoou em minha mente.

Comecei a correr na direção dela, e pude ver que minha irmã fazia o mesmo, arremessei minhas chakrans, fiz com que fizessem trajetórias diferentes, ela usou a lança para se defender de uma, e saltou de onde estava para esquivar da outra, ordenei o vento que movesse uma na direção dela e a outra para minha mão. No momento que a Testament pousou no chão Luna a tacou com sua foice, ela esquivou do ataque. E antes que ela pudesse mover sua lança uma de minhas chakrans acertou sua mão a fazendo soltar. Peguei a outra chakran, já estava perto o suficiente para ataca-la, porém antes que eu pudesse o fazer, ela havia me dado um chute rasteiro e pegado sua lança e atacado minha irmã, a jogando contra uma arvore.

– Boa tentativa a de vocês duas... – Pude escutar seu riso. – Porém hoje não e seu dia de sorte...

Ela encostou a lança em meu peito.

– Saibam que este e apenas o começo... – Ela saltou, ficando mais uma vez em pé em cima da cerca, então jogou seu corpo para trás, para a queda do pequeno precipício.

Os lobos sumiram, se transformaram em pétalas brancas que foram levadas para o vento.

Me levantei, olhei na direção do mirante. E uma pergunta veio a minha mente, o começo do que?

– Layla você esta bem? – Escutei a voz aflita de Misore. Virei imediatamente, Layla segurava o ombro.

– Precisamos leva-la para o quartel general! – Gritei enquanto corria na direção delas.

Colocamos Layla dentro do carro, Luna ligou o carro.

– Preparem-se, esta será uma viagem turbulenta. – Luna sorriu. – Pois ainda não tirei minha carteira. – Ela deu partida.

– Muito bem... – Agatha estava com os braços cruzados e com os olhos fechados sentada atrás de sua grande mesa, enquanto eu, Luna e Misore estávamos ali. – Posso saber o que exatamente aconteceu?

– Layla recebeu uma carta estranha. E decidiu investigar isso sozinha, quando nos chamou já havia chegado a conclusão sozinha e nos explicou que a carta era um “convite” de uma Testament, e nos chamou para acompanha-la. – Luna respondeu de forma calma e fria.

– E por que chegaram a conclusão que poderiam cuidar disto sozinhas? – Questionou ela.

Ficamos caladas.

– Vocês sabem o que poderia ter acontecido com vocês? – Ela se levantou de uma vez, a cadeira em que estava sentada caiu com tudo no chão, e ela bateu com tanta força na mesa, que o som ecoou pela sala. – Por que não chamaram ajuda? Por que não entraram em contato?! Estou pensando que tipo de punição deveria dar a vocês! – Seus olhos rosados pareciam vermelhos pela raiva.

– Agatha... – Um garoto de cabelos e olhos negros entrou na sala, era Leigh, Layla estava logo atrás dele. – A senhorita Scarlet disse que gostaria de falar com você.

– Muito obrigada Leigh. Já pode se retirar.

Leigh fez uma leve reverencia e saiu.

– Se você não falar algo que amenize os problemas de vocês, por favor fique calada.

– No final da batalha. – Layla começou. – Aquela Testament disse que isso era apenas o começo.

Agatha ergueu uma das sobrancelhas.

– Sim e verdade. – Me intrometi. – Ela estava com a lamina da lança encostada em meu peito e disse “saibam que este e apenas o começo”, então ela se jogou do mirante, para o abismo que tem do outro lado da cerca.

– Este e o segundo ataco de um Testament... – Comentou Mizore.

– Eles estão planejando nos atacar com mais frequência. – Adicionou Luna. – Não precisa ser um grande gênio para perceber isso.

Agatha suspirou pesadamente.

– Muito bem... – Ela colocou a mão na testa e moveu os dedos levemente. – Colocarei vocês quatro sobre vigia de quatro membros mais fortes. Eles serão as babás de vocês, ate eu saber que vocês não irão bancar as detetives novamente.

– Mas... – Misore tentou falar, mas se calou quando Agatha a encarou.

– Layla e Misore, vocês estão liberadas, Alicia e Luna fiquem.

Layla e Misore olharam para mim e para minha irmã, e seus olhares diziam “boa sorte”. Elas saíram da sala, pude escutar o som da porta sendo fechada.

– Tenho péssimas noticias para vocês... Esta não e a segunda aparição de um Testament... E a terceira... – Ela respirou fundo, parecia que não tinha coragem para terminar a frase, a observava atentamente, e sei que minha irmã fazia o mesmo. – Ontem, seu pai e Orion saíram em uma missão juntos... E foram atacados por um Testament. – Senti meu coração aperta... – Os dois voltaram... Porém o Fergus... – Não era difícil perceber que a tia Agatha não conseguia falar aquilo, às vezes esquecia que ela não era apenas nossa superior, mas que também era minha tia, irmã de nosso pai. – Está extremamente ferido, e preso em um sono profundo... Nenhum de nossos curandeiros conseguiu acorda-lo. Estão levantando hipóteses de que talvez ele nunca acorde.


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